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ANATOMIA: RETINA. Óptica Turma 20 Anderson Tartas Juliana Marques; Seila Tasca; Vinicios do Amaral Facco. INSTITUTO FILADÉLFIA ANATOMIA Prof.: Liandra Branco. TÚNICA NERVOSA. A Túnica nervosa ou Túnica interna é constituída pela retina;
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ANATOMIA: RETINA Óptica Turma 20 • Anderson Tartas • Juliana Marques; • Seila Tasca; • Vinicios do Amaral Facco. INSTITUTO FILADÉLFIA ANATOMIA Prof.: Liandra Branco
TÚNICA NERVOSA • A Túnica nervosa ou Túnica interna é constituída pela retina; • Está sobre a coróide, estende-se do ponto da implantação do nervo óptico no olho até as margens do orifício pupilar; • É irrigada pela artéria central da retina, que se ramifica posteriormente.o retorno da circulação se faz pelas vênulas, desemboca em veias maiores até formar a veia central
RETINA • A retina é um tecido de origem neuroectodérmica que reveste a parte mais interna do olho, seguida pelacoróide e pela esclera(parte branca do olhos); • A retina é uma extensão do sistema nervoso central;
O nervo óptico estende-se do centro do cérebro até próximo do centro da retina e se ramifica, a área central da retina, macula, contém a maior densidade de nervos sensíveis a luz e que produz melhor resolução visual.
Desempenha importante função na visão, onde se encontram as células conhecidas como fotoreceptoras, e que recebem a imagem que será levada ao cérbro para nos dar a sensação da visão. • É responsável pela transformação de energia luminosa em energia elétrica (neuronal), que desencadeará transmissão neuronal até a área cortical cerebral responsável pela visão, portanto ela tem a função de captar e enviar as imagens ao cérebro.
CAMADAS DA RETINA Todas estas células formam um formam uma complexa rede neuronal que se traduz em camadas na retina jirehdesign.com
SÃO 10 AS CAMADAS DA RETINA • Epitélio Pigmentado • Cones e Bastonetes • Membrana Limitante Externa • Nuclear Externa • Plexiforme Externa • Nuclear Interna • Plexiforme Interna • Ganglionar • Fibras Nervosas • Limitante Interna medgadget.com
Perceba que a luz atravessa várias camadas da retina, antes de atingir os fotorreceptores (cones e bastonetes), que são as células que efetivamente respondem ao estímulo luminoso, gerando impulso elétrico que será conduzido por meio de sinapses pelas outras camadas.
RETINA E VITAMINA A • A camada pigmentar da retina armazena vitamina A, que é trocada de um lado a outro pelas membranas dos segmentos esternos dos bastonetes e cones; • A vitamina A é importante percursos dos pigmentos fotossensíveis; • Este processo é importante para o ajuste da sensibilidade da retina;
USO DE LENTES DE PROTEÇÃO CONTRA A LUZ SOLAR • É importante a proteção da retina contra a radiação solar, principalmente nos que tem doenças degenerativas da retina, pois a radiação acelera um processo de catarata precoce e anula o efeito da vitamina A na retina; • Por este motivo se recomenda o uso de lentes protetoras contra raios UV e raios azuis;
FOTORECEPTORES • A retina possui dois tipos de fotoreceptores • Cones • Bastonetes • Anatomicamente possuem forma cilíndrica e alongada, por isso o nome.
CONES • Os cones são responsáveis pela visão das cores • respondem à luz vermelha, amarelo-verde, ou azul-violeta. • Os cones são estimulados apenas pela luz brilhante • Também podem determinar detalhes • Concentram-se na parte central da retina, que é responsável pela visão de cores e detalhes
BASTONETES • Os bastonetes contêm a rodopsina • quando exposta a luz produz sinal elétrico que é transmitido para a fibra nervosa • Os bastonetes são muito sensíveis à luz e são importantes para a visão noturna • Apresentam maior densidade na periferia da retina
CONES E BASTONETES • Existem 120 a 150 milhões de bastonetes (em cada olho) • 6 a 7 milhões de cones (por olho); • 1 milhão de fibras nervosas no nervo óptico • 250 milhões de células receptoras nos dois olhos
Um pouco acida do nervo óptico, a retina forma uma pequena depressão chamada mácula lútea (mancha amarela); no centro há uma pequena região chamada fóvea centralis, onde só há cones e se forma a imagem mais nítida do olho, o foco de visão; • Existe ainda outro ponto do nervo óptico, onde não há nem cones e nem bastonetes, sendo insensível a luz, o ponto cego.
Na ora serratasó existem bastonetes; • Na medida que há o afastamento dessa mácula lútea o numero de cones diminui e de bastonetes aumenta. • Os bastonetes tem função principal de perceber movimentos, reconhecem apenas as cores preta e branco, então a imagem obtida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes;
Os bastonetes não tem este poder de resolução tão bom, porem são mais sensíveis a luz, por isso em situações de pouca luminosidade a nossa visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes que sempre serão mais exigidos a noite.
DOENÇAS DA RETINA • Existem vários tipos de doenças que podem atingir a retina, estas podem ser congênitas, crônicas ou degenerativas: • Deslocamento da retina; • Retinite Pigmentosa; • Retinopatia diabética; • Degeneração macular ou Uveite; • Toxoplasmose.
DESLOCAMENTO DE RETINA • Quando a retina desprende do globo ocular, geralmente por acumulo de líquido atrás de suas camadas; • Quando ocorre o deslocamento há a interrupção da transmissão nervosa e a imagem não é transmitida para o cérebro; • Os primeiros sintomas são “flashs de luz “na frente da visão; • Tratamento cirúrgico com urgência.
RETINITE PIGMENTOSA • Distúrbio hereditário muito raro no qual a retina degenera de modo lento e progressivo levando a cegueira, em algumas pessoas, principalmente nos homens também ocorre uma forma hereditária de perda na audição; • Os primeiros sintomas começam na infancia, nos estágios mais avançados o individuo apresenta uma pequena area central da visão e pouca visão periférica, daí o diagnostico; • Não existe tratamento que retarde esta lesão.
RETINOPATIA DIABÉTICA • Principal causa de cegueira entre pessoas de 20 a 60 anos; • Alterações como catarata, glaucoma e retinopatia diabética ocorre em cerca de 90% dos diabéticos com mais de 25 anos de doença; • Já é possível reduzir drasticamente a cegueira devido a diabete, um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento é diagnosticar cedo; • Existe também a degeneração macular relacionada a idade.
DEGENAÇÃO MACULAR OU UVEITE • Doença mais comum em pacientes com mais de 50 anos; • Sintomas são embasamentos da visão central, dificuldade para ler e visão distorcida; • Perdem a visão central pois os cones são responsáveis pela transmissão ao cérebro; • Não existe tratamento efetivo, atualmente a terapia fotodinâmica é uma opção de tratamentos, mas para caso específicos.
TOXOPLASMOSE • Infecção causada Toplasma Gondii, parasita que vive no intestino de gatos; • Pode contaminar água, frutas e vegetais, além de carne de porco e cordeiro; • No Brasil a principal forma de contágio é através de carne de porco mal passada; • Humanos podem ser contaminados ainda na gestação, se dá pela infecção congênita.
INFECÇÃO CONGÊNITA • Infecção congênita se dá quando a mãe contrai a doença durante a gravidez, ou logo após dela; • Cerca de 30% das crianças que nascem com toxoplasmose congênita vão apresentar lesão ocular até os 12 anos de idade; • A gestante com toxoplasmose deve ser tratada com remédios especiais que diminuem a chance de prejudicar o bebê.
O parasita atinge o concepto através da placenta; • Ocorre a invasão do parasita em vários órgãos, mas prevalece lesões no sistema nervoso e na retina, podendo levar a morte fetal, aborto ou má formação do feto; • As crianças que nascem podem vir a apresentar anomalias e alterações no desenvolvimento físico e mental;
TOXOPLASMOSE ADQUIRIDA • Infecção contraída depois do nascimento, esta é mais comum do que a congênita; • Os pacientes geralmente não apresentam sintomas, ou são leves como mal estar, febre... Parecidos com o de uma gripe; • Alguns pacientes apresentam uma forma mais grave de infecção e lesão na retina, que causa inflamação dentro do olho, podendo causar baixa visão;
A maioria dos pacientes não apresenta lesões de retina quando contrai toxoplasmose,; • Alguns tem a lesão e depois de curada nunca mais terão novamente; • Poucas pessoas apresentam novas crises da doença; • Dependendo do local da inflamação poderá causar baixa da visão, que pode deixar seqüelas; • Quando acomete o centro da visão pode deixar uma cicatriz, causando visão ruim pelo resto da vida; • A medicina ainda não consegue explicar porque alguns pacientes apresentam lesões e outros não.
O exame mais importante para diagnosticar a toxoplasmose é o exame de fundo de olho, seguido pelo de sangue; • Tratada com sulfa e pirimetamina, raramente são necessários medicamentos intra-oculares, laser ou cirurgia; • A toxoplasmose pode causar deslocamento de retina e ser necessário cirurgia; • Ainda não existe tratamento eficiente para reparar as áreas lesadas e recuperar a visão.
A toxoplasmose pode causar lesões na parte anterior do olho, chamada Uveite Anterior, forma leve e sem graves seqüelas; • A forma mais grave da toxoplasmose ocular são as lesões da retina e da coróide, chamada de Coriorretinite ou Uveite Posterior; • Toxoplasmose pode ocorrer nos dois olhos, e cada olho pode ter várias lesões;
SINTOMAS DA TOXOPLASMOSE OCULAR • O sintoma mais importante é a diminuição da visão, pode ser muito ou pouco importante dependendo do tamanho e da localização da lesão; • Pode ocorrer vermelhidão ocular, visão de pontos pretos flutuantes na frente dos olhos, dor ocular e fotofobia;
COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO • Evitar comer alimentos contaminados, mal lavados; • Não comer carne de porco mal cozidas e em locais mal higienizados; • Evitar contatos com animais domésticos contaminados(gatos), e locais de higiene dos animais; • Mulheres grávidas fazer exame no 1º e 3º trimestre.
Hospedeiros intermediários: animais de sangue quente(aves e mamíferos), incluindo o homem; • Hospedeiros definitivos: felídeos, se contaminam caçando animais infectados(ratos, outros roedores e aves infectadas com o Toxoplasma Gondii, que se instala no intestino e forma os oocistos imaturos que serão eliminados pelas fezes, contaminando o ambiente se tornando infectantes.
Este parasita possui três formas estruturais durante o ciclo evolutivo: taquizóitas, bradizóitas e oocistos.
RETINA: AVANÇOS CIRÚRGICOS • Nos últimos 5 anos tem sido dado mais atenção às doenças degenerativas da retina; • Estes avanços levam a tratamentos como: genética e biologia molecular; terapia genética; medicamentos farmacêuticos e biotecnológicos e cirurgias; • No campo cirúrgico tem vários frentes de pesquisas, os transplantes de retina, especialmente de células do epitélio pigmentar da retina continuam em fase experimental;
A técnica de translocação da mácula para pacientes com degeneração macular consiste em deslocar a retina(macula) e recolocá-la longe da região onde se encontram os vasos sanguíneos com crescimento anormal; • Por fim a técnica mais esperada, para os quem já não tem a visão, a prótese retiniana ou olho eletrônico; um chip eletrônico que imita a função da célula fotorecpetora, implantado na superfície da retina ou cortex cerebral, para restaurar a visão, está em teste com pessoas.