290 likes | 614 Views
Filariose. Mastigophora. Sarcomastigophora. Sarcodina. Apicomplexa. Protozoários. Ciliophora. Platyhelminthes. Helmintos. Nematoda. Insecta. Artrópodes. Arachnida. Mastigophora. Sarcomastigophora. Sarcodina. Apicomplexa. Protozoários. Ciliophora. Platyhelminthes. Helmintos.
E N D
Mastigophora Sarcomastigophora Sarcodina Apicomplexa Protozoários Ciliophora Platyhelminthes Helmintos Nematoda Insecta • Artrópodes Arachnida
Mastigophora Sarcomastigophora Sarcodina Apicomplexa Protozoários Ciliophora Platyhelminthes Helmintos Nematoda Insecta • Artrópodes Arachnida http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/html/Image_Library.htm
Agente Etiológico Wuchereria bancrofti (África e Américas) Brugia malayi (sul e sudeste da Ásia e Pacífico Oriental) Brugia timori (leste da Indonésia e ilha do Timor Filariose Linfática • Onchocerca volvulus – oncocercose ou cegueira dos rios • Dirofilaria immitis– parasita cães (zoonose), casos humanos • Mansonella ozzardi- não patogênica, comum na Amazônia
Filariose Linfática • Parasito infecta exclusivamente o ser Humano. • Produz quadros clínicos muito diversos: desde assintomático e linfadenites à orquiepididimites, hidroceles e elefantíases
Epidemiologia no Mundo • OMS (1983): 90,2 milhões de pessoas infectadas, 81,6 milhões por W. bancrofiti, 8,6 milhões por B. malayi e B. timori • Altas prevalências na Ásia , no Pacífico e África • Américas: 1 milhão de casos (WHO, 1994)
Epidemiologia no Brasil • Casos: Belém-PA, Ceará, Pernambuco (Recife e Olinda) e Alagoas • Faltam informações: do Rio Grande do Norte à Bahia e no Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul)
Vermes adultos Machos Fêmeas extremidade final enrolada 7 a 10 cm 3,5 a 4 cm Habitat: vasos e gânglios linfáticos (vivem em média 4 a 6 anos). http://xyala.cap.ed.ac.uk/research/nematodes/fgn/pnb/wuchban.html
Vermes por “novelo”~20 • Reação inflamatória, obstrução Macho e fêmea adultos removidos de um vaso/gânglio linfático Secção de adultos parasitas num vaso linfático
Microfilárias • Microfilária, larvas ou embrião – possuem uma membrana extremamente delicada e que funciona como uma bainha flexível (250 à 300 mm) .
As microfilárias paridas no interior dos ductos e vasos linfáticos acumulam-se no interior da rede vascular sanguínea dos pulmões. Ao anoitecer as larvas aparecem na circulação sanguínea periférica e seu número aumenta progressivamente até as primeiras horas da madrugada.
Biologia - Periodicidade • Microfilárias com periodicidade noturna (com pico às 24:00hs) • Durante o dia se localizam nos capilares profundos principalmente do pulmão • O pico da microfilariemia coincide com o período preferencial de hematofagismo do Culex quiquefasciatus
Ciclo de Vida 6-12meses! 20 dias
Vetores Culex quiquefasciatus Transmissor por excelência Anopheles sp • Fontes de infecção: indivíduos com microfilaremia • Larvas: encontradas no inseto vetor: L1 ( 300m), L2 (2X maior) e L3 infectante ( 1,5 a 2,0 m)
6h 6-16h 12-15 dias:2ª muda (hemolinfa) 8-9 dias: 1ª muda L2 250-300um L2 L3- 2mm Migração para faringe do inseto (lábio) Ciclo de vida no inseto vetor
Patologia • Adenites: os linfonodos hipertrofiados tornam-se muito sensíveis ou mesmo dolorosos e em torno das filárias que aí se encontram, desenvolvendo granulomas com eosinófilos e histiócitos. • Linfangites: inflamação e dilatação dos vasos linfáticos formando varizes • Lesões genitais: funiculite filariana (linfangite do cordão espermático) e hidrocele (distensão e espessamento da túnica vaginal)
Patologia e Sintomas • Linfoedema: acúmulo de linfa nos tecidos, devido difulcudade circulatória • Derrame linfático: cavidades serosas (pelura, peritôneo ou túnica vaginal do testículo • Outras complicações: derrame de líquido nas vias urinárias (linfúria) ou mais ramente nos intestinos (linforréia) e infecções secundárias
Eosinofilia pulmonar tropical (EPT): síndrome causada pela migração de microfilárias de W. Bancrofti para o pulmão. Origina uma doença intersticial pulmonar, e aumento importante de eosinófilos. Essa manifestação resulta de uma exacerbada resposta imunológica • Hematúria (presença de sangue na urina): pouco frequente na filariose, possivelmente a deposição • de imunocomplexos na membrana basal glomerular seja responsável pela hematúria
Diagnóstico Laboratorial • Parasitológico • Pesquisa da microfilária no sangue periférico das 10 hs da noite às 4 da madrugada • Exame de gota espessa, esfregasso sanguíneo e exame à fresco • Técnica de concentração Knott (CK): permite quantificação pré e pós tratamento • Técnica de filtração em membrana de policarbonato (FMP): “padrão ouro” para investigação e quantificação da microfilaremia, antes, durante e após tratamento (permite filtrar com uma única membrana até 10mL de sangue).
Diagnóstico Laboratorial Exame à fresco Gota espessa
Diagnóstico por imagem Ultrassonografia é muito útil para detectar a localização dos vermes no sistema linfático.
Tratamento • para reduzir ou prevenir a morbidade, corrigir alterações provenientes da infecção (edema, hidrocele, elefantíase) e impedir a transmissão • 6 mg/kg e dia Citrato de dietilcarbamazina (DEC) durante 14-21 dias • DEC plus Ivermectin (400 µg/kg), 1 dose por ano • Dados novos mostram que a pré-terapia com Tetraciclina ajuda limitar as patologias causadas por vermes mortos, e que esta terapia já diminui a carga parasitária (por eliminação prévia do endosimbionte)
Profilaxia • Potencialmente erradiacável • Sem reservatórios animais • Controle de vetores: • inseticidas para mosquitos e larvas • controle biológico (peixes larvófagos, Bacillus) • telagem das coleções de água • drenagem águas pluviais e esgotos • telas domésticas e mosquiteiros (com piretróides)
Bibliografia • REY, L. Bases da Parasitologia Médica. Ed. Guanabara Koogan, 3a ed, 2010. 391 pp • http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_filariose_web.pdf