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Instrumento de Coleta de Dados para Infecções Hospitalares

Instrumento de Coleta de Dados para Infecções Hospitalares. Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Vigilância epidemiológica. Pilar do controle de infecção hospitalar, pois permite: determinação do perfil endêmico das instituições

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Instrumento de Coleta de Dados para Infecções Hospitalares

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Presentation Transcript


  1. Instrumento de Coleta de Dados para Infecções Hospitalares Centro de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac” Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

  2. Vigilância epidemiológica Pilar do controle de infecção hospitalar, pois permite: • determinação do perfil endêmico das instituições • Identificação de eventos inesperados (surtos) • Direcionamento de ações de controle

  3. Escolha do conjunto de indicadores Critérios: • Dados facilmente obtidos através de vigilância objetivada nas unidades críticas • Taxas calculadas devem espelhar a qualidade dos processos de atendimento à saúde • Respeito às características básicas dos hospitais, considerando a sua complexidade

  4. Indicadores para hospitais gerais e especializados • Infecções cirúrgicas em cirurgias limpas • pneumonias em pacientes em uso de ventiladores mecânicos x 1000 ptes-dia • infecções da corrente sangüínea em pacientes em uso de cateter central x 1000 ptes-dia • infecções urinárias em pacientes em uso de sonda vesical de demora x 1000 ptes-dia • distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes em UTI.

  5. Indicadores para Hospitais de longa permanência e psiquiátricos • Pneumonias por 1000 pacientes-dia • escabioses por 1000 pacientes-dia • gastroenterites por 1000 pacientes-dia

  6. Definições “ Infecção hospitalar: é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.”

  7. Infecções Hospitalares Portaria 2616, de 12 de maio de 1998 • Anexo II: conceitos e critérios diagnósticos das infecções hospitalares • apresenta definição clássica de infecção comunitária e hospitalar • apresenta alguns critérios aplicáveis a infecção hospitalar • convenciona o tempo de 72 horas como divisor para infecção hospitalar, desde que não se conheça o período de incubação

  8. Critérios Diagnóstico para IH CDC, 1988: critérios diagnósticos para cada localização topográfica • detalhamento dos critérios facilita a definição segura de IH e diferenciação entre localizações topográficas semelhantes • permite comparabilidade entre dados colhidos por diferentes instituições

  9. Conceitos Gerais • Deve haver evidência de que não estava presente ou em incubação no momento da admissão. Situações especiais: • IH que se torne evidente após a alta • Infecções neonatais resultantes da passagem pelo canal de parto

  10. Não são consideradas IH • Infecção associada a complicação ou extensão de infecção já presente na internação, a não ser que exista um novo patógeno ou os sintomas sugiram fortemente a aquisição de nova infecção. • Infecções neonatais comprovadamente adquiridas por via transplacentária (herpes, toxoplasmose, citomegalovírus, rubéola e sífilis) e que se evidenciam após o nascimento.

  11. Não são consideradas IH • Exceto por poucas situações definidas, nenhum tempo específico durante ou após hospitalização é dado para determinar se uma infecção é hospitalar ou comunitária. • Assim, cada infecção deve ser considerada por evidências que a correlacionem com a hospitalização.

  12. Definições • Internação hospitalar: ocupação de leito por período igual ou superior a 24 horas • Hospitais de longa permanência: leitos de longa permanência como característica principal

  13. Definições • Leito de longa permanência: duração média da internação é maior ou igual a 30 dias. • Leito de UTI: destinado ao tratamento de pacientes graves e de risco que exigem assistência médica e de enfermagem ininterruptas, além de equipamentos e recursos humanos especializados • leito de SUTI: destinados ao tratamento de pacientes que não necessitam de cuidados intensivos, mas que ainda requerem atenção especial diferenciada adotada na unidade de internação.

  14. Definições • Berçário de alto risco: pacientes de alto risco, sob cuidados de um neonatologista • tem um cateter central ou umbilical • recebe suporte ventilatório • está sendo tratado de uma infecção potencialmente grave • tem um peso ao nascimento < 1500g

  15. Definições • Cirurgia limpa: cirurgias realizadas em tecidos estéreis, não infectados, sem inflamação, e na qual não houve penetração nos tratos respiratórios, alimentar, genital ou urinário. São fechadas por primeira intenção ou apresentam um dreno fechado. • Podem incluir cirurgias de trauma, desde que apresentem estes critérios.

  16. Definições • Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia de um serviço em um determinado período de tempo é definido pela soma do total de pacientes a cada dia.

  17. Definições Dispositivos-dia: unidade de medida que representa a intensidade de exposição de um paciente a determinado dispositivo (ventilador mecânico, cateter central ou sondagem vesical) • O número de procedimentos-dia de um serviço em um determinado período de tempo é definido pela soma do total de pacientes em uso daquele dispositivo a cada dia.

  18. Pense... • Apenas o número de instalação do dispositivo não reflete a intensidade de exposição dos pacientes ao risco de aquisição de IH que o dispositivo oferece. • Quantos mais dias o pacientes está submetido ao dispositivo, maior o risco de aquisição de IH relacionado ao procedimento.

  19. Grupo 1 Paciente 1: 1 dia com sonda vesical de demora Paciente 2: 2 dias com sonda vesical de demora Total de pacientes c/ sonda vesical-dia: 3 Grupo 2 Paciente 1: 10 dias com sonda vesical de demora Paciente 2: 5 dias com sonda vesical de demora Total de pacientes c/ sonda vesical-dia: 15 Pense: qual grupo tem maior risco de adquirir IH?

  20. Planilha 1 Infecção em cirurgia limpa • Instituir vigilância epidemiológica apenas das cirurgias consideradas limpas, identificadas pelas especialidades cirúrgicas. • Utilizar apenas o código padrão de cada especialidade. • Somar o número de cirurgias realizadas para cada especialidade • Somar o número de infecções hospitalares (superficiais e profundas) para cada especialidade

  21. Planilha 1 Indicador que será gerado: • Taxa de infecção em cirurgia limpa • Fórmula de cálculo: IFC x CL / 100

  22. Planilha 2 Infecção em UTI ou Semi-Intensivo adulto e pediátrica: • Utilizar os códigos padrão: • UTI (UTI Adulto) • UTSI (Semi-Intensivo Adulto) • UTIPE (UTI Pediátrica) • UTSIPE (Semi-Intensivo Pediátrica)

  23. Planilha 2 • Informar o número de infecções, de acordo com cada tipo de unidade (UTI, UTIPE...) e cada síndrome infecciosa (PN, IS, IU) • Informar o número de dispositivos-dia (VM, CT, SV). Obs.: não incluir sondagem vesical de alívio. • Informar o número de pacientes-dia

  24. Planilha 2 Indicadores que serão gerados: Indicadores de Infecção Hospitalar associado ao uso de dispositivos • Densidade de incidência de pneumonias por 1000 ventiladores mecânicos-dia • PN / VM x 1000 • Densidade de incidência de infecções sanguíneas por 1000 cateteres centrais-dia • IS / CT x 1000 • Densidade de incidência de infecções urinárias por 1000 sondagem vesical-dia • IU / SV x 1000

  25. Planilha 2 Indicadores que serão gerados: Indicadores associados a taxa de utilização de dispositivos • Taxa de utilização de ventiladores mecânicos por 1000 pacientes-dia • VM / pacientes-dia • Taxa de utilização de cateteres centrais por 1000 pacientes-dia • CT / pacientes-dia • Taxa de utilização de sondagem vesical por 1000pacientes-dia • SV / pacientes-dia

  26. Planilha 3 Infecções em Berçário de Alto Risco • Mesmo procedimento que as demais, porém extratificado por categoria de peso ao nascer. • <1000 g • 1001- 1500g • 1501- 2500g • >2500g Obs.: considerar o peso ao nascer e manter o RN classificado nesta categoria até a sua saída do berçário de alto risco.

  27. Planilha 3 Indicadores que serão gerados: • Os mesmos que para UTI, exceto por duas situações: • Sondagem vesical de demora não incluído • Incluída a estratificação por faixa de peso ao nascer. • Devido aos poucos números, será feita a análise trimestral das planilhas neste grupo de pacientes

  28. Planilha 4 Infecções em hospitais de longa permanência e psiquiátricos • Informar o número de síndromes infecciosas (PN, ES, GE) por tipo de unidade (divisão interna do hospital) e no total • Informar o número de pacientes-dia por tipo de unidade e no total

  29. Planilha 4 Indicadores que serão gerados: • Pneumonias, Escabioses e Gastroenterites por 1000 pacientes-dia • PN / pacientes-dia x 1000 • ES / pacientes-dia x 1000 • GE / pacientes-dia x 1000

  30. Planilha 5 Distribuição percentual de microrganismos de infecções sangüíneas em pacientes de UTI • Informar o número total de amostras positivas em proporção ao número de amostras colhidas, no total da UTI (laboratório deve fornecer esta informação) • Informar o número de pacientes com hemocultura positiva para os microrganismos listados • Não considerar o número de amostras colhidas e positivas, mas sim o número de pacientes. Ex.: paciente que apresenta duas amostras positivas para Acinetobacter baumanii: contar apenas como 1 caso.

  31. Planilha 5 Indicadores que serão gerados: • Taxa de positividade de hemoculturas em UTI • N. de amostras positivas / n. total de amostras colhidas x 100 • Distribuição percentual de microrganismos em hemoculturas em Unidade de Terapia Intensiva • N. de casos do microrganismo / n. total de microrganismos x 100

  32. Importante • O acompanhamento do processo é fundamental para o sucesso do trabalho. • Listar as dificuldades encontradas e trazer para a Divisão = procura de soluções é um trabalho conjunto.

  33. Obrigada!

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