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Netweaving

Netweaving. AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009. Trabalho entregue ao Domínio Público. Netweaving. Por que falamos tanto de redes sociais e temos tanta dificuldade de articulá-las. Rembrandt. Tecelões de Amsterdam. Por que?.

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Presentation Transcript


  1. Netweaving AUGUSTO DE FRANCO Inverno de 2009 Trabalho entregue aoDomínio Público

  2. Netweaving Por que falamos tanto de redes sociais e temos tanta dificuldade de articulá-las Rembrandt Tecelões de Amsterdam

  3. Por que? • Por que falamos tanto de redes sociais e temos tanta dificuldade de articulá-las

  4. Três respostas possíveis • Porque não sabemos o que são redes. • Porque, mesmo quando compreendemos o que são redes sociais, não conseguimos vivenciá-las. • Porque não fazemos netweaving.

  5. Sobre a palavra netweaving • Não sabemos sua origem • Evoca a “arte de tecer redes” • Significa articulação e animação de redes • É melhor que networking Networking não é netloving. Netweaving pode ser.

  6. Rede = Fluição Fluxos “luminosos” e intermitentes...

  7. Redes: Nodos e Conexões Grafo: representação estática

  8. Redes: o grafo não é a rede Espalhamento de partículas

  9. Exemplos de redes: Neural Rede neural

  10. Exemplos de redes: Urbana Rede urbana

  11. Exemplos de redes: Social Rede social

  12. O que são redes sociais • Redes sociais são pessoas interagindo segundo um padrão de organização de rede distribuída.

  13. Topologias de rede Diagramas de Paul Baran (1964)

  14. Três “sociedades” diferentes? Os nodos são os mesmos, mas os entes são diferentes...

  15. Rede e Hierarquia Mundo de 2 elementos Rede = Hierarquia

  16. Rede e Hierarquia Mundo de 3 elementos Hierarquia = caminho único Rede = Múltiplos caminhos

  17. Rede e Hierarquia Hierarquia = caminho único Rede = Múltiplos caminhos Mundo de 5 elementos

  18. O que são redes distribuidas • Redes distribuídas são redes mais distribuídas do que centralizadas. Redes mais centralizadas do que distribuídas são hierarquias. É uma convenção (razoável).

  19. Índice de Distribuição de Rede I = (C – D).C/E C = Número de conexões D = Número de nodos desconectados com a eliminação do nodo mais conectado E = Número de conexões eliminadas com a eliminação do nodo mais conectado

  20. Imin Imax I = Imin = 0 => rede totalmente centralizada (100% de centralização = 0% de distribuição) I = Imax => rede totalmente distribuída (100% de distribuição = 0% de centralização) Imax Cmax (número máximo de conexões)

  21. Número máximo de conexões Cmax = (N – 1). N/2 N = número de nodos

  22. Rede centralizada I = 0 (rede totalmente centralizada, correspondendo a 0% de distribuição)

  23. Rede descentralizada - I = 3(rede com 25% de distribuição) Mais centralizada do que distribuída

  24. Rede descentralizada - I = 4(rede com 33% de distribuição) Mais centralizada do que distribuída

  25. Rede descentralizada + I = 8(rede com 67% de distribuição) Mais distribuída do que centralizada

  26. Rede descentralizada + I = 8,3(rede com 69% de distribuição) Mais distribuída do que centralizada

  27. Rede distribuída I = 12(rede com 100% de distribuição; ou seja, rede totalmente distribuída)

  28. Redes ≠ Hierarquias • Redes sociais são padrões de organização em que há abundância de caminhos. Hierarquias são o oposto: um campo onde se gerou (artificialmente) escassez de caminhos. ≠

  29. Múltiplos caminhos

  30. Interação ≠ Participação • Redes sociais são ambientes de interação, não de participação. ≠

  31. Social ≠ Digital ou Virtual • Redes sociais não são sites de relacionamento. Como o nome está dizendo, elas são sociais mesmo, não digitais ou virtuais.

  32. Redes sociais ≠ Ferramentas • Blogs nada têm a ver com redes. Já a blogosfera, sim, pode ser um bom exemplo de rede distribuída. Mas também não é uma rede social. Redes sociais são pessoas interagindo, não ferramentas de publicação ou de interação.

  33. Blogosfera

  34. Redes ≠ Plataformas interativas Mas plataformas interativas podem ser boas ferramentas de articulação e animação de redes.

  35. Redes = Redes de pessoas • Redes sociais são sempre redes de pessoas. Redes de instituições hierárquicas não podem ser redes distribuídas. ≠

  36. Pessoa ≠ Indivíduo • Fractal: pessoa já é rede! (Ou, como captou Novalis, em 1789: “Cada ser humano é uma pequena sociedade”)

  37. Controle  Hierarquia Uma imagem aterrorizante?

  38. Zigurat  Marduk • Organizações hierárquicas de seres humanos geram seres não-humanos. Zigurat Marduk

  39. Marduk  “Marduk” “Marduk” Marduk

  40. Repressão ao caos  Controle Marduk mata Tiamat “Marduk” (Vader) controla tudo

  41. Rede = Fluição • A rede – tal como a fonte daquele heraclítico Goethe – só existe enquanto flui.

  42. Fenomenologia das redes • Os fenômenos que ocorrem nas redes independem do conteúdo do que flui. Esses fenômenos – como o clustering, o swarming e o crunching – dependem dos graus de distribuição e conectividade da rede em questão.

  43. Clustering A tendência que têm dois conhecidos comuns a um terceiro de conhecer-se entre si

  44. Clusters Clusters centralizados e descentralizados

  45. Aglomeramento Tudo clusteriza: a tendência ao aglomeramento é função da distributividade e da conectividade da rede

  46. Swarming Insetos enxameando

  47. Enxameamento Nuvem de insetos

  48. Cupins enxameando Cupinzeiro africano

  49. Distintos grupos e tendências, não coordenados explicitamente entre si, vão aumentando o alcance e a virulências de suas ações... Swarming civil ou societário Exemplo: 11 a 13 de março de 2004 na Espanha (papel do SMS = celular)

  50. 11-M España en la calle

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