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CHOQUE ou ESTADO DE CHOQUE Prof Bruno Silva

CHOQUE ou ESTADO DE CHOQUE Prof Bruno Silva. DEFINIÇÃO DE CHOQUE. Séc. XIX: “um desequilíbrio violento na engrenagem da vida.” Recente: “colapso e falência progressiva do sistema cardiovascular.” Se não tratado  fatal.

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CHOQUE ou ESTADO DE CHOQUE Prof Bruno Silva

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  1. CHOQUEou ESTADO DE CHOQUEProf Bruno Silva

  2. DEFINIÇÃO DE CHOQUE Séc. XIX: “um desequilíbrio violento na engrenagem da vida.” Recente: “colapso e falência progressiva do sistema cardiovascular.” Se não tratado  fatal.

  3. Ocorre quando o coração não bombeia sangue suficiente para encher as artérias a uma pressão suficiente para fornecer/enviar oxigênio para os órgão e tecidos. Deixa de ocorrer a perfusão. Danos em 4 a 6 minutos (coração, pulmões, cérebro)

  4. CAUSAS DO CHOQUE • Perda de líquidos pelo sist. circulatório; • Coração não bombeia sangue suficiente; • Vasos sanguíneos dilatam/contraem, o sangue se acumula longe das áreas vitais; • Suprimento de oxigênio inadequado.

  5. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA SEVERIDADE DO CHOQUE • Idade; • Lesões múltiplas; • Infarto do miocárdio; • Gestação; • Condição física.

  6. ESTÁGIOS DO CHOQUE • Compensatório; • Progressivo; • Irreversível.

  7. 1. COMPENSATÓRIO O corpo tenta superar os problemas utilizando seus mecanismos de defesa habitual procurando manter as funções. SINAIS E SINTOMAS: PAdiast normal, taquicardia, pele fria e úmida, pele opaca (acinzentada).

  8. 2. PROGRESSIVO O sangue dos membros (MMSS e MMII) + região abdominal é desviado para órgãos vitais (coração, cérebro, pulmões). SINAIS E SINTOMAS: Cianose, queda da PA, sudorese aumentada, sede, náuseas e vômitos, tonturas, alteração da consciência.

  9. 3. IRREVERSÍVEL Desvio de sangue do fígado e rins para coração, cérebro, gerando falência de órgãos, fazendo com que o sangue se acumule afastado dos órgãos vitais, seguido de óbito. SINAIS E SINTOMAS: olhos opacos, pupilas dilatadas, respiração superficial e irregular, perda da consciência.

  10. TIPOS DE CHOQUE • Hemorrágico; • Neurogênico; • Psicogênico; • Cardiogênico; • Metabólico; • Séptico; • Anafilático.

  11. 1. HEMORRÁGICO Perda de sangue, geralmente por trauma múltiplo e queimaduras severas. Não existe sangue suficiente no sistema para fornecer circulação adequada a todas as partes do corpo.

  12. 2. NEUROGÊNICO Lesão medular ou cefálica ocasionando perda do controle nervoso. Os vasos sanguíneos dilatam e não existe sangue suficiente para enchê-los.

  13. 3. PSICOGÊNICO Algo psicológico afeta a vítima. O sangue drena da cabeça e se acumula no abdome causando desmaios.

  14. 4. CARDIOGÊNICOS O miocárdio não bombeia com eficiência suficiente para circular o sangue, geralmente devido lesão, doença cardíaca ou infarto do miocárdio.

  15. 5. METABÓLICO Choque insulínico, coma diabético, vômito, diarréia ou outras condições que causem perdas de líquidos e alteração no equilíbrio bioquímico do corpo.

  16. 6. SÉPTICO As toxinas de infecções graves causam vasodilatação, acúmulo de sangue nos capilares e invasão de bactérias nos vasos sanguíneos.

  17. 7. ANAFILÁTICO Reação alérgica intensa, geralmente por picada de inseto, alimentos ou medicamentos.

  18. RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE “Não é uma doenças, mas sim o resultado de um trauma ou enfermidade.” Quando oxigenação/nutrição dos tecidos é inadequada por insuficiente circulação ou perda significativa de sangue, lesão cardíaca, lesão pulmonar, lesão na medula espinhal.

  19. RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE O corpo desencadeia eventos na tentativa de alcançar a homeostase e compensar o choque. Se o choque for severo ou prolongado, pode vir a tornar-se irreverssível.

  20. RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE • Estágio de compensação: • Inquietação, ansiedade, irritabilidade; • Aumento da FC; • Pele pálida e fria (hemorrágico) ou quente e ruborizada (séptico, anafilático, neurogênico); • Aumento da FR; • Diminuição da temperatura corporal (exceção de febre).

  21. RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE • Estágio de progressivo: • Indiferença, apatia, confusão; • Taquicardia; Pulso irregular, fraco, filiforme; • Queda da PA; • Respiração rápida; • Diminuição intensa da temperatura corporal; • Confusão e incoerência na fala ou perda da consciência; • Pupilas dilatadas com reação lenta; • Respiração lenta, superficial e irregular.

  22. RECONHECIMENTO DO ESTADO DE CHOQUE O estágio de compensação se não corrigido pode levar ao estágio progressivo. Quando a vítima encontra-se no estágio progressivo, se o atendimento não for apropriado e eficaz, leva ao estágio irreversível seguido de morte.

  23. ATENDIMENTO EMERGENCIAL E CONTROLE DO CHOQUE • Chame o serviço de resgate médico ou atendimento de urgência; • Desobstrução de vias aéreas; • Posicionar a vítima em decúbito dorsal (exceto em casos de gestação, dificuldade respiratória, lesão torácica – adote posição semi-sentada)

  24. ATENDIMENTO EMERGENCIAL E CONTROLE DO CHOQUE • Controle qualquer hemorragia externa; • Eleve os MMII a 20/30 cm acima do nível do coração. (exceto traumas cranianos, AVC ou lesões nos MMII); • Imobilização das fraturas; • Manter a vítima aquecida;

  25. ATENDIMENTO EMERGENCIAL E CONTROLE DO CHOQUE • Manter a vítima imóvel; • Não administrar qualquer substância ou líquido via oral (em casos de sede apenas umedeça os lábios); • Monitorar os sinais vitais e estado de consciência em intervalos de 5 minutos até chegada da equipe de resgate.

  26. PREVENÇÃO DO CHOQUE • Certifique-se que a vítima está respirando adequadamente; • Controle dos sangramento; • Afrouxar roupas apertadas;

  27. PREVENÇÃO DO CHOQUE • Passar tranqüilidade a vítima mantendo-se calmo e ao controle da situação; • Imobilização das fraturas; • Tomar medidas para aliviar a dor (curativos, imobilização, posicionamento);

  28. PREVENÇÃO DO CHOQUE • Posicionar a vítima em supina, com elevação dos pés cerca de 15 cm, se vítima consciente; • Caso a vítima esteja inconsciente, posicione-a em decúbito lateral; • Manter a vítima aquecida sem superaquecê-la.

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