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O Passe

O Passe. Segundo Jabob Melo. 4 Encontro. Fadiga fluídica : A transmissão dos fluidos espirituais não cansam e nem geram fadigas, muito pelo contrario, o ato da transmissão geralmente reconforta fluidicamente os passistas.

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  1. O Passe Segundo Jabob Melo 4 Encontro

  2. Fadiga fluídica: A transmissão dos fluidos espirituais não cansam e nem geram fadigas, muito pelo contrario, o ato da transmissão geralmente reconforta fluidicamente os passistas

  3. Mas, quando se trata de doação anímica ou magnética a fadiga fluídica pode acontecer. A fadiga apesar das resistências por reconhecê-las, pode levar o passista a um estado de profundo abatimento, tanto físico como psicológico, com repercussões claramente observáveis.

  4. Se após uma sessão de passes e um com-portamento alimentar e repouso normal, amanhecermos com a sensação de “ressaca”, com ânsias, desgastes musuclares, dores nas articulações, enxaquecas, amnésias, rouqui-dão ou afonia, disritmias cardíacas, câimbras, sonolência excessiva, falta de apetite, ema-grecimento ou obesidade brusca, desarranjos gástricos generalizados, dificuldades urinarias e com o metabolismo dos açucares ou outros sintomas correlacionados, é sinal de que houve um dispêndio de fluidos alem do recomendado, tanto que o organismo não conseguiu se recompor.

  5. Essas sensações também poderão aparecer após algumas semanas ou meses da pratica de passes em estado crescente. Vale registrar que na maioria dos casos, os exames clínicos e laboratoriais não indicam a origem dos males.

  6. O controle da emissão fluídica se adquire com a prática. Para os iniciantes, entretanto, recomendamos nunca se aventurar a aplicar mais que cinco passes por sessão durante um determinado tempo – que pode variar de um a seis meses – até que adquira confiança na prática e o reconhecimento seguro da origem dos fluidos.

  7. A recompensação energética pode se dar de diversas maneiras, caso detectado a fadiga fluídica. Todos os casos tem na prece e na confiança no auxilio espiritual um ponto primordial para uma recuperação mais rápida. Os casos mais simples são controlados com caminhadas ao ar livre, exercícios respiratórios, alimentação natural e repouso. Aqueles casos mais complicados devem contar, além dos cuidados citados, com a ajuda de passes dispersivos e ingestão de água fluidificada. Para aqueles mais graves ainda, dosagens complementares de soro, sendo aí sob orientação médica.

  8. Uma recomendação prática de grande valor é para quando o passista se sentir “sugado” pelo paciente usar técnicas dispersivas, em bastante profusão, pois isso tanto defende o paciente de eventuais mal estares após o passe quanto protege o passista por predispo-lo a uma auto harmonização a medida que age assim.

  9. As dores dos pacientes: Sabemos pela experiência que há um bom número de passistas que após o serviço dos passes fica descompensado e, muitas vezes, sentido as dores, problemas ou as perturbações do paciente.

  10. Para estes casos existem, no mínimo, três explicações sensatas: 1. O passista absorveu ou reteve certa quantidade de emanações fluídicas advindas do paciente quando o correto seria tê-las dispersado. A falta que faz os dispersivos ao paciente, levando-o a sentir-se estranho é a mesma que faz ao passista, tornando-o descompensado. Tanto é assim que somente um passe dispersivo feito neste passista por outro e pode trazê-lo de volta ao equilíbrio.

  11. 2. O passista doou fluidos em excesso. O passista doa em excesso quando ainda não adquiriu o controle de suas emissões fluídicas. Importante lembrar que a lei dos fluidos é uma lei de afinidade que atende aos padrões da atração e da repulsão. Assim, uma fonte carente de energias tenderá a sugar fluidos da fonte doadora. Se a fonte não souber se precaver advirá o esgotamento para o doador e a saturação para o receptor. A solução do caso está em usar os dispersivos.

  12. 3. O passista, facultado pelo semi-transe do passe, assimilou partes do campo fluídico de alguma entidade que acompanhava o paciente. Neste caso a aproximação de um Espírito altera nossa estrutura de sintonia e vibração, expondo-nos ao risco de assimilação de fluidos e sensações que ele estaria sentindo. Apesar do fenômeno ter origem no fator mediúnico, o uso dos dispersivos pelo passista no paciente que está trazendo aquela companhia minimiza e até elimina os efeitos desse risco.

  13. Sem duvida, o problema é serio, grave e relativamente comum. A maioria dos passistas que passam por essa situação tem conseguido sair delas em curto espaço de tempo, fazendo intercalação mais amiúde de concentrações fluídicas com dispersivos e, ao final de cada passe onde isso ocorra, demorar-se mais um pouco nos dispersivos finais. Nos casos mais resistentes, recomendamos seja o passista submetido a um passe dispersivo ao final da sessão de passes com ingestão de água fluidificada após. Uma coisa entretanto parece vir sendo confirmada; a maioria dos passistas que fica nesta situação é composta de grandes doadores magnéticos.

  14. Inconvenientes de quem pára: Os centros vitais do passista, quando em ação magnética, entram em regime de usinagem fluídica a fim de produzirem as energias vitais que serão doadas. Apesar dessa usinagem se dar nas estruturas do perispírito suas ações e repercussões convergem para as potencialidades do corpo somático.

  15. Ali e dali são elaborados e extraídos os fluidos orgânicos para trabalhos magnéticos. Ocorre que a prática regular do magnetismo gera condicionamentos, ritmos, cadencia nessas usinagens. Depois de algum tempo, independente da ação consciente de doação de magnetismo, essas usinas entram em ação numa espécie de reflexo condicionado.

  16. Por exemplo: se o passista já acostumou a aplicar passes magnéticos todas as sextas feiras, quando ele pára repentinamente com sua tarefa, a cada sexta feira suas usinas entrarão em ação elaborando fluidos para doação mesmo se ele não estiver fazendo aplicações de passes. Como os fluidos daí oriundos não são aplicados ou transferidos ocorre uma espécie de “congestão fluídica” especialmente nos centro usinadores com consequências semelhantes a de uma tapagem de respiradouro.

  17. O passista então apresentará mal estares, desarmonias e incômodos de difícil definição. E com um agravante: os fluidos concentrados em torno dos centros usinadores geram grandes campos magnéticos atraindo Espíritos menos felizes que tendem a seu favorecem da força magnética aí localizada num processo muito parecido com a vampirização.

  18. Por isso é que para deixar de ser passista é preciso escolher um caminho seguro para deixar de fazê-lo. A maneira mais segura e garantida é começar a quebrar o ritmo de usinagem. Ou seja, vai se reduzindo o número de aplicações e a intensidade de usinagem gradativamente a cada sessão de passe, até o ponto que pararemos a atividade por completo com pouco repercussão de congestões fluídicas.

  19. Esta opção é válida quando podemos prever quando queremos ou seremos obrigados a parar. Uma outra opção é deixar de ser passista e passar a ser paciente, especialmente de passes com técnicas dispersivas.

  20. Quanto ao passe espiritual, aonde o passista não usina fluidos próprios, e resolve parar ou é impedido de alguma forma de continuar o trabalho, ele sentirá a falta da harmonia que o envolvia quando proporcionava a “cola psíquica”, resultado da variação de seu campo fluídico, mas não sofrerá maiores “prejuízos” resultantes deste ato.

  21. Recomendações adicionais:

  22. À casa espírita: 1. A casa deve desestimular o surgimento ou a manutenção da figura conhecida como “papa-passes”, evitando assim a dispersão de esforços e fluidos;

  23. 2. Explicar de forma pública, sistemática e clara os benefícios do passe e dos tipos aplicados pela casa. Não temer recomendações que direcionem pacientes a outras casas espíritas ou para a medicina convencional. Reconhecer os próprios limites não é desvalorizar-se e sim praticar a humildade;

  24. 3. Não estipular prazo para cura e nem número definitivo de passes. Só o acompanhamento pode avaliar a conclusão, a evolução ou a mudança de um tratamento; 4. Informar ao paciente que o trabalho de passe não começa na cabine e sim na evangelização;

  25. 5. É de boa medida antecipar crianças no atendimento por dois bons motivos: primeiro a inquietude natural da criança que acaba por irritar e incomodar as outras pessoas e por causa dos fluidos manipulados que geralmente são mais sutis e rarefeitos para aplicação em crianças se comparados aos dos adultos;

  26. 6. Por motivo de cortesia, também pode-se facultar a idosos, portadores de deficiências físicas, gestantes ou outro caso excepcional (como por exemplo alguém passando mal) a oportunidade de serem atendidos em caráter de preferência.

  27. Ao paciente: 1. Ficar de olhos abertos ou fechados não é mais importante que ficar em oração embora olhos fechados facilitem a concentração;

  28. 2. Vontade de rir, chorar, correr, respirar ofegante, debater-se ou apavorar-se são indícios de envolvimento espiritual. Normalmente recomenda-se abrir os olhos, respirar o mais natural possível e desconcentrar-se enquanto recebe passes dispersivos;

  29. 3. Após o passe sensação de tontura, mal estar, deve ser informada à casa para se tomar as providencias cabíveis. Normalmente estes mal estares são resolvidos com aplicação de dispersivos, de preferência pelo mesmo passista que aplicou o passe;

  30. 4. Mudanças muito bruscas como curas ou agravamento repentino dos males merecem acompanhamento e análise mais detidos; 5. A postura das mãos não é relevante. As captações fluídicas se dão nos centros vitais principais e não necessariamente pelas mãos;

  31. 6. Que o paciente aprenda a agradecer a Deus e aos bons Espíritos pelos benefícios recebidos e não aos passistas que foram meros instrumentos em beneficio de todos.

  32. Ao passista: 1. Passes em crianças: evitar concentrados fluídicos demorados para não congestioná-las. As crianças tem reduzidos campos vitais que se encharcam com facilidade entrando em congestão fluídica. Termine sempre o passe em crianças com vários dispersivos;

  33. 2. Passes em gestantes; é de bom alvitre iniciar fazendo dispersivos sobre a região uterina, envolvendo o feto em vibrações de muita harmonia e carinho. Depois envolve-se a mãe em longos dispersivos gerais para só então explorar pelo tato magnético as necessidades especificas e fazer os concentrados devidos;

  34. 3. Passes em plantas e em animais: pessoas há que aplicam magnetismo em plantas e/ou animais e estes se recuperam; noutros casos, ocorre exatamente o contrário e eles são fulminados. Na duvida, no lugar de aplicar passes, converse com eles com vibrações de amor e carinho e ore, pedindo aos bons Espíritos por eles;

  35. 4. Passes em roupas: em vez de se levar a roupa para magnetizar, levemos o paciente ou busquemos passistas para visitá-lo caso não possa se dirigir ao centro;

  36. 5. Passes à distancia: o ideal é que o paciente saiba do atendimento à distancia e que na hora marcada também entre na sintonia. Caso o paciente esteja impossibilitado desta sintonia o esforço do responsável deverá ser mais intenso e objetivo. Os passistas funcionarão como pontos de apoio e incremento magnético, fornecendo a “cola psíquica” para a assimilação dos fluidos pelo paciente;

  37. 6. O auto passe: para ser magnetizador devo estar harmonizado; para necessitar de passes devo estar desarmonizado. Logo um caso exclui o outro; 7. Alimentação do passista: deve ser leve, especialmente no dia das atividade. O ideal é equilibrar quantidade e qualidade;

  38. 8. Vícios: não combinam com passistas. Mesmo aqueles chamados sociais; 9. Fazer sexo antes do passe: não é proibido, embora não seja recomendável. A aplicação de passes após excitações ou relações sexuais tende a diminuir a qualidade radiante dos fluidos e dificultar a usinagem de elementos mais sutis nos mesmos;

  39. 10. Uso de medicamentos: remédios controlados são inibidores de usinagens produtivas, além de ser comum a transferência de substancias dos medicamentos pelos fluidos exteriorizados no passe; 11. Exercícios de respiração: são recomendados aos passistas;

  40. 12. Incorporação durante o passe: salvo se em reuniões mediúnicas, devem ser evitadas. Os passistas não necessitam da psicofonia posto que a captação dos fluidos espirituais se dá por seus centros principais superiores. Além disso, há sempre o risco de manifestar eventual desafeto espiritual do paciente e quando isso ocorre são lamentáveis as consequências. Se a incorporação começa no paciente; o passista deve usar das técnicas dispersivas ao mesmo tempo que deve chamá-lo à consciência desperta recomendando-lhe que abra os olhos e evite se concentrar.

  41. Recomendações Gerais: 1. Gravidez: recomenda-se às grávidas que evitem aplicar passes magnéticos; 2. Menstruação: em condições normais a mulher menstruada não sofre de restrições na aplicação do passe;

  42. 3. Idosos: se o idoso já aplica passes há certo tempo não será a idade que o impedirá de continuar e sim uma eventual perda de tônus vital. Para aqueles que até a terceira idade nunca fizeram a doação de fluidos convém não se iniciar na prática;

  43. 4. Crianças e adolescentes: não é recomendável às crianças e adolescentes a prática da doação fluídica regular já que eles ainda estão assomando cargas fluídicas perispirituais para a sua própria estruturação;

  44. 5. Impedimentos diversos, além dos já considerados: problemas nas faculdades mentais, severas desarmonias psicológicas, doenças infecto contagiosas, insuficiências vitais, estados obsessivos e fadiga fluídica são causas impeditivas para que os seus portadores atuem como passistas.

  45. The End

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