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Independência da América Latina

Aula destinada aos alunos e alunas do 2u00ba Ano do Colu00e9gio Militar de Brasu00edlia, mas que pode ser utilizada por qualquer um que esteja interessado pelo tema. Peu00e7o que em caso de uso em sala de aula, a fonte seja citada.

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Independência da América Latina

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Presentation Transcript


  1. INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA SEGUNDO ANO COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA

  2. INDEPENDÊNCIAS DA AMÉRICA LATINA NO SÉCULO XIX • Ao lado, vemos o mapa das independências da América Latina. Boa parte delas ocorreram no século XIX, iniciando com o Haiti (1804) e terminando com Cuba (1898). • Nossa aula dará atenção ao processo de independência das colônias espanholasna América do Sul, liderada pela elite criolla local, e dois casos específicos são o Haiti, onde a independência foi liderada por negros e mestiços, alguns escravizados ainda, e o México, cuja ruptura com a metrópole se iniciou com um levante da massa camponesa.

  3. ANTES DA INDEPENDÊNCIA • Desde o início da colonização, houve resistência à presença espanhola por parte da população nativa, que desejava o fim da mita (trabalho compulsório temporário, especialmente, na minas). Com o passar, as elites coloniais, os criollos, passaram a demandar menores impostos e que os privilégios dos chapetones fossem abolidos. • Havia, também, a resistência dos escravizados negros que se rebelavam, ou fugiam e formavam quilombos chamados de palenques, em espanhol, marroons, em inglês, e grandmarronageem francês. Líder indígena TupacAmaru homenageado em moeda peruana.

  4. Dentre os movimentos antes da independência das colônias espanholas, destacamos dois, o liderado por TúpacAmaru(1780), e a dos Comuneros (1781).

  5. ANTES DA INDEPENDÊNCIA • TúpacAmaru II era um curaca, um líder indígena que deveria fazer a ponte entre o governo colonial e os mitayos. TúpacAmaruse considerava descendente dos antigos incas, mas estudara em um colégio jesuíta e na Universidade teve contato com as ideias iluministasdeSão Marcos, na capital do Peru, Lima, onde. • TúpacAmarutentou negociar o fim da mita, mas o governo colonial se recusou a ceder, o que levou a uma grande revolta, a maior já vista. No auge da revolta, o exército de indígenas chegou a somar 6 mil pessoas. Espanhóis e criollos se uniram contra eles. • Derrotados, TúpacAmaru, sua esposa, e todos os parentes menos um filho de 12 anos, que foi mantido prisioneiro na Espanha por toda a vida, foram executados, assim como outros líderes. Bens dos revoltosos foram confiscados no processo.

  6. Detalhe do mural de Juan Bravo mostrando a execução de TúpacAmaru II e que conta a história dos incas e da cidade de Cuzco concluído em 1992.

  7. ANTES DA INDEPENDÊNCIA • Tivemos mais de uma revolta com o nome de Comuneros na História da Espanha, o termo se remete à revolta das comunidades, contra o poder real. Houve duas revoltas de comuneros nas colônias, a primeira, no Paraguai (1721-1725 e 1730-1735) contra a ingerência jesuíta. A punição foi o rebaixamento de Assunção, cidade mais importante do Vice-Reino do Prata, em relação a Buenos Aires. • A segunda revolta, ocorreu no Vice-Reinado de Nova Granada (Colômbia, Equador e parte da Venezuela). Começou com os criollos, insatisfeitos com o aumento do peso fiscal da metrópole, mas arrastou os mais pobres. Cobradores de impostos foram agredidos, propriedades de espanhóis saqueadas, mas a radicalização do movimento, fez com que os criollos se aliassem aos espanhóis como uma forma de proteção. Derrotados os indígenas, mestiços e negros, seu líder, José AntonioGalán (1741-1782) foi executado.

  8. ANTECEDENTES • Endurecimento do Pacto Colonial  aumento do número de monopólios, proibição da produção industrial (obrajes), aprimoramento da cobrança de impostos, fim do sistema de porto único, livre-comércio entre as colônias desagradando os comerciantes espanhóis. • Manutenção de uma estrutura social discriminatória Chapetones, os nascidos na Espanha, monopolizavam os cargos mais importantes da administração, do exército e da Igreja Católica  os Criollos, a elite colonial, se sentiam discriminados e oprimidos pelo peso fiscal cada vez maios  os demais (mestiços, índios e escravizados negros) viam-se como oprimidos pelos dois grupos anteriores.

  9. Plantação de cana de açúcar de Diego Rivera (1931). A mão-de-obra escravizada negra era usada principalmente na plantation no litoral da Colômbia, Equador e Venezuela, além das Antilhas.

  10. ANTECEDENTES • Influência das ideias iluministas. • O exemplo da independência dos Estados Unidos. • Invasão da Espanha pelas tropas napoleônicas  Guerra Peninsular (1807-1814)  uma junta governo se estabelece em Cádiz como uma forma de resistência e convoca as Cortes Constituintes  a constituição liberal, que admitia, inclusive, o sufrágio universal masculino, influenciou a legislação das ex-colônias. Ilustração nº5 da série “Los desastres de la guerra” de Francisco Goya (1746–1828), mostrando a resistência de civis às tropas de Napolleão.

  11. Com a ocupação da Espanha, surge na América um movimento chamado de Carlismo, cujo objetivo era colocar a princesa Carlota Joaquina, irmã do rei deposto, como rainha do vice-Reino da Prata • Seu marido, D. João VI e as elites da colônia espanhola não viam o projeto de poder da princesa com bons olhos. O plano fracassou. • Mais tarde, em 1816, D. João VI ordenou a ocupação da Banda Oriental, atual Uruguai, que se tornou a Província Cisplatina e continuou ligado ao Brasil mesmo depois da independência. O Uruguai se tornou independente em 1828.

  12. ANTECEDENTES • O Congresso de Viena (1814-1815) → deveria reorganizar a Europa depois das Guerras Napoleônicas→restaurar o Absolutismo o que incluía recuperar as colônias da Espanha → A Santa Aliança (Prússia, Áustria e Rússia) vai estimular esses esforços e a Inglaterra terá um papel dúbio e a Doutrina Monroe é, também, um elemento de obstrução. • Restauração do Absolutismo na Espanha e a pressão sobre as (ex) colônias.

  13. Processo de independência da américa do sul • Os processos de independência das colônias espanholas da América do Sul foram, no geral, lideradas pelas elites locais (criollos) e inspiradas nos princípiosiluministas e liberais. • As colônias espanholas eram divididas em grandes territórios as Capitanias Gerais (regiões militarmente fortificadas) e os Vice-Reinos. • As dificuldades para se alcançar a independência variaram muito de região para região. • Por exemplo, aproveitando-se do vácuo de poder na Espanha, o Paraguai se tornou independente de fato em 1811 → houve rebelião contra Buenos Aires, sede do Vice Reino do Prata, que solicitou ajuda portuguesa para retomar a região, o que não ocorreu →O reconhecimento internacional definitivo só veio muito mais tarde, em 1842.

  14. “Decreto de Guerra a Muerte”foi assinado em Trujillo (Venezuela) em 15 de junho de 1813. Diante de atrocidades contra civis cometidas por tropas espanholas, Bolívar assina um decreto de “luta até a morte”. A partir daí, a guerra escalou em violência.

  15. Processo de independência da américa do sul • Com a invasão napoleônica à Espanha, formaram-se Juntas Governativas nas colônias e a lealdade à metrópole começou a ser questionada. O processo pode ser dividido em duas fases: • 1ª FASE → 1810-15 →as elites criollas, liderando a massa popular, derrotam seguidamente as tropas leais à Espanha. • 2ª FASE → 1815-24 → de Napoleão é derrotado e a monarquia restaurada →Constituição de Cádiz é anulada → os espanhóis mandam tropas e navios de guerra para reprimir os movimentos de independência e retomar territórios perdidos. • A independência contou com o apoio inglês direto, ou indireto → Por exemplo, tropas mercenárias, as Legiões Britânicas, lutaram com Bolívar, e o almirante Thomas Cochrane, considerado um criminoso em seu país, foi fundamental na independência do Chile e, mais tarde, lutou no Brasil.

  16. Um dos mais destacados líderes da independência foi José de San Martín  argentino, foi ainda criança para a Espanha, entrou para o exército aos 19 anos, lutou contra as tropas napoleônicas, chegando à patente de coronel  deixou o exército espanhol e voltou para a terra natal em 1811. • San Martín ajudou na luta de independência da Argentina (1812), Chile (1818) e Peru (1821). Para atacar Lima, montou um plano ousado, recrutou mais de 5 mil homens (o Exército dos Andes) e atravessou a cordilheira rumo ao Chile, contando também com apoio marítimo e atingiu se objetivo  ofereceram-lhe o trono, mas ele recusou. • San Martín e Bolívar se reuniram em Guayaquil em julho de 1822, mas não chegaram a nenhum acordo para uma campanha conjunta  Decepcionado, fica viúvo em 1823 e decide diminuir sua atividade política, retirou-se da vida pública em 1829 e faleceu na França em 1850.

  17. Simon Bolívar (1783-1830) foi um líder militar e político venezuelano e peça fundamental para a independência da Grã-Colômbia cujo território abrangia aproximadamente o dos atuais Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia  Durante o processo, iniciado em 1808, sofreu vários reveses, teve que se exilar, mas terminou vitorioso com o apoio do General Antonio Jose de Sucre, seu braço direito. • Bolívar recebeu em vida a alcunha "El Libertador", como San Martín, cruzou os Andes com um exército de brancos, mestiços, índios e negros para tomar a cidade de Bogotá, em 1819. • Admirador dos Estados Unidos, pretendia manter o território unido, mas duvidava que o federalismo iria prosperar na América Latina  presidiu a Grã-Colômbia entre 1821 e 1830, sendo acusado de ditador por seus adversários políticos.

  18. Poucas mulheres tiveram seus nomes destacados no processo de independência da América Latina, uma delas é Manuela Sáenz, chamada de “Libertadora delLibertador” por ter salvo Bolívar de uma tentativa de assassinato à mando do vice-presidente Francisco de Paula Santander. • Sáenz era equatoriana, rica, separada de seu marido, que nunca lhe devolveu seu rico dote, foi ativa participante do processo de independência. • Conheceu Bolívar em 1822 e tornou-se sua companheira para escândalo da sociedade. Quando soube da morte de Bolívar, tentou o suicídio ao saber de sua morte em 1830. • Santander, que se tornou presidente e é chamado de “o Legislador”, a mandou para o exílio em 1834. Saenz viveu na Jamaica. Quando retornou ao Equador, foi proibida de residir em Quito. Morreu em 1856.

  19. UMA AMÉRICA DO SUL INDEPENDENTE E DESUNIDA • O sonho de uma América Latina unida em um mesmo estado, o pan-americanismo, não sobreviveu à morte de Bolívar, em 1830  Neste mesmo ano, a região já tinha 19 estados nacionais independentes  outro sonho de Bolívar, a abolição da escravidão, foi também retardado. • Nesses países conviveram dois movimentos, um pela formação de um grande estado central forte, outro pela adoção do federalismo, aos moldes norte americanos, e que garantisse o interesse dos caudilhos locais  Na Argentina, essa disputa resultou em varias guerras civis no século XIX. • Um caudilho é um chefe política local, normalmente um poderoso senhor de terras que exerce também funções militares, normalmente comandando milícias que lhe são fiéis seu similar brasileiro é o coronel.

  20. O CASO DO MÉXICO • O México era parte do Vice-Reino de Nova Espanhaeforamdezanos de Guerra de independência e tevecomodiferencial a presença de liderançaspopulares e da massacamponesa. • O ponto de partida da Guerra de independênciafoi“Grito de Dolores”, em 16 de setembro de 1810, quando o padre mestiçoMiguel Hidalgo tocouossinos da vila de Dolores convocando a massacamponesa para a guerra. Milhares de camponesesunidosvenceramváriasvezes as tropasrealistas. • Temendooscamponeses, as elites criollas se uniramaosrealistas. Hidalgo foipreso e fuziladoemjulho de 1811. Oscamponesesmarchavamseguindo o estandarte da Virgem de Guadalupe. A religião era um fator de unidade para as forçaspopulares.

  21. O CASO DO MÉXICO • Após a execução de Hidalgo, outro padre, igualmentemestiço, José MaríaMorelos, foia figuramaisimportante da guerra de independência entre entre 1810 e 1815, quandofoicapturadoe executado. • Em1813, houve a convocaçãodo Congresso de Chilpancingo, ouAnáhuac. Nestareuniãofoiredigida a declaração de independênciae iniciadosostrâmites para a primeiraconstituiçãodo país, que foipromulgadaem 1814. • Outrafigura de destaquenesseperíodofoi o General Ignacio LópezRayón, que assumiu a tropas de Hidalgo. Membro da elite criolla, elenãofoiexecutado. Morelos e o sentiment nacional, detalhedo mural de Agustin Cardenas.

  22. O CASO DO MÉXICO • Das lideranças da fase final da guerra, destacamoso general revolucionário Vicente Guerrero, mestiço de origenshumildes e que se tornou o segundopresidente do México, responsável pela abolição da escravidão no país (1829) e primeiro negro a governar um país da América do Norte, e AgustínIturbide, caudilho que costurouumabemsucedidaaliança da elite criolla. • Com a independênciaem 18 de setembro de 1821, Iturbide manobrou (Plano de Iguala) para instalarumamonarquiae declarou-se imperador. • México, Haiti e Brasilforam as únicasnações da América a terem regimes monárquicos. • Iturbide permaneceu no trono até 19 de março de 1823, quando renunciou e foi proclamada a república do México  no seu retorno do exílio, foi preso, condenado e fuzilado. Agustín de Iturbide (1783-1824) proclamou-se imperador.

  23. O CASO DO MÉXICO • Leona Vicário (1789-1842), revolucionária mexicana, era membro da sociedade secreta Los Guadalupes. Órfã e muito rica, usou sua fortuna para patrocinar as tropas revolucionárias. Seu tio e tutor era um importante realista e ela o espionava e passava informações para os revolucionários. • Quando suas atividades foram descobertas, fugiu de casa. Capturada, teve seus bens confiscados e foi trancada em um convento. Libertada por companheiros revolucionários, pode se casar com o homem que desejava (Andrés Quintana Roo) e, não, com o noivo que o tio escolhera. Foi a primeira mulher jornalista do México e é chamada de “Madre de La Patria”. Leona Vicário e outrasmulheresrevolucionáriasnãosão um bomexemplo, poiseram mal comportadas e insubmissas.

  24. O CASO DO MÉXICO • Os sentimentos monárquicos permaneceram vivos entre alguns setores das elites mexicanas (hacendados). Aproveitando-se da Guerra de Secessão, que ocupava os norte americanos, esses grupos se articularam com a França de Napoleão III, que tinha pretensões imperialistas. • O imperador francês conseguiu o apoio da Bélgica de da Áustria e um príncipe desse último país aceitou o trono mexicano. • Tropas francesas invadiram o México, o presidente Benito Juárez foi derrubado e houve mais uma experiência monárquica (1861-67). • Finda a Guerra Civil, os norte americanos retomaram a Doutrina Monroe, deram apoio aos mexicanos e a república foi restaurada. Maximiliano I do México (1832-1867), um príncipeaustríaco, terminoufuzilado.

  25. INDEPENDÊNCIA DO HAITI

  26. INDEPENDÊNCIA DO HAITI • A Revolução Haitiana foi uma série de conflitos que se estenderam de 1791 até 1804 e levaram à independência da principal colônia francesa na América (Saint-Domingue). • O Haiti foi a segunda nação da América a conseguir a sua independência e o única liderada por negros e mestiços negros. • A brutalidade da escravidão e a influência das ideias iluministas foram fundamentais para o início da guerra. • "Nasci escravo, mas a natureza me deu a alma de um homem livre.” Esta frase é atribuída à Toussaint Louverture, líder da primeirafase da RevoluçãoHaitiana (1791-1794). Louverturenasceuescravo, nãosabiasua data de nascimento, recebeualgumaeducação formal de seupadrinho, um liberto. Emalgummomentorecebeu a alforria e adquiriuexperiênciamilitarlutandonasguerras entre franceses, espanhóis e britânicos.

  27. O Haiti, antigacolôniafrancesa, ocupa parte da ilha de Santo Domingo.

  28. INDEPENDÊNCIA DO HAITI • Em 1791, estourou uma grande rebelião de escravos no norte da Ilha e Louverture, um homem casado, profundamente católico e já perto dos cinquenta anos, foi feito líder de um exército que reunia escravos e livres, negros, mestiços e mesmo brancos. • Em 1794, os jacobinos aboliram a escravidão ne França e em suas colônias. As relações com os franceses foram reatadas e os haitianos ajudaram os antigos colonizadores em sua guerra contra a Espanha. • Louverture e seus generais conseguiram unificar toda a ilha conquistando Santo Domingo. A guerra, no entanto, estava longe de terminar. François-Dominique Toussaint Louverturefoicapturado e morreuemumaprisãofrancesaem 1804.

  29. INDEPENDÊNCIA DO HAITI • Brancos e mestiços ricos não queriam abrir mão da escravidão. Negros, agora libertos, não desejavam voltar a trabalhar para os antigos senhores. Para manter a economia funcionando, Louverture estabeleceu o trabalho compulsório. • Os generais de Louverture discordavam entre si, Jean-Jacques Dessalinesera a favor de usar métodos violentos para fazer com que brancos e mestiços cooperassem. Dessalines era conhecido pela política de não fazer prisioneiros e por devastar as propriedades dos brancos. • Napoleão decidiu recolonizar o Haiti e reestabelecer a escravidão nas colônias francesas produtoras de cana de açúcar Louverture caiu em uma armadilha, foi preso e mandado para a França. Em 1 de janeiro de 1804, o Haiti se tornou a primeirarepúblicanegra do mundo.

  30. INDEPENDÊNCIA DO HAITI • O comando da guerra coube à Dessalines Como o comandante francês, Rochambeau, usou de grande violência e crueldade contra a população até os opositores mais aguerridos se uniram à Dessalines. • Com estratégias criativas e, também, de violência, Dessalines conseguiu a expulsão dos franceses. • Após a vitória, em 1 de janeiro de 1804, foi proclamada oficialmente a independência e Dessalines se proclamou imperador com o nome de Jacques I. • Dessalines ordenou a deportação dos franceses, entre 3.000 e 5.000 foram expulsas, ou mortas  manteve a política de trabalho compulsório (caporalismeagraire), ou se era soldado, ou camponês  favoreceu as relações comerciais com os EUA e a Inglaterra Dois generais, Alexandre Pétion e Henri Christophe, conspiraram contra Dessalines que foi morto em 1816. Jean-Jacques Dessalines foi um importantelíder da RevoluçãoHaitiana e proclamou-se imperador.

  31. INDEPENDÊNCIA DO HAITI • O Haiti foi dividido em dois estados, governadas por Pétion e por Christophe, que se proclamou rei  a reunificação coube à Jean-Pierre Boyer, que foi presidente do país entre 1818 e 1843  Em 1820-21, tropas haitiana conquistaram a parte espanhola da ilha, aboliram a escravidão e unificaram o território. • Em 1825, para ter o reconhecimento da França, o Haiti aceitou pagar uma vultuosa indenização à ex-metrópole, o que terminou por destruir as finanças do país  A partir de então, a história do país foi marcada pelas guerras civis e longas ditaduras. • À despeito da instabilidade política, a independência do Haiti é um marco e a nação foi a primeira a banir a escravidão nas Américas. O terror inspirado pela ideia de escravos revoltados e tomando o poder teve grande efeito sobre as elites brasileiras nas primeiras décadas do século XIX, dando origem ao termo haitismo. Ilustração de 1806 mostra Dessalines como um sanguinário.

  32. Abolição da escravidão pelo mundo  o gráfico da Wikipedia não leva em consideração leis anti-tráfico, ou de abolição gradual, ou países que retrocederam em suas legislações, como Peru e Uruguai, ou resistências locais como no caso do Texas, quando ainda província mexicana.

  33. Esses slides foram feitos para o uso dos alunos e alunas do 2º Ano dos Colégio Militar de Brasília, mas podem ser utilizados, desde que seja citada a fonte. Prof.ª Valéria Fernandes Contato: shoujofan@gmail.com Site: http://www.historiativa.com

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