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Terapia Alternativa. A origem do termo terapia vem de terap
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1. TERAPIAS ALTERNATIVAS
2. Terapia Alternativa A origem do termo terapia vem de terapêutica que, segundo o dicionário Aurélio, é a parte da medicina que estuda e põe em prática os meios adequados para aliviar ou curar os doentes.
A palavra terapia deveria ser absolutamente restrito à atitude de curar doenças.
3. O Papel da Medicina (da Psiquiatria) A medicina (enfatizando sempre a psiquiatria) se ocupa das doenças, seja curativamente ou preventivamente. E ela não deve abrir mão do monopólio do diagnóstico médico e do tratamento, porém, do diagnóstico e tratamento das doenças, e não da variadíssima problemática existencial das pessoas.
Quando esse atendimento ultrapassa a questão médica, existem outros atendimentoscomo, por exemplo, espirituais, antropológicos, estéticos, psicológicos, religiosos.
Optando por esses atendimento, a pessoa deverá ser responsável por sua escolha.
4. Essas terapias alternativas não são terapias (quando não existe doença). Sendo doenças são, realmente, objeto da medicina. Não sendo, não o são.
Portanto, não pode existir terapia alternativa para "curar" mal-olhado, insatisfação com o modo de vida, aversão ao marido, aborrecimentos com o chefe, inveja de visinhos, etc. porque estas não são questões médicas.
5. O Profissional Alternativo Define-se como sendo aquele que se auto-atribui a função de também “curar”, não necessariamente doenças (daí as aspas em ‘curar’), utilizando métodos diferentes daqueles estabelecidos pela medicina tradicional. Ex.: O Banho de Ofurô. Se utilizado, por exemplo, para insuficiência renal aguda, podemos chamar de Terapia Alternativa, mas se estiver tratando de desequilíbrio energético, influências espirituais, etc, é crime e não Terapia Alternativa.
6. A força do profissional alternativo está, geralmente, no fascínio do discurso. São usadas algumas palavras fáceis e abrangentes para no intuito de convencer com simplicidade.
De fato, até onde a ciência pode explicar, o maior aliado dos profissionais alternativos é a fé do paciente.
A fé sim, como crença irremovível e inabalável, exerce grande influência no estado geral das pessoas e, inclusive, opera grandes alterações no eixo hipotálamo - hipófise -“outras glândulas” (tireóide e suprarrenais), com conseqüentes alterações orgânicas.
7. Perfil dos Adeptos aos Tratamentos Alternativos e Soluções Mágicas Pessoas carentes de atenção (insatisfeitas com a vida);
Pessoas que se autodenominam “autênticas”;
Os doentes terminais, qual a medicina já não tem mais recursos;
Os idosos em busca da protelação da velhice.
O risco mais perigoso, aqui, é protelar perigosamente um tratamento médico adequado.
8. Naturalismo A natureza e tudo o que é natural exerce um fascínio nas pessoas. Os profissionais alternativos costumam fazer da natureza sua aliada secreta, atribuindo a seu tônico de ervas o poder de cura, as pedras, cristais, águas quentes e sulfurosas, plantas contra influências negativas, flores e florais. E realmente existe um enorme fascínio nisso tudo.
9. Florais São flores dissolvidas ou cozidas em água. Pode encontrar mais de cem essências. São indicadas, tanto para seres humanos com animais e até para plantas.
Os Florais de Bach são comercializados para “acalmar e estabilizar as emoções”(que acabam por agredir seu organismo). As explicações são ilógicas: “em vez de cuidar do órgão doente, trata-se a personalidade que gerou a doença. Se fosse assim, a AIDS, doenças cardíacas, várias formas de câncer, seriam questões muito simples.
10. A Medicina Tradicional Perdendo Terreno A postura muitas vezes arrogante de alguns médicos, atitudes rudes, a falta de paciência em escutar o paciente, as freqüentes omissões de explanações e a falta de uma comunicação clara sobre os prognósticos são, sem dúvida, muito desencorajadores.
Alguns pacientes simplesmente fogem disso tudo, seja por medo ou aversão e vão em busca de um tratamento mais humano e caloroso, mesmo em técnicas menos acadêmicas e informais.
11. Naturopatia Naturopatia [naturologia], algumas vezes referida como "medicina natural", é uma abordagem largamente pseudocientífica dita "auxiliar à natureza", "apoiar a capacidade inata própria do corpo de alcançar a saúde perfeita", e "facilitar os mecanismos de cura inerentes do corpo".
Os naturopatas asseguram que as doenças são esforços do corpo para se purificar, e que a cura vem como uma conseqüência da intensificação da "força vital" do paciente. Alegam estimular os processos naturais de cura do corpo livrando-se das sobras e "toxinas."
12. À primeira vista, essa abordagem pode parecer sensata. Entretanto, um exame mais detalhado mostrará que a filosofia naturopata é simplista e que suas práticas estão envolvidas com charlatanismo.
A noção de uma "força vital" ou "força da vida" -- uma força não material que transcende as leis da química e da física -- originou-se em épocas antigas. Historiadores a chamam de doutrina do vitalismo.
Nenhuma evidência científica apóia esta doutrina, mas um grande corpo de conhecimento, incluindo a totalidade da disciplina da química orgânica, refuta suas idéias.
13. Praticantes vitalistas sustentam que as doenças deveriam ser tratadas pela "estimulação da habilidade do corpo para se curar" ao invés de "tratar sintomas".
Os homeopatas, por exemplo, alegam que as doenças são devido a um distúrbio da "força vital" do corpo, o qual eles podem corrigir com remédios especiais, ao passo que muitos acupunturistas alegam que as doenças são devido a desequilíbrios no fluxo da "energia da vida" (chi ou Qi), o qual eles podem equilibrar espetando agulhas na pele.
científicos."
14. Muitos quiropráticos alegam auxiliar a "Inteligência Inata" do corpo ajustando a coluna dos pacientes. Os naturopatas falam da "Vis Medicatrix Naturae". Clínicos ayurvédicos se referem ao "prana".
As "energias" postuladas pelos vitalistas não podem ser mensuradas pelos métodos