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Aos 32 anos, fidalgo de maneiras elegantes, alto como seu pai, o famoso "gigante da Beira", o capitão-mor Pedro Álvares Cabral trouxe da longa missão diplomático-comercial (um ano e três meses no mar) resultado positivo, apesar de consideráveis percalços. Ele refez a rota desbravada por Vasco da Gama para as Índias, de passagem descobriu a formidável terra desconhecida nos confins do Mar Oceano e instalou o primeiro entreposto comercial nas bandas do Oriente. Não conseguiu, porém, estabelecer a feitoria que inaugura o intercâmbio comercial entre a Europa e as Índias por via marítima no riquíssimo reino de Malabar, como era o objetivo principal.
A viagem de Cabral ficou registrada em três documentos • * A carta de Pero Vaz de Caminha, que faz o relato da viagem até o Brasil; • * O relato do piloto anônimo que narra toda a viagem; • A carta do mestre João que assim como a carta de Caminha narra a chegada • nas terras brasileiras. Aurélio Figueiredo [Caminha lendo a carta para o Cabral e don Henrique]
Uma terra imensa, coberta de matas verdejantes e cortada por rios de água muito doce, habitada por gente boa e inocente, que gosta de festa, de música e anda nua, exceto por magníficos enfeites de plumas, tão multicoloridos quanto os papagaios que voam entre os grandes arvoredos. Foi esse o mundo novo que se descortinou diante dos olhos da esquadra do capitão Pedro Álvares Cabral no dia 22 de abril.
Cabral visitou alguns pontos do litoral para conhecer melhor e delimitar para saber se era uma ilha ou um continente
Cabral tomou posse das novas terras para Portugal e, no dia 26 de abril, o frei don Henrique rezou a primeira missa Primeira Missa - Victor Meireles – 1860