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BIGBROTHER. Com a globalização o hábito de copiar e imitar certos costumes tornou-se bem mais fácil. Particularmente nada tenho contra a universalização e até admito sua expressiva contribuição na melhoria da qualidade de vida e do aumento da longevidade humana nos dias presentes.
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Com a globalização o hábito de copiar e imitar certos costumes tornou-se bem mais fácil. Particularmente nada tenho contra a universalização e até admito sua expressiva contribuição na melhoria da qualidade de vida e do aumento da longevidade humana nos dias presentes.
No entanto, convenhamos que o condicionamento operante de certos programas plagiados da televisão americana e de outras sociedades tão evoluídas cientificamente quanto involuídas moralmente, tem sido imoral, desrespeitoso e destruidor de valores (ético, religioso e cultural). Os profissionais da área de saúde sabem perfeitamente o quanto repercute a ausência desses valores na vida do cidadão.
A volta do chamado Big Brother (o grande irmão), exibido nos lares brasileiros, em horário situado em faixa nobre nada tem de afeição, confiança e solidariedade. O grande irmão na acepção prosaica é justamente aquele que nos acolhe, perdoa e encoraja, nas incertezas e intempéries da existência. Merece ser guardado no peito esquerdo e conservado com muito carinho.
É algo de bom e doce em nossas vidas. Disse Vinícius de Moraes: “Eu suportaria se morressem todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos”.
Com essa opção de entretenimento perversa e equivocada, sem ideal, consciência e fraternidade, a Rede Globo lança-se desregradamente, sem escrúpulos, à conquista da primazia de audiência, envolvendo, seduzindo a custo de uma competição cheia de ambições a qualquer preço e desejo que às vezes nunca satisfaz.
O pior de tudo é a inércia, a abulia e o imobilismo que grassam na população diante desse caos televisivo. De um lado uma massa de telespectadores constituída sobremaneira de jovens, eletrizada pelas facécias improfícuas desse teatro banal e do outro lado pessoas adeptas da televisão, revoltadas e insatisfeitas com tamanha absurdeza a procurar na tela algum passatempo noturno, mais acalentador do sono reparador.
Louvável seria um redirecionamento em torno de uma discussão ampla, séria e objetiva sobre as exibições do mais importante meio de comunicação da atualidade.
Portanto, aproveite este momento impar para você desligar a TV ou conhecer outras opções que proporcionem mais conhecimentos geográficos, políticos, históricos, sociológicos, científicos e educativos de uma forma geral. Uma mensagem saudável é um ótimo e eficaz antídoto contra a depressão e outros males da alma.
Despregue do seu aposento e pratique a atividade física que você mais gosta, pois ao mesmo tempo em que perde gordura, ganha satisfação. Dedique esse horário para orar ou agradecer a Deus pela sua existência. A fé nos faz ancorar em um porto seguro. Abrace ou visite uma instituição beneficente, ao invés de permanecer à frente de tanta e tão agressiva mediocridade saltando aos nossos olhos.
Procure preencher o tempo com uma boa leitura, ouvindo uma boa música ou assistindo um filme de qualidade, pois são muito mais prazerosos. Por fim não permaneça estático diante de certos programas nocivos a saúde e bem-estar.
A finalidade deste programa visa unicamente atingir o inconsciente coletivo e a construção de novas ideias e ações, além, de certa maneira, contribuir para o agravamento da violência e promiscuidade.
Nada de constrangimento ou aborrecimento quando resolver visitar pessoas que dependem deste lazer. A sua visita certamente será incomoda e, somente vai merecer atenção no intervalo do terrível Big Brother, quando serão discutidos os próximos embates.
Se a criança cai ou o telefone toca, logo reagem aos impropérios pela interrupção do programa, como que se para cair ou telefonar tem que antes programar. As pessoas precisam melhorar as suas vidas com mais dignidade e qualidade livres de influências tão pérfidas e abusivas.
Afinal, “O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros” (Confúcio).
Texto: “BIG BROTHER” Autor: RAFAEL HOLANDA LINS Música: “Moendo Café” Imagens: Google Formatação: Mercês Carvalho merces.cc@hotmail.com 09/02/2012 09/02/2012 16:31 RAFAEL HOLANDA LINS, é Psicólogo, Professor, com larga experiência na área de saúde e bem-estar do idoso. Visite o site: www.longevida.com