Verdade – Vol. Suplementar Reencarnação

1. Verdade – Vol. SuplementarReencarnação

2. A reencarnação, ou seja, a transmigração,significa que a vida individual do ser humano continua existindo após a morte do corpo físico e encarna novamente num novo corpo. Verdade Vol. Suplementar – Pág. 61 Transmigração = prefixo “trans” É o espírito migrando para uma nova jornada

3. É um pensamento religioso oriental considerar que a transmigração é um processo para a alma ou a mente individual evoluir. Pode-se afirmar que é uma explicação teórica mais racional sobre as causas das desigualdades existentes na vida terrena de bilhões de seres humanosA Verdade – Vol. Suplementar –pág. 61

4. O período de vida de um indivíduo ou de um corpo é insuficiente para que ele tenha oportunidade de manifestar plenamente suas potencialidades inatas e sua capacidade mental e, por isso, a providência divina imparcial e sagrada faz com que a alma nasça em ambientes diferentes para que tenha a oportunidade de aprender em outras vidas o que não conseguiu numa só encarnação. A Verdade - Vol. Suplementar –pág. 61

5. A teoria da reencarnação é considerada supersticiosa, sendo depreciado o seu real valor, porque certa seita oriental prega que a alma humana pode, às vezes, reencarnar num animal irracional ou até mesmo num inseto. Afirmar que o homem reencarna em animais e insetos está evidentemente contrariando o princípio da biologia contemporânea. Entretanto, a teoria da reencarnação é superior porquanto explica de modo lógico a evolução mental e espiritual do homem.A Verdade – Vol. Suplementar –pág. 62

6. Segundo o cristianismo, mesmo que alguém seja em toda a sua vida um indivíduo vulgar, sem valor, cruel e depravado, se na hora da morte receber o perdão de um pastor ou padre, fazendo a confissão dos seus pecados, ou então aceitando Jesus como Salvador, mesmo que algumas horas ou alguns minutos depois venha a morrer, se se converteu ao protestantismo irá para o céu, e se se converteu ao catolicismo irá para o purgatório, mas em ambos os casos será salvo pela dádiva de Deus, poderá ver Deus e misturar-se aos anjos e santos. A Verdade – Vol. Suplementar –pág. 62

7. Portanto, no cristianismo o homem se salva por meio da confissão e da redenção do Mestre Salvador, e não pelo desenvolvimento espiritual ou crescimento pessoal. A Verdade – Vol. Suplementar –pág. 63

8. Em comparação à doutrina que diz que o homem pode alcançar a salvação por intermédio da expiação de um representante, pode-se afirmar que é mais lógica e moralmente mais justa a doutrina que diz que ele alcança a salvação progredindo gradualmente através das reencarnações. A Verdade – Vol. Suplementar –pág. 63

9. ...muitas pessoas possuem memória das vidas passadas, mas ela está armazenada no subconsciente e são poucas as que fazem treinamentos de concentração mental para trazer essa memória para o cérebro. Os gregos da Antigüidade tinham uma palavra que expressava o que ocorre com essa memória. Essa palavra era Lethe que significa "rio do esquecimento", "corrente do esquecimento", ou seja, água que apaga as memórias objetivas. Isso está de acordo com os fatos da vida, pois em nosso consciente não há a memória dos acontecimentos da nossa vida anterior. A Verdade – Vol. Suplementar –pág. 65

10. Nossa alma guarda essa memória no subconsciente, mas, como detectamos isso? Logicamente, não há outro modo senão detectá-Ia através das nossas experiências.A Verdade – Vol. Suplementar –pág. 65

11. Em 1951 na Índia, na cidade Kanuj um menino chamado Munna Prasad de 6 anos, filho de um cabeleireiro chamado Jageshwar, foi seqüestrado e morto. Dois foram presos, mas libertado por falta de provas. Após 3 anos, na cidade de Kanauj, assim que o menino Ravi Shankar começou a falar, dizia chamar-se Munna Prasad e afirmava que o verdadeiro pai chamava-se Jageshwar. Contou com minúcias como foi seu assassinato, e o nome do assassino e as circunstâncias do crime. Pedia os brinquedos de Munna e insistia para que o levassem até lá, pois “aquela era a casa verdadeira”. As famílias Prasad e Shankar não se conheciam e se encontraram em julho de 1955. Ravi imediatamente reconheceu os antigos pais e parentes, as ruas e as casas do bairro, o seu quarto e os objetos pessoais. O assassino foi preso.Este é um dos 2.500 casos que Ian Stevenson reuniu de lembranças de vidas.

12. O bioquímico e professor de psiquiatria canadense Ian Stevenson dedicou grande parte da sua vida ao estudo científico da reencarnação. Durante mais de 40 anos estudou mais de 3 mil casos de crianças que pareciam recordar experiências de outras vidas, documentando o que diziam e confrontando dados com as vidas de pessoas que diziam ter sido.

13. Outra questão que preocupa muitas pessoas, principalmente quando a morte leva um ente querido, é:  "Será que o reconhecerei quando o encontrar novamente na próxima encarnação?". Mas podem ficar tranquilos porque, quando se encontrarem com essa pessoa, seu subconsciente o reconhecerá. A Verdade Vol. – Suplementar –pág. 67

14. Certo espírita nega a teoria da reencarnação porque ele não gostaria de vir novamente para este mundo após a sua morte... Não é possível modificar a lei da vida só porque temos uma crença diferente sobre o mundo do além ou sobre qualquer outro mundo. Ninguém conseguirá se livrar da ação da lei da Natureza ou do mundo mental só porque não gostaria de voltar a este mundo após terminar a atual. Certamente, essa pessoa conseguirá retardar ou acelerar até certo ponto a reencarnação por meio dos seus desejos e pensamentos, mas, se a lei da evolução ditar "Você deverá nascer novamente neste mundo", mesmo que se suicide por não gostar desta vida, com certeza, nascerá novamente. A Verdade Vol. – Suplementar –pág. 68

15. Um pensamento ou uma crença não pode cessar a atuação da lei. Não se pode evitar a ação da lei da evolução espiritual, nem mesmo pelo suicídio. Em questões do destino, a requisição da alma é mais forte que a da mente consciente. A Verdade Suplementar pág 69Leiam(várias vezes A Verdade da Vida – Vol. 9)

16. 1- “Antes de Abrão existir, Eu sou” João, 8:58 “Mas na Bíblia não consta sobre reencarnação...” dizem algumas pessoas 2- Velho Testamento: consta o profeta hebreu do séc. IX a C. Elias voltaria: “Vede! Vou enviar-vos o profeta Elias antes da chegada do dia grandioso e terrível do Senhor...”. Quando os discípulos perguntaram a Jesus, este respondeu: “Mas eu vos digo: Elias já veio e, não o conheceram, mas fizeram tudo o que quiseram. Assim farão também padecer o Filho de homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista”. Mt 17:12-13 3- “Mestre quem pecou? Este homem ou seus pais para que nascesse cego? E Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” João 9:1,3

17. Os homens, no entanto, não nascem todos iguais. Cada um nasce trazendo características acentuadas, tendências e caráter individuais. Há aqueles que possuem tendência inata ao crime, caráter cruel, impulsos anti­sociais etc., e outros que são pessoas normais. Entende­se por normal o indivíduo que vive mental e moralmente de acordo com o padrão estabelecido por uma raça ou um povo. Há também pessoas que possuem uma capacidade inata especialmente desenvolvida. Pode-se afirmar que os animais e insetos nascem todos iguais, mas não se pode dizer o mesmo do ser humano. A Verdade - Vol. Suplementar pág. 71

18. Os efeitos da causalidade podem ser considerados, em certo sentido, um processo de educação da alma. As religiões antigas denominavam esse processo educativo de "purgatório" e explicavam que todos iriam passar por ele, impreterivelmente, em algum momento do futuro. É evidente que a afirmação de que um indivíduo paga eternamente o preço do seu pecado é injusta A Verdade – Vol. Suplementar pág. 76

19. Não há necessidade de definir arbitrariamente o local onde a pessoa renascerá. Após a morte do corpo carnal, a alma pode renascer em um planeta que não seja a Terra. A Verdade – Vol. Suplementar pág. 78

20. Mesmo que a alma reencarne mil vezes aqui na Terra, jamais repete uma vida com as mesmas experiências e as mesmas condições. A Verdade - Vol. Suplementar pág. 79