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DISCURSO COMO PROMESSA. Toda pol
E N D
1. POLÍTICAS NACIONAIS DE INFORMAÇÃO ALDO DE ALBUQUERQUE BARRETO CINFORM – SALVADOR - JUNHO DE 2004
2. POCICY AND POLITICSPOCICY AND POLITICS
3. AÇÃO
Na ação temos o inicio, do que não iniciou antes e que vai resultar sempre em uma modificação;
ainda que possa ocorrer uma volta, para uma permanência ao estado inicial, o processo para realizar a ação, em si terá modificado a realidade.
4. PLURALIDADE
A ação é uma atividade que só pode ser exercida com outros homens.
Corresponde a condição humana da pluralidade, uma condição da vida política do homem na terra.
5. RITUAL DE PASSAGEM
Uma política de informação então seria um ritual de passagem ?
passagem de uma intenção formal de um discurso de governo para sua implementação como uma ação coordenada de governo.
Um caminho que vai do discurso político ? atuação de governo
6. Intenção da Política
O destino final de uma política nacional de informação é controlar a geração, e a organização das atividades de informação;
?Visando uma distribuição socialmente justa desta informação, com a intenção de gerar ?conhecimento no indivíduo e induzir seu ?desevolvimento pessoal e do seus espaço de convivênvia
7. A Necessidade da Política
A política norteia o curso da ação, pauta as atividades A SEREM REALIZADAS no setor e indica estratégias revelantes e prioritárias .
Discurso ? generalista
Ação ? especifica, detalhada
Deus e o diabo habitam os detalhes e os detalhamentos
8. Primeiros pensamentos de uma política nacional de informação Em 1975, primeira Reunião Brasileira de Ciência da Informação (Rebraci) discutiu as diretrizes de uma política em ICT e os objetivos da política em ciência e tecnologia;
Em 1980 já passada a fase de substituição do IBBD pelo IBICT, o 1.° Congresso Latino-Americano de Biblioteconomia e Documentação, realizado em Salvador, teve como um de seus temas a questão da política de transferência de informação, o que levou a questão maior da política de informação.
O documento de Ação Programada em ICT, de outubro de 1984, quando do último dos PBDCTs era uma política de ICT,
9. Intenção Explícita da Política Nacional (1984) – AÇÃO PROGRAMADA EM ICT
1. Compete ao Estado instituir e manter um sistema de informação científica e tecnológica, de âmbito nacional, em todos os campos do conhecimento.
2. Na instituição desse sistema, será adotada uma estrutura descentralizada, com coordenação central, integrando num todo coerente e cooperativo os organismos do setor público, com a iniciativa privada
3. O planejamento das atividades de ICT deve ser efetivamente integrado nos planos nacionais de desenvolvimento,
4. No planejamento e operação das atividades de ICT, deve ser assegurada a plena democratização do acesso e utilização da informação, por parte de todos os usuários.
5. Em todos os segmentos das estruturas de ICT, da geração a distribuição, deve ser devidamente considerado o importante papel a ser desempenhado pelos conhecimentos produzidos no país.
10. Estratégias e alternativas O atuar DA POLÍTICA expõe a uma sucessão de alternativas das quais, a mais intrincada é o equilíbrio entre:
esforço e a prioridade que se colocará na coordenação ou execução de produtos e serviços de informação
11. Coordenar e induzir
Ação de coordenação, indução REPRESENTA
convencimento para que terceiros realizem o
que o governo julga ser uma necessidade Da
Política.
Vários recursos são necessários para a COORDENAÇÃO, mais é a credibilidade (da Agência) que realiza as articulações para o convencimento.
12. Executar produtos e serviços de informação Representa:
competir em um mercado privado densamente povoado de exclusivos e caros equipamentos;
recursos humanos escassos e de alto custo,
tecnologias intensas em inovação com pesados investimentos e rápido envelhecimento;
mercado em mutação constante e necessidade de decisões rápidas e maleáveis
13. Serviços e Produtos próprios do Estado o Estado deve executar serviços e produtos que sejam próprios :
a) aqueles que pela sua qualificação exigem um alto grau de centralização
b) aqueles que por seu caráter inovador estão nos limites do desenvolvimento da pesquisa e por isso possuem uma estrutura custos e de retorno do capital que está aquém do interesse privado.
14. Serviços do Estado: em qualquer base ou através de qualquer canal os catálogos coletivos nacionais;
os serviços de representação internacional;
as bibliotecas nacionais, em qualquer base
o fornecimento de cópias de documentos - país de geografia continental;
manter alguns estoques da produção
intelectual nacional (BBTD);
a difusão e o incentivo para atuação dos atores com as novas tecnologias de informação e da comunicação
atuar para ? + inclusão informacional em qualquer base
15. O profissional da informação Em todo seu agir, o homem de informação, há de ser mais estratégico em suas opções que econômico, pois lida com uma mercadoria de características bastante diferenciadas e com intensa participação na inclusão social do indivíduo pelo conhecimento, colocando-o em novos limites de liberdade, participação e auto-gestão nos espaços de sua convivência
16. Barreiras Estruturais da política Nível de renda da população
Nível de instrução
Condições do: habitar, alimentar, vestir saúde, instrução
Competência para decodificar os códigos de inscrição da informação
Participação política, cidadania
Competências individuais de assimilação da informação
% PE e 12 5 do total da População% PE e 12 5 do total da População
17. Nível de educação da sociedade
18. BARREIRAS NA APROPRIAÇÃO DA INFORMAÇÃO
19. O espaço da política
20. AS PIRÂMIDES INVERTIDAS
21. O Livro Verde da Sociedade da Informação Editado no ano 2000 = esforço compreensivo para delinear uma Política Nacional de Informação, considerando as tecnologias digitais; aborda sete itens:
Mercado, Trabalho e Oportunidades
Universalização de Serviços para a Cidadania
Educação na Sociedade da Informação
Conteúdos e Identidade Cultural
Governo ao Alcance de Todos
P&D, Tecnologias-chave e Aplicações
Infra-estrutura Avançada e Novos Serviços
Base Legal
Fomentar induzir coordenarFomentar induzir coordenar
22. Porque não deu certo a Sociedade da Informação no Brasil O documento está direcionado prioritariamente, para fornecer subsídios tecnológicos para a oferta de informação digital
O programa sociedade da informação se localizava em um dos ministérios do governo e por estar neste nível hierárquico, não teve força política para sua implantação, ou para inserção no planejamento global.
O documento tinha duas opções: ser abrangente como esta’ e arriscar ser um trabalho de referência ? ser específico, por exemplo, tratando só do acesso universal, e correr o risco de não ter uma platéia muito grande.
O plano verde escolheu ser grande e abrangente e perdeu-se na burocracia das intenções de poder de cada setor do Governo.
23. "National information policies" FID - 1999
O estudo realizou uma análise das características principais de uma política nacional de informação.
Contexto de 25 países em desenvolvimento.
1999 - A revisão precedente de políticas de informação e assuntos relacionados se tratou em graus variados de detalhe de uns 25 países: 1999 - A revisão precedente de políticas de informação e assuntos relacionados se tratou em graus variados de detalhe de uns 25 países:
24. Pontos a serem considerados na formulação da Política Convergindo informação para o conhecimento
arcabouço teórico; ? a informação como mediadora do conhecimento
Preservando e Promovendo Democracia
sistemas de informação modernos e em redes se preocupam inclusão social; inclusão digital
Liberdade de Acesso à Informação
todos tenham acesso a informação e a tecnologia nova.
Liberdade de Informação
não há qualquer sentido em melhorar o acesso a informação se a própria informação estiver sujeita a restrições.
25. Pontos 2 Segurança da Informação e da Comunicação
proteger de intrusão ilegal os dados pessoais e comerciais
Direitos de Propriedade Intelectual
um marco legal importante em uma política de informação.
Promover o Desenvolvimento de Recursos Humanos
desenvolver habilidades de informação entre a população.
Conteúdos de informação devem refletir a Cultura
Qualquer grupo cultural, étnico ou minoria de um país deve poder desenvolver seu próprio conteúdo
26. Pontos 3 Idiomas Locais
importância de usar idiomas locais
Desenvolvendo a Indústria de Informação
introdução ou expansão da industria de hardware e de software de informação;
Comércio Eletrônico
facilitar e acelerar transações comerciais nacionais
Informação e o Trabalho
treinar mão-de-obra para trato com a informação e suas técnicas ? mercado de trabalho
27. Pontos 4 Desenvolvendo a Infra-estrutura de Informação
• infra-estrutura de telecomunicações
• a expansão do acesso de Internet
• aplicativos para bibliotecas, outros estoques
• pesquisa em tópicos relacionados a informação
• padrões de informação nacionais e
internacionais. Interoperabilidade
Mantendo dentro da Lei
aspectos legais no uso da informação: crimes com uso do computador, como também as implicações legais do uso inapropriado da informação.
28. Pontos 5 Informação no serviço público
serviços públicos como área de aplicação da informação.
Aplicações prioritária da Informação
aplicação de informação em setores específicos e prioritários, como agricultura, saúde e transporte, e para grupos específicos, como o idoso, jovens e aqueles fisicamente prejudicados.
Estruturas Organizacionais
prever modificação nas estruturas organizacionais existentes.
29. FIM O professor responsável pelo desenho da SI, dizia que o desafio de uma Política Nacional de Informação está relacionado:
(i) A identificação de uma política para informação cientifica e tecnológica com a qual o Governo Federal efetivamente se comprometa;
(ii ) A definição de uma Agência e o seu papel dentro do contexto proposto por (i); e
(iii) A capacitação pessoal e provimento de outros recursos para a Agência para implementar (i) e ter esse papel reconhecido pela comunidade de informação, no Brasil e no exterior, e completava:
No Brasil não existe (i), (ii) ou (iii) acima indicados
30. Algumas indicações IBICT. Ação programada em ciência e tecnologia; IBICT. Brasília, 1984. 69 p.
POLÍTICA DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA, Antonio Agenor Briquet de Lemos.Conferência pronunciada no 14. ° Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, realizado no Recife, de 20 a 25 de setembro de 1987 (http://tinyurl.com/3b339)
Documento da FID sobre Políticas Nacionais de Informação – feito para a UNESCO em 1999, inglês (http://aldo.barreto.name/download/pesquisa/index.htm)
31. Sobre o palestrante: Aldo de Albuquerque Barreto
aldo@ibict.br
URL: http://aldo.barreto.name
DataGramaZero www.dgz.org.br
Lista a-barreto-l http://tinyurl.com/sedy