E N D
1. PERÍODO FETAL DA NONA SEMANA ATÉ O NASCIMENTO
3. VIABILIDADE DOS FETOS A viabilidade é definida como a capacidade dos fetos de sobreviver no meio extra uterino( ex: após um parto prematuro).
Fetos pesando menos de 500g ao nascimento, geralmente não sobrevivem.
Pode ocorrer de nascerem fetos a termo, com peso baixo ao nascimento, resultante de retardo do crescimento intra uterino(RCIU).
4. VIABILIDADE DOS FETOS A maioria dos fetos que nascem pesando entre 1500 e 2500g sobrevive, mas podem apresentar complicações; são denominados prematuros.
A PREMATURIDADE É UMA DAS CAUSAS MAIS COMUNS DE MORBIDEZ E MORTE PERINATAL.
5. ESTIMATIVA DA IDADE FETAL Até o final do primeiro trimestre, o comprimento topo da cabeça-nádegas é o método de escolha para estimar a idade fetal, pois durante este período, há pouca variação no tamanho do feto. No segundo e terceiro trimestre, várias estruturas podem ser identificadas e medidas com o ultra-som.
6. ESTIMATIVA DA IDADE FETAL As medidas mais usadas são: o diâmetro biparietal, a circunferência da cabeça, a circunferência abdominal, o comprimento do fêmur e o comprimento do pé.
7. PERÍODO GESTACIONAL Clinicamente dividimos o período gestacional em três trimestres.
No final do primeiro trimestre, já se formaram todos os principais sistemas.
8. PERÍODO GESTACIONAL No final do segundo trimestre, o feto pode sobreviver caso nasça prematuramente.
O feto amadurece durante o terceiro trimestre e atinge um marco importante de seu desenvolvimento com 35 semanas de gestação e com 2500 g.
9. PERÍODO FETAL NOVE A DOZE SEMANAS: Nove semanas- A cabeça constitui metade do comprimento do feto. A face é larga, os olhos estão muito separados, as orelhas tem implantação baixa e as pálpebras estão fundidas.As pernas são curtas e as coxas pequenas. A genitália externa masculina e feminina assemelham-se até o final da nona semana. O fígado é o principal órgão da eritropoese(formação dos glóbulos vermelhos do sangue).
10. PERÍODO FETAL Doze semanas- Centros de ossificação primária aparecem no esqueleto, especialmente no crânio e ossos longos. Os membros superiores quase alcançaram seu comprimento final relativo, mas os membros inferiores ainda não estão tão bem desenvolvidos(curtos). As pálpebras continuam fundidas. A eritropoese inicia no baço.
12. PERÍODO FETAL DA DÉCIMA TERCEIRA A DÉCIMA SEXTA SEMANA:
O crescimento é muito rápido. A cabeça é relativamente pequena em relação a um feto de 12 semanas e os membros inferiores se alongaram. Com 16 semanas, os ovários já se diferenciaram e contém folículos primordiais com ovogônias. A genitália externa já pode ser reconhecida.
14. PERÍODO FETAL DA DÉCIMA SÉTIMA A VIGÉSIMA SEMANA:
Os movimentos fetais já são comumente sentidos pela mãe. A pele está coberta por um material gorduroso(vernix caseosa) que é secretado pelas glândulas sebáceas do feto. O corpo do feto está coberto por uma delicada penugem denominada de Lanugo.
16. PERÍODO FETAL DA VIGÉSIMA PRIMEIRA A VIGÉSIMA QUINTA SEMANA:
Há um ganho substancial de peso da 21ª a 25ª semana. As células epiteliais secretoras dos septos alveolares do pulmão começam a secretar o surfactante, líquido que mantém abertos os alvéolos pulmonares em desenvolvimento
17. PERÍODO FETAL O feto neste período, caso nasça prematuramente, pode sobreviver se receber cuidados intensivos, embora a chance de morrer seja alta devido a imaturidade de seu sistema respiratório.
19. PERÍODO FETAL DA VIGÉSIMA SEXTA A VIGÉSIMA NONA SEMANA:
Nesta fase o feto já pode sobreviver caso nasça prematuramente, pois o seu sistema respiratório já consegue respirar o ar. As maiores perdas neonatais acontecem com recém nascidos com baixo peso( entre 1500 e 2500 g).A eritropoese no baço termina na 28ª semana, época na qual a medula óssea torna-se o principal local deste processo.
21. PERÍODO FETAL DA TRIGÉSIMA A TRIGÉSIMA QUARTA SEMANA:
Fetos com 32 semanas ou mais, em geral sobrevivem se nascerem prematuramente. O reflexo pupilar dos olhos está presente, a pele é rosada e lisa e os membros inferiores e superiores tem um aspecto rechonchudo.
23. PERÍODO FETAL DA TRIGÉSIMA QUINTA À TRIGÉSIMA OITAVA SEMANA:
No final da gestação, a maioria dos fetos são roliços, devido a gordura subcutânea acumulada. Os fetos normais pesam cerca de 3400 g e o sistema nervoso está maduro para realizar algumas funções integrativas. A preensão palmar é firme e eles exibem uma orientação espontânea para a luz.
25. DATA PROVÁVEL DO PARTO A data provável do parto de um feto é de 38 semanas após a fertilização ou 40 semanas após o UPMN.
Regra de NÄGELE : Conta-se para trás três meses a partir do primeiro dia do UPMN e acrescentar um ano e sete dias.
26. FATORES QUE INFLUEM O CRESCIMENTO FETAL O feto necessita de nutrientes para crescer e produzir energia. A glicose é a fonte primária de energia para o metabolismo e crescimento do feto. Os aminoácidos também são necessários. Estas substâncias saem do sangue materno, passam pela membrana placentária e chegam ao feto.
27. FATORES QUE INFLUEM O CRESCIMENTO FETAL Fatores que atuam durante toda a gravidez tendem a produzir RCIU e recém nascidos pequenos(ex: tabagismo e álcool) enquanto que fatores que atuam durante o último trimestre( ex: desnutrição materna) geralmente produzem recém nascidos com peso reduzido, mas com comprimento e tamanho da cabeça normais.
28. TABAGISMO A velocidade de crescimento de fetos de mães que fumam cigarros é menor que o normal durante as ultimas seis a oito semanas da gravidez. Em média o peso de crianças cujas mães fumaram muito durante a gravidez é 200 g menor do que o normal .
29. GESTAÇÃO MULTIPLA Indivíduos gêmeos, trigêmeos e de outros nascimentos múltiplos pesam consideravelmente menos que crianças nascidas de gravidez única. As necessidades totais de dois ou mais fetos excedem o suprimento nutricional disponível pela placenta durante o terceiro trimestre.
30. DROGAS SOCIAIS Crianças nascidas de mães alcoólatras freqüentemente apresentam RCIU como parte da síndrome do alcoolismo fetal. A maconha e a cocaína também podem causar retardo do crescimento fetal.
31. FLUXO SANGUÍNEO UTERO PLACENTÁRIO DEFICIENTE Condições que reduzem o fluxo uteroplacentário podem causar retardo do crescimento fetal( ex: vasos coriônicos ou umbilicais pequenos, hipotensão grave e doença renal). A redução crônica do fluxo sanguíneo do útero pode causar desnutrição fetal, causando RCIU.
32. FATORES GENÉTICOS Casos repetidos de RCIU em uma família indicam que genes recessivos podem ser a causa do crescimento anormal. O RCIU é acentuado em crianças com síndrome de Down e com trissomia do 18.
33. AVALIAÇÃO DO ESTADO FETAL Atualmente é possível fazer o tratamento de muitos fetos cujas vidas estão em risco.
Os procedimentos diagnósticos mais usados são:
AMINIOCENTESE DIAGNÓSTICA
AMOSTRAGEM DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS
ULTRA-SONOGRAFIA
AMOSTRAGEM DE SANGUE POR PUNÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL
38. PERGUNTAS Diz-se que o embrião maduro pode mover-se dentro do útero, e que um feto no primeiro trimestre move seus membros. É verdade? Se for, nesta época a mãe pode sentir seu bebê dando chutes?
39. RESPOSTA O exame de ultra-som mostrou que embriões maduros(oito semanas) e fetos jovens(nove semanas) apresentam movimentos espontâneos. Apesar de o feto começar a movimentar seu dorso e membros durante a 12º semana, a mãe só consegue sentir os movimentos do bebê da 16º a 20ª semana.
40. PERGUNTA Alguns artigos sugerem que a suplementação com vitaminas próximo a época da concepção pode evitar o desenvolvimento de defeitos do tubo neural, como a espinha bífida.Há provas científicas desta afirmação?
41. RESPOSTA A suplementação com ácido fólico antes da concepção e no início da gestação é efetiva na redução da incidência de defeitos do tubo neural. Foi demonstrado que o risco de uma mãe ter um filho com DTN é significantemente menor quando ela usa uma suplementação vitamínica contendo 400 ug de ácido fólico diariamente.
42. PERGUNTA O feto pode ser lesado pela agulha durante a amniocentese? Há risco de induzir um aborto ou de causar infecção materna ou fetal ?
43. RESPOSTA Não há risco de lesar o feto durante uma amniocentese quando a ultra-sonografia é usada para localizar a sua posição, de modo que a agulha não irá atingi-lo. O risco de induzir um aborto é pequeno( cerca de 0,5%). Com técnica adequada o risco de infecção é mínimo.