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Função Compras

Função Compras. A área de Compras é a principal responsável pela inter-relação entre os fornecedores e a área operacional da empresa Portanto, dentro do conceito de Cadeia de Suprimentos, a área de compras exerce uma função de estabelecimento de elo (ligação) entre as partes da cadeia.

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Função Compras

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  1. Função Compras • A área de Compras é a principal responsável pela inter-relação entre os fornecedores e a área operacional da empresa • Portanto, dentro do conceito de Cadeia de Suprimentos, a área de compras exerce uma função de estabelecimento de elo (ligação) entre as partes da cadeia

  2. Variáveis chaves da Função Compras • Qualidade • Quantidade • Tempo • Preço • Escolha do fornecedor

  3. QUALIDADE • A ser entendido como “especificação” do produto fornecido • Ou como “qualificação” do fornecedor para produzir a qualidade desejada • Desenvolver fornecedores que respondam à necessidades específicas – um fornecedor especializado em atender a sua demanda

  4. QUALIDADE • A eliminação de atividades internas, tais como inspeções no recebimento, refugos devido à qualidade, trazem ganhos significativos em tempo, consumo e pessoal • Num âmbito maior, a Garantia da Qualidade deve ser entendida com princípio básico da relação de parceria e formação de uma Cadeia de Suprimento

  5. QUALIDADE • Conceito de “Garantia da Qualidade” substituindo o conceito de “Controle da Qualidade” • O Controle da Qualidade remete a idéia de inspeção • A Garantia da Qualidade (ou Asseguramento da Qualidade) dá idéia de ações pró-ativas em relação à qualidade

  6. QUALIDADE Qualidade de Conformidade • a empresa compradora deixa bem clara o que ela quer e como deve ser feito o material a ser fornecido; • o fornecedor se limita a atender o pedido do comprador, sem buscar alternativa

  7. QUALIDADE • nesse caso, a especificação é do produto (material), e não dá aplicação (desempenho) • o comprador verifica através de inspeção/auditoria a se o fornecedor forneceu o material de acordo com a especificação • Essa relação é caracterizada pelas práticas de padronização

  8. QUALIDADE Qualidade de Desempenho • o comprador dá as características de desempenho que deseja encontrar no produto/material, e o fornecedor tem uma certa liberdade para buscar formas alternativas

  9. QUALIDADE • dessa forma, o comprador diz o que ele espera, e o fornecedor procura/pesquisa/desenvolve como pode fazer, incidindo sobre a forma final do produto – participa do projeto do produto • caracteriza-se uma relação de parceria, e até mesmo de projeto conjunto, com interesses comuns; nesse caso, a especificação é da aplicação que vai ser dado ao produto, e não do produto em si e o material que ele é composto

  10. QUALIDADE • Padronização – formulação e adoção de sistemática de padrões – procedimentos operacionais e administrativos • Normalização – padronização seguindo uma norma • ISO 9000 – e séries, bem como outras normas ISO, estabelecem requisitos de qualidade, aos quais a empresa certificada deve estar em conformidade

  11. QUANTIDADE Quantidade comprada: • Formar estoque e aproveitar descontos • Uso direto na produção Tendência: • Reduzir estoques • Comprar para uso direto Problemática • Estoque representa segurança da cadeia produtiva • Custos incorrentes da não produção ou não entrega podem ser maior do que o custo financeiro do capital investido no estoque

  12. QUANTIDADE Controle de Estoque • O estoque representa um item expressivo do ativo A redução de estoques propicia disposição de capital de giro ou capital para investimento • O estoque tem um custo financeiro – juros • O ideal é gerar receita o mais rápido – aumentar o giro de estoque

  13. QUANTIDADE Controle de Estoque • Atende exigências de última hora • Reduz custo de compra – grande quantidade • Facilita a correção de erros de planejamento de produção • Facilita a produção uniforme e o uso de capacidade produtiva instalada • Amortiza efeitos de flutuação ou pertubações do mercado

  14. QUANTIDADE Meta • diminuir estoques sem diminuir os serviços Abordagens • Organizar itens, com seus valores e características de fornecimento • Reduzir tempo de pedido e de processos para que as quantidades sejam menores • Fazer previsões mais eficientes • Melhor planejamento de produção e suprimento

  15. QUANTIDADE • Lote econômico – tamanho de lote a ser produzido, de forma a ter menor custo • Nível de serviço – capacidade de atendimento e reposição de estoque de pronta entrega • Giro de estoque – tempo médio que um item fica parado em estoque ou giro do capital investido em estoque

  16. QUANTIDADE Problemática: • A quantidade do Lote Econômico pode ser diferente do fluxo de reposição que define o Nível de Serviço • Um Nível de Serviço Alto pode estar relacionado à um Giro de Estoque Baixo

  17. TEMPO VANTAGEM COMPETITIVA • Empresas que podem reagir prontamente às necessidades de seus clientes tem maior probabilidade de atrair pedidos – flexibilidade • A variável tempo é essencial para minimizar o desperdício na cadeia de suprimentos

  18. TEMPO VANTAGEM COMPETITIVA • A questão do TEMPO pode ser tão ou mais importante que a questão do PREÇO • Seus principais ganhos aparecem na velocidade de atendimento dos pedidos, confiabilidade no fornecimento e flexibilidade operacional da produção

  19. TEMPO CONFIABILIDADE • Entrega no tempo certo e na quantidade certa com qualidade certa • Uma entrega depois do prazo paralisa a cadeia de suprimentos, parando a produção, entrega, atendimento ao cliente • Uma entrega antes do prazo gera custos de estocagem, armazenagem, juros de capital parado em estoque • A confiabilidade é essencial para realizar planejamento de abastecimento e trabalhar com estoques mínimos

  20. TEMPO O tempo gera custo, representado por gastos adicionais que devem arcar enquanto espera ou busca alternativas: • Custo de uma venda perdida • Custo de uma produção parada • Custo de hora/máquina ou hora/homem não utilizado • Custo de estoques intermediários • etc

  21. Pedido Entrega TEMPO Tempo Lead time Tempo decorrido entre o início e o fim de um processo

  22. TEMPO • Lead-Time – tempo de entrega de um pedido; ou tempo de fluxo • Lead-Time de produção – tempo para realizar o beneficiamento do produto • Lead-Time de movimento – tempo para realizar as atividades de apoio: espera, processamento e transporte • Set-up – tempo de preparação da máquina, equipamento ou sistema de produção

  23. TEMPO Seqüenciamento de atividades • Busca seqüenciar as diferentes atividades do projeto de forma que cada uma delas tenha seu início e conclusão encadeados com as demais atividades que estarão ocorrendo em seqüência e/ou paralelo com a mesma. • A técnica mais empregada para planejar, seqüenciar e acompanhar projetos é a técnica conhecida como PERT/CPM (Program Evaluation and Review Technique / Critical Path Method)

  24. TEMPO • Esta técnica, permite que os administradores tenham: • Uma visão gráfica das atividades que compõem o processo; • Uma estimativa de quanto tempo o processo consumirá; • Uma visão de quais atividades são críticas para o atendimento do prazo de conclusão do processo; • Uma visão de quanto tempo de folga dispomos nas atividades não-críticas, o qual pode ser negociado no sentido de reduzir a aplicação de recursos, e conseqüentemente custos.

  25. TEMPO A rede PERT/CPM • Uma rede PERT/CPM é formada por um conjunto interligado de setas e nós. • As setas representam as atividades do processo que consomem determinados recursos (mão-de-obra, máquinas, etc.) e/ou tempo, já os nós representam o momento de início e fim das atividades, os quais são chamados de eventos. • Os eventos são pontos no tempo que demarcam o processo e, diferente das atividades, não consomem recursos nem tempo. • Os nós são numerados da esquerda para a direita e de cima para baixo. O nome da atividade aparece em cima da seta e sua duração em baixo. A direção da seta caracteriza o sentido de execução da atividade.

  26. TEMPO Rede PERT/CPM Cada ligação entre o nó inicial e o final é chamada de caminho.

  27. TEMPO Cálculo dos tempos da rede • Para cada nó ou evento de uma rede que representa um processo podemos calcular dois tempos que definirão os limites no tempo que as atividades que partem deste evento dispõem para serem iniciadas. • O Cedo de um evento é o tempo necessário para que o evento seja atingido desde que não haja atrasos imprevistos nas atividades antecedentes deste evento. • O Tarde de um evento é a última data de início das atividades que partem deste evento de forma a não atrasar a conclusão.

  28. TEMPO Cálculo dos tempos da rede Cedo Tarde

  29. TEMPO Caminho Crítico • O caminho crítico é a seqüência de atividades que possuem folga total nula (conseqüentemente as demais folgas também são nulas) e que determina o tempo total de duração .

  30. TEMPO Caminho Crítico • As atividades pertencentes ao caminho crítico são chamadas de atividades críticas, visto que as mesmas não podem sofrer atrasos, pois caso tal fato ocorra, o processo como um todo sofrerá este atraso.

  31. TEMPO Caminho Crítico • A identificação do caminho crítico é de fundamental importância para o gerenciamento, pois se pode concentrar seus esforços para que estas atividades tenham prioridade na alocação dos recursos produtivos.

  32. TEMPO Caminho Crítico • Já as atividades não críticas, como possuem folga, permitem certa margem de manobra, porém se uma delas consumir sua folga total passará a gerar um novo caminho crítico que merecerá atenção. Existem situações em que toda a rede é crítica, e qualquer desvio do planejado refletirá no prazo de conclusão.

  33. Exemplo: Um pedido para a fabricação de um lote de equipamentos foi recebido. Isso envolve a preparação de desenhos e de ordens de serviço detalhados, a compra de peças e materiais, usinagem, trabalho de montagem, teste e embarque Os tempos para cada atividade são mostrados na tabela abaixo

  34. As atividades envolvidas e suas durações em semanas são: • Preparação de desenhos e ordens de serviços 3 • Compra de fundidos 5 • Compra de forjados 6 • Compra de peças para montagem 2 • Compra de engradados e material de embalagem 4 • Retirada do estq. de barras de ferros das lojas 0 • Usinagem de fundidos 3 • usinagem de forjados 3 • Usinagem das barras de ferro 1 • Montagem 2 • Teste 1 • Embalagem e embarque 1

  35. TEMPO Questões • Desenhe a rede para as atividades citadas • Se o tempo de início for 0, qual o tempo máximo para que os fundidos estejam disponíveis para usinagem de maneira que o lote seja concluído em tempo? • Na semana 6, um grande incêndio destrói as instalações do fabricante de engradados, significando que o departamento de compras precisa encontrar uma nova fonte de suprimento. Quanto tempo será necessário para a obtenção dos engradados?

  36. TEMPO Exercício Proposto: Um pedido para a fabricação de um lote de sapatos foi recebido. As atividades e os tempos para cada atividade são mostrados na tabela adiante; monte o diagrama e responda as perguntas propostas:

  37. TEMPO • Preparação de ordens de serviços – 1 dia • Compra de borracha para solas – 3 dias • Compra de couro – 3 dias • Compra de linha – 6 dias • Compra de embalagem – 4 dias • Corte da borracha – 2 dias • Conformação da sola – 3 dias • Corte de couro – 2 dias • Costura de couro – 4 dias • Montagem/colagem – 3 dias • Embalagem - 1 dia • Entrega – 1 dia

  38. TEMPO Pergunta-se: • Qual o lead time para essa fabricação de sapatos? • Qual o dia máximo que a borracha tem que estar disponível para o corte/ • Se no 5 dia o fornecedor de embalagens cancelasse o fornecimento, quantos dias o setor de compras teria pra arrumar um novo fornecedor? • Se conseguíssemos, através de investimentos em máquinas ovas e ais rápidas, diminuir o tempo de conformação para 1 dia, qual seria o ganho de tempo? • Em qual dos 4 processos seria interessante o investimento em redução de tempo? • Em qual(is) pontos voce indicaria o uso de estoque intermediários?

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