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L.E.R / D.O.R.T

L.E.R / D.O.R.T. As L.E.R . são Lesões por Esforços Repetitivos (definição mais antiga) A D.O.R.T . (conhecidas como doenças osteomusculares relacionados ao trabalho) são responsáveis pela alteração das estruturas osteomusculares – tendões, articulações, ossos, músculos e nervos.  .

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Presentation Transcript


  1. L.E.R / D.O.R.T

  2. As L.E.R. são Lesões por Esforços Repetitivos (definição mais antiga) • A D.O.R.T. (conhecidas como doenças osteomusculares relacionados ao trabalho) são responsáveis pela alteração das estruturas osteomusculares – tendões, articulações, ossos, músculos e nervos.  

  3. Histórico das L.E.R • 1700 -  Ramazzini - Pai da Medicina do trabalho - "doença dos escribas e notórios". • 1920 - Doença das tecelãs (1920) • 1965 - Doença das lavadeiras • Década de 80 – Universalização do problema • Várias profissões • Movimentos repetitivos ou grande imobilização postural - Fenômeno Mundial

  4. Doenças Ocupacionais  • LER – Lesões por Esforços Repetitivos • LTC – Lesões por Traumas Cumulativos • DCO – Doença Cervicobraquial Ocupacional • CTD – Cumulative Trauma Disorders • SSO – Síndrome da Sobrecarga Ocupacional • DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho 

  5. L.E.R / D.O.R.T • Resultado dos desequilíbrios entre as exigências das tarefas por parte da organização e as suas capacidades motoras do trabalhador dentro das suas possibilidades 

  6. D.O.R.T Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho  • Uma “síndrome clínica” caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. • INSS/1998

  7. L.E.R / D.O.R.T tendinite, tenossinovite, sinovite, peritendinite, epicondilite, epicondilite, dedo em gatilho, cistos, síndrome do túnel do carpo, síndrome do túnel ulnar, outras síndromes, cervicalgia, síndrome miofascial, síndrome simpático reflexa Lombalgia e outros

  8. Diagnóstico de LER/DORT • Quem faz o diagnóstico? • O médico assistente; • O médico perito da Previdência Social (INSS); • O médico perito da justiça; • O médico de empresa.

  9. Como fazer diagnóstico? • História clínica – da moléstia atual, detalhada; • Pesquisa sobre os demais aparelhos; • Comportamentos a hábitos relevantes • Antecedentes pessoais e familiares • História ocupacional • Exame físico detalhado • Exames complementares, se necessários

  10. Exames complementares? • São complementares • Qual a hipótese diagnóstica? • Justifica-se? • Objetivo? • realizados por profissionais ou serviço qualificado? • Os equipamentos estão dentro das especificações preconizadas?

  11. FATORES DE RISCO Fatores psicossociais insatisfação percepção negativa do trabalho Fatores biomecânicos esforço posturas gestos repetitividade Sensibilidade individual DETERMINANTES Concepção dos equipamentos Organização da produção Ambiente físico Organização do trabalho Concepção das ferramentas ANACT, 1999

  12. Principais localizações das Lesões por Esforços Repetitivos Osteo-articular Compressão Musculo-tendinoso Funcional Cervicalgias Artroses Síndrome do desfiladeiro torácico Artrose Tendinites Síndrome do Túnel do cárpio Síndrome de Guyon Epicondilite Tenossinovites Músculos Ligamentos Tendões Discos, articulações Meniscos Higromas Tendinites Nervo ciático Adaptado de Meyer & Dyevre Ada A. Assunção - UFMG

  13. LER / DORT • Não resultam de lesões súbitas; • Resultam de traumatismos de fraca intensidade e repetidos durante longos períodos sobre as estruturas musculoesqueléticas normais ou alteradas; • Os sinais clínicos são variáveis. Em geral: dor associada de maneira mais ou menos pronunciada a um desconforto no curso da atividade profissional; • Os gestos e movimentos causadores de lesão podem ser de atividades extra-profissionais.

  14. limitação da amplitude do movimento • perda da força muscular • perturbações da percepção sensorial Trabalho esforços musculares intensos trabalho repetitivo posturas contrações estáticas isquemia tissular acúmulo de fadiga recuperação insuficiente das contrações musculares atrito do tendão dilacerações na inserção músculo-tendão compressão do nervo Tecido musculo-esquelético aumento da pressão intramuscular aumento produção de métabolitos tóxicos diminuição dos nutirentes degeneração das fibras musculares inflamação dos tecidos musculo-esqueléticos diminuição da condução nervosa LER dor fadiga muscular edema parestesias (Assunção, 1998)

  15. Contração muscular • aumento da pressão intra-muscular levando a compressão dos vasos sangüíneos intramusculares; • nutrição dos músculos ativos pode ser temporariamente perturbada; • principalmente quando o nível de força é elevado.

  16. Condições estáticas déficit de oxigênio o músculo funciona em condições anaeróbicas a fadiga pode surgir esta fadiga está condicionada pelo repouso cuja duração deverá ser proporcional às pressões sofridas Contração muscular

  17. Modificações bioquímicas do músculo hipersolicitado • Acúmulo de lactatos; • Insuficiência de glicogênio; • Modificações das concentrações iônicas intra e extra-celulares.

  18. As principais pressões que afetam o tendão • Força de tração exercida pelo músculo; • Atrito; • Compressão contra os tecidos adjacentes durante a passagem ao nível das articulações.

  19. Pressões sobre os tendões • Esforço cisalhamento - O tendão pode ser submetido a esforços de compressão que agem perpendicularmente ao eixo de fibras; • Isquemia - durante a compressão dos tendões pode haver lesão dos vasos situados na região adjacente.

  20. Uma abdução de 30 graus do ombro provoca uma isquemia parcial nos vasos situados anteriormente, os quais irrigam, entre outros, os tendões; • A insuficiência de líquido sinovial pode ser devido à diminuição deste líquido pelas bainhas ou à qualidade nutritiva desse líquido, como conseqüência dos processos inflamatórios; • Quando as perturbações perduram, as arteríolas e as vênulas se hipertrofiam, o número dos fibrócitos aumenta e o tecido conjuntivo prolifera.

  21. Uso repetitivo Trauma agudo lesão atividade resposta inflamatória fraqueza, rigidez dor repouso Gross, Fetto & Rosen; 2000

  22. Exigências mecânicas Deformações tissulares Estratégias individuais Mudança dos modos operatórios Estratégias coletivas Repartição das operações Fadiga Microtraumas Rupturas Alterações isquêmicas Compressões (Assunção, 1998)

  23. Questão Por que as alterações do humor no curso dos DORT? Hipótese a dor da perda da saúde a dor da decepção ao ser excluída do ambiente de trabalho a dor do não reconhecimento a dor da humilhação no lócus da perícia médica - precisa provar aquilo que aflige doí porque dói e dói porque tem que provar que dói

  24. torção dorsal extensão abdução

  25. extensão do pescoço tensão em ombros monitor muito baixo e próximo flexão acentuada punho extendido no micro ...

  26. Causas das D.O.R.T • 1) Dano •       Diminuição do aporte sanguíneo à região • Repetitividade e/ou força dos movimentos quanto na atividade estática das estruturas envolvidas • 2) Dano •       Trauma ou microtrauma -  formação de processos inflamatórios locais. 

  27. A Vigilância da Saúde do Trabalhador deve detectar causas predisponentes  • Produção a todo custo • Sobrecarga física e psíquica • Distribuição inadequada dos afazeres • Ambiente não ergonômico

  28. A LER/DORT se manifesta clinicamente por um sintoma subjetivo e peculiar a cada indivíduo que é a DOR.

  29. Sintomas da D.O.R.T • Desconforto, tensão, rigidez ou dor nas mãos, dedos, antebraços e cotovelos • Mãos frias, dormência ou formigamento • Redução da habilidade (destreza manual) • Perda de força ou coordenação nas mãos • Dor capaz de interromper o

  30. Comunicado de Acidente de Trabalho  • Nexo causal – importante !!!!!!!!!!!!! • Quando ???????????

  31. Fatores agravantes • Falta de apoio de níveis superiores para uma atuação adequada. • Diagnóstico impreciso e acompanhamento inadequado durante o tratamento médico • Readaptação ao trabalho deficiente. • Falta de um programa ergonômico. • Fisioterapia – Ginástica laboral

  32. Prevenção D.O.R.T • Organização do Trabalho •        (função da relação entre o homem e a máquina) •       Ergonomia •       Postura adequada. 

  33. Prevenção D.O.R.T • Objetivar ações que visem alterar as características relacionadas à: • Repetitividade, • Excesso de movimentos, • Falta de flexibilidade de tempo e ritmo, • Exigência de produtividade, • Falta de canais de diálogo entre trabalhadores e empresa, • Pressão para manter a produção. • Mobiliários e equipamentos inadequados.

  34. Ações para D.O.R.T • Incentivar o trabalhador a prestar atenção em sintomas e limitações, mesmo que pequenas, e orientá-lo a procurar logo o auxílio. • Propiciar aos médicos que atendem aos trabalhadores um diálogo com a empresa nos casos que houver necessidade de mudar as características do posto de trabalho.

  35. Ações  • Treinamento dos médicos – Atendimento adequado ao trabalhador. • Amparo ao trabalhador com D.O.R.T – tratamento e reabilitação. • Política de prevenção - Evitar o adoecimento dos trabalhadores.

  36. Conduta • fazer um diagnóstico específico e preciso • excluir as causas não profissionais da patologia • analisar a história profissional do indivíduo • investigar se os fatores de risco são importantes e duradouros • pesquisar uma relação temporal entre os fatores de risco presentes no trabalho e o aparecimento ou agravo dos sintomas

  37. OBRIGADO.

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