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BOVINOS DE LEITE. Alunos:Alan D. Menegassi Cilas Pinnow Elesandro Bornhofen Wylliam Camera. IMPORTÂNCIA. O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz
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BOVINOS DE LEITE Alunos:Alan D. Menegassi Cilas Pinnow Elesandro Bornhofen Wylliam Camera
IMPORTÂNCIA • O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz • O Agronegócio do Leite e seus derivados desempenham um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população
Brasil • Sexto maior produtor de leite do mundo • Cresce a uma taxa anual de 4% • Respondemos por 66% do volume total de leite • Mercosul • Importância relativa do produto lácteo • 248% de aumento contra 78% de todos os segmentos.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária • Em 2007 foi de 103,5 bilhões de reais. • aproximadamente 41 bilhões de reais produtos pecuários • o leite é um dos principais, com o valor de 6,6 bilhões de reais, ou 16% do Valor Bruto da Produção Pecuária,
Características exteriores do bovino de leite • A avaliação do animal é feita a partir de: • Aparência geral • Temperamento leiteiro • Capacidade corporal • Sistema mamário
Desta forma podemos avaliar as diferentes regiões as quais devem apresentar as seguintes características: • O animal leiteiro deve ter a pele solta (flácida); • O animal leiteiro não deve ter acúmulo de gordura no peito, dorso e anca; • Quando a vaca estiver seca o úbere deve estar pregueado (indica capacidade produtiva);
Características da raça que devem ser consideradas para revelar o aspecto de "feminilidade" da vaca leiteira: • Cor • Dentro dos padrões da raça • Ex.: no caso da vaca holandesa, deve apresentar manchas brancas e pretas claramente definidas • Tamanho • Atingir o tamanho médio da raça • Ex: vaca holandesa em produção deve pesar aproximadamente 600Kg de peso vivo (PV)
Chifres • Não discriminação por ausência • Cabeça • Bem constituída, proporcional ao corpo, narinas amplas, olhar vivo; • Paletas • Fortemente unidas • Dorso • Reto e forte, com lombo amplo;
Pernas e cascos • Osso plano e forte, de quartela pequena e forte com jarrete modelado, apresentando curvatura natural, cascos redondos com talão profundo. • Pescoço • Largo, descarnado e unido suavemente ao tórax; garganta, papada e peito descarnados. • Cernelha • Aguda, costelas bem separadas com osso amplo, plano e profundo formando um aspecto de "cunha" com o tórax do animal
Flanco • Profundo e refinado, formando um aspecto de "cunha" com o corpo do animal, tendo como base à cabeça. • Nádegas • Bem separadas e descarnadas, deixando espaço suficiente para o úbere e seus ligamentos.
Capacidade corporal • Relativamente grande em proporção ao tamanho do animal, as partes que se compõe são: • Costado • Forte, largo e profundo, apresentando costelas arqueadas. • Ventre • Amplo. • Tórax • Grande e profundo, com peito amplo
Sistema Mamário • Úbere fortemente implantado, bem balanceado, de grande capacidade e boa textura, indicador de alta produção e grande vida útil, as partes que o compõe são:
Úbere • Simétrico de longitude, amplitude e profundidade moderada, fortemente aderido, reduzindo após ordenha; quando a vaca estiver seca o úbere deve estar pregueado. • Quarto dianteiro • De comprimento moderado, amplitude uniforme desde a frente até atrás e fortemente aderido.
Quarto traseiro • Alto, amplo e ligeiramente arredondado, com boa uniformidade desde cima até a base e fortemente aderida. • Tetas • Tamanho uniforme, com aproximadamente 10cm, de longitude e diâmetro mediano, cilíndricos, bem separados. • Veias mamárias • Grandes, largas, tortuosas e ramificadas.
Vacas leiteiras • A produção de leite por vaca continua aumentando 2 a 3% anualmente. O melhoramento genético responde por 33 a 40% deste crescimento, ao passo que a nutrição e o manejo perfazem os 60 a 67% restantes.
RAÇAS LEITERAS • AYRSHIRE • Taurino britânico • Origem escocesa • Primeiro registro no Brasil é de 1930 • Data da fundação da Associação dos Criadores de Ayrshire. • Até 1983 • Somava 284 cabeças • Gado de leite • Produção semelhante ao holandês
GIR LEITEIRO • A raça gir leiteira originou-se na região de Gir, Península de Kathawar, na Índia, em 1953 • A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em meados do século XVII até a década de 60 • São extremamente dóceis, • Lida fácil • Facilitando o esquema de criação confinada.
Adaptam facilmente à ordenha • Mesmo aquelas mais velhas, que foram criadas no sistema de cria ao pé. • O bezerro é facilmente criado, com aleitamento artificial • Usando mamadeira ou • Com acesso a um dos peitos durante ou após a ordenha. • As vacas gir permitem, sem restrição, a utilização de ordenharia mecânica; • Expressa seu potencial produtivo com menos alimento.
PADRÃO DA RAÇA • Extremamente dócil • Aptidões para o leite e carne, caracteriza-se por • Apresentar perfil convexo e ultra-convexo • Testa proeminente • Com chifres laterais freqüentemente retorcidos • Barbela desenvolvida • Com pelagens das mais variadas podendo apresentar pêlos brancos, vermelhos, amarelos e pretos em combinações muito variadas
Uso no Cruzamento • Preferência para cruzamentos com as raças européias especializadas • Holandesa • Jersey • Pardo-suiço • Produtividade de leite • Sob controle oficial apresenta produção média de 3.233 kg, • Índice que está 290% acima da média nacional
GUERNSEY • Origem na Inglaterra, • Na ilha de Guernsey, no Canal da Mancha • hipótese de que seja derivado do cruzamento do gado Bretão com o Normando • Pelagem: • Amarelo malhado, com combinações variadas • Aptidão: • Leiteira, do grupo das manteigueiras • úbere grande, bem conformado e irrigado, é especializada na produção de leite gordo, por isso, classificada como raça manteigueira • É considerada mais rústica que a Jersey
Produção no país de origem é de • Aproximadamente 3000 kg de leite • Leite com 4,5 a 5,5% de gordura • Peso médio da fêmea adulta é de 400 a 500 kg, e nos; • Machos, de 700 a 750 kg de peso vivo; • Nos cruzamentos revela grande prepotência na transmissão de suas qualidades; • Sua criação tem sido recomendada ao lado de vacas de leite magro para operar misturas de compensação
Guzerá • Origem: região central da Índia • Pelagem: predominante é a fumaça (cinza - prateada); • Aptidão: mista, ou seja, é uma raça de corte com linhagem leiteira; produção média de 2300 kg de leite; leite com 3,5% de gordura, peso na fêmea adulta é de 500 kg e no macho é de 800 kg
HOLANDESA • Pouco se sabe sobre a origem da raça holandesa havendo anotações que vão até o ano 2000 a.C. • Características • Idade para a primeira cobertura: 16 a 18 meses • Idade para o primeiro parto: 25 a 27 meses • Duração da gestação: 261 dias a 293 dias (média de 280 dias) • Intervalo entre partos: 15 a 17 meses
Padrão da raça • Malhadas de preto-branco ou vermelho branco • Cabeça bem moldada • Pescoço longo e delgado • Dorso reto • Garupa comprida • Coxas retas, delgadas e ligeiramente côncavas • Pernas com ossatura limpa • Pele fina e pregueada e pêlo fino e macio
Os principais cruzamentos são com a raça gir, formando o girolando, e com o guzerá, formando o guzolando (ou guzerando), ambos com livro de registro genealógico • Desde 1991, todo o gado holandês é registrado desde o nascimento
Média de Produção de Leite em 1998: - Lactações padronizadas em 305 dias e em 2 ordenhas: 6.622 kg - Lactações em 2 ordenhas, de 306 a365 dias: 7.862 kg - Lactações em 3 ordenhas, até 305 dias: 7.160kg.
JERSEY • É originária de uma pequena ilha, no Canal da Mancha • Entre a Inglaterra e a França • No Brasil, o jersey foi introduzido em 1896 • Rio Grande do Sul • A raça jersey é uma das mais eficientes e é encontrada nos cinco continentes • Atualmente, é a segunda raça leiteira criada no mundo
Características • Alta precocidade: é possível ter maior lucratividade com as fêmeas • Adaptação: adaptam-se facilmente a vários tipos de clima, manejo e condições geográficas • Prolificidade: boa capacidade de reprodução • Facilidade de parição (perpetuada geneticamente): aos 26 meses já cria, voltando a emprenharem em 110 dias
Longevidade: permanecem mais tempo no plantel • Tolerância ao calor: escolha lógica para os criadores de raças leiteiras em regiões tropicais • Conversão alimentar: transforma, de maneira eficiente • Produzindo mais por área
Padrão da raça • Cabeça: limpa, bem proporcional, de comprimento moderado • Pescoço: limpo, moderadamente comprido • Pés: curtos, compactos e redondos; úbere: largo, alto e amplo • Um úbere de boa qualidade é pregueado, macio, de boa textura, e descamado • Pele: pigmentada.
Cruzamentos • Segundo a ACGJB o jersey tem sido criado em estado puro há mais tempo que qualquer outra raça leiteira • isto lhe dá grande facilidade para transmitir à progênie as boas qualidades da raça • A facilidade de parição, elevada produção leiteira e mantegueira • fazem da jersey uma raça eficiente para cruzamentos com raças zebuínas, quando se pretende aumentar a produção de leite
Produtividade de leite • Os bons resultados do manejo da vaca de alta produção requerem ao mesmo tempo ciência e arte. A ciência se baseia em conhecer e compreender o metabolismo e a fisiologia da vaca; a arte, na habilidade de fazer uso desse conhecimento para atingir um resultado final desejado.
LAVÍNIA • Origem: Fazenda Sr. Rubens F. Mello • Município de Lavínia - SP • Raça mista, formada de 5/8 Pardo Suíço + 3/8 Zebu • Pelagem: parda - cinzenta, de • Cor mais clara ao redor do focinho e orelhas • Aptidão: mista • Produção de 3000 kg de leite • Leite com 4,0% de gordura • Atinge 450 kg de peso vivo aos 24 meses de idade.
MANTIQUEIRA • Origem: Vale do Paraíba Paulista • Pelagem: malhada do preto com partes brancas salpicadas de preto • Aptidão: leiteira • Produção média de 1863 kg de leite • Leite com 3,4% de gordura, equivalente 76,6 kg • Com lactação média de 232 dias • Porte inferior ao da raça holandesa • Raça de grande adaptação ao regime de campo.
Raça nacional • Praticamente desaparecida . • Alta potencialidade genética • Boa produtividade leiteira • Vantagem • Raça inteiramente adaptada as condições de clima • Pastos • Topografia acidentada • Especialmente de Minas Gerais
PARDO SUÍÇO • É uma raça pura e milenar, com registros datados de 80 a.C • Há mais de 1000 anos atrás • Características • Alta conversão alimentar • Alta fertilidade de machos e fêmeas • Precocidade sexual: as novilhas entram no cio aos 332 dias • Rusticidade: tolerância ao frio e calor • Camada de gordura na quantidade certa, sem excessos • Produção leiteira: mais de 2.500 quilos de leite em 200 dias • Habilidade materna • Viabilidade econômica em confinamento.
Padrão da raça • Boa pigmentação; • Pelo curto, que é capaz de crescer ou se manter de acordo com o clima; • Cascos: pretos e fortes; • Bons aprumos; • Pêlos de cor parda, variando do muito claro para o muito escuro.
O pardo-suíço é uma das raças mais antigas e puras de dupla aptidão. • Tem elevada performance para produção de leite e carne e imprime em sua progênie logo no primeiro cruzamento e em gerações posteriores, também suas características fenotípicas e produtivas .