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Marivaldo Rodrigues Figueiró Embrapa Amazônia Oriental marivaldo.figueiro@embrapa.br

Produção de leite de búfalas com qualidade. Marivaldo Rodrigues Figueiró Embrapa Amazônia Oriental marivaldo.figueiro@embrapa.br. Imperatriz/MA: 24-26 de outubro de 2012. Características do leite da búfala.

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  1. Produção de leite de búfalas com qualidade Marivaldo Rodrigues Figueiró Embrapa Amazônia Oriental marivaldo.figueiro@embrapa.br Imperatriz/MA: 24-26 de outubro de 2012

  2. Características do leite da búfala • O leite da búfala, em relação a vaca apresenta como vantagem ser mais concentrado a maiores teores de proteínas, gorduras e minerais; • Apresenta sabor adocicado e a coloração branca opaca, pela baixa concentração de carotenoides.

  3. INTRODUÇÃO • 1,2 milhões de animais (IBGE, 2003) • Estado do Pará: 50% do rebanho nacional (BARBOSA, 2005) • Produtividade média: 6 L/dia = Sistema de produção • Estado do Pará: 2,08 L/dia

  4. Valores médios de produção de leite de búfalos no Brasil

  5. Constituintes e Características Físico-químicas do Leite de Búfala • Sabor adocicado (BRITO e DIAS, 1998) • Mais Branco: Caroteno (BRITO e DIAS, 1998) Adaptado de Federacite (1994)

  6. Valores médios da composição do leite de búfalas no Brasil

  7. Constituintes e Características Físico-químicas do Leite de Búfala • FAO (1997) apresenta os seguintes valores comparativos no tocante às porcentagens de cálcio e fósforo no leite:

  8. Comparativo entre leite de búfalas e de vacas Adaptado de Amaral et al, (2005)

  9. Procura = Mercado consumidor (SILVA et al., 2003) • $ = 50% do leite de vaca bovina (BASTIANETTO, 2005) • Rendimento industrial 40 % maior (SILVA et al., 2003) • Características nutricionais favoráveis Importância Econômica da Bubalinocultura de Leite Adaptado de Silva et al. (2003)

  10. LegislaçãoVigenteRelacionada à Qualidadede Leite no Brasil InstruçãoNormativa 51/2002: Aprovar os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do Leite Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Instrução Normativa 53/2002: Aprovar o Regulamento Técnico para Fabricação, Funcionamento e Ensaios de Eficiência de Tanques Refrigeradores de Leite a Granel. InstruçãoNormativa 62/2011: Aprovar o Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado, o regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Pasteurizado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel

  11. Requisitos estabelecidos pela IN 51 • Gordura (g/100 g): mínimo de 3,0 • 2. Acidez (g de ácido lático/ 100 mL): 0,14 a 0,18 • 3. Densidade relativa (15/15 °C, g/mL): 1,028 a 1,034 • 4. Indice crioscópico mínimo: -0,512 °C (0,530 °H) • 5. Sólidos não gordurosos (g / 100 g): mínimo 8,4 • Proteína (g / 100 g); mínimo 2,9 • Contagem total de bactérias • Contagem de células somáticas • Resíduo de antibióticos

  12. OBJETIVOS DA IN 51 • Base legal paratransformação do setorleiteirobrasileiro • Primeiromomento – carátereducativo • Fixarequisitos (há tempo paraatendimento de acordo com regiões) • Aumentar a qualidade dos produtos no mercadointerno (segurança e qualidade do leite e vida de prateleira dos produtos) • Aumentar a competitividade no mercadoexterno (barreirasanitária)

  13. Contagem de células somáticas (CCS) O que é contagem de célulassomáticas??? É o número células representadas pelos leucócitos e por células epiteliais provenientes da esfoliação dos ácinos galactóforos do úbere, cisterna mamária e cisterna do teto e são eliminadas no leite durante o curso normal da lactação.

  14. Contagem das células somáticas em leite de búfalas Adaptado Amaral et al, (2005).

  15. Valores médios de contagem das células somáticas de búfalas no Brasil

  16. CCS PROCESSO INFLAMATÓRIO DA GLÂNDULA MAMÁRIA Inflamação - Mastite > 250.000 cs/ml < 250.000 cs/ml

  17. INFECÇÃO INTRAMAMÁRIA MASTITE (PROCESSO INFLAMATÓRIO) AUMENTO DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS)

  18. CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS) REBANHO INDIVÍDUO

  19. CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS + 250.000 células/mL = presença de infecçãointramamária

  20. CCS (x1.000) Estimativa da gravidade do problema Redução na produção (%) % quartos mamários infectados <250 Pouca ou nenhuma Irrelevante 6 250 – 500 Média 4 10 500 – 750 Acima da média 7 26 750 – 1.000 Ruim 15  42 > 1.000 Muito ruim 18  54 Interpretação e estimativa da influência do número de células somáticas na produção de leite de rebanhos. Fonte: Circular Técnica 70 – Embrapa Gado de Leite

  21. PREJUÍZO PARA O PRODUTOR E PARA A INDÚSTRIA

  22. Lactose 5 a 20 % Proteína total sensivelmente Caseína 6 a 18 % Sólidos não-gordurosos + 8% Sólidos totais 3 a 12 % Gordura 5 a 15 % Cálcio  Fósforo  Potássio  Imunoglobulinas (proteínas)  Lipase  rancidez Sódio  Cloro  Traços de minerais  sensivelmente ALTERAÇÃO DOS COMPONENTES DO LEITE COM O AUMENTO DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS

  23. Local Limite para CCS (células/mL) Brasil 1.000.000 Estados Unidos 750.000 União Européia 400.000 Limites de contagem de células somáticas (CCS) estabelecidos no Brasil, Estados Unidos e União Européia

  24. Limites para a contagem de células somáticas presentes no leite

  25. Contagem total de bactérias (CTB) Para que serve a contagem total de bactérias??? Éum dos métodos mais precisos utilizado para avaliação do nível de contaminação microbiológica no leite

  26. Qualidade microbiológica do leite de búfala Adaptado Amaral et al, (2005)

  27. Estábulo Ordenhador Tanque e latões Utensílios REFLEXO DOS PROCEDIMENTOS DE HIGIENE ADOTADOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE LEITE Lavagem dos Tetos Desinfecção dos Tetos

  28. = Contaminação bacteriana do leite Procedimentos inadequados de higiene durante a ordenha Ordenhar tetos limpos e secos

  29. Limpezaouhigienizaçãoadequada de equipamentos e utensíliosusadosnapropriedade = DIMINUIÇÃO CTB

  30. Evitar lavar animais e o úbere antes da ordenha Evitar usar pano comum para “secar” as tetas dos animais

  31. Entre a ordenha dos animais: evitar imergir o conjunto de teteiras Uso de equipamentos em condições adequadas (manutenção e higiene)

  32. PERDAS E PREJUÍZO PARA A INDÚSTRIA CONTAGENS DE BACTÉRIAS ALTASINFLUENCIAM NO RENDIMENTO DA MATÉRIA-PRIMA E NA QUALIDADE DO PRODUTO FINAL NA INDÚSTRIA

  33. PREJUÍZO PARA O PRODUTOR PREJUÍZO PARA O CONSUMIDOR • SEGURANÇA E QUALIDADE DO LEITE PARA O CONSUMIDOR • SAÚDE PÚBLICA • POLÍTICA DE PAGAMENTO DE LEITE POR QUALIDADE • MASTITE Limites para a contagem de bactérias presentes no leite

  34. Local Limite (UFC/mL) Brasil 1.000.000 Estados Unidos 100.000 União Européia 100.000 Limites de contagem de bactérias (UFC) estabelecidos no Brasil, Estados Unidos e União Européia

  35. KIT ORDENHA EMBRAPA Tetos Limpos e Secos Foto do KIT 80% CBT

  36. MEDIDAS DE HIGIENE NA ORDENHA

  37. MEDIDAS DE HIGIENE NA ORDENHA • Manter sala ou local de ordenha sempre limpos • Usar roupas limpas no momento da ordenha • Utilizar água de boa qualidade • Lavar as mãos e mantê-las limpas durante a ordenha • Imergir os tetos em solução desinfetante antes e após a ordenha • Secar os tetos com papel toalha descartável

  38. Lavar os equipamentos e utensílios após a cada ordenha com água aquecida • No caso de ordenhadeiras mecânicas, trocar borrachas e mangueiras do equipamento de ordenha na freqüência recomendada pelo fabricante ou quando ocorrerem rachaduras • Lavar os tanques de expansão com água, preferencialmente, aquecida e detergentes adequados cada vez que o leite é recolhido pelo transportador.

  39. CONTROLE DE MASTITE

  40. PROCESSO INFLAMATÓRIO DA GLÂNDULA MAMÁRIA

  41. INFECÇÃO INTRAMAMÁRIA MASTITE (PROCESSO INFLAMATÓRIO) AUMENTO DA CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS (CCS)

  42. INDIVÍDUO MANEJO AGENTE ETIOLÓGICO AMBIENTE MASTITE BOVINA

  43. Saúde x Doença Clínica Sub-Clínica Sadia

  44. FATORES RELACIONADOS AO ANIMAL

  45. FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE E AO AGENTE

  46. FATORES RELACIONADOS AO MANEJO

  47. INDICADORES DE MASTITE • 1. INFECÇÕES COM FORMA DE APRESENTAÇÃO SUB-CLÍNICA • CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS • CALIFÓRNIA MASTITE TESTE (CMT) • LAVAR AS TETAS (SE NECESSÁRIO) E SECAR COM PAPEL TOALHA INDIVIDUAL • APLICAÇÃO DE PRÉ-DIPPING (ESPERAR AGIR DE 20 A 30 SEGUNDOS) • OBSERVAÇÃO DO ASPECTO DO LEITE

  48. 2. INFECÇÕES COM FORMA DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA • EXAME CLÍNICO DO ANIMAL • TESTE DA CANECA COM FUNDO ESCURO • EXAME DOS PRIMEIROS JATOS • LAVAR AS TETAS (SE NECESSÁRIO) E SECAR COM PAPEL TOALHA INDIVIDUAL • APLICAÇÃO DE PRÉ-DIPPING (ESPERAR AGIR DE 20 A 30 SEGUNDOS) • OBSERVAÇÃO DO ASPECTO DO LEITE

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