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Capacitação Pré-natal Módulo IV (Total de 101 slides)

Capacitação Pré-natal Módulo IV (Total de 101 slides). Doenças Sexualmente Transmissíveis. Doenças Sexualmente Transmissíveis. DST DIAGNOSTICADA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome Úlcera Genital. Lesão ulcerada região anogenital Causa não traumática

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Capacitação Pré-natal Módulo IV (Total de 101 slides)

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Presentation Transcript


  1. Capacitação Pré-natalMódulo IV (Total de 101 slides)

  2. Doenças Sexualmente Transmissíveis

  3. Doenças Sexualmente Transmissíveis DST DIAGNOSTICADA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

  4. Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome Úlcera Genital Lesão ulcerada região anogenital Causa não traumática Única ou múltipla Pode ser precedida por vesículas Mais comum: - Cancro mole - Herpes genital

  5. Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome Úlcera Genital Eritromicina (estearato): 500mg,VO, 6/6h, 10 dias Ausência resposta: Ceftriaxona 250mg, IM, dose única Lesão herpéticas: Aciclovir: 400mg,VO, 8/8h, 7 a 10 dias Tratamento

  6. Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome do Corrimento Cervical • Corrimento muco-purulento • Orifício externo do colo • Pode existir hiperemia, ectopia ou colpite

  7. Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome do Corrimento Cervical Tratamento Amoxicilina: 500mg, VO, 8/8h, 7 dias Eritromicina (estearato): 500mg, VO, 6/6h, 7 dias Eritromicina: 200mg, VO, 6/6h, 14 dias Sensibilidade gástrica Azitromicina: 1g, VO, dose única

  8. Doenças Sexualmente Transmissíveis Síndrome do Corrimento Cervical Tratamento Ceftriaxona 250mg, IM, dose única Espectinomicina 2g, IM, dose única 

  9. Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado • Lesões verrucosas • Isoladas ou agrupadas • Secas e queratinizadas • Localizadas vulva, períneo, região perianal

  10. Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado • Pode ser subclínico • Pode afetar vagina/colo • Relacionado com câncer genital • Na gestação: crescimento acentuado

  11. Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Preferência parto vaginal Cesárea: • Indicações obstétricas • Obstrução canal parto • Possibilidade sangramento excessivo Na gestação: Ideal remoção

  12. Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Tratamento Depende: Tamanho/número lesões Nunca: Podofilina Fazer citologia oncótica

  13. Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Tratamento Lesões grandes/externas ou internas: Ressecção com eletrocautério Cirurgia alta freqüência Exérese com alça diatérmica ou LEEP

  14. Doenças Sexualmente Transmissíveis Condiloma Acuminado Tratamento Lesões pequenas/colo/vagina/vulva Eletro ou criocautério no 2º trimestre Opcional: Ácido tricloroacético a 80%

  15. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS

  16. Primeira metade Abortamento Descolamento cório-amniótico Gestação ectópica Neoplasia trofoblástica gestacional Segunda metade Placenta prévia Descolamento Prematuro da Placenta SÍNDROMES HEMORRÁGICAS

  17. ABORTAMENTO • É a interrupção da gravidez antes da 22ª semana ou quando o concepto pesa menos de 500 g • Precoce - até a 12a semana • Tardio - entre 13 e 22 semanas

  18. ABORTAMENTO • Diagnóstico • Clínico • Atraso menstrual • Perda sangüínea transvaginal • Cólicas

  19. ABORTAMENTO • Diagnóstico Exame genital • Exame especular - visualizar o colo constatando a origem intra-uterina do sangramento ou fragmentos placentários no canal cervical ou vagina • Toque – Avaliar permeabilidade do colo

  20. ABORTAMENTO • Diagnóstico • Ultra-sonográfico: diagnóstico de certeza • aborto evitável (presença de saco embrionário íntegro e/ou concepto vivo) • aborto incompleto (presença de restos ovulares) • aborto retido (manutenção da gestação intra-útero 4 semanas após óbito do concepto ou interrupção da gestação)

  21. AMEAÇA DE ABORTO OU ABORTAMENTO EVITÁVEL • Diagnóstico • Sangramento transvaginal discreto ou moderado sem modificação cervical e sintomatologia discreta ou ausente • Dor tipo cólica ou peso no hipogástrio • Exame especular - sangramento em pequena quantidade proveniente do canal cervical • Toque - colo fechado, corpo uterino compatível com a idade gestacional

  22. AMEAÇA DE ABORTO OU ABORTAMENTO EVITÁVEL • Diagnóstico • Ultra-sonografia • Saco gestacional bem implantado • Concepto com vitalidade • Eventualmente descolamento subcoriônico

  23. Descolamento cório-amniótico • Quadro clínico • STV de pequena intensidade e diagnosticado por ultra-sonografia • Evolução geralmente boa • Conduta conservadora • Repouso • Esclarecimento à gestante

  24. AMEAÇA DE ABORTO OU ABORTAMENTO EVITÁVEL • Terapêutica • Repouso no leito (de preferência domiciliar) • Diminui a ansiedade • Favorece o relaxamento • Reduz os estímulos contráteis do útero • Anti-espasmódicos • Hioscina - 1 comprimido, VO, 8/8h • Tocolíticos - não são eficientes • Tranqüilizantes e/ou sedativos - eventualmente

  25. ABORTAMENTO INEVITÁVEL OU INCOMPLETO • Diagnóstico • Sangramento transvaginal mais profuso com modificação cervical e intensa sintomatologia • Forte dor tipo cólica, se abortamento inevitável • Dor mais discreta se abortamento incompleto • Exame especular – sangramento proveniente do canal cervical • Toque - colo aberto, corpo uterino incompatível com a idade gestacional

  26. ABORTAMENTO INEVITÁVEL OU INCOMPLETO CONDUTA Encaminhar hospital referência

  27. Gravidez Ectópica • Nidação do ovo fora da cavidade uterina • Quadro clínico • Atraso menstrual, teste de gravidez (+), discreto sangramento transvaginal e cólicas • Toque - Amolecimento do colo, presença ou não de aumento uterino, dor à palpação anexial e no fundo de saco de Douglas • NA SUSPEITA DIAGNÓSTICA ENCAMINHAR PARA HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA ULTRA-SONOGRAFIA E DEFINIÇÃODIAGNÓSTICA

  28. MOLA HIDATIFORME • Quadro clínico • Atraso menstrual, teste de gravidez (+), sangramento transvaginalintermitente, indolor e por vezes acompanhado da eliminação de vesículas • Altura uterina incompatível com a idade gestacional, geralmente aumentada • Êmese mais acentuada (hiperêmese) • Pré-eclampsia precoce (antes da 20ª semana) • NA SUSPEITA DIAGNÓSTICA ENCAMINHAR PARA HOSPITAL DE REFERÊNCIA PARA ULTRA- SONOGRAFIA E DEFINIÇÃODIAGNÓSTICA

  29. PLACENTA PRÉVIA • Implantação anômala da placenta, podendo recobrir parcial ou completamente o orifício interno do colo • Quadro clínico • Sangramento transvaginal súbito, vermelho-vivo, indolor, episódico, recorrente e progressivo • Volume e tônus uterino normais • Freqüentemente apresentação fetal anômala • Habitualmente batimentos cárdio-fetais presentes

  30. PLACENTA PRÉVIA • Exame especular • Sangramento fluindo da cavidade uterina • Diagnóstico de certeza - Ultra-sonografia • SUSPEITA CLÍNICA: EVITAR TOQUE • ENCAMINHAR AO HOSPITAL DE REFERÊNCIA

  31. DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA • Definição - Separação abrupta da placenta antes do nascimento do feto • Incidência - 0,5 a 1% das gestações • Patologias associadas • Síndromes hipertensivas • Uso de drogas ilícitas • Cocaína • Crack • Trauma

  32. DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA • Diagnóstico clínico • Dor abdominal súbita com sangramento transvaginal vermelho-escuro em pequena quantidade • Útero hipertônico, doloroso, sensível às manobras palpatórias • BCF alterados ou ausentes • Comprometimento variável das condições gerais maternas • Desde palidez de pele e mucosas até o choque e distúrbios da coagulação sangüínea

  33. DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA SUSPEITA DIAGNÓSTICA: • PUNCIONAR VEIA CALIBROSA • INFUSÃO DE CRISTALÓIDES • ENCAMINHAR COMO EMERGÊNCIA PARA HOSPITAL DE REFERÊNCIA

  34. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL FATORES DE RISCO CONCEPTIVO

  35. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Objetivos: • Identificação de fatores de risco e/ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gravidez • Adoção de condutas que minimizem os riscos gestacionais

  36. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Importante instrumento para diminuição da morbidade e mortalidade materna, perinatal e infantil • Essencial incentivo dos profissionais de saúde para que as pacientes a realizem

  37. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Metade das gestações NÃO PLANEJADA (embora desejada) • CAUSA: Falta de orientação Não utilização de anticoncepcionais • ESSENCIAL: Consultas qualquer origem enfatizar planejamento familiar

  38. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Planejamento familiar não deve se restringir ao uso dos métodos anticoncepcionais IMPORTANTE: Abordagem ampla • Momento oportuno para uma futura gestação • Riscos reprodutivos (doenças crônicas) • Adequado intervalo interpartal • Incentivo à avaliação pré-concepcional

  39. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Hábitos e Estilo de Vida • Orientação nutricional visando peso adequado • Suspensão tabagismo, álcool e drogas • Orientação sobre uso medicamentos (suspensão ou substituição)

  40. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Hábitos e Estilo de Vida • Orientação sobre riscos no trabalho • Anotar data das menstruações • Aumentar o intervalo intergestacional

  41. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL • Hábitos e Estilo de Vida • Prevenção de defeitos abertos do tubo neural: • Ácido Fólico (5mg) 60 a 90 dias antes da • gravidez até o 2º/3º mês gestacional

  42. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Prevenção/Tratamento de Infecções Pesquisa Rubéola: Pesquisa Hepatite B: Pesquisa Sífilis: Se positiva - fazer rastreio parceiro e tratamento prévio à gravidez Se negativas vacinar

  43. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Prevenção/Tratamento de Infecções PesquisaHIV • Negativo: Orientar cuidados preventivos • Positivo: Encaminhar serviços especializados para • confirmação • Se positivo informar: Risco transmissão vertical • Tratamentos disponíveis

  44. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Controle Doenças Crônicas • Diabetes Mellitus • Controle prévio à gestação • Substituição hipoglicemiante oral por insulina • Diminui risco: aborto/malformação

  45. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Controle Doenças Crônicas Epilepsia • Nunca suspender anticonvulsivante • Utilizar monoterapia • Preferência Carbamazepina • Obrigatório uso Ácido Fólico

  46. AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL Controle Doenças Crônicas Hipertensão Arterial • Avaliação risco hipertensivo/renal • Suspensão drogas, quando possível • Substituição drogas com risco teratogênico (Ex.: Captopril)

  47. FATORES DE RISCO CONCEPTIVO • Objetivo: • Identificar riscos a que a gestante está • exposta durante a gravidez e parto • Avaliação dinâmica dos riscos que • deve ser realizada a cada consulta

  48. FATORES DE RISCO CONCEPTIVO • Avaliação é difícil • Tabelas e Índices  Falhos • Baseados na experiência dos autores • Atribuição de pontos é pouco exata • Tabelas não consideram diferenças • populacionais e epidemiológicas

  49. FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Identificado Fator de Risco Pré-Natal Alto Risco Resolução Problema Sim Não Pré-Natal Normal Pré-Natal de Risco

  50. FATORES DE RISCO CONCEPTIVO Características Individuais/Condições Sócio-Demográficas Desfavoráveis • Idade  15 ou  35 anos • Risco ocupacional • Situação conjugal insegura • Baixa escolaridade

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