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Os Jovens no Brasil

Os Jovens no Brasil. Quem são. De acordo com o Censo Demográfico 2000, cerca de 20% da população brasileira tinha entre 15 e 24 anos, totalizando 34 milhões de jovens Quanto ao sexo; 17 milhões (50%) eram mulheres; 17 milhões (50%) eram homens. Quanto a cor ou raça;

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Presentation Transcript


  1. Os Jovens no Brasil

  2. Quem são • De acordo com o Censo Demográfico 2000, cerca de 20% da população brasileira tinha entre 15 e 24 anos, totalizando 34 milhões de jovens • Quanto ao sexo; • 17 milhões (50%) eram mulheres; • 17 milhões (50%) eram homens. • Quanto a cor ou raça; • 17 milhões (50%) eram brancos; • 16,4 milhões (48%) eram negros; • Os outros 2% eram indígenas ou de cor/raça amarela ou não declararam.

  3. Onde vivem • Dos jovens de 15 a 24 anos: • 10,5 milhões (31%) moravam em regiões Metropolitanas; • 17,7 milhões (52%) moravam em áreas urbanas não-metropolitanas; • 5,9 milhões (17%) moravam em áreas rurais.

  4. Renda Familiar Per Capita • Dos 34 milhões de jovens de 15 a 24 anos: • 4,2 milhões (12,2%) viviam em famílias comrenda per capita de até ¼ de salário mínimo; • 6,8 milhões (20,1%) viviam em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo; • 9 milhões (26,4%) viviam em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo;

  5. Escolaridade dos Jovens • Dos 33,4 milhões de jovens de 15 a 24 anos pesquisados pela PNAD*, em 2002 (que não pesquisa a área rural da região Norte, exceto Tocantins): • 1,2 milhão (3,8%) eram analfabetos; • 12,9 milhões (39%) não tinham concluído o ensino fundamental; • 4,5 milhões (13,7) concluíram o Ensino Fundamental; • 5,7 milhões (17,4%) tinham começado o Ensino Médio mas, não haviam concluído; • Somente 6,6 milhões (19,8%) tinham concluído o Ensino Médio; • 2,1 milhões (6,2%) cursaram pelo menos 1 ano de Ensino Superior;

  6. Jovens que freqüentam a escola. • Dos jovens 33,4 milhões de 15 a 24 anos, em 2002, apenas 16,2 milhões estavam freqüentando a escola, destes: • 67 mil (0,4%) estavam em classes de Alfabetização; • 5,6 milhões (34,3%) estavam cursando o Ensino Fundamental regular; • 7 milhões (43,2%) estavam cursando o Ensino Médio regular; • 496 mil (3%) estavam cursando o supletivo do Ensino Fundamental; • 337 mil (2%) estavam cursando o supletivo do Ensino Médio; • 2,3 milhões (14%) estavam no Ensino Superior.

  7. Jovens que não freqüentam a escola • Dos 33,4 milhões de jovens pesquisados pela PNAD*, em 2002, 17,2 milhões não freqüentavam a escola. Destes: • 1,1 milhão (6,5%) eram analfabetos; • 7,2 milhões (42%) não tinham concluído o Ensino Fundamental; • 1,9 milhão (11%) tinham concluído o Ensino Fundamental; • 1,2 milhão (6,8%) tinham começado o Ensino Médio; • 495 mil (2,9%) tinham cursado pelo menos 1 ano de Ensino Superior.

  8. Analfabetismo • Em 2002, dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão eram analfabetos. Destes: • 430 mil (34,9%) viviam em famílias com renda per capita de até 1/4 salário mínimo; • 443 mil (36%) viviam em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo; • 258 mil (21%) viviam em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo.

  9. Analfabetos – Onde vivem • Dentre os 33,4 milhões de jovens, há uma grande variação na média de anos de estudo por faixa de renda: • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo tinham, em média, 5 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo tinham, em média, 5,9 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo tinham, em média, 7,3 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo tinham, em média, 9,5 anos de estudo.

  10. Os Jovens e o Mercado de Trabalho • Dos 33,4 milhões de jovens pesquisados na PNAD*, em 2002: • 17,2 milhões (52%) estavam ocupados. • 3,8 milhões (11%) estavam desempregados. Destes, 2 milhões (53%) eram mulheres. • As maiores taxas de desemprego eram encontradas nas regiões metropolitanas: • Taxa de Desemprego de 25,7% nas regiões metropolitanas. • Taxa de Desemprego de 17,7% nas áreas urbanas.

  11. Os Jovens no Marcado de Trabalho: ocupados • Dos 17,2 milhões de jovens ocupados em 2002: • 10,5 milhões (61%) tinham entre 20 e 24 anos; • Apenas 6 milhões (36%) estavam em empregos formais.

  12. Os Jovens Ocupados: por faixa de renda familiar per capita e anos médios de estudo • Dentre estes 17,2 milhões de jovens ocupados, há uma grande variação na média de anos e estudo: • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo tinham, em média, 4,4 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo tinham, em média, 5,5 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo tinham, em média, 7,2 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo tinham, em média, 9,7 anos de estudo.

  13. Os Jovens Desempregados: por faixa de renda familiar per capita e anos médios de estudo • Dentre estes 3,9 milhões de jovens desempregados, há uma grande variação na média de anos de estudo por faixa de renda: • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo tinham, em média, 6,3 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ de salário mínimo tinham, em média, 7,2 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo tinham, em média, 8,3 anos de estudo; • Aqueles vivendo em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo tinham, em média, 9,9 anos de estudo.

  14. Jovens Extremamente Pobres • Dos jovens vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, para os quais podemos analisar informações de cor/raça e sexo (3,8 milhões): • 2 milhões (52%) eram mulheres; • 1,8 milhão (48%) eram homens.

  15. Jovens Extremamente Pobres – Onde vivem • Dos jovens 4,2 milhões de jovens com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo, em 2002: • 700,9 mil (17%) viviam em áreas metropolitanas; • 1,8 milhão (43%) viviam em áreas urbanas; • 1,7 milhão (40%) viviam em áreas rurais.

  16. Jovens Extremamente Pobres - Escolaridade • Dos jovens vivendo em família com renda per capita de até ¼ de salário mínimo (3,8 milhões): • 430 mil (11%) eram analfabetos; • 2,6 milhões (67%) tinham ensino fundamental incompleto; • 373 mil (9,7%) concluíram o ensino fundamental; • 302 mil (8%) tinham ensino médio incompleto; • 165 mil (4%) concluíram o ensino médio; • 12 mil (0,3%) cursaram pelo menos 1 ano de ensino superior.

  17. Jovens Extremamente Pobres – Trabalho e estudo • Dos jovens que viviam em famílias com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo: • 1,2 milhão (30,2%) não trabalhavam e não estudavam; • 639 mil (16,4%) estudavam e trabalhavam; • 944 mil (24,3%) só trabalhavam; • 1,1 milhão (29%) só estudavam.

  18. Jovens Extremamente Pobres – Não trabalham, não estudam. • Dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão não trabalhavam, não estudavam e viviam em família com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, destes: • 284 mil (24%) vivem em áreas metropolitanas; • 640 mil (54%) viviam em áreas urbanas; • 250 mil (21%) viviam em áreas rurais.

  19. Jovens Extremamente Pobres – Não trabalham, não estudam. • Dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão não trabalhavam, não estudavam e viviam em família com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, destes: • 811 mil (70%) eram mulheres, destas 555 mil (58,9%) tinham filhos que moravam no domicílio.

  20. Jovens Pobres • Dos jovens vivendo em família com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo para os quais se tem informações sobre o sexo (6,6 milhões): • 3,3 milhões (50%) eram mulheres; • 3,3 milhões (50%) eram homens.

  21. Jovens Pobres – Onde vivem • Dos 6,8 milhões de jovens vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo. • 1,4 milhão (21%) moravam em regiões metropolitanas; • 3,6 milhões (52%) moravam em áreas urbanas não-metropilitanas; • 1,8 milhão (27%) moravam em áreas rurais.

  22. Jovens Pobres - Escolaridade • Dos jovens vivendo em família com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo, em 2002: • 443 mil (6,7%) eram analfabetos; • 3,9 milhões (60%) tinham ensino fundamental incompleto; • 822 mil (12,5%) concluíram o ensino fundamental; • 812 mil (12,2%) tinham ensino médio incompleto; • 533 mil (8%) concluíram o ensino médio; • 18,9 mil (0,3%) cursaram pelo menos 1 ano de ensino superior.

  23. Jovens com famílias com renda entre ½ e 1 salário mínimo - Sexo • Dos jovens vivendo em família com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo para os quais se tem informação sobre sexo (8,9 milhões): • 4,5 milhões (50,4%) eram mulheres; • 4,4 milhões (49,6%) eram homens.

  24. Jovens com famílias com renda entre ½ e 1 Salário Mínimo – Onde vivem • Dos 9 milhões de jovens vivendo em família com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo: • 2,6 milhões (28,9%) moravam em regiões metropolitanas; • 5 milhões (55,6%) moravam em áreas urbanas são metropolitanas; • 1,4 milhão (15,5%) moravam em áreas rurais.

  25. Jovens com famílias com renda entre ½ e 1 salário mínimo - Escolaridade • Dos jovens vivendo em família com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo: • 258 mil (3%) eram analfabetos; • 3,8 milhões (44%) tinham ensino fundamental incompleto; • 1,4 milhão (15,9%) concluíram o ensino fundamental; • 1,6 milhão (18,3%) tinham ensino médio incompleto; • 1,5 milhão (17,3%) concluíram o ensino médio; • 125 mil (1,4%) cursaram pelo menos 1 ano de ensino superior.

  26. A questão racial – Jovens negros • Dos 1,2 milhão de jovens analfabetos, 900 mil (73%) eram negros. • Dos 1,2 milhão de jovens que não trabalhavam e não estudavam e viviam em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, 840 mil, 840 mil (71%) eram negros. • Quanto menor a renda familiar per capita, maior a participação dos jovens negros: • Dos 3,8 milhões de jovens com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo, 2,7 milhões (71%) eram negros; • Dos 6,6 milhões de jovens com renda familiar per capita de ¼ até ½ salário mínimo, 4,4 milhões (66%) eram negros; • Dos 8,9 milhões de jovens com renda familiar per capita de ½ até 1 salário mínimo, 4,8 milhões (53,9%) eram negros.

  27. Jovens e Gravidez • É considerável o número de jovens grávidas: 695 mil (22,6%) dos nascidos vivos no Brasil, em 2001, eram filhos de mães com idade entre 15 a 19 anos. • Destas mães, 35,8 mil (5%) não tinham feito nenhuma consulta pré-natal e destas 19 mil (53%) residiam no Nordeste.

  28. Jovens e Gravidez • Das mães entre 15 e 19 anos que tiveram filhos nascidos vivos: • 236 mil (34%) residiam no Sudeste; • 233 mil (33,6%) residiam no Nordeste; • 85,9 mil (12,4%) residiam no Norte; • 84 mil (12,2%) residiam no Sul; • 55 mil (7,9%) residiam no Centro-Oeste.

  29. Mortalidade entre jovens • Em 2001, morreram 45 mil jovens de 15 a 24 anos no Brasil, destes: • 36 mil (79,8%) eram homens; • 9 mil (20,2%) eram mulheres. • As causas externas responderam por 32,2 mil (70%) das mortes de jovens nesta faixa etária. Neste total, estavam: • 28,8 mil mortes de jovens do sexo masculino (79% do total de mortes destes jovens homens); • 3,4 mil mortes de jovens do sexo feminino (36,8% do total de mortes destas jovens mulheres).

  30. Mortalidade de Jovens do Sexo Masculino • Das 28,8 mil mortes de jovens homens de 15 a 24 anos por causas externas, em 2001: • 16,9 mil (58,8%) foram vítimas de agressão (homicídio); • 5,5 mil (19,2%) morreram em razão de acidentes de transporte; • As outras mortes se dividiam em afogamento, (1,4 mil ou 4,9%), suicídio (1,3 mil ou 4,4%), eventos cuja intenção era indeterminada (1,9 mil ou 6,7%), dentre outras (com pequena quantidade).

  31. Mortalidade de Jovens do Sexo Feminino. • Na explicação das mortes de mulheres jovens, além das causas externas, adquirem importância outras causas de mortalidade, tais como: • Neoplasias (tumores, 8,9%) • Doenças infecciosas e parasitárias (8,1%); • Doenças do aparelho circulatório (7,7%); • Complicações na gravidez, parto ou puerpério (6,1%), dentre outras.

  32. Mortalidade de Jovens por Homicídio • Segundo dados do Mapa da Violência III, da UNESCO (2002), a taxa de mortalidade por homicídio de jovens de 15 a 24 anos no Brasil (45,8 por 100 mil jovens em 1999) era a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas da Colômbia e Porto Rico e sendo quase 8 vezes maior que a da Argentina (6,4 por 100 mil jovens em 1998).

  33. Mortalidade por Homicídio e Região – Jovens do Sexo Masculino • Das 16,9 mil mortes por homicídio de homens de 15 a 24 anos: • Cerca de 10 mil (58%) ocorreram em áreas metropolitanas (9 regiões mais o Distrito Federal) • A região metropolitana de São Paulo respondeu por 4,2 mil (24%) dessas mortes. • A região metropolitana do Rio de Janeiro respondeu por 2,2 mil (12,7%) dessas mortes.

  34. Drogas e Juventude • Pesquisa do CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre drogas) em 107 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, revelou que 19,4% dos indivíduos tinham contato com as drogas (excluídos tabaco e álcool). Entre os estudantes do fundamental e médio, o álcool era a droga mais utilizada, muito à frente da segunda colocada, o tabaco. • Pesquisa da UNESCO (2002) constatou que cerca de 1 milhão de estudantes admite a existência de entorpecentes nas escolas, 141 mil declararam fazer uso diário (ou quase todos os dias ou em todos os finais de semana) de drogas ilícitas.

  35. Jovens em conflito com a lei • Existiam no Brasil, 10 mil jovens em privação de liberdade, em 2001. Destes: • 90% eram do sexo masculino; • 76% estavam na faixa etária de 16 a 18 anos; • 60% eram de raça negra; • 51% não frequentavam a escola e 40% não trabalhavam no momento em que cometeram o ato infracional; • 71% das instituições foram consideradas inadequadas, pelos padrões do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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