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DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE • Conforme definição da Marinha Brasileira, embarcação é qualquer construção sujeita a inscrição na autoridade marítima e suscetível de se locomover na água transportando pessoas ou cargas. As embarcações de esporte e/ou recreio estão classificadas em: Balsa, Barcaça, Bote, Chata, Escuna, Flutuante, Hovercraft, Jangada, Lancha, Saveiro, Traineira, Veleiro, Iate, Outras embarcações (jet-ski, ultraleve, etc.).
2. RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA DA ATIVIDADE Procure empresas regularizadas e legalmente constituídas. Desenvolva a atividade com profissionais habilitados e peça nota fiscal dos serviços.Veja se a embarcação e seus equipamentos estão em bom estado de conservação e manutenção
3. RELAÇÃO DA ATIVIDADE COM O MEIO AMBIENTE Os condutores de embarcações devem utilizá-las de forma racional e prudente, procurando evitar manobras arriscadas e potencialmente perigosas à vida humana, à propriedade e ao meio ambiente.Na água é proibido lançar, descarregar ou depositar material poluente de qualquer espécie. Respeite para ser respeitado.Respeite a natureza. Não espante os animais e não danifique a flora.
4. PRINCIPAIS RISCOS DA ATIVIDADE O maior risco de acidente é decorrente da má estabilidade da embarcação por excesso de lotação ou alterações feitas na embarcação sem autorização da Capitania dos Portos. Além disso, incêndios podem ocorrer normalmente por falta de manutenção e conservação.
5. DICAS DE SEGURANÇA • Repare se a lotação está correta ou não, vendo o tamanho da borda livre na figura a seguir:
Se o convés principal estiver muito próximo da linha d’água, ou seja, borda livre muito curta, na maioria das vezes isto representa risco eminente. Observe também se as vigias, que são aquelas janelinhas que ficam na borda livre, não estão com os vidros quebrados ou defeituosos. A água poderá entrar por ali e começar um naufrágio. Verifique, se os coletes salva-vidas estão localizados em lugar de fácil acesso e se estão em boas condições de uso, inclusive se estão com seus apitos. A tripulação do barco é obrigada a demonstrar antes da partida a correta utilização dos coletes. Repare se existem bóias circulares com cabo atado a elas, distribuídas e fixadas em lugares de fácil acesso, servem para serem arremessadas para resgate de passageiro que porventura caia ao mar.
Repare se existem extintores de incêndio próximo ou dentro da casa de máquinas, cozinha, quadros elétricos e em boas condições de uso. É sempre bom dar uma olhada na previsão do tempo, seja na televisão, rádio ou jornal, na véspera do embarque. Enquanto o barco estiver atracado no píer, procure reparar se as bombas d’água estão com muita frequência botando água para fora. Caso estejam, desconfie do estado do casco abaixo da linha d’água e repare também se essa água está muito escura. Caso esteja, também desconfie da boa manutenção do motor, este poderá estar com vazamento de óleo.
Essa água é expelida por saídas no costado, mas não confunda com saídas d’água do esgoto ou gerador, que são jorros quase na linha d’água, enquanto das bombas de porão são mais para cima. Repare se a embarcação tem cheiro muito forte de combustível, isso também poderá ser reflexo de má manutenção. Algumas vezes a embarcação passa por algumas adaptações para aumentar a capacidade de lotação.
Se seu bom senso perceber que a altura do casario está desproporcional em relação ao casco, cuidado, esse item poderá representar perigo eminente de balanço, que é o movimento de oscilação de um bordo para outro. Dependendo da condição do mar, o balanço pode atingir valores angulares elevados. Um balanço rápido representa boa estabilidade. O balanço lento, ao contrário, indica estabilidade deficiente e pode vir a ser extremamente perigoso em mares agitados.
Se o passeio for em mar aberto, tente saber se o casco é próprio para esse tipo de navegação. Como o casco está abaixo da linha d’água, tente se informar na marina em que o barco está baseado, se é em “V” profundo. Cascos de fundo chato, são para águas abrigadas, ou seja : rios, lagos, lagoas ou represas . Só embarque ou desembarque, quando tiver certeza do correto atracamento ao píer. Enquanto a embarcação estiver em movimento, mantenha as crianças sempre por perto e sentadas em lugar seguro.
Pessoas que têm problemas de enjôo, labirintite, etc..., devem procurar se localizar mais próximo da popa (traseira), pois é onde o movimento de oscilação proa popa é menor. Procure não embarcar com estômago totalmente vazio, mas não exagere na alimentação.
Muito cuidado ao pular na água: Nunca pule com o barco em movimento, pois o fluxo d’água, poderá te levar até as hélices. Tenha certeza que os motores estão desligados. Tenha certeza que a embarcação está bem ancorada. Informe-se da profundidade, pois muitas vezes o barco estará ancorado no raso.
Nunca nade próximo ao barco ou as hélices, você corre o risco de bater a cabeça ou se cortar. Durante a navegação, não tenha vergonha de ficar vestido com colete salva-vidas. Não se deixe impressionar pelo tamanho e beleza da embarcação, muitas vezes é só aparência. O turista costuma imaginar que se a embarcação está sendo oferecida para seu transporte, ela está regulamentada e em boas condições de uso. Saiba que nem sempre isso ocorre.
6. PRINCÍPIOS DE PRIMEIROS SOCORROS Invista em prevenção: tenha material de boa qualidade, faça cursos de primeiros socorros e exija que os guias e marinheiros tenham noções de primeiros socorros. Em caso de acidente, sinalize o local e procure torná-lo seguro. Não se torne mais uma vítima. Não mexa no acidentado, a menos que você tenha o conhecimento necessário. Chame ajuda, acionando a marina, clube ou entidade desportiva náutica.
7. MAIORES INFORMAÇÕES Marinha do Brasil – Diretoria de Portos e Costaswww.dpc.mar.mil.br Mareconsultwww.mareconsult.com.br