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MEIO AMBIENTE E HABITAÇÃO POPULAR: O CASO DO CANTINHO DO CÉU Maria Eliza Miranda Março - 2003. O CASO DO CANTINHO DO CÉU. Vista Geral da Bacia Billings Fonte: Billings 2000/ISA. O CASO DO CANTINHO DO CÉU. Vista Parcial da Bacia Billings - Cocaia Fonte: Billings 2000/ISA.
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MEIO AMBIENTE E HABITAÇÃO POPULAR:O CASO DO CANTINHO DO CÉUMaria Eliza MirandaMarço - 2003
O CASO DO CANTINHO DO CÉU Vista Geral da Bacia Billings Fonte: Billings 2000/ISA
O CASO DO CANTINHO DO CÉU Vista Parcial da Bacia Billings - Cocaia Fonte: Billings 2000/ISA
Cantinho do Céu e Adjacências ao Sul Fonte: CET – PMSP – Março de 2001
Cantinho do Céu e Adjacências ao Sul Fonte: CET – PMSP – Março de 2001
Cantinho do Céu e Adjacências ao Sul Fonte: CET – PMSP – Março de 2001
Cantinho do Céu Fonte: RESOLO/ SEHAB – PMSP - 2000
Área pesquisada – Cantinho do Céu - 2000 Fonte: RESOLO/SEHAB - Prefeitura do Município de São Paulo
Vista Parcial da Bacia Billings – Cocaia - 1962 Fonte: AFA - Departamento de Geografia - USP
Área pesquisada – Cantinho do Céu - 1967 Fonte: SEMPLA – Prefeitura do Município de São Paulo
Área pesquisada – Cantinho do Céu - 1972 Fonte: SEMPLA – Prefeitura do Município de São Paulo
Área pesquisada – Cantinho do Céu - 1973 Fonte: SEMPLA – Prefeitura do Município de São Paulo
Área Pesquisada – Cantinho do Céu - 1976 Fonte: SEMPLA – Prefeitura do Município de São Paulo
Área pesquisada – Cantinho do Céu – 1980 Fonte: DUSM
Área pesquisada – Cantinho do Céu - 1986 Fonte: AFA - Departamento de Geografia - USP
Área pesquisada – Cantinho do Céu – 1987 Fonte: Eletropaulo
Vista Parcial da Bacia Billings – Cocaia - 1994 Fonte: AFA - Departamento de Geografia - USP
Área pesquisada – Cantinho do Céu - 1996 Fonte: RESOLO/SEHAB - Prefeitura do Município de São Paulo
Tabela 1. - Cantinho do Céu Cobertura e Restrições de Uso Contando a Existência de Vegetação Nativa # Restrição Total de UH % 1 Dentro do Limite Máximo do Reservatório 142 7.9 2 Dentro de Faixa de 50m das Nascentes 392 21.9 3 Dentro de Faixa de 30 m dos Rios 149 8.3 4 Dentro de 1ª Categoria de Vegetação Natural 295 16.5 5 Dentro da Faixa de 50m do Reservatório 662 37.0 6 Lotes Legalizáveis 150 8.4 Total de Unidades Habitacionais 1790 100.0 9 Outros Loteamentos do Cocaia 1407 Total Global 319 7 Fonte: Resultados do Geoprocessamento Hipótese 1
MEIO AMBIENTE E HABITAÇÃO POPULAR:O CASO DO CANTINHO DO CÉUMaria Eliza MirandaMarço - 2003
“... a nossa cidade se forma de uma maneira diferente das cidades dos países do Norte... Ela não é planejada e executada. Ela aparece e depois ela é regularizada. Eu não sei até que ponto esta tendência se reverte enquanto não tiver uma política funcionando em que o Estado assuma e o mercado assuma também. Enquanto for cada um por si, nós vamos ter de conviver com a situação de regularização eternamente...” (Dr. Carlos Amim Filho – promotor público)
“...também tirar o pessoal daqui pr’á mandar pr’á zona norte, zona leste fica difícil, o pessoal trabalha na região. Não é? Aí, é lógico, meio ambiente é uma coisa que é Estado também, não é? Aí fica naquela polêmica... o meio ambiente não deixa... É outra coisa que eu não consigo entender. É tudo Estado...” (D. Florípes – líder comunitária)
“... Como você vai deslocar esse contingente? A Lei de Proteção de manancial já tinha caducado. Já não tinha mais sentido. Não tem condições de ser cumprida. Lei que não tem condições de ser cumprida tem, de ser modificada ou simplesmente eliminada. O que se vai fazer? Mesmo que se tivesse recursos para deslocar essa população isso levaria décadas e décadas. Você teria que ter toda uma logística. Teria de arrumar uma nova área, para fazer uma nova cidade. Já pensou fazer uma nova cidade para um milhão de pessoas? É um negócio que vai longe, não é?...”(Dr. Antonio Marsiglia - Sabesp)
“... Acho que tem que ter uma proposta ambientalista que seja compatível com o crescimento econômico, senão volta o atraso. E o atraso não é o que se quer. E a questão ambiental nos grandes centros urbanos está insuficiente. Lembro-me quando, depois do meu governo, fui duas vezes candidata à prefeita, em 96 e 2000, quando a gente colocava a questão, ela ficava numa afirmação muito genérica. Você não tem muito claro o problema. Não é só uma questão dos mananciais. O que é uma política ambiental num grande centro urbano como São Paulo com esse índice de industrialização e urbanização e com todo o déficit habitacional?...” (Luisa Erundina – deputada federal)
“... Eu acho que na medida em que o Estado na época dava prioridade na política para outros segmentos, e a moradia, um direito fundamental da pessoa humana não era atendido, dá a impressão, e é evidente que isso precisaria fazer um trabalho bastante investigativo, mas dá a impressão do seguinte, vamos ter uma área barata aqui em São Paulo, que seja um desaguadouro, que seja um lugar de despejo, que seja um lugar para que os pobres e os oprimidos vão. É meio que uma política de exclusão social. Vamos fazer um apartheid social em São Paulo, e os pobres que vão para aqueles lados lá. É um pouco assim, me dá a impressão do que ocorreu, aqui em São Paulo, na ocupação dos mananciais...”(Leonide Tatto – administrador regional)