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CEART- UDESC ARTE NO CAMPO LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE José Luiz Kinceler 2013. DESCONTINUIDADE CONSIGO. Richard Long. Inglaterra 1968.
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CEART- UDESC ARTE NO CAMPO LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE José Luiz Kinceler 2013
Richard Long Inglaterra 1968
Comparada com outros land artists americanos, a intervenção de Richard Long é mínima. Ele tampouco necessita da mediação da tecnologia ou de maquinarias. Suas obras estão associadas à atividade física da caminhada. Ele trabalha tanto no seu entorno mais próximo e conhecido como também atravessa paisagens remotas e desabitadas: Himalaia, Andes, Saara... Algumas vezes, caminha e marca seu trajeto no mapa. Outras vezes, depois de atravessar a paisagem em diferentes horas do dia e da noite, deixa suas marcas com pedras, madeira, algas marinhas, galhos de árvores e arbustos. Suas intervenções são simples e repetitivas: círculos compactos ou concêntricos, retângulos, linhas e espirais. Isso, diz ele, é como "colocar o mundo em ordem". "Mesmo que ninguém veja o que criei, as pedras que movi..." Sahara Line, 1988 Richard Long
Contrariamente à Pop Art – apta à perpetuação e de fácil conversão econômica –, a qual se opunha, a Land Art permite que se fale de obras "intangíveis", em que se possibilita a comercialização dos veículos de divulgação das mesmas, mas não a sua posse enquanto objeto, até porque muitas delas, construídas com os materiais próprios do lugar, são "mutantes" ou "cambiantes", evoluindo e destruindo-se com o tempo. "A line in the Bolivia", 1981 Richard Long "A line in Scotland", Cul Mor, 1981
O artista inglês Richard Long traduz suas experiências profundamente pessoais na natureza a esculturas de colocação específica e desenhos murais de barro criados para espaços expositivos e coleções particulares. As peças compostas de pedras, pizarra, plumas, folhas de pinus, paus e outros materiais rústicos se transformam em metáforas das sendas recorridas em suas excursoes pedestres: as espirais, círculos e linhas, casoaise prolongaram más alem das paredes da galeria, marcariam distancias reais cobertas pelo artista Richard Long
“White mud line", Roma, 1994 Richard Long
“White water circle", Madrid, 1990 Richard Long
Richard Long “white hand circle", Huesca, 1995
Richard Long • Uma linha na Irlanda, • 1974
Chris Burden Transfixed, 1974
Chris Burden Prelúdio para 220 ou 110 - 1976
Chris Burden Sansão - 1986
Joseph Beuys Como explicar a pintura a uma lebre morta - 1965
Ana Mendieta Untitled (Cosmetic Facial Variatons)1972 suite of 4 photo's documenting Mendieta with wig and make up. Universtity of Iowa. 50 x 40 cm edition 10
Ana MendietaSem título, Montanha de San Felipe, La Ventosa, Oaxaca, México, 1980
Ana MendietaGuanaroca (primeira mulher)Cueva del Águila, Parque Jaruco, La Habana, 1981
Despojei-me. Cobri meu corpo de barro e fui. Entrei no bojo do escuro, ventre da terra. O tempo perdeu o sentido de tempo. Cheguei ao amorfo. Posso ter sido mineral, animal, vegetal. Não sei o que fui. Não sei onde estava. Espaço. A História não existia mais. Sons ressoavam. Saíam de mim. Dor. Não sei por onde andei. O escuro, os sons, a dor, se confundiam. Transmutação. O espaço encolheu. Saí. Voltei. Passagem, Celeida Tostes.
Janine Antoni Touch 2002 9'37" Videoinstalação Coleção do artista, Estados Unidos
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