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GRÉCIA. Gabriel Quintal Mariana Rocha Pedro Pires. Pré-Homérico ( 2000 – 1200 a.C. ). A Grécia está localizada ao leste do Mar Mediterrâneo, na Península Balcânica. Seu litoral é banhado pelo Mar Egeu e pelo Mar Jônio.
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GRÉCIA Gabriel Quintal Mariana Rocha Pedro Pires
Pré-Homérico ( 2000 – 1200 a.C. ) A Grécia está localizada ao leste do Mar Mediterrâneo, na Península Balcânica. Seu litoral é banhado pelo Mar Egeu e pelo Mar Jônio.
A civilização cretense foi a primeira a se fixar na região insular do mundo grego. Fixados na Ilha de Creta, essa civilização construiu várias cidades ao longo da ilha e de outras partes da Grécia Continental. Ilha de Creta nos dias de hoje
Segundo relatos históricos, os cretenses foram fundadores do 1º império marítimo, utilizando madeiras para construir navios de até 20 metros de comprimento. Cultivavam vinhas, cereais e oliveiras que utilizavam para seu próprio consumo ou para exportar para outras regiões
Ensinados por outros povos tornaram-se hábeis artesãs, trabalhando principalmente com metais e cerâmica.
Cnossos, a capital de Creta, era uma cidade de grandes palácios, onde viviam reis (também conhecidos como Minos) cercados de uma poderosa nobreza, o que refletia sua superioridade econômica.
Homérico (1100 a.C. – 800 a.C.) Foi uma fase na qual a principal fonte de informação são os poemas de Homero, Ilíada e Odisséia Esse período se iniciou no final da civilização micênia e estendeu-se até o fim da Idade das Trevas na Grécia (por volta de 800 a.C.)
Época em que surgiram os primeiros registros escritos (inclusive a literatura épica de Homero) e as primeiras polis (cidades-estado gregas)começaram a se estruturar.
No início, a invasão dos dóricos a Peloponeso provocou a redução da atividade agrícola, da produção artesanal, a paralisação do comércio e a emigração de muitos jônios e eólios para as Ilhas do Egeu e Ásia Menor (episódio também conhecido como Primeira Diáspora Grega).
O Período Homérico também ficou marcado pela constituição das comunidades gentílicas; a base da sociedade passou a ser os genos (reunião em um mesmo lar de todos os descendentes de um único antepassado, que era um herói ou um semideus). Cada um dos genos tinha o seu pater: uma espécie de líder político e econômico. Ele era uma pessoa de prestígio dentro do grupo
Apesar da distribuição de produção ser de caráter igualitário, existia uma organização social baseada no grau de parentesco com o chefe do genos. Quanto mais distante esse grau de parentesco, menor a sua importância social
Em período relativamente curto, o desenvolvimento dessas comunidades baseado em atividades agrícolas e na exploração coletiva das terras, resultou em um incremento populacional que acabou abrindo caminho para diversas disputas pelo controle das terras cultiváveis.
O genos começou a encontrar dificuldades para manter sua organização econômica e social em razão de limitações técnicas na produção de alimentos e, ao mesmo tempo, começa a se fragmentar em núcleos menores, o que leva ao seu enfraquecimento. Nesse processo, os benefícios foram os parentes mais próximos do pater, enquanto os mais afastados foram excluidos de vez. Isso fez com que as diferenças sociais aumentassem consideravelmente
Sendo assim, a divisão das terras prosseguiu da seguinte maneira: - Os eupátridas (bem-nascidos), ficaram com as terras mais férteis - Os georghoi (agricultores), ficaram com as terras menos férteis - Os thetas (marginais), foram os que ficaram sem terras, marginalizados
Por volta do século VIII a.C., a população crescia acentuadamente, e a escassez de terras férteis levou novamente a disputas e guerras entre os genos e à desestruturação das comunidades. A desorganização da vida coletiva da Grécia conduz à Segunda Diáspora Grega