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Colóquio ALABE 2009 A INOVAÇÃO NO SECTOR VITIVINÍCOLA Porto, 09/12/2009

Antero Martins. Universidade Técnica de Lisboa. anteromart@isa.utl.pt Tel.: 21 365 3412/3190. Colóquio ALABE 2009 A INOVAÇÃO NO SECTOR VITIVINÍCOLA Porto, 09/12/2009.

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Colóquio ALABE 2009 A INOVAÇÃO NO SECTOR VITIVINÍCOLA Porto, 09/12/2009

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  1. Antero Martins Universidade Técnica de Lisboa anteromart@isa.utl.pt Tel.: 21 365 3412/3190 Colóquio ALABE 2009 A INOVAÇÃO NO SECTOR VITIVINÍCOLA Porto, 09/12/2009 A DIVERSIDADE DAS VIDEIRAS AUTÓCTONES PORTUGUESAS E AS ACÇÕES PROGRAMADAS PARA A SUA GUARDA E VALORIZAÇÃO

  2. PLANO O interesse da variabilidade genética Diversidade da videira – o rico pool genético oportuguês A variabilidade a perder-se (erosão genética) O que fazer para travar a erosão e valorizar a odiversidade Como fazê-lo: os meios em preparação

  3. INTERESSE da VARIABILIDADE • Qualidade e identidade do vinho • Fazer face à mudança • Imagem de ancestralidade e nobreza

  4. Decanter, Nov. 2009

  5. Variabilidade silvestre Variabilidade intervarietal Tempo evolutivo Variabilidade intravarietal

  6. + 170 !

  7. 0,07 0,42 2,7 1,0 0,43

  8. Variabilidade intervarietal

  9. Variabilidade intravarietal

  10. Variabilidade intravarietal do rendimento 51 castas

  11. Vitis vinifera sylvestris ? ? ? 12

  12. A variabilidade a perder-se

  13. 6 castas 80% das novas plantações (enxertos prontos) Aragonez Trincadeira Preta Castelão Touriga Nacional Alicant Bouschet Cabernet Sauvignon (Viticert, 2002)

  14. Algumas causas da erosão genética • Progresso tecnológico e moda/globalização • Desequilíbrio selecção sanitária / sel. genética • Decisões político-administrativas • Empirismo da selecção convencional e ausência de estratégias de gestão da variabilidade • A própria selecção

  15. O QUE FAZER ?

  16. CASTAS • fazer o estudo comparado de todas as castas em 2 ambientes distintos relativamente a aproximadamente 10 características básicas; • esclarecer problemas de identidade de várias castas da actual lista oficial, • confirmar o provável desaparecimento de algumas da cultura • e a existência de várias outras (ordem das dezenas) até aqui ainda não reconhecidas,

  17. DENTRO DA CASTA • Prospectar e guardar 50 000 clones num Pólo Experimental Central • Avaliar a variabilidade • Usar a variabilidade (=seleccionar)

  18. Conservação da variabilidade “on-farm” 75 POPs, > 13000 clones 2007 61 56 58 13 29 8 28 37 44 16 11 50 52 4 70 49 46 21 6 7 33 24 39 55 31 17 1- AF/273; 2 - A/32; 3 - AN/210; 4 - AR/263; 5 - AR/247; 6 - AV/164; 7 - AZ - 219; 8 - AM/137; 9 - B/200; 10 - BI/240; 11 - BT/436; 12 - BR/194; 13 - BO/200; 14 - C/242; 15 - CC/50; 16 - CD/50; 17 - CR/239; 18 - DM/85; 19 - E/179; 20 - EG/148; 21 - ES/133; 22 - FP/235; 23 - FP/235; 24 - GV/143; 25 - J/200; 26 - J/206; 27 - JP/180; 28 - L1/132; 29 - L2/250; 30 - MV/27; 31 - MF/180; 32 - ML/19; 33 - MG/200; 34 - MS/187; 35 - MS/99; 36 - NM/193; 37 - PA/102; 38 - P/189; 39 - RB/127; 40 - OV/250; 41 - R/59; 42 - SN/40; 43 - PL/200; 44 - TB/190; 45 - TM/100; 46 - FR/61; 47 - RZ/245; 48 - RZ2/257; 49 - TC/168; 50 - TF/90; 51 - TF/110; 52 - T/69; 53 - T/49; 54 - T/52; 55 - T/197; 56 - TJ/237; 57 - TR/271; 58 - VN/211; 59 - VS/203; 60 - VT/232; 61 - AI/531; 62 - FE/175; 63 - FD/22; 64 - PM/120; 65 - GR/210; 66 - TB/238; 67 - CA/293; 68 - GD/; 69 – BR/194; 70 – E/179; 71 – JP/84; 72 – VT/163; 73 – AR/510; 74 – FC/220; 75 – P/298 1 2 51 26 54 25 19 53 14 15 9 62 74 10 63 60 27 38 42 43 22 12 45 64 57 23 20 41 30 32 59 47 3 69 68 73 35 34 75 5 72 71 48 40 66 67 65 18 36

  19. Exemplo de uma POP

  20. - SEARA NOVA + SERCIAL

  21. 6 Dão 5 4 3 Probability density Bierzo 2 1 0 0.5 0.7 0.9 1.1 1.3 1.5 Yield divided by the mean (kg/plant) Exemplo do Jaen

  22. Exemplo do Aragonez, por regiõesTempranillo

  23. VIDEIRAS SILVESTRES Prospecção de precisão das bacias do Sado, Odelouca, Guadiana Prospecção discreta para malha de cobertura total do país

  24. SÍNTESE • Prospectar e Conservar a variabilidade • Avaliar a variabilidade • Utilizar a variabilidade (industria do vinho) • Criar imagem internacional, Portugal/Ibéria centro de origem da videira

  25. COMO FAZER?

  26. Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira - PORVID

  27. Instituto Superior de Agronomia, • Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, • Universidade de T. os Montes e Alto Douro, • Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, Açores, • Câmara Municipal de Palmela, • Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, • Instituto do Vinho do Douro e Porto, • Associação dos Viticultores do Concelho de Palmela, • Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo, • Sogrape Vinhos, SA • Real Companhia Velha, • José Maria da Fonseca Vinhos SA, • Symington Vinhos

  28. Evolução da Associação

  29. ASSOCIAÇÃO  (sede do conhecimento e de decisão) Prospecção da variabilidade através de projectos Pólo Experimental Central para guarda, avaliação e utilização da variabilidade

  30. Decanter, Nov. 2009

  31. Exemplo de uma POP

  32. PRÓXIMOS PROJECTOS: descrever

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