1 / 55

Odontologia e C ncer

2. Atuao do Cirurgio Dentista. Reduzir a freqncia e a severidade das complicaes orais do tratamento oncolgico. 3. Atuao do Cirurgio Dentista. Diagnstico e tratamento das complicaes orais associadas terapia antineoplsicaAssistncia s necessidades odontolgicas Pr tratamento

upton
Download Presentation

Odontologia e C ncer

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


    2. Atuação do Cirurgião Dentista Reduzir a freqüência e a severidade das complicações orais do tratamento oncológico

    3. Atuação do Cirurgião Dentista Diagnóstico e tratamento das complicações orais associadas à terapia antineoplásica Assistência às necessidades odontológicas Pré tratamento Durante o Tratamento Após o tratamento

    4. Classificação da toxicidade Agudas Durante o tratamento Envolvem tecidos de maior taxa de renovação celular como a mucosa oral Transitoriedade Tardias Meses a anos após a terapia antineoplásica Envolvem tecidos de maior especificidade celular como músculos e ossos Segunda neoplasia primária Danos permanentes

    5. Princípios para o diagnóstico e tratamento das complicações orais Identificação de pacientes de alto risco Educação do paciente e acompanhantes Abordagem odontológica prévia ao tratamento oncológico Intervenção imediata sobre efeitos agudos Controle de quadros que possam comprometer o paciente sistemicamente

    6. Quimioterapia Consiste na administração de drogas para o tratamento sistêmico do câncer, destruindo células neoplásicas ou controlando seu desenvolvimento Monoquimioterapia Poliquimioterapia Isolada ou em associação terapêutica

    7. Quimioterapia As complicações dependerão das drogas usadas, dosagem, doença dentária preexistente e associação com RT

    8. Complicações orais da terapia antineoplásica A susceptibilidade dos tecidos orais à morbidade tratamento induzida Devido à elevada taxa de renovação celular Estomatotoxicidade direta e indireta / QT, RT Microflora diversificada Riscos de trauma durante as funções normais Possibilidade de morbidade no trato gastrintestinal

    9. Antes da Quimioterapia Avaliação odontológica prévia Dados sobre o tratamento oncológico proposto Permitir 7 a 10 dias de cicatrização de qualquer intervenção cirúrgica oral Verificação de taxas hematológicas Hemograma / coagulograma / glicemia

    10. Tratamento pré-oncológico: exame bucal Objetivos Programar o tratamento odontológico 14 dias antes do tratamento oncológico Adiar procedimentos cirúrgicos orais eletivos Identificar e tratar sítios de infecções orais agudas ou crônicas Cárie, doença periodontal, doença endodôntica, lesões de mucosa Identificar e eliminar fontes de irritação e trauma Próteses mal adaptadas Bandas ortodônticas

    15. Durante a Quimioterapia Programar a assistência odontológica Realizar exame hematológico 24 hs antes de qualquer intervenção Adiar o procedimento quando: Plaquetas < 50.000/mm3 Neutrófilos < 1000/mm3 Em casos de febre considerar sítio de infecção bucal Orientar higiene oral

    16. Complicações orais da terapia antineoplásica Mucosite / úlceras Dor Infecções fúngicas, bacterianas, virais Xerostomia / Secura da boca Disgeusia / Alteração do paladar Trismo / limitação de abertura da boca Cárie de radiação Osteorradionecrose e Osteonecrose por Bifosfonados Alterações do desenvolvimento*

    17. Mucosite oral Conceito Processo inflamatório inespecífico da mucosa oral resultante da atuação da QT e/ou RT. Tipicamente manifesta-se como eritema ou ulcerações, aumentando o risco para dor, infecção local e sistêmica e comprometimento da nutrição

    18. Mucosite oral Evolução Apresenta-se geralmente em torno de 7 a 10 dias após o início da quimioterapia e em torno da segunda semana de radioterapia. Quadros severos podem tornar-se evidentes num período mais breve de evolução. Dose-limitante e auto-limitada.

    23. Mucosite oral Intervenções preventivas e de controle Higiene oral com soluções neutras Anestésicos tópicos Citoprotetores da mucosa Analgésicos Antimicrobianos Antioxidantes Modificadores da resposta imunológica* Intervenções não farmacológicas Crioterapia Laserterapia Acupuntura

    24. Cárie de radiação Cárie rampante que pode começar logo após a Radioterapia Risco aumentado devido má higiene oral, alterações de microbiota oral, xerostomia, disgeusia e modificações na dieta (cariogênica) Prevenção através de controle da xerostomia, higiene oral específica, uso de soluções fluoretadas, acompanhamento odontológico periódico imediata restauração de elementos dentais comprometidos

    25. Xerostomia Causada por marcante redução do fluxo salivar Sintomas de boca seca, ardência na língua, fissuras no lábio e comissuras, atrofia da mucosa do dorso da língua, dificuldade de usar dentadura Pode ser ocasionada por QT ou RT

    26. Xerostomia Na QT não está bem documentada quanto a especificidade de drogas, mas aproximadamente 40% do pacientes reportam este efeito, neste caso transitório, a recuperação se dá em torno de 2 a 8 semanas após o término do tratamento

    27. Xerostomia Quadros parciais ou totais Fluxo não estimulado inferior a 0,1 mL/minuto é indicativo de xerostomia (normal de 0,3-0,5 mL/minuto Aumento na viscosidade salivar, dificultando a lubrificação da boca Aumento do risco de cáries e doença periodontal progressiva Agravamento da disgeusia (alteração do paladar) e disfagia (dificuldade para deglutição)

    28. Xerostomia Prevenção e controle Utilização de citoprotetores sistêmicos profilaticamente Administração de sialagogos durante a radioterapia Substitutos de saliva Sialagogos com o diagnóstico estabelecido Medidas de higiene oral específicas Orientações nutricionais Acupuntura Laserterapia

    29. Infecções orais Conceito A quebra da integridade da mucosa oral denota alto risco para infecção aguda, que pode ser de origem viral, bacteriana, e fúngica; influenciadas pela mielossupressão, alteração salivar

    30. Infecções orais Infecções bacterianas Microorganismos gram-positivos Streptococcus, Enterococcus Microorganismos gram-negativos Pseudomonas, E coli Pacientes com doença dental e periodontal preexistente Próteses mal adaptadas que traumatizam a mucosa podem representar sítios de colonização de vários patógenos

    31. Infecções orais Infecções virais: Herpes (HSV) Prevenção e tratamento Administração de regime profilático Uso de medicamento tópico para lesões labiais Intervenção sistêmica e suporte Laserterapia de baixa intensidade*

    32. Após a Quimioterapia O paciente deve ser atendido regularmente quando a quimioterapia for concluída e todos os efeitos adversos controlados, inclusive a mielossupressão

    33. Antes da Radioterapia Avaliação odontológica prévia Coletar informação sobre o tratamento oncológico proposto Prevenir desmineralização dental e cárie de radiação com aplicações de flúor Permitir um mínimo de 14 dias pós intervenção cirúrgica

    34. Durante a Radioterapia Acompanhamento sobre a realização das recomendações ao paciente Monitoramento sobre o trismo: observação de dor, ou fraqueza muscular nos campos irradiados Orientação de exercícios Abrir e fechar a boca em 20 repetições, 3 vezes ao dia

    35. Após a Radioterapia Após o desenvolvimento de mucosite observar presença de traumas e ocorrência de xerostomia Observar se o paciente segue as orientações de cuidados orais específicos Evitar qualquer procedimento cirúrgico nos campos irradiados Monitorar pacientes pediátricos quanto à possibilidade de alterações dentais e craniofaciais de desenvolvimento

    37. Osteorradionecrose (ORN) A prevenção ideal da ORN consiste em abordagem odontológica prévia à RT Alterações e lesões dentais, periodontais ou mucosas que tiverem indicação de terapêutica cirúrgica devem ser preferencialmente procedidas antes do início da RT A técnica cirúrgica aplicada deve ser o mais atraumática quanto possível

    38. Osteorradionecrose (ORN) O tratamento da ORN inclui as seguintes medidas: Eliminação de traumas locais Restrição de uso de prótese sobre a região dentro do campo de irradiação Descontinuidade de hábitos como tabaco e álcool Administração tópica de antibióticos ou antissépticos Ressecção local de seqüestros ósseos Administração de analgésicos Administração de antibióticos sistêmicos

    39. Osteorradionecrose (ORN) Presença de manifestações clínicas incluem dor, parestesia, fístula, infecção e fratura patológica Etiologia traumática ou evolução de quadro infeccioso preexistente e ocorrência de casos idiopáticos Aproximadamente 15% dos pacientes que receberam RT em alta taxa de dose podem evoluir com ORN

    40. Trismo Relacionado a perda da elasticidade dos músculos mastigatórios limitando a abertura de boca Alteração decorrente de fibrose de tecidos moles, descontinuidade mandibular cirurgicamente induzida, hábitos parafuncionais associados a estresse emocional causado pelo tratamento oncológico. Prevenção e controle com exercícios especificamente indicados durante e após a RT, estabilização da oclusão, relaxantes musculares e suporte psicoterápico

    41. Cárie de radiação Cárie rampante que pode começar logo após a Radioterapia Risco aumentado devido má higiene oral, alterações de microbiota oral, xerostomia, disgeusia e modificações na dieta (cariogênica) Prevenção através de controle da xerostomia, higiene oral específica, uso de soluções fluoretadas, acompanhamento odontológico periódico imediata restauração de elementos dentais comprometidos

    43. Disgeusia Pode ser ocasionada pela QT ou RT Etiologicamente associada a vários fatores incluindo neurotoxicidade das papilas gustativas, xerostomia, infecção e condição psicológica. Pacientes recebendo QT podem ter a sensação da difusão da droga na cavidade oral

    44. Disgeusia Quadros sintomatológicos relacionados à QT costumam a ser reversíveis Pacientes RT podem também apresentar quadros reversíveis, sendo o mecanismo de desenvolvimento associado aos danos celulares localizados Na RT muitos pacientes desenvolvem hipogeusia permanente

    45. Dicas Acupuntura Aromaterapia (hortelã-pimenta OE)

    46. Hemorragia oral Pode ocorrer durante trombocitopenia tratamento relacionada e/ou coagulopatia concernente a altas doses de QT Sangramento gengival espontâneo pode ocorrer quando a contagem de plaquetas estiver abaixo de 30.000/mm3 Elevado risco em casos de periodontopatias preexistentes e pólipos pulpares Sangramento leve - petéquias e pontos localizados em lábios, palato ou assoalho Sangramento severo - por sangramento gengival persistente ou por lesões ulceradas de mucosite ou HSV

    47. Hemorragia oral Cuidados orais específicos Avaliar constantemente as taxas hematológicas juntamente com evidências clínicas de plaquetopenia A partir da contagem de plaquetas de 40.000/mm3, rever a necessidade de intervir com técnicas atraumáticas de higiene oral Intervenções locais para controle do sangramento podem ser úteis, porém a reposição de sangue total ou concentrados de plaquetas tem indicação a critério médico A remoção de debris superficiais de sangramento deve ser realizada cuidadosamente para o controle que infecção oral e sistêmica

    49. Consenso Conclusões e recomendações Reconhecer na população pediátrica morbidade tardia, incluindo alterações dentais e de desenvolvimento e segunda neoplasia; Inserir o tema de complicações orais para estudo entre grupos cooperativos;

    50. Consenso Conclusões e recomendações A prevenção, o diagnóstico preciso e o tratamento específico de infecções fúngicas, virais e bacterianas é fundamental Ulcerações mucosas alertam para o risco de infecção sistêmica

    51. Consenso Conclusões e recomendações O melhor tratamento para alteração salivar inclui uso regular de soluções fluoretadas, higiene oral efetiva e sialagogos; A Osteorradionecrose pode ser prevenida e, se presente oxigenação hiperbárica e/ou cirurgia estão indicadas ao seu controle;

    52. Consenso Conclusões e recomendações Todos os pacientes devem ter avaliação odontológica antes do início do tratamento oncológico O tratamento de lesões orais/dentais preexistentes é essencial para minimizar as complicações orais

    53. Consenso Conclusões e recomendações Envolver a família do paciente para sua melhor assistência e o encorajamento máximo para a aderência ao tratamento.

    55.

More Related