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AS CLASSES BURGUESAS. MOBILIDADE ASCENSIONAL DA BURGUESIA E HETEROGENEIDADE DE SITUAÇÕES. Económicas : liberalismo económico
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AS CLASSES BURGUESAS MOBILIDADE ASCENSIONAL DA BURGUESIA E HETEROGENEIDADE DE SITUAÇÕES
Económicas: liberalismo económico Sociais: princípios de igualdade (anulação da ordem social) e liberdade para se afirmar individualmente. O estatuto social deverá estar de acordo com as capacidades reveladas pelo indivíduo. Jurídicas: soberania popular e igualdade perante a lei. Self-made-man: correspondeu ao ideal burguês desta sociedade. Pelo seu mérito, este tipo de cidadão burguês partiu do nada para se transformar no dono de uma grande fortuna e num pilar da sociedade. Fim da sociedade por ordens do Antigo Regime Estruturou-se uma sociedade móbil, de classes, em que qualquer um poderá ascender desde que demonstre ter possibilidades/capacidades para tal. Bases de afirmação social nesta época: dinheiro (actividade bem remunerada ou negócio de sucesso), cultura (profissão liberal como médico, advogado) que desse prestígio e que fosse bem paga, e desempenho de cargos de prestígio (político, exército). Transformações do século XIX Nova sociedade
ALTA BURGESIA: Ligada a actividades de grandes rendimentos: finança, indústria, grande comércio. Os seus elementos eram cultos e requintados. Muitos foram coleccionadores de artes e bibliógrafos. Exerceram o mecenato. Eram filantropos. Vivência aristocrática. Habitavam em mansões luxuosas, usavam jóias extravagantes, possuíam elevada criadagem, vestiam-se com cuidado, casavam-se com nobres ou outros elementos igualmente ricos. Copiavam o requinte da aristocracia. Procuravam manter uma vida desconhecida do grande público. Ditavam as regras da cortesia, da moda. Levavam vidas organizadas, dividindo-se entre a família e as obrigações sociais. Formavam verdadeiras dinastias financeiras, embora tenham, por vezes, começado por ser self-made-man. Classes sociais: a burguesia
Ligados às profissões liberais, pequena indústria, quadros da administração, professores médios e superiores, quadros do exército… Era culta e interessava-se pela ciência e pelas descobertas científicas, arqueológicas, históricas. Os colarinhos brancos eram funcionários em que uns se encontravam enquadrados na média burguesia e, os inferiores, na pequena. O seu número não parou de aumentar com o aumento da complexidade da sociedade. Era uma classe móbil, heterogénea, muito conservadora, puritana e recatada, com preconceitos, temendo cair “nas bocas do mundo”. Contestou o liberalismo económico por fazer perigar a média e pequena empresa. Procurava ascender socialmente pelo trabalho e poupança. Era a classe social que melhor vincava a sociedade desta época. Manteve a mentalidade burguesa formada no Antigo Regime – de trabalho, rigor, moral, educação e preconceito. Média Burguesia
Pequenos comerciantes, funcionários, professores primários… Vai-se tornando progressivamente mais laica. Temia a decadência que a colocaria ao lado do proletariado e invejava a alta burguesia apesar de lhe fazer críticas violentas. Aspirava a ascender ao grupo médio de que copiava comportamentos. Pequena Burguesia