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Interfaces Seriais

Interfaces Seriais. Caio Ramos. Objetivos. Apresentar as interfaces seriais mais utilizadas atualmente; Aprofundar os conhecimentos nas interfaces I2C e SPI. Tópicos. Introdução Evolução das interfaces de comunicação USB FireWire SATA PCI Express RS-485 I2C SMBus SPI. Introdução.

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Presentation Transcript


  1. Interfaces Seriais Caio Ramos

  2. Objetivos • Apresentar as interfaces seriais mais utilizadas atualmente; • Aprofundar os conhecimentos nas interfaces I2C e SPI. Caio Ramos

  3. Tópicos • Introdução • Evolução das interfaces de comunicação • USB • FireWire • SATA • PCI Express • RS-485 • I2C • SMBus • SPI Caio Ramos

  4. Introdução • As interfaces são necessárias para expandir a capacidade dos processadores e microcontroladores; • Números de portas de E/S • Divisão de tarefas • Acesso a memórias • Interfaces seriais e paralelas; • Número de conexões • Número de bits transmitidos a cada ciclo de clock Caio Ramos

  5. Evolução das Interfaces • Busca constante por maiores taxas de transmissão de dados • Aumento do clock de transmissão • Aumento do número de conexões? • Problemas: • Signal integrity e roteamento • Paralelismo e sincronismo • Imunidade a ruídos Caio Ramos

  6. Evolução das Interfaces • Exemplos: • Porta Serial  Porta Paralela  USB ou FireWire • IDE  SATA • ISA  LPC • PCI e AGP  PCI Express Caio Ramos

  7. Interfaces Seriais • Existem diversos tipos de interfaces seriais que são utilizadas em várias aplicações. • RS-232, RS-485, I2C (SMBus), LPC, SPI, SATA, USB, FireWire, One-Wire, PCI Express. Caio Ramos

  8. Evolução das Interfaces • Colocar Figura da Placa mãe • Colocar figura da impressora 1-wire Caio Ramos

  9. USB – Universal Serial Bus • Surgiu de uma aliança promovida por várias empresas (como NEC, Intel e Microsoft) com o intuito de desenvolver uma tecnologia que permitisse o uso de um tipo de conexão comum entre computador e periféricos: a USB Implementers Forum. Caio Ramos

  10. USB – Universal Serial Bus • Características: • Diferencial • Plug and Play • Cabo de até 5 metros • Fornece alimentação de 5V (Bus Powered Devices) • 100 mA • 500 mA, requer negociação através do protocolo. Caio Ramos

  11. USB – Camada Física

  12. USB – Universal Serial Bus • Pode-se conectar até 127 dispositivos. • Taxas de transmissão: • Low Speed: 1,5 Mbps • Full Speed: 12 Mbps • High Speed: 480 Mbps (USB 2.0) • High Speed requer negociação. Caio Ramos

  13. USB – Universal Serial Bus Caio Ramos

  14. IEEE1394 Bus: FireWire • Criado em 1995; • Baseado no barramento FireWire, utilizado pela Apple; • Também recebe o nome de iLink e Digital Link, nos produtos da eletrônicos da Sony. Caio Ramos

  15. IEEE1394 Bus: FireWire • Características: • Até 63 dispositivos • Plug and Play • Cabo de até 4,5 metros • Comunicação Peer-to-Peer Caio Ramos

  16. IEEE1394 Bus: FireWire Caio Ramos

  17. IEEE1394 Bus: FireWire • Características: • 3 velocidades de operação: • 98,404 Mbps (100 Mbps) • 196,608 Mbps (200 Mbps) • 393,216 Mbps (400 Mbps) • Fornece alimentação para os dispositivos • 1.25A/12V (max), com cabo de 6 pinos. Caio Ramos

  18. FireWire vs USB 2.0 Caio Ramos

  19. Evolução das Interfaces • Colocar Figura da Placa mãe • Colocar figura da impressora 1-wire Caio Ramos

  20. SATA - Serial Advanced Technology Attachment • SATA-IO (SATA International Organization) é a entidade que controla o padrão, formada em 2004 • A revisão 1.0 foi publicada em 2001, com o objetivo de substituir a interface paralela • Objetivo: • Melhorar cabeamento, custo dos cabos e conectores, ventilação interna do gabinete Caio Ramos

  21. SATA - Características • LVDS (Low-voltage Differential Signaling) • Taxas de transmissão de 150 MB/s e 300 MB/s • Cabo de até 1 metro • Cada dispositivo é conectado diretamente ao host. Caio Ramos

  22. SATATecnologias Relacionadas • NCQ (Native Command Queuing): • Permite ao HD organizar as solicitações de gravação ou leitura de dados numa ordem que faz com que as cabeças se movimentem o mínimo possível, aumentando (pelo menos teoricamente) o desempenho do dispositivo e sua vida útil. • Obrigatório no SATA II e opcional no padrão SATA I. Caio Ramos

  23. SATATecnologias Relacionadas • Link Power Management • Três estados: ativo (active), parcialmente ativo (partial) ou inativo (slumber). • Permite ao HD economizar energia • Staggered Spin-Up • Permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto sem interferir no funcionamento do grupo de discos. • Recurso muito útil em sistemas RAID • Também melhora a distribuição de energia entre os discos. Caio Ramos

  24. SATATecnologias Relacionadas • Hot Plug • Permite conectar o disco ao computador com o sistema operacional em funcionamento. Esse é um recurso muito usado em HDs do tipo removível. • eSATA / xSATA • Permite ao cabo do HD ter um tamanho maior sem que haja perda de dados significativa • eSATA: até 2 metros • xSATA: até 8 metros Caio Ramos

  25. SATA - Imagens Caio Ramos

  26. SATA Caio Ramos

  27. SATA - Desempenho Caio Ramos

  28. PCI-Express • Introduzido pela Intel em 2004, com o objetivo de substituir as interfaces PCI e AGP. • A partir de 15 de janeiro de 2007, o PCI-SIG disponibilizou o PCI Express versão 2.0 • Dobra a taxa de transferência da versão 1.1 • Mantém compatibilidade com a 1.1 Caio Ramos

  29. PCI-Express • A versão PCIe 3.0 é esperada para 2009/2010 • Conexão ponto a ponto • Canais seriais usando LVDS • Full-duplex • Taxas diferentes de acordo com o número de conexões (x1, x2, x4, x16) • x1 = 250 MB/s (500 MB/s na versão 2.0) Caio Ramos

  30. PCI-Express Caio Ramos

  31. RS-485 • Padrão definido pela EIA (Electronics Industry Association) • Definiu os padrões RS-485, RS-232, RS-422 • RS (Recommended Standard) • Atualmente são chamados de EIA-XXX. • O padrão define apenas características elétricas (camada física), mas não define nenhum tipo de protocolo. • Problemas de compatibilidade entre equipamentos de fabricantes diferentes. Caio Ramos

  32. RS-485 • Características: • 2 fios • Diferencial • Half-Duplex • Multi-ponto (até 32 pontos) • Distâncias de até 1200 metros, com taxas de 100 Kbps • Em distâncias pequenas, pode alcançar até 10 Mbps Caio Ramos

  33. RS-485 • Modo diferencial: • Fios A e B • Nivél lógico de acordo com a “diferença” entre A e B. • Nível lógico 1: A positivo e B negativo • Nível lógico 0: B for positivo e A negativo. Caio Ramos

  34. RS-485 – Distância x taxa de transmissão Caio Ramos

  35. RS-485 Caio Ramos

  36. RS-485 • Um uso típico do RS-485 é uma rede formada por um Mestre (PC, por exemplo) conectado a vários dispositivos (escravos) • O mestre inicia a comunicação, endereçando um único escravo • O escravo então responde a requisição Caio Ramos

  37. RS-485 Caio Ramos

  38. I2C – Inter-Integrated Circuit • Desenvolvido pela Philips em 1996 • Comunicação a 2 fios • SDC: serial clock • SDA: serial data • Os sinais são coletor aberto • Bidirecional (half-duplex) Caio Ramos

  39. I2C – Inter-Integrated Circuit Caio Ramos

  40. I2C – Inter-Integrated Circuit • Taxa de transferência: • 100 Kbps: standard mode • 400 Kbps: fast mode (F) • 1 Mbps: fast mode plus (Fm+) • 3.4 Mbps: high speed mode • Endereçamento • 7 bits: padrão • 10 bits Caio Ramos

  41. I2C – Inter-Integrated Circuit • Nível lógico • Diversos processos de fabricação: TTL, CMOS, NMOS • Não possuem valores pré-definidos • Dependem da tensão de alimentação • MSB enviado primeiro Caio Ramos

  42. I2C – Inter-Integrated Circuit • Dispositivos no barramento • Mestre: envia o clock e o endereço do escravo • Escravo: lê o clock e o endereço • Multi-mestre • Vários dispositivos pode controlar o barramento • Arbitrariedade • Visa não corromper a transmissão dos dados e perder a sincronia do clock • Sincronização • Procedimento p/ sincronizar o clock de um ou mais dispositivos Caio Ramos

  43. I2C – Inter-Integrated Circuit • Dispositivos no barramento • Mestre: envia o clock e o endereço do escravo • Escravo: lê o clock e o endereço • Multi-mestre • Vários dispositivos pode controlar o barramento Caio Ramos

  44. I2C – Comunicação • O dispositivo mestre ajusta a condição inicial (start) • O start bit é indicado por uma transição de alto para baixo do SDA, mantendo o clock alto • O dispositivo master envia 7 bis de endereçamento. • Transições para os bits de dados são feitas enquanto o clock está baixo • O dispositivo master envia o 8º bit, RW/ Caio Ramos

  45. I2C – Comunicação • O dispositivo slave envia o sinal de ACK (Acknowledge) • O dispositivo master (ou slave) envia pacotes de 8 bits de dados, sempre seguidos de um sinal ACK enviado pelo dispositivo slave (ou master) confirmando a recepção. • O dispositivo master encerra a comunicação. • O stop bit é indicado por uma transição de baixo para alto do SDA, mantendo o clock alto. Caio Ramos

  46. I2C – Inter-Integrated Circuit Caio Ramos

  47. I2C – Start e Stop bit • São gerados pelo mestre • A barra é considerada como ocupada após a condição de partida, e livre após a condição de parada Caio Ramos

  48. I2C – Transmissão de dados • O número de bytes que pode ser transferido é ilimitado • Cada byte é acompanhado de um bit de reconhecimento. Caio Ramos

  49. I2C – Transmissão de dados • Se o IC receptor (escravo) não for capaz de receber um outro byte de dados até que alguma função seja executada, como por exemplo uma interrupção interna, ele deverá levar a linha de clock a nível L , forçando o Mestre a entrar em um modo de espera. Os dados serão lidos novamente, quando o escravo liberar a linha de clock. Caio Ramos

  50. I2C – Reconhecimento (ack) • É obrigatório • O MASTER libera a linha SDA (nível H) durante a ocorrência dos pulsos de clock. O IC receptor (SLAVE) leva a linha SDA a nível L durante o período H do pulso de reconhecimento. • Usualmente, o SLAVE endereçado é obrigado a gerar um reconhecimento logo após cada byte ter sido recebido. Caio Ramos

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