1 / 42

Barroco ou Barrocos?

Barroco ou Barrocos?. Escola Secundária Serafim Leite Curso Profissional de Técnico De Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade História e Cultura das Artes Docente : Vanda Novais Módulo 6- A cultura do palco Ano Letivo 2012/2013. Introdução.

thora
Download Presentation

Barroco ou Barrocos?

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Barroco ou Barrocos?

  2. Escola Secundária Serafim Leite Curso Profissional de Técnico De Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade História e Cultura das Artes Docente: Vanda Novais Módulo 6- A cultura do palco Ano Letivo 2012/2013

  3. Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de História e Cultura das Artes para o Módulo 6- A cultura do palco. Este trabalho terá como tema “ Barroco ou Barrocos?” e repartir-se-á em três partes, a 1ª parte será sobre a Contextualização Histórica, a 2ªparte será sobre a Revolução Científica e a 3ª e a última parte será sobre a arte barroca. Cada uma destas partes tem subtópicos que desenvolverei.

  4. Contextualização Histórica

  5. O absolutismo monárquico O que é? O absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poderabsoluto, isto é, independente de outro órgão. É uma organização política na qual o soberano concentrava todos os poderes do estado nas suas mãos.  O absolutismo monárquico foi o fenómeno político do apogeu do Estado Nacional, onde a autoridade dos reis não tinha limites institucionais.

  6. Sociedade de Ordens Nos séculos XVI, XVII e XVIII a sociedade portuguesa, tal como acontecia no resto da Europa estava organizada em três ordens de estados: Clero, Nobreza e Terceiro Estado. Cada uma destas ordens tinha funções, direitos, deveres e formas de vestir muito próprias. A sociedade era muito hierarquizada, ou seja, esta sociedade estava organizada por categorias socias. Esta organização era feita tendo em conta o nascimento dos indíividuos e o desempenho de determinados cargos ou funções. Na sociedade havia bastante fragilidade social pois a ascensão social era muito rara, apenas alguns elementos do Terceiro Estado podiam passar À nobreza comprando títulos ou com recompensas por serviços prestados ao Reino.

  7. Clero O grupo social do clero era pouco numeroso e constituía, juntamente com a nobreza, um grupo privilegiado, se bem que muito desigual. O clero ocupava-se do culto, do ensino e da assistências às pessoas.

  8. Nobreza Aos nobres pertenciam grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos monarcas como prémio das vitórias nas batalhas e portanto o controle político. A nobreza tinha funções militares e ocupava cargos na política e na administração. Apesar destes grupos constituírem uma pequena parcela da população possuíam a maior parte das propriedades e tinham direito a justiça própria.

  9. Terceiro Estado O Terceiro estado tinha obrigações para com as outras ordens e não possuía quaisquer privilégios. Era ele que assegurava as atividades produtivas.

  10. A Europa da Reforma e da Contrarreforma Reforma No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades europeias reflectiu-se também no campo religioso. A Igreja, tão onipotente na Europa medieval, foi duramente criticada. A instituição católica estava em descompasso com as transformações de seu tempo. Uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos padres comuns e os novos estudos teológicos.

  11. As graves críticas a Igreja já não permitiam apenas consertar internamente a casa. As insatisfações acumulram-se de tal maneira que desencadearam um movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante. Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causas que ultrapassaram os limites da mera contestação religiosa. As causas foram: Novas interpretações da Bíblia, Corrupção do Clero e Nova ética religiosa. A Contra-ReformaPreocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúniram-sena cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação.

  12. Guerra dos 30 anos Entre 1618 e 1648, aconteceu na Europa um conflito que marcou a transição do feudalismopara a Idade Moderna. A Guerra dos 30 anos envolveu uma série de países, por volta da região onde hoje está a Alemanha, e teve como elemento catalisador as disputas religiosas decorrentes das reformas protestantes do século 16.Mas as causas dessa guerra também incluem a luta pela asseguração do poder das monarquias européias, com disputas territoriais e conflitos pela hegemonia. 

  13. Por que aconteceu a Guerra? As tensões religiosas cresceram na Alemanha no último quarto do século 16. Durante o reinado de Rodolfo 2o, a ação católica foi extremamente agressiva. Foram destruídas várias igrejas protestantes, além de uma série de medidas contra a liberdade de culto.  Os Defensores da Fé, ramo boémio da União Evangélica, lideraram a reação a Fernando. Invadiram o palácio real no dia 23 de Maio de 1618, e atiraram os defensores do rei pela janela do segundo andar, episódio conhecido como a "Defenestração de Praga", considerado o marco inicial da guerra.

  14. AGuerra da Sucessão de Espanha Acontecimento que ficou conhecido como o problema sucessório espanhol, que se desenrolou entre 1665 e 1715, envolvendo vários Estados europeus, entre os quais Portugal, um dos palcos de guerra.  O início da questão deu-se com a morte de Filipe IV.  O seu filho e legítimo herdeiro, Carlos II (1661-1700), contava apenas 4 anos de idade e tinha de várias doenças; esta situação suscitou uma corrida ao trono por parte das principais casas reais europeias, assim como o estabelecimento de tratados entre as potências da época. Exemplo disso é o acordo firmado em 1668 entre o rei de França, Luís XIV (1643-1715), e o imperador da Áustria, Leopoldo I (1658-1705), no qual o império espanhol é dividido por ambos os reinos. 

  15. Tratado de Utreque Conjunto de acordos estabelecidos entre Espanha e França e as outras potências europeias, no contexto da Guerra da Sucessão de Espanha. As negociações tiveram início, na cidade holandesa de Utreque, em 1712. Em 1713, a França assinou tratados com Portugal, Saboia e Prússia.  Para Portugal ficaria garantida a posse de vários territórios sul-americanos, nomeadamente na região do Amazonas, posse essa que foi contestada. Nesta data, a Espanha celebrou a paz com a Inglaterra e a Saboia, e em 1714 com a Holanda. Em 1715, a Espanha assinou um tratado de paz com Portugal. 

  16. Este acordo era de grande amplitude: obrigava à restituição dos territórios ocupados pelas partes no decurso da guerra, resolvia a questão das colónias em demanda nas Américas, previa a troca dos prisioneiros, regulava as relações comerciais futuras entre os dois países, previa o pagamento de dívidas antigas, revalidava os acordos anteriores entre as duas potências e normalizava as relações diplomáticas.

  17. 2ªParte: A Revolução Científica

  18. Principais descobertas e invenções Existem enumeras descobertas e invenções que revolucionaram o Mundo no século XVII e XVIII , vou apresentar três bastante importantes: • Galileu (1608) – Aperfeiçoamento do telescópio. • Torricelli (1644) – Invenção do barômetro. • Hooke (1665) – Aprimoramento do microscópio.

  19. Francis Bacon Francis Baconnasceu em Londres no dia 22 de janeirode1561. Foi um político, filósofo~, barão de Verulam e visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna. Desde cedo a sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Em 1584 foi eleito para a câmara dos comuns. Sucessivamente, durante o reinado de Jaime I desempenhou as funções de procurador-geral (1607), fiscal-geral (1613), guarda do selo (1617) e grande chanceler (1618). Neste mesmo ano, foi nomeado barão de Verulam e em 1621, barão de Saint Alban. Em 1621, Bacon foi acusado de corrupção. Condenado ao pagamento de uma pesada multa, foi também proibido de exercer cargos públicos. Morreu em Londres no dia 9 de Abril de 1626.

  20. Isaac Newton Isaac Newton foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo,alquimista, filósofo natural e teólogo. A sua obra, PhilosophiaeNaturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Foi publicada em 1687, e esta obra descreve a lei da gravitaçãuniversal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica. Numa pesquisa promovida pela RoyalSociety, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para Newton a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.

  21. René Descartes e a dúvida metódica Nascido em LaHaie (França) em 1596, é considerado o inaugurador da época moderna da história da filosofia e primeiro representante da corrente racionalista, tendo colocado como núcleo da pesquisa filosófica o problema do conhecimento. Opondo-se veementemente à tradição escolástica de influência aristotélica, Descartes, sob inspiração do rigor demonstrativo das deduções matemáticas, foi movido pela preocupação de encontrar um fundamento absoluto e irrefutável para as ciências, que pudesse simultaneamente servir-lhes de princípio unificador, na tentativa de criar um sistema universal do saber. Dúvida metódica Adúvida metódica é um instrumento metodológico com que o filósofo  Descartes procurou chegar à prova da existência de verdades absolutas, lógicamente necessárias e de reconhecimento universal, tal como exige a defesa do Dogmatismo. Este método consistia na filtragem de todas as suas ideias, eliminando aquelas que não se mostrassem como verdadeiras e fossem duvidosas, e apenas retendo as ideias que não suscitavam qualquer tipo de dúvida.

  22. O papel das Academias Os principais meios de difusão do conhecimento científico eram as Academias, associações onde os cientistas trocavam entre si os resultados das suas experiencias e pesquisas; foram importantes para divulgar os novos conhecimentos científicos que iam surgindo.

  23. 3ª parte: A arte Barroca

  24. O Homem Barroco Atormentado, supersticioso, em conflito constante de valores antagônicos. O Homem do Barroco era muito religioso e, ao mesmo tempo, oprimido pela religião em sua liberdade de pensamento, era a época da inquisição "santa". Assiste-se a uma retomada do misticismo e do pensamento religioso da Idade Média, ressurgindo uma visão teocêntrica inspirada no fervor e na passionalidade religiosa provocada pela Contra Reforma da Igreja Católica Romana (a arte barroca nasce em Roma, capital do catolicismo). Mas o mundo já não era mais o mesmo da Idade Média, os homens não eram os mesmos, já não era mais tão fácil dominá-los. A consciência de si do homem, na época barroca, desenvolvera-se graças aos avanços das ciências, já haviam se desenvolvido estudos de anatomia humana, e o homem não se via apenas como objeto da história. O homem já reconhecia seu valor, o seu livre arbítrio, em parte devido à divulgação do Manifesto de Lutero também, que reconhecia a liberdade de decisão humana quanto à própria vida.

  25. Caraterização Geral da Arte Barroca O Barroco é um movimento artisticotipicamanteitaliano.Inicou-se a partir do século XVII e decorreu até a primeira metade do século XVIII. Surgiu em Roma no século XVII, paralelamente à contra-reforma do catolicismo, tendo sido Caravaggio seu expoente mais significativo;O sentido original do termo significava "grotesco", retorcido, irregular.Os apelos são aos efeitos surpreendentes, sensíveis e de maravilhamento;A sua retórica é a do contraste, do exagero, da ostentação e dos artifícios cênicos; Exemplos típicos sãoaBasílica de São Pedro, no Vaticano, Palácio de Versalles em Paris e a arquitetura de Ouro Preto, MG;Procura-se atingir o esplendor no momento das liturgias com a decoração interna das igrejas;

  26. Arquitetura Espanha A Itália foi o centro irradiador do estilo barroco. Durante o século XVIII expandiu-se por toda a Europa e foi ganhando nos diferentes países, uma feição nacional como é o caso da Espanha e dos Países Baixos. A originalidade do barroco na Espanha encontra-se na Arquitetura e principalmente na pintura. Na arquitetura nota-se as portadas decoradas em relevo tanto nos edificios civis quanto religiosos.

  27. Escultura- sob o signo de Pathos Um dos pioneiros da arte barroca, juntamente com seu rival Francesco Borromini, Bernini é autor de inúmeras obras célebres, entre as quais se destaca o baldaquino da basílica de São Pedro em Roma. Escultor, arquiteto e pintor italiano, Gian Lorenzo Bernininasceu em Nápoles em 7 de dezembro de 1598. Estudou em Roma com o pai, também escultor, e em 1616 já dava mostras do seu talento no grupo "Enéias, Anquises e Ascânio fugindo de Tróia". As primeiras esculturas de Bernini já eram altamente revolucionárias pelo movimento, os valores tácteis e a expressão dos rostos.

  28. Caravaggio

  29. O quadro recreia de modo pessoal o conhecido tema de Judite de Betúlia que, para salvar o seu povo do ataque do rei Holofernes, atraindo e seduzindo-o de seguida decapitando-o. A iluminação é teatral e focalizada; parece refletir uma cena noturna iluminada por uma tocha, que ilumina o rosto e braço executor de Judite e deixa na penumbra o rosto de uma velha criada, representada em atitude de rogo ou oração. É significativo que tanto o rei quanto a representação do sangue fiquem fora de campo, numa composição muito original, que exacerba os habituais desequilíbrios compositivos. Judite e Holofernes

  30. Velasquez

  31. Em 1656, Velázquez finaliza sua obra célebre, conhecida como As Meninas, expressão aplicada às damas de da princesa Margarida María, representada no centro do quadro. Na figura está representado a figura de Velázquez, em autorretrato, segurando com uma das mãos um fino pincel e, com a outra, uma paleta, vê-se, ao centro do quadro, a Infanta a ser atendida por duas damas de honra: MaríaAugustina Sarmiento, que lhe oferece uma jarra de água, e Isabel de Velasco. Por razões de decoro, em razão da presença da família real, esse quadro, de grandes proporções (3,18 x 2,76m), não foi pintado no estúdio de Velázquez, mas em uma sala maior e mais solene. No quadro, as figuras possuem tamanho aproximadamente natural . A Cruz de Santiago, no colete do pintor, foi colocada três anos depois de terminada a pintura, quando foi nomeado cavaleiro dessa ordem.

  32. Martírio de São Felipe Ribera

  33. Nos séculos seguintes Ribera apresentava-se como um pintor fúnebre e desagradável, que pintava obsessivamente temas de martírio com um verismo truculento. Caso do Martírio de São Felipe, onde vê-se o uso de cores bastante escuras e grandes detalhes.

  34. Bartolomé Esteban Murillo

  35. Esta pintura denuncia uma considerável influência do naturalismo, assim como uma influência de Velásquez sendo isso visível nos diferentes elementos que compõem a tela e no tratamento da velha senhora que aparece em segundo plano. A Virgem e o Menino estão iluminados, tendo Murillo preferido deixar São José na penumbra. Junto deles, vemos dois pastores e uma pastora que entregam as suas oferendas.Murilloconfere um grande realismo às figuras, sobretudo na zona dos pés dos pastores, que aparecem sujos, tal como Caravaggio o fizera em algumas das suas obras. A Virgem, vestida de cores vistosas, em tons azuis, amarelos e ocres, é a que capta a nossa atenção de uma forma mais intensa, já que a luz incide sobre Ela, em detrimento das demais personagens, que aparecem esbatidas na obscuridade dos tons castanhos e pardos. Por sua vez,a palha do estábulo é um claro exemplo do minucioso trabalho do artista, pois somos capazes de ver perfeitamente as fibras, assim como a mangedora e o cordeiro que aprece à direita do quadro, revelam aspectos profundamente naturalistas. Foi realizada em 1650, é óleo sobre tela, tem 187x228cm.

  36. Rubens

  37. Vermeer

  38. Embora suave, o jogo de cores e luzes é assombroso, bastando observar o rosto da jovem empregada e a sua touca e as matizes na parede, resultado da incidência da luz. A composição faz juz ao tema da tranquilidade doméstica, com foque na bacia e na jarra douradas, tradicionalmente referidos como símbolo de pureza. É notável a impenetrável precisão da toalha magenta sobre a mesa com os seus bordados. A cor magenta, perante uma paleta de cores tão suave, assume um papel provocante e atrevido.

  39. Rembrandt

  40. Quadro pintado com a técnica chiaroscuro (luz|sombra) - confere uma vitalidade inteiramente nova à arte do retrato em grupo -, ao representar uma dissecação feita num antebraço. Ao observá-lo todos sentem uma tensão dramática latente, como que hipnotizados pelas mãos do anatomista.

  41. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Jovem_com_uma_jarra_de_%C3%A1gua http://pt.wahooart.com/A55A04/w.nsf/Opra/BRUE-6WHL7D http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/vermeer/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Ribera http://pt.wikipedia.org/wiki/Judite_e_Holofernes_(Goya)

More Related