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Em sonhos adentramos um mundo que é completamente nosso. Numa manhã ensolarada do ano de 1898, esta foto foi tirada. Passados exatos 115 anos, que fim levaram os sonhos, os anseios e as sensibilidades destes jovens de outrora?. Como se chamavam?
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Em sonhos adentramos um mundo que é completamente nosso.
Numa manhã ensolarada do ano de 1898, esta foto foi tirada.
Passados exatos 115 anos, que fim levaram os sonhos, os anseios e as sensibilidades destes jovens de outrora?
Como se chamavam? Que sonhos em seus corações acolheram?
Quão belos foram os jardins que durante os seus dias terrenos plantaram?
Souberam usar a luz da sua inteligência e o calor do seu coração para deixar o mundo um pouco mais belo do que antes da sua chegada?
E nós, que hoje pelas praias da existência nos movemos, onde haveremos de estar daqui a 115 anos?
Durante estes dias terrenos com os quais fomos contemplados, quais são os jardins que temos plantado, – quer seja no mundo, quer seja na nossa alma?
Lograremos em deixar, com a luz da nossa inteligência e o calor do nosso coração, este pequeno mundo um pouco mais belo do que antes da nossa chegada?
No fundo, no fundo, esta existência terrena é uma corrida rumo ao melhor de nós mesmos.
Uma corrida rumo à nossa plenitude, em direção à nossa bem-aventurança.
Uma corrida rumo a um coração mais compassivo, mais bondoso, mais generoso, mais humano.
No fundo, no fundo, somos todos jardineiros, somos todos jardins.
“Quem se eleva eleva o mundo”, já o diziam os povos antigos.
Quais os sonhos, os objetivos, as utopias que valem a pena serem almejados?
É a força do Amor que faz girar o mundo, o coração humano, e as outras estrelas.
Manter acesa a chama do coração, que nos permite dialogar com diferentes línguas e culturas.
Recordar que felicidade não é aquilo que a gente tira do mundo, mas aquilo que a gente põe no mundo.
Felicidade é serviço, é partilha, é cuidado, amor, bondade.
Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que “a felicidade se atinge pelo exercício da virtude, e não pela posse.”
O que diferencia os humanos e os anjos é que nós somos mais complexos.
O serviço é o caminho mais direto para a cura, e para a plenitude.
Procurar ser humano, ter olhos, ouvidos e coração não tão somente para a nossa família biológica, mas também para a nossa família humana.
Procurar ser um bom pai, um bom filho, um bom cônjuge, um bom irmão.
Recordar que do amor, da compaixão e da alegria que manifestamos dependem a nossa saúde física, mental e psíquica.
Toda criança bem pequena manifesta naturalmente o amor, a generosidade, a bondade, o cuidado.
Felizes aqueles que, apesar do passar dos anos, conseguem manter acesa em seus corações a luz e o calor do amor genuíno dos dias da infância.
“Seja um com o outro” nos ensinam todas as tradições espirituais.
Se tornar mais jovem a cada dia, se tornar novamente criança é uma tarefa quase impossível, mas que convém não ignorar.