730 likes | 1.25k Views
Linguista Roman Jakobson:. Distingue seis componentes essenciais, que podem ser reconhecidos num dilogo.... Que elementos seriam estes?A fala? A lngua?Os interlocutores? O contedo da mensagem? . Veja o exemplo da pgina 6:. No texto de Lus Fernando Verssimo, temos:1- O emissor (ou locuto
E N D
1. Funções da linguagem Linguagem é todo sistema de sinais que deem a seres conscientes a possibilidade de terem relações entre si.
(Antenor Nascentes)
2. Linguista Roman Jakobson: Distingue seis componentes essenciais, que podem ser reconhecidos num diálogo...
3. Veja o exemplo da página 6: No texto de Luís Fernando Veríssimo, temos:
1- O emissor (ou locutor) = carcereiro que inicia o diálogo, expondo sua angústia.
II- O receptor (ou interlocutor) = preso que participa desse ato de comunicação
III- A mensagem (texto) = tudo o que foi dito por eles
IV- O código = é a língua portuguesa
V- O canal (ou contato) : é a língua oral
VI- O referente (ou contexto): é o desabafo do carcereiro: o assunto da mensagem.
9. Texto da propaganda:
Pare de dizer quem você é. Mostre.
G7100. Você com liberdade de expressão.
Duplo display colorido ? câmera digital para até 260 fotos ? flash embutido ? zoom de até 4X* ? tira até 9 fotos seqüenciais ? som plolifônico de 32 poly ? infravermelho ? Java ? MMS** ? discagem por comando de voz ? interface de usuário sonora ? jogos ? GPRS ? WAP.
Conheça a nova linha de celulares com tecnologia GSM.
10. Função conativa, apelativa: ênfase no receptor...
12. Coloque a mamãe para pedalar e aproveitar a vida fora de casa. Conheça a linha feminina de bikes Sundown, uma delas vai mexer com a sua mãe.
13. Função conativa, apelativa: Ênfase no receptor;
Predominância de verbos no modo imperativo;
Uso de pronomes na 2ª ou 3ª pessoa, em concordância com o pronome de tratamento (você);
Uso de repetições propositais;
Ex: Livros de auto-ajuda.
15. Função referencial (ou denotativa) Objetiva informar sobre algum aspecto do mundo que nos cerca (fato de qualquer natureza);
Melhores exemplos: textos jornalísticos, científicos e didáticos.
Linguagem impessoal;
Predomínio da 3ª pessoa;
Não há referência direta ao receptor;
Não há destaque ao emissor;
Linguagem clara, precisa, procurando traduzir a realidade objetivamente;
16. Função referencial x função poética Poema Tirado de uma Notícia de Jornal João
Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem númeroUma noite ele chegou no bar Vinte de NovembroBebeuCantouDançouDepois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(Manuel Bandeira)
17. Presidente dos EUA lança desafio para a criação de jogos para crianças
RIO - O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou o lançamento de National STEM Video Game Challenge. O projeto envolve a criação de jogos eletrônicos para o incentivo da ciência, tecnologia, engenharia e matemática para crianças em idade escolar.
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/09/17/presidente-dos-eua-lanca-desafio-para-criacao-de-jogos-para-criancas-917655217.asp
18. Atividades páginas 9 e 10.
20. A Odrem das leatrs não aeltra a plaavra!Fonte: CANAL KIDS "De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe aidna ler sem porelbma."*
E não é que a salada de letras faz sentido? Isso acontece porque a gente não lê letra por letra, mas a palavra inteira de uma vez. O nosso cérebro é muito esperto, e consegue corrigir rapidinho o que está errado na palavra, antes que a gente perceba.
O trechinho bagunçado está circulando pela internet. E faz sentido: nosso cérebro tem uns tais de pontos nodais, que prestam atenção só na primeira e na última letra. Eles dão uma olhadinha no resto e tentam adivinhar, pensando nas palavras que você já conhece. Se a primeira e a última letra estiverem no lugar certinho, o cérebro aperta um botãozinho de "autoarrumar" e pronto!
21. Quer ver como funciona? Então leia:
O João era um cara meio muaclo**.- O João era um cara meio ecxtncêiro**.E aí, entendeu tudo? A primeira é fácil, porque você conhece bem. A segunda... nem tanto, não é? Seu cérebro deve ter ficado meio maluquinho para colocar as letras em ordem, e se você nunca tinha visto a tal palavra, ele não conseguiu. É como montar um quebra-cabeça: se você tem uma idéia do que é que está montando fica muito mais fácil de encaixar as peças. E sabe o que é o mais engraçado? As duas palavras querem dizer a mesma coisa!* Tradução do seu cérebro: "De acordo com uma pesquisa de uma universidade inglesa, não importa em qual ordem as letras de uma palavra estão, a única coisa importante é que a primeira e a última letras estejam no lugar certo. O resto pode ser uma total bagunça que você pode ainda ler sem problema".** As palavras são maluco e excêntrico.
22. Tropeços (Ivan Ângelo) A graça e a lógica de certos enganos da fala O compenetrado pintor de paredes olhou as grandes manchas que se expandiam por todo o teto do banheiro do nosso apartamento, as mais antigas já negras, umas amarronzadas, outras esverdeadas, pediu uma escada, subiu, desceu, subiu, apalpou em vários pontos e deu seu diagnóstico:
__Não adianta pintar. Aqui tem muita “humildade”.
Levei segundos para compreender que ele queria dizer “umidade”. E consegui não rir. Durante a conversa, a expressão surgiu outras vezes, não escapara em falha momentânea.
Há palavras que são armadilhas para os ouvidos, mesmo de pessoas menos humildes. São captadas de uma forma, instalam-se no cérebro com seu aparato de sons e sentidos – sons parecidos e sentidos inadequados – e saltam frescas e absurdas no meio de uma conversa. São enganos do ouvido, mais do que da fala. Como o tropeção de uma pessoa não é um erro do caminhar, mas do ver.
23. Resultam muitas vezes formas hilárias. O zelador do nosso prédio deu esta explicação por não estar o elevador automático parando em determinados andares:
__O computador entrou em “pânico”.
Não sei se ele conhece a palavra “pane”, ele assimilou “pânico” – a coisa que nomeamos é a mesma, a comunicação foi feita. Tropeço também é linguagem.
O cheque bancário é frequentemente vítima de um tropicão desses. Muita gente diz, no final de uma história de esperteza ou de desacordo comercial, que mandou “assustar” um cheque. Pois outro dia encontrei alguém que mandou “desbronquear” o cheque. Linguagens – imagino a viagem que a palavra “desbloquear” fez na cabeça da pessoa: a troca do “l” pelo “r”, a estranheza que se seguiu, o acréscimo de um “n” e aí, sim, a coisa ficou parecida com alguma coisa, bronca, desbronquear, sem bronca. Muita palavra com status de dicionário nasceu assim.
24. Já ouvi de um mecânico que o motor do carro estava “rastreando”, em vez de “rateando”. Talvez a palavra correta lhe lembrasse rato e a descartara como improvável. “Rastrear” parecia ter melhor raiz, traz aquela idéia de vai e volta e vacila, como quem segue um rastro... Sabe-se lá. Há algum tempo, quando eu procurava um lugar pequeno para morar, o zelador mostrou-me um quarto e sala “conjugal”. Tem lógica, não? Muitos erros são elaborações. Não teriam graça se não tivessem lógica.
A personagem Magda, da televisão nasceu deles. Muito antes, nos anos 70, um grupo de jornalistas, escritores e atores criou Pônzio, personagem de mesa de bar que misturava sentidos das palavras pela semelhança de sons. Há celebridades da televisão que fazem isso a sério. Na Casa dos Artistas, uma famosa queria pôr um “cálcio” no pé da mesa. Uma estrela da Rede TV! Falou em “instintores” de incêndio. A mesma disse que certo xampu tinha um “Ph.D.” neutro.
25. Estudantes candidatos à universidade também tropeçam nos ouvidos. E não apenas falam, mas registram seus equívocos. Nas provas de avaliação do ensino médio apareceram coisas como “a gravidez do problema”, “micro-leão-dourado” e, esta é ótima “raios ultraviolentos”.
Crianças cometem coisas tais, para a delícia dos pais. O processo é o mesmo: ouvir, reelaborar, inserir em uma lógica própria e falar. Minha filha pequena dizia “água solitária”, em vez de “sanitária”. A sobrinha de uma amiga que estranhava a irritação mensal da tia habitualmente encantadora, ouviu desta uma explicação que era quase uma desculpa e depois a repassou para a irmã menorzinha:
__A tia Pat está “misturada”.
(ANGELO, Ivan. Tropeços; a graça e a lógica de certos enganos de fala. Veja, São Paulo, 23 abr. 2003)
26. Vocabulário Hilário: (neologismo) muito engraçado.
Ph.D.: Indivíduo que tem curso de doutorado (grau acadêmico).
Magda: personagem de programa de televisão famosa por suas tiradas lingüísticas, em que se misturavam erros gramaticais e idéias absurdas. Seu bordão era “Me inclui fora dessa!”.
Casa dos artistas: Programa de televisão feito para mostrar o cotidiano de homens e mulheres – alguns deles, artistas -, que ficam confinados numa mesma casa por nove semanas.
28. Função fática: Não há conteúdo informativo: apenas testam um canal:
Ex: Silêncio, vamos começar a aula.
Atenção!
Olá! Como vai? (E não se espera a resposta)
Alô! Vou passar a ligação!
30. Função poética: A mensagem não se identifica com a realidade imediata /Não se preocupa com a criação de vínculos com a realidade concreta (ficção / verossimilhança);
A mensagem cria uma realidade imaginária, não há referência a referentes reais;
Ex: A raposa disse para o corvo...
Paralelismos, inversões, repetições, símbolos, metáforas...
Na linguagem literária: a importância da forma e do conteúdo: efeitos fônicos, símbolos...“Flores brotavam de suas mãozinhas ágeis...”
A importância de conhecer esses recursos poéticos para reconhecer a poeticidade. (Figuras de estilo)
31. Texto: Classificados Poéticos.
Menino que mora num planetaazul feito a cauda de um cometaquer se corresponder com alguémde outra galáxia.Neste planeta onde o menino moraas coisas não vão tão bem assim:o azul está ficando desbotadoe os homens brincam de guerra.É só apertar um botãoque o planeta Terra vai pelos ares...Então o menino procura com urgênciaalguém de outra galáxiapara trocarem selos, figurinhase esperanças.
Roseana Murray. Classificados poéticos. In: Zeneide Silva e Célia Passos.Novo Eu gosto integrado, 4ª série/5º ano. Belo Horizonte: Miguilim, 1985.
32. Do livro Viva Vaia (1986), de Augusto de Campos:
33. Luxo-lixo-luxose não tem lixo não temluxo não tem lixoprecisa de lixo pra ter luxopra ter lixo tem o luxopra mais luxo vai mais lixo vaimais lixo pra mais luxo quesó cresce quando o lixo crescemais luxo mais lixo maisluxo do lixo quevem dos que não tem luxoos que tem mandam mais lixopra miséria do lixo domundo gente-lixo-luxo-lixopara o luxo-gente-lixo.
Augusto de Campos
(Trem Expresso Leste da CPTM, São Paulo, outubro de 2006)
34. Desgrafite: Augusto de Campos
36. FIGURAS DE ESTILOOU(FIGURAS DE LINGUAGEM)
37. Figura de Estilo ou Figura de Linguagem É um recurso lingüístico usado para realçar uma idéia ou emoção.
Exemplo:
" - Suas mãos eram pura seda... "
***Denotação x conotação
43. Texto I
Menina na janela
A lua é uma gata branca,
Mansa,
Que descansa entre as nuvens.
O sol é um leão sedento,
Mulambento,
Que ruge na minha rua.
Eu sou uma menina bela,
Na janela,
De um olhar sempre à procura.
(Sérgio Caparelli. Restos de arco-íris)
44. Texto II
Sol. [...] Estrela em torno da qual giram a Terra e os outros planetas do sistema solar, e que, comparada a outras, é relativamente pequena e de brilho fraco, parecendo maior e mais brilhante por se encontrar mais perto.
(Aurélio Século XXI)
49. Acompanhe o trecho da música "Certas coisas": Não existiria som se não
Houvesse o silêncio
Não haveria luz se não
Fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim
Os versos se constroem a partir de oposições, isto é, de antíteses: som-silêncio, luz-escuridão, dia-noite, não-sim.
50. As antíteses também estão presentes em provérbios, na boca povo:
"Quem quer faz, quem não quer manda".
“Sol e chuva, casamento de viúva”.
A antítese é encontrada desde a poesia popular, passando pelos sonetos de Camões, muito frequente na poesia barroca e até chegar nos sonetos de Vinicius de Moraes.
51. Na poesia popular é fácil encontrarmos passagens como esta: Atirei o limão correndoDa Vila-Nova ao cais: Pensei que te esquecia Cada vez me lembras mais...
56. O poema é quase todo composto com antíteses. Há as seguintes relações antitéticas que se dão ao longo dos dois quartetos de dois tercetos, assim:
? riso x pranto;
? calma x vento;
? triste x contente;
? próximo x distante.
Os empregos das antíteses revelam as mudanças na relação amorosa que se processam de uma forma abrupta e inesperada. Há um outro recurso, num belíssimo arranjo de antíteses, que o poeta utiliza para acentuar o dinamismo que caracteriza o poema: o emprego da forma verbal "Fez-se" e de sua forma contrária "desfez".
57. “O sonho de um céu e de um mar
E de uma vida perigosa
Trocando o amargo pelo mel
E as cinzas pelas rosas
Te faz bem tanto quanto mal
Faz odiar tanto quanto querer.”
“Estou acordado e todos dormem, todos dormem, todos dormem”.(Monte Castelo, Renato Russo)
59. "Um coração chegando de desejos
Latejando,batendo,restrugindo..." (Vicente de Carvalho)
"Ó não guardes, que a madura idade
te converta essa flor, essa beleza,em terra, em cinzas, em pó, em sombra, em nada." (Gregório de Matos)
60. 5. PERSONIFICAÇÃO A personificação ou prosopeia é uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos.
Dizer "está um dia triste" implica a atribuição de um sentimento a uma entidade que, de fato, nunca poderá estar triste mas cujas características (céu nublado, frio, etc) poderão conotar tristeza para o ser humano.
61. "O Gato disse ao Pássaro que tinha uma asa partida.“
"O Vento suspirou e o Sol também."
"A Cadeira começou a gritar com a Mesa."
"O morro dos ventos uivantes"
"O Sol amanheceu triste e escondido."
"A Bomba atômica é triste, Coisa mais triste não há Quando cai, cai sem vontade" (Vinícius de Morais)
"A lua beijava a face do lago adormecido"
62. Relacione os seguintes enunciados extraídos das peças “Judas em sábado de Aleluia” e “O Noviço”, de Martins Pena, e as figuras de linguagem predominantes em cada trecho.
1-Metáfora.
2- Comparação.
3- Antítese.
4- Gradação.
5- Personificação.
a- ( ) Faustino: Então podem chover sobre mim os avisos, como chovia o maná no deserto!
Faustino: Tuas palavras acenderam em meu peito uma paixão vulcânico-piramidal e delirante. Há um momento que nasceu, mas já está grande como o universo.
Capitão: Enquanto eu for capitão da Guarda Nacional e o Governo tiver confiança em mim, hei de sustentar-te como uma princesa.
O meu amor por ela foi-se, voou, extinguiu-se como um foguete de lágrimas!
63. b- ( ) Ambrósio: A mocidade é inexperiente, não sabe o que lhe convém.
Meninos: Apareceu a Aleluia! Vamos ao Judas!...
Carlos: O respeito e a modéstia prendem muitas línguas, mas lá vem um dia que a voz da razão se faz ouvir, e tanto mais forte quanto mais comprimida.
c- ( ) Antônio: O senhor é um mariola! (Mariola é um doce tradicional brasileiro, feito com banana ou goiaba seca).
Faustino: Tuas palavras acenderam em meu peito uma paixão vulcânico-piramidal e delirante.
Ambrósio: O mundo é um pélago de enganos e traições, um escolho em que naufragam as felicidades e as doces ilusões da vida... E o convento é porto de salvação e ventura, único abrigo da inocência e da verdadeira felicidade...
d- ( ) Maricota: Sim! Agarra-te bem à costura; vive sempre como vives, que hás de morrer solteira.
Faustino: Isto é o tormento da minha vida, companheiro da minha morte!
Carlos: Em breve matam-lhe a inteligência e fazem do homem pensante máquina estúpida, e assim se gasta uma vida?
64. e- ( ) Isto é o tormento da minha vida, companheiro da minha morte! Cosido na mortalha, pregado no caixão, enterrado na catacumba, fechado na caixinha dos ossos no dia de finados ouvirei ainda essa voz, mas então será furibunda, pavorosa e cadavérica, repetir: — Maricota não te ama! (Engrossa a voz para dizer estas palavras) E serei o defunto o mais desgraçado! Não te comovem estas pinturas? Não se te arrepiam as carnes?
Faustino: Bravíssimo! Ditoso par! Amorosos pombinhos! [...] Menina, aqui tem o noivo que eu lhe destino: é velho, baboso, rabugento e usurário — nada lhe falta para sua felicidade. (usurário: que ou quem empresta dinheiro com usura; agiota; avarento).
65. 6. Metonímia É a substituição de um termo por outro, baseando-se numa estreita ligação de sentido entre eles. Assim podemos citar também como exemplos:
"Todo o Brasil vai torcer pela seleção na copa do mundo" (todo Brasil refere-se ao povo brasileiro),
"O careca não veio ao trabalho hoje" (uma característica física substitui uma pessoa),
"Vamos tomar uma coca? " (uma marca substitui um produto),
"O Ceará disse que seu filho nasceu" (o lugar substitui a pessoa), etc.
66. " - Estou lendo Jorge Amado " - Nessa frase é óbvio que o narrador não pode estar lendo Jorge Amado (pessoa), mas sim textos de Jorge Amado. Essa figura de estilo consiste na substituição de um termo ( lendo Jorge Amado) por outro ( Um livro de Jorge Amado). Esse tipo de figura de linguagem recebe o nome de metonímia.
67. 7. Catacrese Aparece quando, por falta de um termo próprio, usamos um termo figurado. É um tipo de metáfora. Veja:
"Sentou no braço do sofá“,
"Tempere com um dente de alho.",
"A asa da xícara está quebrada”.
"A perna da mesa está quebrada."
68. 8. Eufemismo É o emprego de uma expressão suave e polida no lugar de uma outra considerada grosseira ou pouco polida.
Veja alguns exemplos de eufemismo:
"Vestir um terno de madeira.“;
"Ele faltou com a verdade.“;
"Passar desta para melhor”;
"José entregou a alma à Deus".
69. 9. Hipérbole Hipérbole - É o exagero intencional de uma expressão para reforçar um pensamento.
Exemplo: "Estou morrendo de rir". ou "Já lhe avisei mil vezes".
70. 10. Ironia Ironia - Acontece justamente quando você atribui um valor depreciativo ou sarcástico a palavras ou expressões, permitindo um entendimento contrário ao que foi dito ou escrito.
Exemplo: Num diálogo entre duas pessoas (marido e mulher ) eles estão discutindo e em dado momento o marido diz: "Mas você hoje está insuportável, hein?" ao que a mulher responde: "Não diga, meu amor!".
Nesse contexto as palavras meu amor, querem dizer exatamente o contrário do que simbolizam.
71. Frases retiradas do livro “Ironia”, compiladas por José Francisco de Lara: Antes de pedir dinheiro emprestado a um amigo, decida de qual dos dois você precisa mais.
Mostre-me uma mulher que quer ser magra apenas por razões de saúde e eu lhe mostro um homem que lê Playboy apenas pelas entrevistas.
Quando um homem e uma mulher se casam, tornam-se um só. A primeira dificuldade é decidir qual deles.
Sabe por que a Psicanálise é mais rápida pros homens do que para as mulheres? Porque, quando dizem para eles voltarem à infância, eles já estão lá.
72. Frases retiradas do livro “Ironia”, compiladas por José Francisco de Lara: Terceira idade é aquela em que a gente bota os óculos para ouvir o rádio. (Simão)
Os políticos são como fraldas. Devem ser trocados constantemente. E pela mesma razão.
Não faça na vida pública aquilo que você faz na privada.
Há duas espécies de patifes: os que admitem ser e nós. (Millôr)
É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida. (Lincoln)