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Pós Graduação em Saúde do Idoso Geriatria e Gerontologia

Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento – CIAPE . Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. Pós Graduação em Saúde do Idoso Geriatria e Gerontologia. Módulo: I Disciplina: Epidemiologia do Envelhecimento. Epidemiologia do Envelhecimento.

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Pós Graduação em Saúde do Idoso Geriatria e Gerontologia

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Presentation Transcript


  1. Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento – CIAPE. Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais Pós Graduação em Saúde do Idoso Geriatria e Gerontologia Módulo: I Disciplina: Epidemiologia do Envelhecimento

  2. Epidemiologia do Envelhecimento • Dr. Felipe Toledo Rocha • Médico formado pela UFMG • Especialista em Geriatria e Gerontologia pelo CIAPE/FCMMG • Mestrando em Gerontologia Social pela Universidade Autônoma de Madri / Espanha • Diretor Clínico do Hospital Paulo de Tarso de Geriatria • Coordenador do GeroCenter / CIAPE

  3. Conteúdo Programático • Transição Demográfica • Transição Epidemiológica • Teorias do Envelhecimento • Modalidades de Envelhecimento • Classificação Funcional x Classificação de Doença

  4. 6. Envelhecimento dos Sistemas Fisiológicos Principais • Composição corporal / Nutrição / Antropometria • Metabolismo hidroeletrolítico • Imunossenescência • Termorregulação • Órgãos dos sentidos (visão e audição) • Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral e cavidade oral • Pele e anexos • Sistema endócrino • Sistema cardiosvascular • Sistema respiratório • Sistema gênito-urinário • Sistema gastrointestinal • Sistema nervoso

  5. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA: • A população cima de 60 anos representa, atualmente, 9% da população brasileira. • Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos serviços de saúde. • Em 2020 projeta-se que a população idosa representará 15% da população brasileira. • Demanda dos serviços de saúde em 2020  70%????

  6. Transição Epidemiológica • Diminuição da morbi-mortalidade causada por doenças infecto contagiosas. • Aumento da morbi-mortalidade causada por doenças crônico degenerativas. • Modificação do paradigma médico do curar  Aprender a evitar a Incapacidade, não só a Morte. De que morreu seu avô? Do que você vai morrer?

  7. Transição Epidemiológica no Brasil • Sobreposição de modelos. • Reaparecimento de doenças seculares ( Dengue, Febre Amarela, Leidhmaniose, TBC, Hanseníase dentre outras). • Aumento expressivo das causas externas violência urbana • Aumento na prevalência das doenças Cardiovasculares • A Transição Demográfica é muito mais acelerada do que a Transição Epidemilógica.

  8. Teorias do Envelhecimento Envelhecimento Biológico Teorias Estocásticas 1. Teoria do “Uso-Desgaste”: O envelhecimento e a morte seriam resultado da constante exposição dos diversos tecidos às injúrias ambientais. 2. Teoria das “Proteínas Alteradas”: O envelhecimento derivaria do acúmulo de proteínas que tiveram “erros” nos processos de transcrição .

  9. 3. Teoria das “Mutações Somáticas”: O envelhecimento seria consequência do acúmulo de mutações somáticas com o avançar da idade, alterando a função dos diversos órgãos corporais. 4. Teoria do “Erro Catastrófico”: Falhas no aparato protéico de célula causariam a ação errônea da proteína no ambiente celular, mesmo com a integridade do códon.A somatória desses erros chegaria a um ponto incompatível com a vida  Morte. 5. Teoria da “Desdiferenciação”: A célula perderia a diferenciação, ou parte dela, e passaria a produzir proteínas e produtos celulares exógenos aquele tecido  Quebra da Homeostase.

  10. 6. Teoria do “Dano Oxidativo e Radicais Livres”: O envelhecimento seria resultante da sobreposição dos mecanismos lesivos sobre os reparadores. 7. Teoria do “Acúmulo de Detritos  Lipofuscina”: O acúmulo de detritos no interior da célula, sem turnover do mesmo, geraria o envelhecimento e morte celular. 8. Teoria da “Mudança pós-tradução em proteínas”: Modificações químicas em proteínas importantes, como colágeno e elastina, afetariam a constituição e função dos tecidos.

  11. Teorias Sistêmicas • Teoria da “Taxa de Vida”: Quanto mais lento o metabolismo de um ser, maior sua longevidade. • Teoria do “Dano Mitocondrial”: Dano do Oxigênio sobre a Mitocôndria levando a uma menor eficiência respiratória da mesma. Teoria Genética • Apoptose: Morte celular programada, ativada por fatores extra celulares. • Fagocitose: Proteínas anormais de superfícies tornariam as células “no self” e, consequentemente, seriam eliminadas.

  12. Teorias Neuroendócrinas: • Desregulação dos sistemas neuroendócrinos afetando a Homeostase. • Teoria Imunológica: • 1. Alterações qualitativas e quantitativas no sistema imunológico levariam a perda da Homeostase.

  13. Conclusão Nenhuma das teorias, sozinha, consegue explicar todos os passos deste complexo processo que é o envelhecer. Em cada uma delas encontramos “pedaços” da “verdade” biológica do envelhecer. A busca pela explicação do processo de envelhecimento não acaba, pois o desejo da eternidade move os homens desde a antiguidade e nunca vai parar.

  14. Envelhecimento Saudável X Envelhecimento Patológico Envelhecimento Saudável Envelhecimento Patológico Incapacidade Infância Adulto Velhice

  15. Envelhecimento Fisiológico ( Senescência) Refere-se aos processos biológicos inerentes aos organismos e são inevitavelmente involutivos. Provavelmente, essas transformações sofrem influência do ambiente físico e social. Entretanto, ainda não se sabe a extensão do impacto ambiental, principalmente devido à dificuldade de desenvolvimento de um método que separasse a fração de declínio fisiológico inerente ao organismo daquelas advindas dos estresses ambientais anteriores ao envelhecimento.

  16. O envelhecimento fisiológico é dividido em: • Envelhecimento usual: apresenta prejuízos significativos, mas não são qualificados como doentes; • Envelhecimento Bem Sucedido: perda fisiológica mínima, com preservação da função robusta em uma idade avançada. O processo de envelhecimento é “puro”, isento de danos causados por hábitos de vida inadequados, ambientes inapropriados e doenças.

  17. Envelhecimento Patológico (Senilidade) • Refere-se ao envelhecimento na presença de traumas e doenças que “desviam” a curva de capacidade para baixo. • Diabetes mellitus por Obesidade • Osteoartrose por esforço repetitivo • DPOC por tabagismo • Hábito + Genética = Patologia • Patologia + Envelhecimento Usual = Envelhecimento • Patológico

  18. Patologias mais prevalentes na pessoa idosa • Patologias às quais o idoso apresenta maior suceptibilidade: • Transtornos Motores do Esôfago • Catarata • Osteoartrite

  19. Efeito da morbidade de doenças crônicas • Diabetes mellitus não controlada + 30 anos de doença = IRC, Cegueira, Amputações. • Hipertensão Arterial Sistêmica não controlada + 30 anos de doença = ICC, IRC, AVC. • Osteoporose + Queda = Fratura de Fêmur

  20. Autor:Prof.Edgar Nunes de Morais

  21. CID (Código Internacional de Doenças) Mostra apenas um lado da questão: o da doença ou a situação que causou a seqüela, mas não apresenta outros fatores como a capacidade do indivíduo em se relacionar com seu ambiente de vida. Classificação Internacional de Limitação, Incapacidade e Deficiência - ICIDH) - 1992 Conseqüência Funcional Autor: Prof Edgar Nunes de Moraes

  22. FUNCIONALIDADE É um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e participação. INCAPACIDADE É um termo que abrange deficiências, limitação de atividades ou restrição na participação.

  23. Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes

  24. Autor: Prof. Edgar Nunes de Moraes

  25. ENVELHECIMENTO DOS SISTEMAS FISIOLÓGICOS PRINCIPAIS • Composição corporal / Nutrição / Antropometria • Metabolismo hidroeletrolítico • Imunossenescência • Termorregulação • Órgãos dos sentidos (visão e audição) • Estruturas envolvidas na voz, fala, motricidade oral e cavidade oral

  26. Pele e anexos • Sistema endócrino • Sistema cardiosvascular • Sistema respiratório • Sistema gênito-urinário • Sistema gastrointestinal • Sistema nervoso

  27. ANTROPOMETRIA • Estatura:  1 a 1,5 cm/década • Peso:  até 70 anos • IMC (kg/m2): 22 a 27

  28. NUTRIÇÃO • As alterações fisiológicas do envelhecimento que comprometem as necessidades nutricionais ou ingestão alimentar são: • Redução do olfato e paladar: • Redução do metabolismo basal: redução de 100 Kcal por década ( massa magra e da atividade física); • Aumento da necessidade protêica:  síntese e ingestão • Redução da biodisponibilidade da vitamina D: redução da absorção intestinal de cálcio;

  29. Deficiência da utilização da vitamina B6; • Redução da acidez gástrica:  B12, Ferro, cálcio, ácido fólico e zinco • Insuficiência do mecanismos reguladores da sede, fome e saciedade; • Aumento da toxicidade de vitamina lipossolúveis: vitamina A, D, E, K • Maior dificuldade na obtenção, preparo e ingestão de alimentos; • Xerostomia

  30. Autor: Prof.Edgar Nunes Moraes

  31. Envelhecimento Oftalmológico

  32. Audição

  33. Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes

  34. Termorregulação • Disfunção Hipotalâmica • Menor potencial pirogênico • Maior potencial hipotérmico • Febre > 37,2 graus C ou aumento de > de 1,1 em relação ao basal • Diminuição da transpiração  Menor tolerância ao calor  Desidratação

  35. Autor: Prof. Edgar Nunes Moraes

  36. Envelhecimento Oral

  37. Envelhecimento Cardiovascular

  38. ALTERAÇÕES ANATÔMICAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS VASOS Insuficiência Arterial (Aterosclerose) Insuficiência Coronariana Insuficiência Vascular Cerebral Estenose Carotídea Insuficiência Vascular Periférica Insuficiência Vascular Mesentérica Estenose de Artéria Renal Aneurisma de Aorta Abdominal Pressão Arterial Hipertensão Arterial Hipotensão Ortostática Insuficiência Venosa (Varizes) Insuficiência venosa profunda MIOCÁRDIO Hipertrofia ventricular Disfunção Diastólica (Alteração do Relaxamento ventricular) ENDOCÁRDIO Valvulopatia Degenerativa Degeneração Aórtica Degeneração Mitral

  39. Envelhecimento Respiratório

  40. FEV1 Volume de ar expirado no primeiro segundo em uma expiração forçada a partir da capacidade vital. Ocorre uma redução do FEV1 de 30 mL/ano nos homens e 23 mL/ano nas mulheres a partir dos 20 anos. Capacidade Vital Forçada (CVF) Volume total de ar expirado. A capacidade vital forçada diminui em aproximadamente 14 a 30 mL/anos nos homens e 15 a 24 mL/ano nas mulheres. FEV1/CF Índice de Tiffeneau A obstrução das vias aéreas é representada por uma relação baixa. O valor normal é de 80% Pico de fluxo expiratório (PFE) É uma estitiva grosseira da função pulmonar onde se mede o fluxo máximo epiratório. • Útil no acompanhamento do paciente com asma FEF25-75% Fluxo expiratório forçado 25-75% Reflete basicamente a função das pequenas vias aéreas. • Está intensamente diminuído em paciente com DPOC

  41. Complacência Pulmonar • Enrijecimento da caixa torácica. • Redução das forças musculares que promovem expansão. • Maior colabamento das vias aéreas. • Com envelhecimento o diafragma enfraquece até 25%. • Pressão Parcial de Oxigênio • Declínio linear da pressão PaO2, numa taxa de aproximadamente 0,3% ao ano. • PaO2 = 109 - (0.43 × idade) • PaO2 permanece estável em 83 mmHga partir dos 75 anos. (Ocorre em paralelo com a redução da força elástica e o aumento fisiológico do espaço morto).

  42. Outras Alterações • Diminuição da FC e FR, em resposta à hipoxemia e hipercapnia. • Hiporesponsividade dos quimioreceptores periféricos e centrais. • Redução do transporte mucociliar. • Redução do reflexo da tosse. • Redução da resposta aguda aos antígenos extrínsecos e da imunidade celular (aumento da taxa de reativação de tuberculose).

  43. Envelhecimento Gênito-urinário

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