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BRUCELOSE. Teresa Baptista Serviço de Infecciologia e Medicina Tropical Hospital Egas Moniz Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental SA. BRUCELOSE - Etiologia . Brucella Cocobacilos Gram – pequenos, imóveis Crescem em aerobiose. BRUCELOSE – Etiologia 2 . BRUCELOSE – Etiologia 3 .
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BRUCELOSE Teresa Baptista Serviço de Infecciologia e Medicina Tropical Hospital Egas Moniz Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental SA
BRUCELOSE - Etiologia Brucella CocobacilosGram – pequenos, imóveis Crescem em aerobiose
BRUCELOSE – Etiologia 3 Desenvolvimento intracelular: • Quase impossível obter a total esterilização, • Dificuldade em afirmar a cura definitiva, • Persistência de Brucela no seio de “focos” .
BRUCELOSE - Epidemiologia (1) Antropozoonose vacas, cabras, ovelhas animais selvagens Ocupa o 1º lugar em Portugal entre as doenças infecciosas transmitidas do animal ao homem no 1º semestre de 1993 602 casos notificados Em Portugal, Carlos Tavares, em 1893, descreve pela 1ª vez a doença Em 1938 inicia-se o saneamento de bovinos e caprinos Em 1980 inicia-se o saneamento de ovinos
BRUCELOSE - Epidemiologia (2) • Maior incidência da doença entre Março e Junho • Doentes entre os 20 – 50 anos de idade • Contacto directo com animais infectados – 60% dos casos • Contaminação por via digestiva em 25% dos casos: • Leite cru, • Queijo fresco não pasteurizado (até 2 meses), • Queijo maturado (até aos 90 dias), • Requeijão (leite coalhado – até 30 dias), • Carne
BRUCELOSE - Epidemiologia (3) • Contacto com produtos de aborto de animais (agricultores, veterinários) • Contacto com abrasões da pele, aerossolização com prodtos animais (funcionários de abate) • Manipulação /aerossolização de produtos de aborto de animais (técnicos de laboratório) Brucellosis may produce abortion in goats or sheep at about the fourth month of pregnancy. Brucella melitensis is a major problem in many countries
BRUCELOSE - Patogénese INCUBAÇÃO de 1 a 3 semanas Multiplicação nos gânglios linfáticos regionais DISSEMINAÇÃOa outros gânglios linfáticos, fígado, baço, medula óssea, órgãos genitais BRUCELOSE AGUDA PERÍODO SECUNDÁRIOde adaptação do organismo à bactéria CRONICIDADE má tolerância do organismo à bactéria “focos” de evolução lenta
BRUCELOSE - Clínica (1) Mais de 90% das contaminações não têm tradução clínica BRUCELOSE AGUDA Febre Sudoro-álgica/febre ondulante: Calafrios, mal estar geral, mioartralgias Sudorese nocturna intensa (cheiro a palha molhada) Ciclos de 10-15 dias de febre separados por períodos de apirexia* 2 a 4 ciclos febris * EsplenomegaliaHepatomegalia
BRUCELOSE - Clínica (2) • BRUCELOSE AGUDA • Formas focalizadas precoces: • Sacroileite , • Orquite, • Neurobrucelose, • Meningite brucelica, • Osteomielite, • Abcesso subcutâneo • Outras expressões: • “Discreta” • “Tifica” (febre em planalto sinais abdominais) • “Maligna” (endocardite)
BRUCELOSE - Clínica (3) BRUCELOSE FOCALIZADA a) Osteoarticular: Espondilodiscite Sacro-ileite Artrite coxofemural Artrite do cotovelo, pé, acromioclavicular Infecção sinovial Osteíte Rev. Soc. Bras. Med.Trop. vol.40 no.4 Uberaba July/Aug. 2007
BRUCELOSE - Clínica (4) • BRUCELOSE FOCALIZADA • b) Neurológica: • Meningoencefalite • perturbações do humor e memória (Psiquiátricas) • hipoacusia • manifestações paroxisticas: • Parestesias,afasia,amaurose transitória,convulsões/”ausências” • Meningite,Abcesso cerebral, Meningoradiculite
BRUCELOSE - Clínica (5) BRUCELOSE FOCALIZADA: c) Hepática d) Genital e Urinária e) Respiratória f) Peritoneal Radiol Bras vol.36 no.6, S.Paulo Nov./Dec. 2003 The Internet J Thoracic Cardiovasc Surg 2007:vol 10 N1 www.vet.uga.edu/VPP/IVM/ENG/EZD/scen03/f06600.jpg
BRUCELOSE Clínica (6) BRUCELOSE CRÓNICA (não focalizada): Astenia física, psíquica, sexual Depressão Dores diversas, múltiplas, erráticas ou fixas Sudorese após esforço físico Bom estado geral Fenómenos imunoalérgicos
BRUCELOSE Diagnóstico(1) Cultura positiva Subida de título de anticorpos 4 x ou mais DIAGNÓSTICO DE PRESUNÇÃO: Título de anticorpos positivo ( 1/160) e quadro clínico EXAMES DE ORIENTAÇÃO: Leuconeutrópenia particularmente na fase aguda VS em caso de focos supurados
BRUCELOSE Diagnóstico (2) EXAMES ESPECÍFICOS: CULTURAIS (crescimento lento) SEROLOGIAS WRIGHT/HUDDLESON após 12 ou 15 dias de doença só negativará aos 12 meses COOMBS INDIRECTO 2-MERCAPTOETANOL RF COMPLEMENTO ELISA/EIA
BRUCELOSE Terapêutica SEMPRE TERAPÊUTICA DE ASSOCIAÇÃO ANTIBIÓTICA: 6 semanas de duração 3 a 6 meses e por vezes 9 meses de terapêutica nas focalizações osteoarticulares RIFAMPICINA TETRACICLINAS QUINOLONAS AMINOGLICOSIDOS COTRIMOXAZOL
BRUCELOSE Profilaxia Controlo da doença nos animais Vacinas em grupos de risco