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SAMBAS-ENREDO 64 - SALGUEIRO

ESCRAVIDÃO Vivia no litoral africano Um régia tribo ordeira Cujo rei era símbolo De uma terra laboriosa e hospitaleira. Um dia, essa tranqüilidade sucumbiu Quando os portugueses invadiram, Capturando homens Para fazê-los escravos no Brasil.

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SAMBAS-ENREDO 64 - SALGUEIRO

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Presentation Transcript


  1. ESCRAVIDÃO Vivia no litoral africanoUm régia tribo ordeiraCujo rei era símboloDe uma terra laboriosa e hospitaleira.Um dia, essa tranqüilidade sucumbiuQuando os portugueses invadiram,Capturando homensPara fazê-los escravos no Brasil. Na viagem agonizante,Houve gritos alucinantes,Lamentos de dorÔ-ô-ô-ô, adeus, Baobá,Ô-ô-ô-ô-ô, adeus, meu Bengo, eu já vou.Ao longe Ninas jamais ouvia,Quando o rei, mais confiante,Jurou a sua gente que um dia os libertaria.Chegando ao Rio de Janeiro,No mercado de escravosUm rico fidalgo os comprou,Para Vila Rica os levou. SAMBAS-ENREDO 64 - SALGUEIRO

  2. A idéia do rei foi genial,Esconder o pó do ouro entre os cabelos,Assim fez seu pessoal.Todas as noites quando das minas regressavamIam à igreja e suas cabeças lavavam,Era o ouro depositado na piaE guardado em outro lugar de garantia Até completar a importânciaPara comprar suas alforrias.Foram libertos cada um por sua vezE assim foi que o rei,Sob o sol da liberdade, trabalhouE um pouco de terra ele comprou,Descobrindo ouro enriqueceu.Escolheu o nome de Francisco,Ao catolicismo se converteu,No ponto mais alto da cidade Chico-ReiCom seu espírito de luzMandou construir uma igrejaE a denominouSanta Efigênia do Alto da Cruz! SAMBAS-ENREDO 64 - SALGUEIRO

  3. Brasil: encontro de culturas • O Brasil atual é resultante do encontro de culturas e civilizações provindas de quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. Estudar a história de cada povo que formou a identidade brasileira significa buscar a fundo nossas raízes culturais e compreender nossa formação social. • Começaremos estudando a África, cujo legado para a identidade brasileira é crucial.

  4. África • Você já deve ter ouvido falar que a África foi o “berço da humanidade”, o lugar onde o homo sapiens sapiens muito provavelmente se formou e o espaço onde grandes civilizações como o Egito antigo com suas grandes pirâmides e faraós tiveram sua época de esplendor. Mas o que mais sabemos da África, dessa que legou para o Brasil tantas raízes culturais – que está na forma como o brasileiro fala, dança, na culinária, na arte, na religião, enfim – a África negra? Vamos estudar um pouco mais sobre ela?

  5. África antes da chegada dos europeus • A África negra na época da chegada dos europeus encontrava-se organizada em impérios, reinos e cheferias. Os impérios africanos praticavam o comércio de longa distância, possuíam ministros e embaixadores em várias partes do mundo.

  6. África antes da chegada dos europeus • Ao sul do rio Zaire, na áfrica Central, havia dois grandes reinos: o reino do Kongo, e do Ndongo. O reino do Kongo, o mais importante da África Central na época da chegada dos europeus possuía perto de três milhões de habitantes. O povo que formava esse império era conhecido como bantos.

  7. África antes da chegada dos europeus • Os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca. Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como Manikongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino. O Manikongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o Manikongo possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.

  8. África antes da chegada dos europeus • Mas não só de agricultura viviam os povos da África antes da chegada dos europeus. As grandes rotas comerciais que atravessavam o deserto do Saara comercializavam diversos produtos, como cavalos e tecidos da Europa, sedas e porcelanas do Oriente, pedras preciosas, tecidos adamascados, temperos da Índia, veludos e livros; que eram trocados por mercadorias africanas como ouro, marfim, pimenta, ervas medicinais frutas secas e escravos.

  9. África antes da chegada dos europeus • O comércio era feito por um povo chamado de Bérbere, povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças à resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico. Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais.

  10. África antes da chegada dos europeus • As rotas comerciais das caravanas que cruzam todo continente e se estendem pela Europa e Ásia chegando à Índia e China quebram a visão tão comum de África propagada por filmes e desenhos que apresentam o continente como um lugar selvagem, com tribos espaçadas, sem muita comunicação entre si. Esse rico comércio foi feito entre os séculos VIII e XVI, como você viu durante as atividades de história da etapa.

  11. A chegada dos europeus • A chegada dos europeus nesse mundo foi motivo de cada vez mais guerras entre os povos africanos – que trocavam prisioneiros de guerra por mercadorias trazidas no comércio triangular, como o rum e o fumo.

  12. A chegada dos europeus • Inicialmente eram os próprios europeus que invadiam as aldeias africanas para capturar pessoas. Mas vendo que os africanos ofereciam resistência passaram a contratar mercenários para esse tipo de serviço e a incentivar a guerra entre reinos e cheferias. A chegada do europeu trouxe à África um tempo de muita pobreza, miséria e fome, já que em períodos de guerra a insegurança social faz com que as pessoas deixem de plantar.

  13. A chegada dos europeus • Tendo a noção de sua diversidade, podemos imaginar que os cerca de quatro milhões de negros que para cá foram trazidos como escravos também revelavam uma imensa variedade cultural. Dentre os principais grupos étnico-culturais africanos que aportaram no Brasil podemos destacar os Bantos - como os angolas e cabindas; os Sudaneses - como os iorubás, geges, hauçás e minas -; e os Malês - de tradições muçulmanas.

  14. Vinda dos povos Africanos

  15. Rotas de Tráfico

  16. Escravidão • Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América. Imagem de um navio Negreiro

  17. Navios Negreiros • Na África Negra antes de os europeus chegarem, as pessoas não eram compradas e vendidas como se fossem mercadorias. O aprisionamento africano com o objetivo de lucro só teve início com o desembarque dos europeus no continente. Esquema de como deveria ser um navio Negreiro

  18. Tráfico Negreiro • O tráfico de africanos durou centenas de anos, envolveu milhares de pessoas e fez parte da expansão marítima e comercial européias liderada por Portugal e Espanha. Ao lado uma imagem de como deveria ser um navio negreiro visto de cima. O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar

  19. Na África • É importante saber que existiam duas formas do europeu conseguir escravos na África Negra: incitando uma tribo contra a outra (era costume dos reinos africanos fazerem prisioneiros de guerra, que com a chegada dos europeus eram vendido para o tráfico); ou através das mãos dos mercenários. Imagem que retrata a capturade negros por mercenários

  20. Tráfico Negreiro

  21. Brasil: Ritmo de trabalho escravo • O trabalho em um engenho brasileiro era ininterrupto, sendo as tarefas dos canaviais realizadas durante o dia e as atividades da moenda realizadas durante a noite. No século XVII, por exemplo, os engenhos baianos começavam a moer a cana às 4 horas da tarde, prosseguindo por toda a noite até as 10 da manhã do dia seguinte. Durante as poucas horas de folga os escravos tentavam dormir. Muitos escravos precisavam dobrar os turnos na hora da safra.

  22. Cultura Negra e Identidade Brasileira • Ora, nosso país foi um dos que mais recebeu escravos africanos, e é profundamente marcado por sua cultura, seus hábitos, sua musicalidade. O samba, a capoeira, o maracatu, a umbanda e o candomblé são manifestações culturais que possuem raízes na África. Capoeira: uma luta dançada que nasceu nas senzalas e hoje é praticada por todos, sendo uma marca da identidade brasileira.

  23. Cultura Negra e Identidade Brasileira Irmandades, Capoeira, Samba e Hip hop: elementos da cultura negra no Brasil

  24. Quadros de Debret

  25. Quadros de Debret

  26. Quadros de Debret

  27. Tortura

  28. Charge

  29. Tráfico e Resistência • A imagem ao lado apresenta alguns instrumentos de tortura e castigo utilizados no cotidiano de violência dos canaviais: as algemas, a palmatória, o colar de ferro (usado para dificultar os movimentos do escravizado), o vira-mundo (a vítima era presa pelo pulso e pelos tornozelos para receber o castigo). Os castigos eram geralmente aplicados em público com o objetivo de que o castigado servisse de exemplo para seus companheiros, inibindo outros atos de rebeldia.

  30. Resistência • O africano apesar de toda hostilidade da viagem nos navios negreiros e das condições desumanas de trabalho a que era submetido resistiu à escravidão de diversas maneiras: o aborto, o suicídio, a fuga e a formação de quilombos, a rebeldia contra os senhores, e o banzo (saudades da África) eram as mais importantes delas. Zumbi, líder do maior Quilombo brasileiro, o quilombo dos Palmares.

  31. Fonte histórica • "E se o castigo for freqüente e excessivo, ou se irão embora, fugindo para o mato, ou se matarão por si, como costumam, tomando a respiração ou enforcando-se, ou procurarão tirar a vida aos que lhe dão tão má, recorrendo se for necessário a artes diabólicas, ou clamarão de tal sorte a Deus, que os ouvirá e fará aos senhores o que já fez aos egípcios, quando avexavam com extraordinário trabalho aos hebreus, mandando as pragas terríveis contra suas fazendas e filhos." • (Padre Antonil, CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL,1710)

  32. Fugas de Escravos

  33. Fuga de escravos • A maioria buscava os Quilombos como abrigo quando fugiam dos maus tratos das fazendas e engenhos.

  34. Fuga de escravos

  35. Anúncio em jornal – fonte histórica

  36. Sincretismo Cultural • Sincretismo consiste em assimilar o outro sem deixar de lado elementos de sua cultura, de suas raízes. O negro africano utilizou o sincretismo cultural e principalmente religioso como forma de resistência na colônia hostil. Se convertia ao catolicismos, por exemplo, mas mantinha seus deuses de África (orixás) como equivalentes aos santos católicos.

  37. Sincretismo Cultural • No sincretismo religioso da cultura africana alguns deuses católicos foram incorporados como Orixás.

  38. Sincretismo Cultural • Alguns Sincretismos: • Exu: diabo cristão ( São Pedro na cidade de Porto alegre - RS) • Ogum: São Jorge • Oxossi: São Jorge (Santo Antônio). Em Pernambuco é Arcanjo Miguel • Xangô: São Jerônimo (São João) • Iansã: Santa Bárbara • Oxum: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Dores • Logum: anjo Gabriel • Iemanjá: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias • Oxalá: Nosso Senhor do Bonfim, Espírito Santo, Jesus Cristo.

  39. Brasil: uma Colônia • A base da economia colonial foi a Plantation, que tem três características: monocultura, trabalho escravo e latifúndios. Os engenhos de açúcar eram grandes pedaços de terra (latifúndios) MONOCULTORES, ou seja, produziam apenas um produto. Pintura que representa um Engenho. Pintor: Johann Moritz Rugendas.

  40. Um produto que valia ouro: o açúcar • Considerado uma especiaria, o consumo do açúcar ficou por muito tempo confinado as cortes e aos nobres. Após 1500, tornou-se um produto de luxo, ainda raro, mas utilizado de maneira cada vez mais intensa e variada. Somente no século XVIII, porém, como resultado da expansão da produção e do comércio, alcançou um público mais vasto, passando a adoçar o chá, o café e o chocolate, que se vulgarizavam. Típico engenho de cana-de-açúcar

  41. O açúcar • Na Europa o açúcar valia muitas vezes tanto como o ouro. Por isso era chamado de ouro branco. Além de adoçante, o açúcar podia ser empregado como tempero (a pitada que ainda hoje se adiciona para cortar o sal), como conservante (frutas cristalizadas, por exemplo), como remédio (indicado pela farmacopéia árabe) e como decoração. Engenho de Açúcar. Repare no carro de boi. O que você pode deduzir dessa imagem?

  42. O Engenho: Casa-Grande e Senzala • O engenho contava com algumas estruturas essenciais. São elas: • 1) A Casa-Grande; • 2) A Senzala; • 3) A Capela; • 4) O Canavial; • 5) O Engenho – movido à água ou à tração animal. • 6) Espaço para pasto.

  43. Mapas das Capitanias Hereditárias

  44. Administração na época colonial • Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral. Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.

  45. Câmaras Municipais • Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país. Mem de Sá – 3º governador-geral

  46. Nordeste Foi no nordeste do país que floresceu a economia do açúcar, por seu solo fértil, sua proximidade com a metrópole e com a África. A colonização foi principalmente litorânea.

  47. Sociedade Colonial • A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

  48. Os jesuítas • Entre os séculos XVII e XVIII organizam a estrutura de ensino, baseada em currículos e graus acadêmicos, e estabelecem as primeiras "reduções" ou "missões": aldeamentos onde os nativos são aculturados, cristianizados e preservados da escravização colonial. Na região das bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai é criada a maior parte delas, que reúnem dezenas de milhares de índios. 

  49. Os jesuítas • Os jesuítas valiam-se de aspectos da cultura nativa, especialmente a língua, para se fazerem compreender e se aproximarem mais dos indígenas. Esta ação incrementava a destribalização e violentava aspectos fundamentais da vida e da mentalidade dos nativos, como o trabalho na lavoura, atividade que consideravam exclusivamente feminina. Cruz: marca do Cristianismo na ação jesuítica

  50. As missões

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