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Aeronautas. &. Aeronaves 1. Esta é uma cronologia da aviação. Alguns dos principais fatos que se perpetuaram na história:-. 04 de junho de 1784: A cantora de ópera francesa, Mme. Elizabeth Thible, torna-se a primeira mulher a voar com o primeiro balão. 15 de junho de 1785:
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Aeronautas & Aeronaves 1 Esta é uma cronologia da aviação. Alguns dos principais fatos que se perpetuaram na história:-
04 de junho de 1784: A cantora de ópera francesa, Mme. Elizabeth Thible, torna-se a primeira mulher a voar com o primeiro balão. 15 de junho de 1785: Jean-François Pilâtre de Rozier e seu companheiro, Pierre Romain, morrem e tornam-se as primeiras vítimas de acidentes aéreos. Acidente fatal em Wimereux em 15 de Junho de 1785.
09 de janeiro de 1793: Jean Pierre Blanchard, um piloto francês, realiza o primeiro voo de balão na América onde ocorre em Filadélfia, Estados Unidos. 06 de julho de 1819: Sophie Blanchard torna-se a primeira mulher a morrer de um acidente aéreo com um balão sobre os jardins de Tivoli, Paris, França. 18 de agosto de 1805: Sophie Blanchard torna-se a primeira mulher a pilotar o próprio balão em Toulouse.
1858: O fotógrafo francês Félix Nadar realiza a primeira fotografia aérea em Paris. 02 de julho de 1900: Ferdinand Graf von Zeppelin realiza o primeiro voo de um dirigível rígido, o LZ1.
Ernest Shackleton 04 de fevereiro de 1902: Robert Falcon Scott e Ernest Shackleton realizam o primeiro voo de um balão na Antártida. 19 de outubro de 1901: O brasileiro Alberto Santos-Dumont voa seu dirigível número 6, rodando a Torre Eiffel e ganhando o Prêmio Deutsch. Robert Falcon Scott 23 de outubro de 1906: Alberto Santos Dumont realiza o primeiro voo do avião, chamado 14-Bis em Paris, França.
17 de dezembro de 1903: Os Irmãos Wright realizam o primeiro voo de aeroplano chamado Wright Flyer. 05 de outubro de 1905: Wilbur Wright voa por 40 minutos, percorrendo 39 km. Wilbur Wright Orville Wright Les personnalités de la FAI lors de la Conférence de 1907 à Bruxelles FAI-1920 - Geneve 14 de outubro de 1905: A Fédération Aéronautique Internationale (FAI) é fundada em Paris.
17 de Dezembro de 1903. Carolina do Norte – USA - Os irmãos Orville e Wilbur Wright lograram êxito ao fazer seu aeroplano voar durante 59 minutos.
23 de setembro de 1913: Roland Garros realiza a primeira travessia aérea sem escalas do Mediterrâneo. Túmulo de Roland Garrros
17 de setembro de 1908: O militar estadunidense Thomas Etholen Selfridge torna-se a primeira pessoa a morrer na queda de um aeroplano motorizado, um biplano Wright. 28 de fevereiro de 1913: A Aeronáutica Militar Espanhola é criada pelo Real Decreto Espanhol.
17 de setembro de 1916: A bordo de um Albatros D. II, Manfred von Richthofen ganha sua primeira vitória aérea sobre Camabai, França. Réplica do triplano Fokker Dr. I utilizado por Richthofen Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen (Breslau, 2 de maio de 1892 — Vaux-sur-Somme, 21 de abril de 1918) Foi um piloto alemão e é considerado ainda hoje como o "ás dos ases". Foi um piloto de combate bem-sucedido, um líder militar e um ás do vôo que venceu oitenta combates aéreos durante a Primeira Guerra Mundial. Sua morte tem sido creditada ao piloto australiano Roy Brown. Todavia, é bem possível que tenha sido derrubado por um tiro a longa distância de um soldado australiano em solo, S. Evans. Richthofen foi conhecido como der rote Kampfflieger (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães, Petit Rouge (pequeno vermelho) e Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos franceses, e Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e Red Baron (Barão Vermelho) pelos ingleses.
30 de março de 1922: Os aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral fazem a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. Homenagem à travessia- réplica em aço do Santa Cruz -Belém, Lisboa.
História A épica viagem iniciou-se em Lisboa, às 16:30h de 30 de março de 1922, empregando um hidroavião monomotor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem, equipado com motor Rolls-Royce e batizado Lusitânia. Este aparelho foi experimentado na primeira viagem aérea Lisboa-Madeira realizada em 1921. Tendo obtido os melhores resultados na sua utilização, este aparelho foi apresentado ao Congresso Internacional de Navegação Aérea, realizado em Paris de 15 a 25 de Novembro de 1921, onde teve boa aceitação. A memória descritiva do "Corretor" foi publicada nos Anais do Club Militar Naval. Haviam criado, e empregariam durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante, a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Inicialmente este aparelho foi chamado "Plaqué de Abatimento" e mais tarde "Corretor de Rumos – Coutinho-Sacadura".
A preparação para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul é da iniciativa de Sacadura Cabral, que expôs o projeto a Gago Coutinho, o que motivou que este acelerasse a adaptação do sextante clássico de navegação marítima à navegação aérea. Artur De Sacadura Freire Cabral A primeira etapa da viagem foi concluída, no mesmo dia, sem incidentes em Las Palmas, nas Ilhas Canárias, embora tenha sido notado, por ambos, um excessivo consumo de combustível.
No dia 5 de abril, partiram rumo à Ilha de São Vicente, no Arquipélago de Cabo Verde, cobrindo 850 milhas. Lá se demoraram até 17 de abril para reparos no hidroavião - que fazia água nos flutuadores, tendo partido das águas do porto da Praia, na Ilha de Santiago, rumo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo, em águas brasileiras, onde amararam, sem o auxílio do vento, no dia 18. O mar revolto naquele ponto, entretanto, causou danos ao Lusitânia, que perdeu um dos flutuadores. Os aeronautas foram recolhidos por um Cruzador da Marinha Portuguesa, que os conduziu a Fernando de Noronha. Apesar de exaustos pelo vôo de 1.700 quilômetros e pelo pouso acidentado, comemoraram o achamento, com precisão, daqueles rochedos em pleno Atlântico Sul, apenas com o recurso do método de navegação astronômica criado por Gago Coutinho.
Gago Coutinho (dir.) e Sacadura Cabral - esq. a bordo do Lusitânia 1922.
O "Lusitânia" acabara de realizar uma etapa de mais de onze horas sobre o oceano, sem navios de apoio, mantendo uma rota matematicamente rigorosa, o que mais uma vez veio provar a precisão do sextante modificado, pois os Penedos de São Pedro e São Paulo podem considerar-se um ponto insignificante na enorme vastidão atlântica. O governo enviou um outro hidroavião Fairey 16, cujo motor veio a avariar no percurso entre os Penedos de São Pedro e São Paulo e a ilha de Fernando de Noronha. Foi pedido um novo Fairey ao governo português, que foi enviado no "Carvalho Araújo". Três dias depois partiram para o troço final, chegando à baía de Guanabara e terminando a viagem no Rio de Janeiro a 17 de Junho, depois várias escalas. Esta viagem aérea constituiu um marco importante na aviação mundial, pois veio comprovar a eficácia do sextante aperfeiçoado por Gago Coutinho, com a ajuda de Sacadura Cabral, que permitia a navegação aérea astronômica com uma precisão nunca antes conseguida.
14 de março de 1927: A Pan American World Airways, companhia aérea estadunidense mais conhecida como Pan Am, é fundada. A Pan American World Airways, mais conhecida como Pan Am, foi a principal companhia aérea estadunidense da década de 1930 até o seu colapso em 1991. A ela foram creditadas muitas inovações que deram forma à indústria das companhias aéreas no mundo todo, como a utilização em larga escala e difundida de aviões a jato, de aviões Jumbo e do sistema de reservas computadorizado. Identificada pela sua tradicional logomarca e pelo uso do "Clipper" nos nomes de seus aviões, a Pan Am foi um ícone cultural do século XX. Um Sikorsky S-42,um dos primeiros hidroaviões da Pan Am A companhia está atualmente em sua terceira "encarnação" como a Pan Am Clipper Connection, operando em destinos no nordeste dos Estados Unidos, Flórida, República Dominicana e Porto Rico. A Pan Am foi uma das primeiras companhias aéreas do mundo a oferecer vôos regulares. Começou a operar em 18 de Outubro de 1927 com um pequeno avião emprestado, chamado "La Niña", que voou 90 milhas entre Key West na Florida e Havana em Cuba. O edifício da primeira sede da Pan Am ainda existe, e é hoje um restaurante. No ano seguinte, a Pan Am já estava operando com aviões trimotores, com oito assentos, de sua propriedade, entre Havana e Miami. A nova sede da Pan Am, foi instalada em Dinner Key, que atualmente é a prefeitura de Miami. No aeroporto Miami (que já foi chamado de o campo da Pan Am) aconteceriam os maiores fatos na história da Pan Am do seu início até o final. Em 1930, Pan Am operava com serviço regular por todo o Caribe.
A Pan Am também se associou com W. R. Grace para formar uma outra companhia aérea chamada PANAGRA (Pan American Grace Airways) que estabeleceu serviço regular para a costa ocidental da América do Sul, que operava até 1968; e a NYRBA (a linha New York, Rio and Buenos Aires) que voava para a costa oriental. Esta foi adquirida pela Pan Am em 1930. O primeiro "Clipper" da Pan Am foi um hidroavião Sikorsky S-40, que a Pan Am utilizava nas rotas para a América do Sul. Em 22 de Novembro de 1935, um Martin M-130, conhecido como "China Clipper", entrou no serviço postal na rota do Oceano Pacifico. O transporte de passageiros se iniciou no ano seguinte. A viagem iniciava em São Francisco, na Califórnia, tinha 6 escalas e terminava em Hong Kong. Este vôo durava alguns dias, e nas escalas intermediárias ao longo da rota (onde existiam varias ilhas pequenas), a Pan Am construiu hotéis para os passageiros, e além disto os Martins também tinham dormitórios e sala de jantar. Com tudo isto o avião tinha aproximadamente um terço do comprimento de um Boeing 747, e freqüentemente transportava menos de uma dúzia de passageiros nesta penosa rota. Em 1939, a Pan Am cruzou o Oceano Atlântico. O hidroavião Boeing 314 era maior que o Martin e podia carregar 74 pessoas na sua capacidade máxima. Em 28 Junho daquele ano o "Dixie Clipper" transportou 22 pessoas de Port Washington, Nova York para Marseilles, na França. Pan Am - Boeing_747 at_Zurich Airport in May 1985 A tarifa foi de 675 dólares, que hoje equivale a aproximadamente 4.000 dólares. Durante a segunda guerra mundial o pessoal e os "clippers" da Pan Am serviram as forças armadas americanas, e desta maneira muitos foram abatidos. Após a Segunda Guerra Mundial, a Pan Am adquiriu vários aviões Douglas DC-3 e DC-4. Estas aeronaves transportavam de 30 a 40 passageiros, e para os padrões de hoje a viagem era barulhenta e desconfortável, mas eles eram econômicos e robustos, e facilmente faziam a travessia do Oceano Atlântico.
Pesquisas/Ilustrações: Google, http://pt.wikipedia.org/wiki/ http://www.projetojahu.com.br/ http://www.gentedanossaterra.com.br/joao_ribeiro_de_%20barros.html www.memoriasdoitaim.com.br/tenentenegrao.htm http://www.comerciodojahu.com.br/novo/home http://www.citi.pt/cultura/historia/personalidades/gago_coutinho/percurso_da_viagem.html http://www.my-forum.org/Historias_da_Aviacao_257206/A_Travessia_Aerea_do_Atlntico_Sul__1922_384.html http://historia.abril.com.br/ciencia/destemidos-desbravadores-aviacao-434935.shtml http://ex-ogma.blogspot.com/2008/12/travessia-do-atlantico-norte.html http://edairways.sites.uol.com.br/varig.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_avia%C3%A7%C3%A3o http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI153972-15223,00.html • Musicas: • Paul Whiteman’s Orchestre - Three o´ clock in the morning. • Ernesto Cortazar - A waltz towards eternity