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Biossegurança

Biossegurança. Profª.Hellen Rocha. Objetivo da aula. Após o termino da aula o aluno deverá ser capaz de: Definir biossegurança; Conhecer os riscos de contaminação hospitalar; Métodos de higienização; Conhecer os EPIs, utilizados no hospital. Biossegurança.

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Presentation Transcript


  1. Biossegurança Profª.Hellen Rocha

  2. Objetivo da aula Após o termino da aula o aluno deverá ser capaz de: • Definir biossegurança; • Conhecer os riscos de contaminação hospitalar; • Métodos de higienização; • Conhecer os EPIs, utilizados no hospital

  3. Biossegurança Ciência surgida no século XX, voltada para o controle e a minimização de risco advindos da prática de diferentes tecnologias. (ComissãoTécnica Nacional de Biossegurança – CTNBio).

  4. Biossegurança na Saúde Significa um conjunto de normas relativas à segurança do trabalhador de saúde, submetido ao risco potencial de acidente com material ou instrumentos contaminados com material biológico.

  5. RISCO e PERIGO • RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que se tem da situação. É o que temos como prevenir. • PERIGO existe enquanto não se conhece a situação. É o desconhecido ou mal conhecido. Atividade de risco são as capazes de proporcionar dano, doença ou morte.

  6. No ambiente hospitalar há RISCOS FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS e para cada um deles há NORMAS específicas disponíveis visando proteger a CLIENTELA dos estabelecimentos a saber: o paciente, o trabalhador de saúde, o acompanhante e a preservação do meio ambiente. Biossegurança

  7. Riscos Físicos(formas de energia como ruídos, vibrações, pressões anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som (NR-09 e NR-15). Riscos Biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc (NR- 09)

  8. Riscos Químicos(substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-15 e NR-32).

  9. EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS Equipe de enfermagem: maior nº de Exposição entre os profissionais Maior equipe dos servidores de saúde Mais tempo com o ambiente Mais procedimentos nos paciente

  10. EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS • Os odontólogos também são uma categoria profissional com grande risco de exposição a material biológico. • Os estudos mostram que a maioria dos dentistas (quase 85%) tem pelo menos uma exposição percutânea a cada período de cinco anos.

  11. EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS • Médicos = varia com as especialidades. • Médicos de enfermarias clínicas: • Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano; • Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano • Médicos cirurgiões: São estimados 80 a 135 contatos com sangue por ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.

  12. COMO NOS PROTEGER DURANTE O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados PRECAUÇÕES PADRÃO • Lavagem das Mãos • Manipulação de Instrumentos e Materiais • Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção • Ambiente e Equipamentos • Roupas e Campos de Uso no Paciente • Vacinação

  13. Manipulação de Instrumentos e MateriaisCortantes e de Punção Instrumentos pérfuro-cortantes devem ser descartados em caixas apropriadas, rígidas e impermeáveis que devem ser colocadas próximo a área em que os materiais são usados.

  14. Manipulação de Instrumentos e MateriaisCortantes e de Punção • Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso. • Não remover com as mãos agulhas usadas das seringas descartáveis e não as quebrar ou entortar. • Para a reutilização de seringa anestésica descartável reencapar a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja clínica de forma a nunca utilizar a mão

  15. BIOSSEGURANÇA

  16. Como e quando usar luvas? • Usar luvas de procedimento, não estéril, quando houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos corporais, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item contaminado, de todos os clientes; • Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas; • Trocar as luvas entre um procedimento e outro; • Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado a ser executado, evitando contaminação prévia das mesmas;

  17. Estando de luvas, não manipule objetos fora do campo de trabalho; • Retirar as luvas imediatamente após o término da atividade; • Removê-las sem tocar na parte externa das mesmas; • Usar luvas adequadas para cada procedimento. - Luvas cirúrgicas estéreis; - Luvas de procedimentos não estéreis.

  18. Luvas de procedimentos Luvas de borracha Luvas cirúrgicas Luvas

  19. Aventais, máscaras, óculos, calçados e gorros.

  20. O uso do Jaleco hospitalar é uma exigência das Comissões de Infecções hospitalares

  21. BIOSSEGURANÇA A MELHOR PREVENÇÃO É NÃO SE ACIDENTAR!

  22. Higienização das mãos

  23. O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS? É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Higienização das mãos = lavagem das mãos

  24. Indicação da lavagem das mãos • após tocar fluidos, secreções e itens contaminados; • após a retirada das luvas; • antes de procedimentos no paciente; • entre contatos com pacientes; • entre procedimentos num mesmo paciente; • antes e depois de atos fisiológicos; • antes do preparo de soros e medicações.

  25. As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em: Higienização simples das mãos. Higienização anti-séptica das mãos. Fricção de anti-séptico nas mãos. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada.

  26. Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular microrganismos. (Exigência da NR-32)

  27. Higienização Simples das Mãos Finalidade • Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade que propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. • Duração do procedimento: 40 a 60 seg.

  28. Lavagem das mãos • Na lavagem rotineira das mão o uso de sabão neutro é o suficiente para a remoção da sujeira, da flora transitória e parte da flora residente. • Maior concentração bacteriana:pontas dos dedos, meio dos dedos e polegares.

  29. Higienização Anti-séptica das Mãos Finalidade • Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico. • Duração do procedimento: 40 a 60 segundos

  30. Técnica • A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico. • Exemplo: anti-séptico degermante.

  31. Fricção anti-séptica das mãos(com preparações alcoólicas) Álcool Gel ou álcool glicerinado Finalidade • Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. • Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

  32. Anti-sepsia das mãos • A anti-sepsia é a utilização de um anti-séptico com ação bactericida ou bacteriostática que irá agir na flora residente da pele. • Os anti-sépticos são indicados para a anti-sepsia das mãos dos profissionais e para pele ou mucosa do paciente em áreas onde serão realizados procedimentos invasivos ou cirúrgicos.

  33. Agentes anti-sépticos • São substâncias aplicadas à pele para reduzir o número de agentes da microbiota transitória e residente. • Entre os principais anti-sépticos utilizados para a higienização das mãos, destacam-se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de iodo, Iodóforos e Triclosan.

  34. Importante • No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha

  35. BIOSSEGURANÇA Trabalhador saudável... paciente vivo!!!

  36. BIBLIOGRAFIA OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi Pires. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / SMS/CGVS, 2003. PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – Procedimentos Básicos em Enfermagem. Senac – SP, 2003.

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