E N D
1. Gestão e Espiritualidade
2. GESTÃO Competência para coordenar processos e liderar pessoas, em vista de resultados, a fim de realizar com eficácia a missão (e o negócio) de um grupo organizado.
Dois componentes básicos:
Liderança
Gerenciamento
3. Liderança e Gerenciamento LIDERAR:
Animar as pessoas e aumentar seu envolvimento.
Dar direção e suscitar a cooperação.
Acompanhar o desempenho de seu time.
Estabelecer visão de futuro e traçar estratégias. GERENCIAR:
Planejar e executar as rotinas necessárias.
Elaborar, acompanhar e avaliar o orçamento.
Definir a sistemática dos processos.
Controlar e resolver problemas diariamente.
4. Múltiplas faces da Gestão Gestão da Vida Religiosa (comunidades e consagrados, formação inicial e permanente, atualização do carisma).
Das mantenedoras
De iniciativas concretas:
Pastoral
Educação
Social
Outras.
Especialização da gestão:
Gestão de pessoas
Gestão do conhecimento
Gestão da sala de aula...
5. O LUGAR DO GESTOR(A) NAS ORGANIZAÇÕES COMPLEXAS NÍVEIS:
Operacional (suporte)
Executor/a
Técnico superior
Gestor(a)
Embora haja uma figura específica, cada um é gestor de sua área de atuação.
6. Princípios da gestão profissional (Peter Drucker) Capacitar pessoas para atuar em conjunto, efetivar forças e reduzir fraquezas.
Integrar a cultura local (jeito de ser, conviver e elaborar significados).
Ter compromisso com metas comuns e valores compartilhados.
Aprender a fazer e desenvolver o conhecimento.
Ancorar-se na comunicação e na responsabilidade.
Criar e utilizar seus indicadores de desempenho.
Buscar resultados múltiplos.
7. Gestão e negócio A gestão serve a qualquer grupo organizado.
Instituições de prestação de serviços são também um negócio:
Oferecem um serviço e recebem remuneração por ele.
Inclui:
clientes,
fornecedores,
funcionários e gestores (colaboradores)
concorrentes.
8. Negócio e carisma A grande questão: até que ponto uma instituição religiosa pode e deve gerir um negócio?
O que deve qualificar esse negócio?
Até que ponto o negócio é somente um suporte para a missão religiosa, e não se transforma no coração da instituição?
Quando se deve abandonar um negócio, se ele a desvia do carisma?
Quando se deve abandonar um negócio, se ele somente dá “dor de cabeça”?
9. MISSÃO E CARISMA Missão religiosa: razão de ser do instituto (consagração, carisma e ação apostólica).
Está explicitada nas Constituições e se atualiza nos capítulos e na relação com a Igreja e a Vida Religiosa no Brasil.
Missão das instituições de religiosos(as):
Define o negócio da instituição, sua razão de ser, seus clientes preferenciais e o papel na sociedade.
Necessita estar articulada com a missão religiosa.
10. ESPIRITUALIDADE CONCEITO:
Cultivo da relação com o sagrado, que dá consolo, esperança e sentido para a a existência.
Jeito de viver o seguimento de Jesus.
Vivência da fé que motiva as ações e alimenta nossas convicções.
A espiritualidade se expressa em ritos e devoções, mas não se reduz a isso.
11. Espiritualidade: a seiva da árvore da existência.
12. Espiritualidade: alimentar o amor a Deus e à vida.
13. Espiritualidade: viver um caminho de iluminação.
14. ESPIRITUALIDADE CONCEITO:
Cultivo da relação com o sagrado, que dá consolo, esperança e sentido para a a existência.
Jeito de viver o seguimento de Jesus.
Vivência da fé que motiva as ações e alimenta nossas convicções.
A espiritualidade se expressa em ritos e devoções, mas não se reduz a isso.
15. A tensão: gestão X espiritualidade São duas realidades muito diferentes, com lógicas, linguagens e perspectivas próprias.
Herdamos uma visão fragmentada da realidade humana: corpo e alma, matéria e espírito, indivíduo e sociedade. Separou-se para compreender melhor, e não se juntou mais.
Na instituição, há conflito de interesses e perspectivas.
16. A tensão produtiva Instituição sem gestão, fracassa. Sem espiritualidade, se esvazia.
Oportunidade: uma nova síntese entre interioridade e eficácia, valores e resultados.
17. Cuidar de si: corpo, sentimentos, sensibilidade.
Aprender a lidar com pressões e ansiedade.
Cultivar o olhar de encantamento e alegria.
Equilibrar o tempo entre o trabalho e as outras dimensões da vida.
18. Crescer como pessoa Saborear o caminho percorrido.
Partilhar sentimentos bons e guardá-los.
Acolher-se como mulher ou homem.
20. UM EXEMPLO....
21. Cultivo pessoal da espiritualidade Manter-se enraizado(a) em Deus.
Estar atento às tentações do poder (vigiar e orar).
Exercitar a entrega, a ação de graças e a súplica.
Meditar a Palavra de Deus.
22. Cultivo pessoal da espiritualidade Ter uma comunidade religiosa de referência.
Fazer silêncio e se retirar, nos momentos mais exigentes.
Exercitar a oração de discernimento e assumir o risco das decisões.
A cada ano fazer seu projeto pessoal de vida e revisitá-lo periodicamente.
23. Indicadores de organizações espiritualizadas Gestão participativa: empoderamento.
Clima e qualidade das relações.
Valorização dos colaboradores, como profissionais, pessoas e cristãos.
Compromisso com a sustentabilidade ecológica (gestão ambiental)
Responsabilidade social.
Relações honestas com cliente e fornecedores.
Espaços e tempos de cultivo da espiritualidade
24. Escola católica: espaço original e complexo Instituição educacional:
reelabora o conhecimento,
produz e dissemina a cultura,
socializa as novas gerações,
vive e explicita valores,
prepara para o mercado de trabalho.
Espaço de evangelização: forma lideranças de cristãos e cidadãos.
Negócio: presta serviços educacionais e deve garantir sua continuidade com eles.
Filantrópica: Faz parte do terceiro setor, que promove ações sociais e ambientais, em vista de mudanças sociais.
25. O aluno é: Educando
Interlocutor da evangelização
Cliente
Cidadão planetário
26. O(a) gestor(a) da escola: Coordena processos pedagógicos, visando a aprendizagem.
Anima e sustenta a paixão dos educadores.
Responsabiliza-se pela evangelização na escola
Valores
Anúncio
Experiências comunitárias.
Gerencia um negócio.
Prepara cidadãos planetários.
Em síntese: é pastor(a) e gestor(a).
27. Por que gestão e espiritualidade? Para recuperar a unidade perdida entre interioridade e atividade.
Para sermos mais felizes.
Para que nossa missão tenha raízes profundas.
Para sobreviver e ter sucesso, sem se inebriar com ele.
Para colaborar com um novo mundo possível, justo e sustentável.
28. Créditos Texto, criação e fotos: Ir. Afonso Murad.
Desenhos: Max Gonçalves
É permitido a reprodução e utilização deste material, desde que citados os autores.