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FEMINA / junho 2007/vol.35/ n° 6 Fernanda Resende Ludmilla Nery Custódio Orientador: Dr. Paulo Sérgio França www.paulomargotto.com.br. CIRCULAÇÃO FETAL. INTRODUÇÃO. Histórico Cristian Johan Doppler Fitzgerald e Drumm (1977) estudo não invasivo da circulação fetal.
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FEMINA / junho 2007/vol.35/ n° 6 Fernanda Resende Ludmilla Nery Custódio Orientador: Dr. Paulo Sérgio França www.paulomargotto.com.br
INTRODUÇÃO • Histórico • Cristian Johan Doppler • Fitzgerald e Drumm (1977) estudo não invasivo da circulação fetal. • Índices comumente utilizados • Ìndice de resistência (IR) ou de Pourcelot • Relação sístole/diástole (S/D) ou relação (A/B) • Índice de pulsatilidade
INTRODUÇÃO • Os índices são baseados no formato da onda Doppler. • Onda ascendente sístole cardíaca • Onda descendente velocidade durante a diástole • Diástole resistência capacidade de dilatação do vaso
INTRODUÇÃO • Índice dopplervelocimétrico
INTRODUÇÃO • Fluxo pode ser avaliado também pela análise qualitativa da onda presença ou ausência do fluxo final da diástole. • Pulsatilidade alta resistência baixa resistência
FATORES QUE PODEM AFETAR A VELOCIDADE DO FLUXO DO DOPPLER • Idade gestacional • Posição materna • Freqüência cardíaca fetal • Movimento respiratório fetal • Aumento na pressão abdominal materna sobre o pólo cefálico
FISIOLOGIA DA IRRIGAÇÃO DA PLACENTA DURANTE A GESTAÇÃO • Suprimento sanguíneo placentário
FISIOLOGIA DA IRRIGAÇÃO DA PLACENTA DURANTE A GESTAÇÃO • Modificações fisiológicas nas artérias espirais • Ação do trofoblasto • Vasos tortuosos e dilatados • Ausência completa da camada músculo-elástica Apoio bioquímico: diminuição do índice tromboxano/prostaciclina
FISIOLOGIA DA IRRIGAÇÃO DA PLACENTA DURANTE A GESTAÇÃO • Conversão de artéria espiral em artéria útero-placentária ocorre em dois estágios: • 1°: conversão dos segmentos deciduais • 2°: conversão dos segmentos miometriais RESULTADO: aumento no diâmetro de 15 a 20 mm para 300 a 400 mm
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA • Fluxo na artéria umbilical • Primeiro: identificar a alça livre do cordão e sua inserção placentar. • Análise que melhor representa o fluxo arterial é a análise no topo placentar do cordão umbilical. A artéria umbilical demonstra um progressivo aumento na velocidade diastólica final e um declínio dos índices de resistência O fluxo diastólico sempre estará presente a partir de 15 semanas
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA • Fluxo na artéria umbilical
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA • Fluxo na aorta descendente • Análise: feita na base do tórax, acima do diafragma com ângulo de insonação abaixo de 45°. • Representa: soma do fluxo sanguíneo e resistência para rins, órgãos abdominais, artérias femurais e placenta. • 50% do fluxo: artéria umbilical
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA • Fluxo na artéria renal • O fluxo diastólico pode ser fisiologicamente ausente até a 34ª semana, aumentando com o evoluir da gestação. • O IP diminui linearmente com a idade gestacional incremento na perfusão renal produção de urina fetal com avanço da gestação.
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA • Fluxo de carótida e cerebral • Artérias que podem ser investigadas: carótida, cerebral média, cerebral anterior e posterior. Cerebral média: corte transverso do cérebro fetal ao nível do diâmetro biparietal , movendo-se o transdutor em direção à base do crânio ao nível da asa menor do osso esfenóide
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA Com o avanço da gestação a velocidade do fluxo sanguíneo aumenta resultando na redução do IP. Fluxo de cerebral O IP é significativamente maior na artéria cerebral média do que nas outras artérias.
CARACTERÍSTICAS DA DOPPLERVELOCIMETRIA FETO-PLACENTÁRIA • Fluxo na artéria cerebral média
NOVAS POSSIBILIDADES DE REGISTRO DO DOPPLER DURANTE A GESTAÇÃO Não há evidência até o momento para sua utilização na prática clínica
NOVAS POSSIBILIDADES DE REGISTRO DO DOPPLER DURANTE A GESTAÇÃO • Coração fetal • Fígado fetal
NOVAS POSSIBILIDADES DE REGISTRO DO DOPPLER DURANTE A GESTAÇÃO • Ducto venoso • Pode ser visibilizado em toda a sua extensão na incidência longitudinal médio sagital do tronco. • Seu diâmetro corresponde a um terço do diâmetro da veia umbilical. • A aceleração da velocidade do fluxo é determinada pelo pequeno lúmen do ducto.
NOVAS POSSIBILIDADES DE REGISTRO DO DOPPLER DURANTE A GESTAÇÃO • Fluxo no ducto venoso
NOVAS POSSIBILIDADES DE REGISTRO DO DOPPLER DURANTE A GESTAÇÃO
DOPPLERVELOCIMETRIA PARA AVALIAÇÃO DO “BEM ESTAR” FETAL NA HIPÓXIA HIPOXÊMICA Hipóxia Redistribuição do fluxo sanguíneo para órgãos preferenciais como cérebro, adrenal, baço e coração.
DOPPLERVELOCIMETRIA PARA AVALIAÇÃO DO “BEM ESTAR” FETAL NA HIPÓXIA HIPOXÊMICA O percentual de fluxo sanguíneo através do ducto venoso para a cava inferior se eleva Persistência da hipóxia Vasoconstrição periférica Aumento da pós-carga ventricular Fluxo sanguíneo retrógrado
DOPPLERVELOCIMETRIA PARA AVALIAÇÃO DO “BEM ESTAR” FETAL NA HIPÓXIA HIPOXÊMICA • Essas alterações antecedem os traçados cardiotocográficos anormais. • Quando utilizado separadamente do perfil biofísico pode separar os casos com insuficiência placentária em distintas categorias. • Possui alto valor preditivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Insuficiência placentária • Elevação na resistência das artérias uterinas entre 20 e 24 semanas pré-eclâmpsia e RCIU O aumento da resistência na artéria umbilical é geralmente associado a redistribuição na circulação fetal, com declínio na resistência ao fluxo na cerebral média e fluxo coronariano preferencial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • DHPN • O pico sistólico da cerebral média apresenta boa correlação com o grau de anemia fetal. • Índices de resistência normais. • Diabetes gestacional • Índices de resistência normais. Não se correlacionam com o controle glicêmico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Amniorrexe prematura • Índices de resistência normais. • Não diferencia casos com ou sem infecção intra-amniótica. • Gestação pós-termo • Os índices de resistência na artéria umbilical podem ser normais ou aumentados e na cerebral média podem ser diminuídos. • Nas uterinas índices normais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • Prenhez Gemelar • Menores índices de resistência nas artérias uterinas • Resistência umbilical aumentada maior risco de CIUR e resultados adversos perinatais. • Na transfusão feto-fetal grave existe um aumento no índice de resistência em ambos os fetos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • “Qual o momento limítrofe do fenômeno adaptativo da redistribuição, a partir do qual os danos fetais ocorrerão?”