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Comparação das atividades anticoagulante e antitrombótica de frações de heparinas suína e bovina Daiana Leila Drehmer PROBEM/UFPR Alexsandro Vinícius Nogueira; Ana Helena Pereira Gracher ; Guilherme Lanzi Sassaki ; Marcello Iacomini ; Thales Ricardo Cipriani. Introdução/Objetivos.
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Comparação das atividades anticoagulante e antitrombótica de frações de heparinas suína e bovinaDaiana Leila DrehmerPROBEM/UFPRAlexsandro Vinícius Nogueira; Ana Helena Pereira Gracher; Guilherme LanziSassaki; Marcello Iacomini; Thales Ricardo Cipriani Introdução/Objetivos Resultados A heparina é um glicosaminoglicano altamente sulfatado e de massa molar variável, entre 3 a 30 kDa, com unidades alternadas de -D-glucosamina e ácido urônico. A atividade anticoagulante da heparina surge através da sua ligação à antitrombina (AT) e ao cofator II da heparina (HCII), causando nestes uma alteração conformacional que aumenta a afinidade de ligação a proteases da cascata de coagulação, inativando-as. A heparina encontra-se amplamente difundida na clínica e sua utilização pode gerar diversos efeitos adversos, que podem ser diminuídos com o fracionamento. O objetivo geral do trabalho é padronizar um método de fracionamento eficiente, com bom rendimento final, que gere frações de alta e baixa massa molar e que não cause alterações na estrutura química das heparinas bovina e suína. Tabela 1 – Potência anticoagulante e rendimento das heparinas. Método Tabela 2 – Quantidade de heparina necessária, em UI/mL, para inibir enzimas da coagulação (IC50). • Heparinas não fracionadas (1 g), bovina (UB) e suína (US), foram solubilizadas em 10 mL de água destilada e tratadas com 7,5 mL de etanol saturado com acetato de sódio, gerando as frações sobrenadante (SB e SS) e precipitado em etanol (PB e PS); • O tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT) foi utilizado para determinar a potência das heparinas em unidades internacionais por miligrama (UI/mg); • Os efeitos das heparinas sobre a atividade da -trombina e do fator Xa foram testados nas combinações trombina+AT, trombina+HCII e fator Xa+AT; • Para avaliar a atividade antitrombótica das heparinas, a formação de trombo em ratos Wistar foi induzida por uma combinação de estase e hipercoagulabilidade. Figura 1 – Efeito antitrombótico venoso após a administração intravascular das heparinas em ratos. Referências Conclusões • VOGEL, G.M.T., et al. Comparison of two experimental thrombosis models in rats effects of four glycosaminoglycans. Thrombosis Research, v. 54, p. 399-410, 1989. • MAAS, N.C., et al. Sulfation pattern of citrus pectin and its carboxy-reduced derivatives: influence on anticoagulant and antithrombotic effects. Carbohydrate Polymers, v. 89, p. 1081-1087, 2012. • JONES, C.J., et al.Heparin Characterization: Challenges and Solutions. Annual Review of Analytical Chemistry, v. 4, p. 439-465, 2011. O fracionamento adotado no trabalho gerou frações de heparinas suína e bovina com diferentes potências anticoagulante e antitrombótica, e diferentes comportamentos em relação à inibição de enzimas da cascata de coagulação. A diferença de massa molecular e/ou as diferenças estruturais nativas inerentes às “famílias” de heparinas devem ser as responsáveis pelos resultados observados.