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MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS

MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS. AUTOR: Manuel Antônio de Almeida. INFORMAÇÕES GERAIS. Este livro foi publicado primeiramente em folhetim anônimo entre 1852 e 1853 no suplemento dominical do “Correio Mercantil”. Nesta época, seu autor ainda era estudante de medicina.

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MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS

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  1. MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS AUTOR: Manuel Antônio de Almeida

  2. INFORMAÇÕES GERAIS • Este livro foi publicado primeiramente em folhetim anônimo entre 1852 e 1853 no suplemento dominical do “Correio Mercantil”. Nesta época, seu autor ainda era estudante de medicina. • Em livro, a obra saiu nos anos de 1854 e 1855, em dois volumes, sob a indicação autoral de “Por Um Brasileiro”

  3. PERSONAGENS LEONARDO PATACA Imigrante português aventureiro e mulherengo Pai de Leonardinho MARIA HORTALIÇA Imigrante portuguesa sensual e volúvel Mãe de Leonardinho LEONARDINHO Anti-herói malandro, Herói pícaro Preguiçoso e esperto vive ao sabor dos acontecimentos sem grandes preocupações ou valores morais COMADRE Parteira, madrinha de Leonardinho COMPADRE Barbeiro, padrinho de Leonardinho LUISINHA Primeiro amor de Leonardinho Moça tímida e sem graça Anti-heroína romântica VIDINHA Mulata sensual que seduz Leonardinho DONA MARIA Tia de Luisinha Mulher rica, amante de demandas Amiga do Padrinho CHIQUINHA Filha da Comadre Futura esposa de Leonardo Pataca JOSÉ MANOEL Aproveitador e interesseiro casa-se com Luisinha MAJOR VIDIGAL Representante máximo da lei na época. Homem honesto que prende e castiga “Os Leonardos” e transforma o Leonardinho em Sgto de Milícia MARIA REGALADA Amante do Vidigal CIGANA Amante de L. Pataca e do Padre MESTRE DE CERIMÔNIAS Padre da cidade, santo na aparência e lascivo na essência

  4. Ao contrário do que faz supor o título, o livro apresenta um narrador externo debochado e brincalhão que a toda hora conversa com o leitor de forma irônica e irreverente, lembrando os narradores do modernismo. Outra característica são as constantes referências metalinguísticas, chamando a atenção do leitor para acontecimentos anteriores ou que ainda serão narrados A ação do livro se desenvolve no tempo do rei D. João VI. (“Era no tempo do rei...”), abordando as classes populares dos subúrbios cariocas daquela época (Malandros, Meirinhos, Parteiras, Barbeiros, Pais de Santo, Bicheiros, Policiais, etc.) ANÁLISE DOS ELEMENTOS DA NARRATIVA NARRADOR TEMPO/ESPAÇO

  5. LINGUAGEM E ESTILO • A linguagem do narrador é descontraída, mas segue o registro da norma culta. Já a fala das personagens apresenta vários termos característicos da linguagem coloquial, incluindo muitas gírias da época. • Manuel Antônio de Almeida foi o primeiro escritor brasileiro a aplicar o estilo descontraído do jornal ao romance, procedimento que seria mais tarde muito utilizado no Pré-Modernismo e no Modernismo do primeiro tempo. O livro possui um traço de oralidade condizente com a classe popular das personagens e de acordo com o público leitor de jornal a que o livro foi destinado.

  6. EXCENTRICIDADES DO LIVRO ROMANTISMO TRADICIONAL -Abordagem das classes dominantes -Presença do heroísmo *Homem: Nobre, forte, destemido, honesto e com sentimentos elevados. Sempre disposto a matar pela honra e pelo amor. *Mulher: Linda, recatada, fiel e submissa ao homem. Sempre disposta a morrer pela honra e pelo amor. -Adoção da moralidade maniqueísta -Uso de um estilo pomposo, elevado -Humor fino, requintado MEMÓRIAS DE UM SARGENTO -Abordagem das classes populares -Ausência do heroísmo *Homem: Anti-herói preguiçoso, volúvel e de caráter duvidoso. Malandro simpático, sempre disponível a aventuras e brincadeiras. *Mulher: Sem graça, desengonçada, tímida e sem grandes valores morais. Aceita casar-se sem amor passivamente. -Recusa da moralidade maniqueísta -Invenção de um estilo descontraído e direto. -Humor popular, típico das comédias de costumes.

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