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Salve, Maria Mãe de Deus. Na homilia que São Cirilo de Alexandria pronunciou no Concílio de Éfeso, dirigiu à Mãe de Deus louvores como estes:
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Na homilia que São Cirilo de Alexandria pronunciou no Concílio de Éfeso, dirigiu à Mãe de Deus louvores como estes: "Salve, Maria, Mãe de Deus, veneradíssimo tesouro de todo o círculo, tocha inextinguível, coroa da virgindade, trono da reta doutrina, templo indestrutível, pequena habitação daquele que não pode ser contido em lugar algum, Virgem e Mãe por quem nos deu o chamado nos Evangelhos bendito o que vem em nome do Senhor.
Salve, você que encerrou em seu seio virginal ao que é imenso e inacabável. Você, por quem a Santíssima Trindade é adorada e glorificada. Você, por quem a cruz preciosa é celebrada e adorada em todo mundo. Você, por quem exulta o céu, alegram-se os anjos e arcanjos, fogem os demônios, por quem o diabo tentador foi arrojado do céu, e a criatura, queda pelo pecado, é elevada ao céu...
Quem de entre os homens será capaz de elogiar como se merece a Maria, digna de todo louvor? É Virgem e Mãe: que maravilha! Este milagre me enche de estupor. Quem ouviu jamais dizer que ao construtor de um templo se o proíba entrar nele? Quem poderá tachar de ignomínia a quem troca a sua própria vida para ser Mãe?
Nós temos que adorar e respeitar a união do Verbo com a carne, temos que ter temor de Deus e dar culto a Santa Trindade, temos que celebrar com nossos hinos a Maria, a sempre Virgem, templo santo de Deus, e a seu Filho, o esposo da Igreja, nosso Senhor Jesus Cristo. a glória pelos séculos dos séculos. Amém."
Já naqueles tempos se falava da "pessoa" ou "União hipostática": o verbo, ao encarnar-se, assumiu a natureza humana em sua pessoa divina, de modo que não havia duplicidade de pessoas em Jesus (só há uma pessoa, que é divina), embora sem duplicidade de naturezas, divina e humana. A teologia católica desenvolveu amplamente esta tese, derivada da filosofia grega.
Santo Tomás diz: "A bem-aventurada Virgem é chamada Mãe de Deus não porque seja mãe da divindade, mas sim porque é mãe, segundo a humanidade, da pessoa que tem a divindade e a humanidade. O ser concebido e o nascer se atribuem a hipóstases por razão da natureza em que a hipóstase por razão da natureza é concebida e nasce.
Agora bem, como no mesmo princípio da concepção (de Cristo) a natureza humana se uniu à pessoa divina, podemos afirmar com toda verdade que Deus é concebido e nascido da Virgem. Diz-se que uma mulher é mãe de uma pessoa porque esta foi concebida e nasceu dela. Logo a bem-aventurada Virgem pode chamar-se verdadeira Mãe de Deus. (...)
O nome de "Deus", comum às três pessoas divinas, umas vezes designa só à pessoa do Pai, outras à pessoa do Filho, e outras a do Espírito Santo. Assim, quando se diz que a bem-aventurada Virgem é Mãe de Deus, a palavra "Deus" designa só a pessoa do Filho".
O Concílio Vaticano II se ecoa da Tradição secular da Igreja no capítulo VIII da Constituição Lumen Gentium: "A Santíssima Virgem, predestinada da eternidade como Mãe do Redentor, a companheira mais generosa de todas e a humilde escrava do Senhor.
Esta maternidade de Maria perdura sem cessar na economia da graça, do consentimento que deu fielmente na Anunciação, e que manteve sem vacilar ao pé da cruz, até a realização plena e definitiva de todos os escolhidos. Pelo dom e a função de ser Mãe de Deus, pela que está unida ao Filho Redentor, e por seu singular obrigado e funções, a Bem aventurada Virgem está também intimamente unida à Igreja. A Mãe de Deus é Mãe da Igreja".
Texto - Internet Música - Mãe e Rainha Pe. Zezinho Imagens - Google Formatação - Altair Castro 1º/01/2011