E N D
1. 1 6 - Abordagem Behaviorista ou Comportamental Teoria Geral da Administração I
Prof. Ricardo Annes
2. 2
3. 3 Síntese da teoria da organização formal
Ênfase nas tarefas e na estrutura (clássica)
Enfoque das relações humanas
Rejeita o posicionamento clássico
Princípios rígidos à administração
Descuidando da análise das decisões
Rejeita a concepção dos Humanistas
Satisfação do trabalhador por si só gera eficiência
Critica a Teoria da Burocracia
Modelo de máquina
4. 4 ORIGENS A forte oposição da Teoria das Relações Humanas a Teoria Clássica;
Desdobramento da Teoria das Relações Humanas, rejeitando algumas; características e reformulando alguns de seus conceitos tomados como ponto de partida;
Crítica a Teoria Clássica
Autoridade formal, posição rígida e mecanística
Crítica a Teoria da Burocracia
Modelo de máquina
“O comportamento administrativo”
Herbert Simon, 1947
5. 5 A motivação humana – enfoque comportamental O comportamento humano está associado a motivação das pessoas
Behavioristas:
É necessário o conhecimento das necessidades humanas para poder compreender o comportamento humano e utilizar os conhecimentos sobre motivação para a melhoria das qualidades de vida nas organizações.
6. 6 Herbert Simon 1947 nos Estados Unidos
“O comportamento administrativo”
Ataca preceitos estabelecidos na Teoria Clássica
Aceita com restrições as idéias básicas da TRH
Aspectos importantes:
O processo de tomada de decisão
Os limites da racionalidade
“uma teoria geral da administração deve incluir princípios de organização que assegurem o processo correto, tanto quanto incluir princípios que assegurem uma ação efetiva”
7. 7 Abraham Maslow A hierarquia das necessidades
A “visão de Maslow” constitui-se numa teoria da motivação humana, hierarquizando por importância as necessidades humanas.
8. 8 “A motivação humana é conseqüência de uma necessidade insatisfeita”.
Uma satisfação se torna premente quando a imediatamente inferior estiver satisfeita;
quando as necessidades inferiores estiverem satisfeitas, as dos níveis superiores começam a dominar o comportamento;
Quando uma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar no comportamento;
9. 9 Cada pessoa sempre possui mais de uma motivação, todos os níveis atuam conjuntamente dominando as necessidades mais elevadas sobre as mais baixas, desde que estas estejam suficientemente atendidas;
O efeito das necessidades é sempre global, nunca isolado;
Qualquer frustração da satisfação de certas necessidades transformam-se em uma ameaça psicológica (descontentamento).
10. 10 Frederick Herzberg Modelo motivacional (determinante do comportamento)
Fatores higiênicos
Fatores motivacionais
Fatores higiênicos ou extrínsecos
Contextuais, relacionados com o meio ambiente de trabalho;
São de responsabilidade da organização;
Fora do controle das pessoas.
Salários, benefícios sociais, tipo de chefia ou supervisão, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da empresa, regulamentos internos, clima de relações entre a empresa e as pessoas.
São chamados de higiênicos (profiláticos e preventivos) pois evitam a insatisfação mas não levam a satisfação.
11. 11 Fatores motivacionais ou intrínsecos
Relacionados ao conteúdo do cargo;
A natureza das tarefas inerentes a ele;
Estão sob o controle da pessoa;
Envolvendo os sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional
E as necessidades de auto-realização
Dependem das tarefas realizadas no trabalho.
Quando os fatores motivacionais são ótimos provocam a satisfação;
Quando deficientes evitam a satisfação.
12. 12 Enriquecimento de tarefas (job enrichment)
Técnica recomendada por Herzberg
Visa proporcionar a motivação no trabalho;
Constitui na substituição de tarefas mais simples por mais complexas,
Oferecendo condições desafiadoras e de satisfação profissional.
É uma reação contra os excessos da divisão do trabalho;
Reduz a monotonia, rotina, restrição e suas conseqüências.
13. 13 Douglas McGregor Elaborou dois estilos administrativos, opostos e antagônicos:
Teoria X (mecanicista e pragmática)
Teoria Y (concepção moderna comportamentalista)
14. 14 Douglas McGregor Teoria X
Modelos de Taylor, Fayol e Weber
Homem visto como máquina, recursos de produção, concepções consideradas inadequadas sobre o comportamento humano.
O homem é indolente por natureza, trabalha o mínimo possível em troca de recompensas salariais ou materiais.
O homem caracteriza-se pela falta de ambição, não gosta de assumir responsabilidades, preferindo ser dirigido e sentir-se seguro nessa condição;
O homem é egocêntrico por essência e geralmente os seus objetivos pessoais opõem-se aos da organização;
O homem é resistente a mudanças que poderiam comprometer a sua segurança, não desejando assumir riscos;
O homem é incapaz de autocontrolar-se e autodisciplinar-se, necessitando de direcionamento e controle pela administração.
15. 15 Teoria Y
Concepções e premissas atuais, valores humanos e sociais (oposto “a visão clássica da Teoria X);
O homem médio não tem desprazer inerente em trabalhar, o trabalho é uma atividade natural como outra qualquer;
As pessoas por si só passivas ou resistentes às necessidades da empresa, podendo adquirir tal condição como decorrência de experiências negativas anteriores;
As pessoas tem motivação e condições de assumir responsabilidades, necessitando é de capacitação;
O homem médio aprende sob certas condições não só a aceitar, mas também procurar responsabilidades;
A capacidade mental das pessoas, imaginação e criatividade na solução de problemas é amplamente distribuída entre elas, ocorrendo sob certas condições pouca utilização.
16. 16 David McClelland 3 motivos na dinâmica do comportamento humano:
Necessidade de realização
Sucesso pessoal;
Padrão individual de excelência.
Necessidade de afiliação
Relacionamento próximo, cordial e afetuoso com outras pessoas.
Necessidade de poder
Controlar ou gerar influência sobre outras pessoas
17. 17 Homem Administrativo Homem econômico (clássico)
Homem social (humanistas)
O Homem administrativo procura apenas de maneira satisfatória de realizar um trabalho e não a melhor maneira. Não se preocupa com o lucro máximo, mas o adequado; não o preço ótimo, mas o razoável.
18. 18 Motivação força, ou tensão capaz de desencadear e manter uma ação, canalizando o comportamento para um determinado fim;
conjunto de fatores psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, que determinam um certo tipo de conduta em alguém;
A motivação conduz a atitudes dinâmicas, ativas e persistentes.
Quem está motivado fica facilmente mobilizado para intervir, sente-se com forças intrínsecas, valoriza-se, dá menos relevância aos obstáculos do que à idéia de sucesso.
19. 19 Teorias da motivação McDougall
Necessidades;
Motivos;
Impulsos;
Instintos.
20. 20 Maslow – Teoria da motivação Níveis de necessidades:
Necessidades básicas
Sono, sede, fome, desejo sexual (vitais do organismo)
Segurança
Proteção, defesa perante perigos
Sociais
Participação, amizade, afeto, amor, aceitação
Estima
Auto-avaliação, auto-confiança, prestígio.
Auto-realização
Competência e sucesso
21. 21 Herzberg – Fatores de motivação Preocupou-se com o tipo de motivação subjacente à situação de trabalho,
Fatores de satisfação do desempenho da função
Higiênicos
Pertencem ao ambiente:
Relações com colegas, clima na empresa, salário...
Motivacionais
Aspectos sob controle das pessoas
Competências profissionais, crescimento individual, capacidade de liderança.
22. 22 McGregor - Motivação Motivação deve ser analisada em função das diferentes concepções da natureza humana
Teoria X
As pessoas preferem ser dirigidas do que assumir responsabilidades,
assumem uma atitude passiva que lhes facilita a segurança
Teoria Y
As pessoas podem formular objetivos e satisfazer as suas necessidades, uma vez motivadas
23. 23 Classificação das motivações Impulsos básicos
Primários sendo a sua satisfação essencial para a sobrevivência (sono, sede, fome)
Motivos sociais
Necessidades afetivas
Sentir-se amado, respeitado, aprovado)
Motivos para a estimulação sensorial
Necessidades de quebrar as rotinas e de desafiar os limites
24. 24 Classificação das motivações . . . Motivos para a estimulação sensorial
Necessidades de quebrar as rotinas e de desafiar os limites
Motivos de crescimento
Necessidades de realização pessoal e competência
Realização de tarefas cada vez mais complexas
Motivos relacionados com as idéias
São muito importantes pois vivemos em sociedade
Agimos em função de crenças, metas e idéias
Idéias podem ser motivadoras quando acreditamos profundamente nelas
25. 25 Indicadores de motivação Direção
A escolha aparente entre um conjunto de possibilidades de ação é um primeiro indicador de motivação
Persistência
Ocorre quando o indivíduo concentra a sua atenção na mesma tarefa ou acontecimento durante um período de tempo, e é referente à duração do esforço.
Motivação contínua
Verifica-se quando após uma interrupção há um retorno espontâneo.
Atividade
Refere-se ao nível de atividade mantida pelo indivíduo.
Realização
Funciona principalmente quando as variações no nível de realização não são explicáveis em termos de capacidades, competências ou fatores fisiológicos.
26. 26 Tipos de motivação Internas
Instintos
Quando se reage impulsivamente a fim de se obter algo que dê prazer
Hábitos
Funcionam como condicionantes da ação e derivam de aprendizagens sociais, culturais e educacionais
Atitudes mentais
Dirigem a motivação de modo a obter-se algo que valoriza o ego, quando se pretende dar provas de afirmação e auto-estima.
Idéias
Quando se estabelece padrões e a partir destes são definidos objetivos.
Prazer
Resulta de um reflexo automático e é do domínio inconsciente.
27. 27 Externas
Personalidade do formador
Influencia bastante as situações de aprendizagem, e facilita-a quando há empatia e afetividade.
Influência do meio
O meio social e familiar influenciam bastante o tipo de motivação.
Influência do momento
A situação emocional do momento influenciam o tipo de motivação.
Objeto em si
As características do objeto podem funcionar como fonte de motivação.
28. 28 Comparação dos modelos de motivação de Maslow e Herzberg
29. 29 Glossário Antítese
oposição entre ideias ou palavras;por ext. contrário.
Extrínseco
adj., que vem de fora;que não é da essência de uma coisa;que provém de circunstâncias exteriores e não da própria coisa.
intrínseco
adj., que está no interior de uma coisa, e que lhe é próprio, essencial;constitutivo; inerente; peculiar; real.
profilático
adj., relativo à profilaxia;preservativo; preventivo.
Profilaxia
s. f., Precaução; aplicação de meios tendentes a evitar as doenças ou contágios.
pragmático
adj., relativo à pragmática; prático; usual; costumeiro. relativo a negócios.