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Doenças Benignas Colorretais

Doenças Benignas Colorretais. RCU Doença Diverticular Megacólon Volvo. Prof. Dr. Mauro Monteiro Correia. Anatomia do Cólon. Anatomia do Cólon. Scandalakis et al, 2000. Anatomia do Reto. Scandalakis et al, 2000. Anatomia do Reto. Scandalakis et al, 2000. Anatomia do Reto.

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Doenças Benignas Colorretais

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Presentation Transcript


  1. Doenças Benignas Colorretais • RCU • Doença Diverticular • Megacólon • Volvo Prof. Dr. Mauro Monteiro Correia

  2. Anatomia do Cólon

  3. Anatomia do Cólon Scandalakis et al, 2000

  4. Anatomia do Reto Scandalakis et al, 2000

  5. Anatomia do Reto Scandalakis et al, 2000

  6. Anatomia do Reto Scandalakis et al, 2000

  7. Anatomia do Reto Scandalakis et al, 2000

  8. Anatomia do Reto Scandalakis et al, 2000

  9. Anatomia do Reto Scandalakis et al, 2000

  10. Retocolite Ulcerativa

  11. Colite Ulcerativa • Bimodal: - 1o pico : 2ª e 3ª décadas - 2o pico : 6ª e 8ª décadas • Sexo – feminino • Mais comum em paises ocidentais • 15 - 40% história familiar de RCU ou Doença de Chron

  12. Etiologia • Desconhecida Hipótese atual • Agentes externos • Resposta do hospedeiro • Influências imunológicas genéticas

  13. Colite Ulcerativa • Doença inflamatória difusa • Confinada inicialmente à mucosa • Abscesso de cripta frequente • Margens das úlceras são elevadas • Envolve o reto na maioria dos caso • Áreas enfermas contíguas.

  14. Quadro Clínico Início agudo e fulminante ou insidioso. Sangramento retal Diarréia mucopurulenta Tenesmo Urgência retal Incontinência anal Febre Dor abdominal tipo cólica Desidratação

  15. Exame Físico • Freqüentemente ânus fissurado e espástico • Mucosa retal aspera ao toque • Sangramento, muco ou pus no dedo de luva • Sigmoidoscopia – essencial para o diagnóstico Mucosa retal • Granulosa / Opaca / Hiperemiada / Friável Doença uniforme no segmento afetado

  16. SANTA CASA DA MISERICÓRDIA – 1994 São características da colite ulcerativa, com EXCEÇÃO: a) atinge essencialmente a mucosa b) presença de massa inflamatória abdominal c) estenoses colônicas ou retais benignas raras d) comprometimento retal em 95% dos casos e) ausência de fístulas internas ou para a parede abdominal

  17. Achados Laboratoriais • Anemia, Leucocitose, VHS elevado • Hipoalbuminemia • Depleção de água, eletrólitos e vitaminas • Níveis plasmáticos de antitrombina III diminuídos - tromboembolismo • CEA pode estar elevado

  18. Exames de Imagem • Irregularidade da mucosa • Aspecto serreado fino • Úlceras irregulares anfractuosas • Encurtamento colônico • Estenose (suspeitar de câncer)

  19. Forma crônica - rigidez das paredes e estenose anular Estenose anular

  20. Realizar quando achados sigmoidoscópicos e radiológicos inconclusivos. Valioso na doença crônica - biópsias para afastar câncer. Não deve ser realizada em presença de dilatação colônica. Achados Colonoscópicos

  21. Manifestações Extra-colônicas • Lesões de pele e mucosa • Uveíte • Lesões ósseas e articulares • Lesões hepatobiliares (1º esteatose, 2º colangite esclerosante) • Anemia • Pericardite • Desnutrição e retardo no crescimento

  22. Complicação Anorretal • Fissura anal (12%) • Abscesso e fístula ( 5%) • Perfuração do cólon ( 5%) • Megacólon tóxico (3-10%) dilatação > 6cm; linha aérea intra-mural = risco de perfuração. • Mortalidade de 50% na perfuração • Hemorragia maciça - incomum • Estenose (10%) mais comum em doença crônica • Carcinoma (pancolite = colonoscopia periódica)

  23. HCPM RJ – 2004 Fístula enterocutânea espontânea é mais comumente Causada por: a) colite ulcerativa b) doença de Crohn c) defeito congênito do intestino delgado d) diverticulite e) trauma abdominal

  24. Complicação Anorretal Carcinoma : • RCU – 2-4% vão desenvolver câncer • RCU – risco 10-20 vezes maior • Risco proporcional à gravidade (pancolite) e ao tempo • Pancolite : • 15 anos – incidência 12% • 20 anos – incidência 23% • 24 anos – incidência 42%

  25. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA / RJ – 1991 Qual das afirmativas abaixo não corresponde a retocolite ulcerativa? a) é uma doença com tendência a remissões e exacerbações b) envolve principalmente o cólon esquerdo c) cursa com ulcerações superficiais e contínuas d) a complicação hepática mais freqüente é a colangite esclerosante

  26. Tratamento Episódio leve • Repouso. • Controle dieta. • Sulfassalazina 2-8g/dia VO (ação antibiótica) • Corticóide tópico - 100g de hidrocortisona + 60 ml de solução salina. • Ciclosporina (imunomodulador- 4mg/kg/dia EV).

  27. Tratamento Episódio grave • Hidrocortisona 300mg/dia + antibióticos • Dieta zero + SNG + hidratação e NPT precoce. • Tratamento cirúrgico - Emergência - perfuração colônica comprovada ou suspeitada. - Doença crônica intratável • Proctocolectomia total com ileostomia permanente. • Mucosectomia retal com anastomose ileoanal em bolsa

  28. UFRJ – 1991 Constitui indicação cirúrgica na retocolite ulcerativa a associação dos seguintes aspectos: a) displasia grau I, pseudopolipose e acometimento até o ângulo esplênico do cólon b) displasia grau II, início na infância e evolução crônica contínua c) colite universal, início dos sintomas aos 50 anos e ulcerações visíveis à endoscopia d) pseudopolipose, manifestações extracolônicas e abundante eliminação de sangue e muco pelo reto

  29. Indicações cirúrgicas da RCUI: • Hemorragia maciça • Megacólon tóxico • Perfuração intestinal • Colite fulminante • Displasia de alto grau • Intratabilidade clínica O grau de displasia acentuado é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer - doença de longa duração com início na infância.

  30. FESP – 2003 Paciente de 42 anos apresenta diarréia acompanhada de febre, dor abdominal em cólica e hematoquezia. Ao exame, o médico assistente notou a presença de fístula retovaginal. O diagnóstico provável é: a) câncer de colo uterino b) retocolite ulcerativa c) doença de Crohn d) colite amebiana

  31. FESP – 2003 Constitui um dos sinais macroscópicos mais precoces da doença de Crohn: a) granuloma b) úlcera aftosa c) inflamação transmural d) inflamação focal crônica

  32. HSPESP – 2003 Um paciente de 35 anos refere diarréia mucossanguinolenta há 12 meses, com emagrecimento de 3 kg neste período. Há duas semanas apresentou prurido generalizado e há sete dias icterícia. Nega história familiar de neoplasia. Ao toque retal não se observam massas e na retossigmoidoscopia nota-se presença de intensa hiperemia de toda mucosa avaliada, com ulcerações freqüentes. O diagnóstico mais provável é: a) neoplasia retal com metástase hepática b) colite amebiana com abscesso hepático c) retocolite ulcerativa com colangite esclerosante d) colite pseudomembranosa e hepatite reacional e) doença de Crohn e coledocolitíase

  33. UNICAMP – 2002 Paciente com retocolite ulcerativa inespecífica apresenta piora súbita caracterizada por exacerbação do quadro disentérico, distensão e timpanismo abdominais, e febre. Com a suspeita de megacólon tóxico, o primeiro exame que deve ser solicitado é: a) retossigmoidoscopia b) colonoscopia c) edema opaco d) tomografia computadorizada e) exame radiológico simples do abdome

  34. UFRJ – 2002 Mulher, 26 anos, com colite ulcerativa, é admitida no hospital com febre, diarréia sanguinolenta e abdome doloroso, iniciou tratamento clínico que incluiu o uso de corticosteróide parenteral. No terceiro dia apresentou piora acentuada. A radiografia de abdome mostrou o cólon transverso acentuadamente dilatado, sem pneumoperitônio. O tratamento de escolha deve ser: a) colectomia total + ileostomia b) transversostomia c) colectomia do transverso d) cecostomia

  35. IPSEMG – 2002 O tratamento de escolha para infecção pelo C. difficile com quadro clínico de colite moderada é: a) amicacina b) vancomicina c) metronidazol d) eritromicina

  36. UFF – 2002 A manifestação clínica inicial mais freqüente na colite ulcerativa é: a) tenesmo b) febre c) dor abdominal d) perda de peso e) diarréia sanguinolenta

  37. SUS/ RJ – 2001 Com relação ao megacólon tóxico, é correto afirmar que: a) pode ser desencadeado por uso de opiáceos. b) a terapêutica medicamentosa resolve 90% dos casos c) o corticosteróide endovenoso está contra-indicado nesta situação d) ocorre em cerca de 20–30% dos portadores de retocolite ulcerativa e) hemicolectomia direita pode ser requerida em 40–60% dos casos

  38. UFMG – 1998 O megacólon tóxico ocorre mais freqüentemente associado a: a) colite pseudomembranosa b) doença de Crohn c) megacólon chagásico d) retocolite ulcerativa

  39. Doença Diverticular

  40. Definições • Protusões saculares de mucosa através da parede dos cólons • Falsos ou adquiridos ( compostos por mucosa + serosa) • Diverticulose : inúmeros divertículos • Diverticulite : inflamação ou infecção no divertículo

  41. Classificação • Congênitos ou verdadeiros (13%) • Adquiridos ou pseudodivertículos (87%)

  42. Epidemiologia 1 – Incidência: 5% a 10% das pessoas acima de 45 anos 2/3 >80 anos têm divertículos 2 – Dieta e Distribuição Geográficas: Dietas ricas em gorduras e pobre em fibras e mais incidentes em paises ocidentais

  43. Etiologia e Fisiopatogenia: Dietas pobres em fibras exigem maior pressão intraluminar ao nível das haustrações, causando os divertículos no cólon esquerdo (forma hipertônica do jovem). No velho a causa é a hipotonia. Os divertículos são localizados habitualmente entre as tênias mesentéricas e anti mesentéricas. Hipóteses incluem: infiltração gordurosa, degeneração da parede do cólon com a idade, hipertrofia muscular e fraqueza da parede colônica.

  44. UFRJ – 2000 A complicação mais freqüente da doença diverticular do sigmóide é: a) perfuração b) hemorragia c) inflamação d) obstrução

  45. As principais complicações da doença diverticular são diverticulite e hemorragia. Dez a 25% dos pacientes desenvolvem diverticulite. Formação de abscesso ou fistula ocorrem em 20% dos pacientes após uma crise isolada, enquanto esta taxa chega a 60% naqueles com episódios múltiplos. A principal causa de hematoquezia em pacientes acima da quinta década de vida é proveniente do sangramento de divertículos colônicos. Quinze por cento dos pacientes com doença diverticular do cólon apresentam hemorragia.

  46. Quadro Clínico Doença diverticular não complicada • Dor discreta em hipogástrio e fossa ilíaca esquerda • Distensão abdominal • Flatulência • Alteração discreta dos hábitos intestinais Doença diverticular com processo infeccioso • Dor abdominal em fossa ilíaca esquerda • Alteração do hábito intestinal • Febre • Suboclusão intestinal • Náuseas e vômitos • Disúria e pneumatúria (fístula vesical é a mais comum)

  47. Diagnóstico • Exame físico • Exame proctológico • Toque retal • Retossigmoidoscopia • Clister opaco • Rx simples de abdome • Arteriografia seletiva • Colonoscopia • TC de abdome • Ultrasom de abdome

  48. Doença Diverticular do Cólon

  49. Obs: Clister opaco e colonoscopia são contra-indicados na crise devido ao risco de perfuração.

  50. Colonoscopia: Importante para afastar lesões concomitantes como carcinoma e pólipos e visualização do óstios diverticulares. Doença Diverticular Complicada Rotina de Abdome Agudo USG de abdome: Ajuda na detecção de abcessos Tomografia Computadorizada: è o melhor método

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