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QUANDO NARCISO MORREU, O LAGO ONDE COSTUMAVA REPOUSAR, DE TAÇA DE ÁGUA DOCE, TRANSFORMOU-SE EM UM CÁLICE DE LÁGRIMAS SALGADAS. AS ORÉADES VIERAM CHORANDO DOS BOSQUES A FIM DE CANTAR PARA O LAGO E CONSOLÁ-LO. MAS QUANDO VIRAM QUE O LAGO HAVIA SE TRANFORMADO EM UM
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QUANDO NARCISO MORREU, O LAGO ONDE COSTUMAVA REPOUSAR, DE TAÇA DE ÁGUA DOCE, TRANSFORMOU-SE EM UM CÁLICE DE LÁGRIMAS SALGADAS
AS ORÉADES VIERAM CHORANDO DOS BOSQUES A FIM DE CANTAR PARA O LAGO E CONSOLÁ-LO.
MAS QUANDO VIRAM QUE O LAGO HAVIA SE TRANFORMADO EM UM CÁLICE DE LÁGRIMAS SALGADAS, ELAS DESFIZERAM AS VERDES TRANÇAS DE SEUS CABELOS, COMEÇARAM A CHORAR E DISSERAM AO LAGO: “REALMETE NÃO É SURPRESA CHORARES TANTO POR NARCISO, TAL ERA A SUA BELEZA!”
“E QUEM PODERIA SABER MELHOR DO QUE VOCÊ?” – RESPONDERAM AS ORÉADES. ELE PASSAVA POR NÓS, MAS ERA A VOCÊ QUE PROCURAVA. DEITAVA-SE ÀS SUAS MARGENS, OLHAVA PARA BAIXO, E NO ESPELHO DE SUAS ÁGUAS, ADMIRAVA A PRÓPRIA BELEZA.
E O LAGO RESPONDEU: ” MAS EU AMAVA NARCISO PORQUE, QUANDO DEITADO ÀS MINHAS MARGENS, FICAVA OLHANDO MINHAS ÁGUAS, NO ESPELHO DE SEUS OLHOS, EU VIA REFLETIDA MINHA PRÓPRIA BELEZA”
CLAUDIA MADEIRA CLAUDIA’SLIDES: www.corepoesia.com IMAGENS:GOOGLE E WEBSHOTS TEXTO: OSCAR WILDE SOM: “DAPHNIS E CHLOÉ” DE RAVEL