E N D
Verinha apresenta Um banco de jardim
A vida havia sido dura para Ananias naqueles últimos tempos. Já havia perdido dois empregos, havia ficado doente. No aniversário do filho não tinha nem conseguido comprar um presente. Lá estava Ananias sentado no banco do jardim, triste, cabisbaixo, sem esperanças.
Já estava há muito tempo ali, quando percebe que, ao seu lado uma jovem sorri, jogando milho ao pombos. Ele a olha, é uma moça muito bonita. Ela o cumprimenta e puxa conversa: - Sabe, estes pombinhos ficam tristes quando não venho. Eles me querem bem.
Ananias balança a cabeça concordando e ela continua: _ Você parece triste, alguma coisa o preocupa? Como Ananias estava no momento em que se necessita de um ombro amigo, começa a falar e relata tudo o que está acontecendo com ele. Ela o contempla, sem nada comentar, respeita sua dor.
Ele continua seu relato, põe-se contra a sociedade, o governo, só não se põe contra Deus, pois era temeroso. Ela o olha nos olhos e o consola: _ Mas, Senhor Ananias, nem tudo está perdido, nós temos de ter fé em Deus e nos esforçarmos para conseguirmos o que queremos;
veja eu, por exemplo, lutei muito para conseguir meu primeiro emprego, hoje sou muito querida onde trabalho e me esforço para, além de ser boa funcionária, também fazer um ambiente sereno onde todos se realizem. É lógico que tive de lutar para chegar aonde cheguei, eu estudei muito, me especializei...
...a vida é um grande desafio e nós somos os atletas que temos de, passando o bastão, tentar vencer. Ananias a olhou, meio descrente, e exclamou: _ Para você é fácil, moça, tem a juventude, é bonita,agora eu já estou com trinta e oito anos e aí tudo é mais difícil.
Ela o olhou com os olhos ternos do amor e nada disse. Neste momento, sua mãe se aproxima com uma cadeira de rodas, e cumprimentando Ananias, olha a filha e lhe diz sorrindo: _ Vamos, menina, eu a ajudo a sentar-se na cadeira, vamos senão você perde a hora do serviço. Ananias fica olhando como que petrificado, com vergonha, quando a vê partir e ouve suas palavras:
-Vá em frente , amigo, nada é fácil, mas também nada é impossível, basta estender as mãos para Deus. Quando sentimos que nossas forças começam a desaparecer, nós devemos procurar aqueles que, aparentemente, sem as mesmas condições, que nós, são felizes e conseguem seguir seu caminho de braços dados com Jesus. Se você está sem rumo, me dê sua mão, eu quero lhe apresentar alguém que ama você muito, Jesus!
Texto: autor espiritual Pedro Humberto Psicografia: Irineu Idalgo Sanches Filho Formatação: Vera Lúcia de Siqueira verinhaescorpios@gmail.com Reiniciar Sair