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OFICINA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO TRANSPARENCIA UDESC/ICOM Dias 8 e 9 de setembro de 2011.

OFICINA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO TRANSPARENCIA UDESC/ICOM Dias 8 e 9 de setembro de 2011. Necessidades e expectativas. O que primeiro vem à mente quando escutamos a palavra avaliação?. Avaliar nos lembra. Avaliar nos lembra. Crença de que o erro é ruim. O criança que acerta é premiada.

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OFICINA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO TRANSPARENCIA UDESC/ICOM Dias 8 e 9 de setembro de 2011.

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Presentation Transcript


  1. OFICINA DE AVALIAÇÃODO PROJETO TRANSPARENCIAUDESC/ICOMDias 8 e 9 de setembro de 2011.

  2. Necessidades e expectativas

  3. O que primeiro vem à mente quando escutamos a palavra avaliação?

  4. Avaliar nos lembra...

  5. Avaliar nos lembra...

  6. Crença de que o erro é ruim • O criança que acerta é premiada. • Os erros vão sendo tacitamente colocados na penumbra da nossa prática • Passamos a ter vergonha dos nossos erros • Com isso, tendemos a nos afastar das experiências em que erramos, perdemos muito a capacidade de aprender com elas.

  7. O erro é funcional e útil • A criança começando a andar ou a comer sozinha, erra 10, 50 vezes sem vergonha ou restrição, e seu sistema vai corrigindo, se aprimorando

  8. Como educadores: • Como nós criamos um ambiente ao redor da criança que seja tolerante e paciente com os erros, que permita confiança para a criança se rever, refletir, sem reforçar a vergonha do erro?

  9. Como gestores • Como criar um ambiente em que haja paciência e tolerância com os erros, para podermos nos aproximar deles e então aprender?

  10. Proposta • Ampliar nossos conhecimentos e práticas sobre avaliação nas organizações com vistas à aprendizagem.

  11. O que queremos avaliar? • A qualidade de nosso trabalho • O desenvolvimento daqueles a quem atendemos • A satisfação de nosso cliente • Os efeitos de nosso trabalho na sociedade

  12. Como avaliar se o que estamos fazendo está promovendo a melhoria das condições de vida dos que atendemos?

  13. Conhecemos nosso público-alvo? • Caracterize o seu público-alvo: • O que ele é, o que faz, o que busca, o que necessita, como está quando vem à sua organização. • Escolha um público e liste 10 características, no mínimo.

  14. Conhecemos a natureza de nossa intervenção? • Descreva o que sua ação propicia. • O que é característico de sua ação. • Liste 10 características de sua intervenção.

  15. Conhecemos os efeitos de nossa intervenção? • Descreva mudanças observadas no público atendido, em função de sua intervenção. • Fuja dos jargões e palavras genéricas (ex auto-estima, inclusão). • Liste 10 características de mudanças percebidas.

  16. O que mostra que uma criança está crescendo?

  17. O que demonstra que uma criança está se desenvolvendo?

  18. O que indica desenvolvimento? • São sinais que se revelam mais no âmbito dos relacionamentos, no “entre”; • Como a pessoa se relaciona consigo mesma, com as outras pessoas e com o mundo ao redor. • São sinais não do mundo da matéria, mas perceptíveis, visíveis, comunicáveis, registráveis. • Observáveis e comunicáveis tanto por quem intervém como por quem vive a ação.

  19. Perceber desenvolvimento • Requer presença, atenção, proximidade, acompanhamento • Requer registro, reflexão, comparação • Requer ter olhos para a mudança, para o movimento. • Requer aceitação para o que está acontecendo, seja o desejável ou não. • Se nos prendemos ao esperado, perdemos o inesperado.

  20. Construindo indicadores indicadores são aspectos da realidade que tomamos como base para melhor compreender esta realidade (objeto avaliado). São instrumentos que ajudam os interessados a olharem “juntos” para a realidade. • podem ser qualitativos ou quantitativos. • precisam ser compreendidos por todos. • precisam permitir diferenciação entre realidades diferentes e comparação entre momentos diferentes. • Específico, Mensurável, Sensível, Inteligível e Confiável

  21. Meios de colheita de informações • Na prática cotidiana da organização, como posso acompanhar concretamente o desenvolvimento do meu público alvo?

  22. Marco zero ou linha de base Caracterização do indivíduo quando chega ou no início da intervenção: • Entrevista, anamnese • Teste individual • Observação, descrição • ...

  23. Acompanhamento: • Diário de campo: leitura dos movimentos percebidos (não movimentos também). Pedir para a educadora escrever uma linha sobre cada criança ao final do dia. • Avaliações periódicas • Reuniões de mães • Dia de atividades pais e filhos • Reuniões de educadores

  24. O acompanhamento e o registro: • Permitem desenvolver olhos para a mudança, • Permite identificação de erros e acertos, para correção da prática • Produz conteúdos para comunicação • Permite a qualificação profissional... ... sem gastarmos um real a mais.

  25. Transformando indicadores qualitativos em quantitativos Número de crianças que: • Desenvolveram novas atitudes de colaboração, ajuda mútua • Aprenderam e realizam as tarefas de cuidado pessoal e com seus objetos de uso pessoal • Desenvolveram hábitos espontâneos de leitura ...

  26. Indicadores quantitativos Número de mães que: • Relatam ter diminuído ou cessado as punições físicas • Relatam mudança nos hábitos alimentares da família • Buscaram os serviços de inclusão social: emissão de documentos, AA, cesta básica, seguro-desemprego, etc. • ...

  27. 1º dia: • Avaliação orientada à leitura de movimentos do nosso público-alvo (marco zero, acompanhamento, indicadores de desenvolvimento, formas de colheita de informações).

  28. 2º dia: Avaliação orientada à aprendizagem e fortalecimento da equipe e da prática • Avaliação do trabalho voluntário • Avaliação de situações difíceis: 3 situações.

  29. Avaliação do trabalho voluntário Temos clareza de para que queremos o voluntário? • Descrição do perfil do voluntário • Características necessárias • Características desejáveis

  30. Exemplo de perfil

  31. Avaliação do trabalho voluntário Seleção: • Busca do perfil • Entrevista Capacitação: • Curso • Acompanhamento de pessoa experiente

  32. Avaliação do trabalho voluntário Avaliação de desempenho: • Por quem reconhece como autoridade (quem o selecionou, ou o treinou) • Formas de colheita de informações: Diário de campo, retorno do público alvo, acompanhamento da atividade. • O que está de acordo, o que pode ser melhorado.

  33. Avaliação do trabalho voluntário • Promoção do voluntário • Desligamento do voluntário

  34. Avaliação de situações difíceis • Situação 1: o evento deu errado. houve desavenças na equipe, há tensão, as pessoas culpam os outros, outros não querem mais participar. A/o coordenador/a marcou uma reunião com a equipe.

  35. Avaliação de situações difíceis • Situação 2: a coordenadora se queixa de como uma educadora reagiu frente a uma situação. Pensa que ela não serve e pede para você despedi-la.

  36. Avaliação de situações difíceis • Situação 3: numa reunião, uma pessoa atropela as outras trazendo suas opiniões que viram decisões sem que todos estejam de acordo.

  37. Ciclo de Ação-aprendizagem

  38. Ação aprendizagem • Existe muito conhecimento imerso nas nossas experiências • Refletir sobre ações vividas pode orientar ações futuras • Situações “boas” e “más” são igualmente fontes de aprendizado

  39. Ação • Descreva a ação: o que aconteceu? • Atenção aos fatos. Diferentes pessoas tem diferentes fatos. • Sentimentos também são recebidos, desde que manifestos por quem os sentiu. • A intenção é que todos tenham a mesma quantidade de informações a respeito. •  Eu acho / Porque / Tirar conclusões.

  40. Reflexão: • O que nos chama a atenção? • O que se repetiu? • Que fatores contribuíram? Que fatores dificultaram? • Como as coisas foram se movendo ao longo do caminho? • Como eu contribuí para que isso fosse assim?

  41. Aprendizagem • Estabelece relações com experiências anteriores. • Permite a reflexão da prática de cada um. • Permite identificarmos padrões na nossa prática. • Permite acessarmos o que é importante para nós, neste momento.

  42. Planejamento • O que podemos fazer diferente numa próxima vez? • O que eu posso fazer diferente? • Do que devemos cuidar?

  43. CUIDADOS • Ter tolerância ao que “deu errado” ou foi diferente do esperado. • Estar verdadeiramente aberto para novas compreensões – aprender! • Não querer encontrar culpados. • Não conduzir o processo tomado pela emoção.

  44. Fases das reuniões(ver texto para se ter reuniões produtivas) • 1. Preparação • 2. Formação de imagem • 3. Formação de juízo • 4. Plano de ação • 5. Avaliação

  45. Para que avaliar? Para aprender • Para estimular a reflexão sobre a prática; • Para extrair conteúdos, conhecimentos da prática vivida; • Para se ter mais consciência dos efeitos de nossas ações nos outros e no mundo; • Para acessar os valores, as crenças que orientam nossa prática e dos quais não estamos conscientes no dia-a-dia; ...

  46. Para que avaliar? Para aprender • Para extrair valor do que se faz: construir julgamentos, juntos; • Para perceber o sentido do que se faz. • Para indicar o que pode ser renovado, aprimorado, abandonado, propiciando conteúdos para o planejamento de ações futuras. • Para fortalecer nossa atuação no mundo.

  47. É possível definir avaliação? “processo sistemático de identificação, esclarecimento e aplicação de critérios, passíveis de serem defendidos publicamente, para determinar o valor (mérito e relevância) de determinado objeto – programa, projeto, material educacional e outros – avaliado em relação aos critérios estabelecidos...” Esta é uma gramática em construção. Importa saber qual conceito faz sentido para você? Fonte: Sanders, J.R. (chairs). The Program evaluation standards. 2nd. ed. The Joint Committee on Standards for Educational Evaluation. Thousand oaks, California: Sage Publications, Inc; 1994

  48. Avaliação É conceito em construção e terá tantos sentidos quanto lhe atribuírem aqueles que o constroem. Possui três elementos essenciais: A medição, relacionada ao ato objetivo (muitas vezes) quantitativo de medir as coisas, as variações e as mudanças. A descrição, que diz respeito ao ato de representar um objeto ou fenômeno, caracterizando-o em sua integralidade e multiplicidade (tendendo a operar pela linguagem qualitativa). O julgamento, determina o mérito e a relevância de um objeto ou fenômeno. Para propiciar desenvolvimento, o exercício da avaliação pede que se produzam aprendizagens. • Silva, R.R.

  49. Avaliações hoje... • cada sujeito interessado(a) tem suas questões e seus interesses. • a avaliação é um processo mediador da aproximação que os diferentes interessados(as) fazem do objeto avaliado. • o diálogo, a ampliação da compreensão e a negociação de posições compõem o eixo da avaliação. • os métodos qualitativos e quantitativos de investigação da realidade são fundamentais para construir leituras mais abrangentes e complexas dos objetos. • a formação de juízo de valor se dá no processo coletivo e demanda o envolvimento ativo dos interessados(as). • a aprendizagem ocorre orgânica ao processo de avaliação, é um meio e não apenas um fim. • os processos de avaliação são ético-políticos, vão além de ferramenta técnico-administrativa.

  50. Quando avaliar? idéias diagnóstico decisões e novas perguntas contexto elaboração da intervenção sistematização avaliação implementação gestão somativa linha de base monitoramento

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