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Classicismo. “A arte da literatura renascentista”. O que é?.
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Classicismo “A arte da literatura renascentista”
O que é? É uma época literária onde mostra o modo renascentista de ver o mundo. Em portugual, começou em 1527, por Franscisco Sá de Miranda, que passou seis anos na Itália, volta ao país e divulga novos conceitos de arte e um novo ideal de poesia (conhecido como dolce stil nuovo| doce estilo novo) Franscisco Sá de Miranda
Principais características • “Imitação” dos modelos da Antiguidade Clássica greco-romana • Retomada da mitologia pagã e pela perfeição estética, marcada pela pureza das formas • Platão, Homero, Virgílio e outros mestres da antiguidade servem de modelo, pois foram considerados pelos classicistas como detentores dos ideais de beleza
Humanistas e Italianizantes criaram novas formas poéticas de inspiração clássica: soneto, ode, elegia, écloga e epopéia (Histórias de Homero: Ilíada e Odisséia) • O classicismo, obviamente, era oposta à herança medieval (os classicistas eram ligados ao renascentismo), por isso, foi induzido à medida nova (verbos decassílabos), já cultivados por Dante Alighieri e Francesco Petrarca Homero Francesco petrarca Dante Alighieri Principais características
Os temas poéticos da época são: • Reflexão moral • Filosofia • Política • Lirismo Amoroso Principais características
A linguagem do Classicismo • A linguagem classicista é determinada pela revolução cultural renascentista e suas características temáticas e formais, como: • A formação de campos lexicais (LEXICAL: refere-se a linguagem léxica, ou seja, aos dicionários de termos antigos e clássicos) • A forte presença de adjetivos e de estruturação de frases
Produção Literária Luís Vaz de Camões A vida de camões é muito duvidosa ainda. Sua data de nascimento aproximada é de 1524. Frequentou por um tempo a Universidade de Coimbra, foi militar no norte da África, onde, num combate, perdeu o olho direito. Em 1553 foi exilado por 17 anos iniciando uma longa jornada com a corte de D. João III, e foi morar nas colônias portuguesas da África e Ásia |continua>>>>>
Continua>>>>> | Voltou a portugal em 1570, após a morte de D. João III. Nessa época, ele já terminou de escrever “Os Lusíadas”, mas só foi publicado em 1572. Morreu na miséria em 10 de junho de 1580, e foi enterrado como indigente, em vala comum Sua obra é composta de poesias líricas, uma poesia épica, três peças para teatro e algumas cartas. Luís Vaz de Camões
Os “líricos” de Camões É Marcada por uma dualidade: ora os textos são heranças da língua portuguesa, ou são enquadradas no estilo novo do Renascimento No próximo slide, as características da poesia lírica de Camões>>>>>>>> Luís Vaz de Camões
Características da poesia lírica • Poesia tradicional: Herança das cantigas trovadorescas aparece nas redondilhas. O mar, a fonte, a natureza surgem constantemente em diálogos, lembrando das cantigas de amigo, normalmente na terceira pessoa Luís Vaz de Camões
Cantiga Cantiga alheira: Na fonte está Lianor Lavando a talha e chorando, Às amigas perguntando: -Vistes lá o meu amor? Voltas Posto o pensamento nele, Porque a tudo o amor obriga, Cantava, mas a cantiga Eram suspiros por ele. O seu desejo enganando, Às amigas perguntando: - Vistes lá o meu amor? CAMÕES, Luís de. Rimas. Coimbra: Atlântida, 1973 Luís Vaz de Camões
As idéias platônicas em Camões: A filosofia de Platão esteve presente na produção literária do Renascimento. Ele concebia dois mundos: • Mundo sensível: As realidades concretas são simples sombras ou reflexos dessa essência. • Mundo inteligível. Luís Vaz de Camões
O amor: o amor é visto como idéia e como manifestação de carnalidade, onde Camões retrata a mulher amada tanto de forma idealizada quanto de maneira mais concreta, cantando um amor terreno, carnal, erótico. Tem um pouco do uso de antítese • O “desconcerto do mundo” : Esse foi tema que pertubou muito o autor. Está presente em poesias que tratam de injustiças, prêmio para o mal e castigo para o bem, ambição e tentativa de guardar bens que acabam no vazio da morte. Enfim, mostra o conflito violento entre o ser e o dever ser. • A maior manifestação disso vem nas famosas redondilhas de “Ao desconcerto do mundo, que diz: próx slide>>>>>>>>> Luís Vaz de Camões
“Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos E, para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de descontentamentos Cuidado alcançar assim O bem tão mal ordenado Fui mau. Mas fui castigado Assim que só para mim Anda o mundo concertado” CAMÕES, Luís de. Rimas. Coimbra: Atlântida, 1973 Luís Vaz de Camões
Camões épico- Os Lusíadas Numa definição bem sucinta, levantaremos a seguir alguns aspectos fundamentais de Os Lusíadas: -Definição - Nas palavras de Antônio José Saraiva, “as epopéias são narrativas de fundo histórico em que se registram poeticamente as tradições e os ideais de um grupo étnico sob a forma de aventuras de um ou alguns heróis”. -Título - A palavra lusíadas significa “lusitanos”,que nos anuncia a história heróica do povo luso, em sua alma e ação. -Herói - O herói do poema, não é Vasco da Gama, mas sim todo o povo português. O poeta afirma que vai cantar “as armas e os barões assinalados” que navegaram “por mares nunca dantes navegados”,ou seja, todo o povo português. Considerando o papel de Vasco da Gama no poema, podemos afirmar que ele é o herói de Os Lusíadas, conciliando as duas idéias, podemos afirmar que o poema, possui um herói coletivo(o povo) e um herói individual(Vasco da Gama). -Tema - O poema deixa expresso o tema da epopéia nas duas primeiras estrofes: a glória do povo navegador português, ou seja, os navegadores que conquistaram as Índias e edificaram o Império Português no Oriente.
A estrutura de Os lusíadas Os dez cantos do poema, dividem-se em cinco partes: -Proposição - É a apresentação do poema, com destaque para o tema e o herói. -Invocação - O poeta pede inspiração às Tágides, ninfas do Rio Tejo, para que lhe dêem um “engenho ardente” e “um som alto e sublimado, um estilo grandíloquo”, ou seja, o absoluto domínio da arte poética. -Dedicatória - O poema é dedicado a D. Sebastião, rei de Portugal à época da publicação do poema. -Narração - é a longa parte narrativa na qual o poeta desenvolve o tema contando os episódios da viagem de Vasco da Gama e a história de Portugal.Ao narrar o final da dinastia de Borgonha, temos o episódio de Inês de Castro, em que Camões poetiza os amores da dama pelo príncipe D. Pedro.Transcrevemos, a seguir a estrofe 119 do canto lll, que representa o ponto alto do lirismo camoniano inserido na narrativa épica.
“Tu, só tu, puro Amor, com forçacrua, Que os corações humanos tanto obriga, Deste causa á molesta morte sua, Como se fora pérfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua Nem com lágrimas tristes se mitiga, É porque queres, áspero e tirano, Tuas aras banhar em sangue humano.” (CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas) Amor: inicial maiúscula - é a personificação do sentimento forçacrua: no sentido de ser cruel morte sua: morte de Inês fero: feroz mitiga: acalma aras: altares onde se praticavam sacrifícios
-Epílogo - É o fecho do poema; nele, o poeta mostra-se triste, abatido, desiludido com a pátria, que não merece mais ser cantada: Estrofe 145 do canto X “No mais, Musa, no mais, que a lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida. O favor com que mais se ascende o engenho, Não dá a Pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.” (CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas).
Fonte: www.google.com.br http://pt.wikipedia.org/wiki Livro: (france, escreve aqui o nome do livro! =]) Por: @rt_ | arturmesquitab@hotmail.com Orkut: Artur Mesquita (arturmesquitab@gmail.com) Produção: Microsoft power point 2000 SR-1 – Microsoft Corporation. All rights reserved Windows 98 Second Edition – with plus edition Microsoft Corporation. All rights reserved Créditos da apresentação