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Daltonismo. Alunas: Gina Dias Moreira, Rebeca Yuri Rodrigues, Wanessa Apolinário Martins. Conceito. Alteração da visão que faz com que a pessoa tenha dificuldades – em menor ou maior grau – de fazer a distinção entre cores
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Daltonismo Alunas: Gina Dias Moreira, Rebeca Yuri Rodrigues, Wanessa Apolinário Martins
Conceito • Alteração da visão que faz com que a pessoa tenha dificuldades – em menor ou maior grau – de fazer a distinção entre cores • Dividida em congênita (herança genética) e adquirida (quando surge no decorrer de certas doenças). • Defeito na retina, que afeta as células responsáveis pela percepção das cores (os cones).
Olho daltônico • A retina possui três tipos de células sensíveis a cores. Cada tipo é responsável pela percepção de uma determinada região do espectro luminoso (vermelho, ao verde e ao azul). Essas cores primárias quando combinadas originam todos os outros tons. A cor que vemos depende diretamente de quanto é estimulada cada espécie de cone. Quando olhamos para a luz vermelha, somente os cones mais sensíveis ao vermelho enviam mensagens para o cérebro. • Nas pessoas daltônicas os cones não existem em número suficiente ou apresentam alguma alteração que impede o envio adequado dessas mensagens.
Curiosidade John Dalton, físico e químico inglês nascido em Cumberland, em 1766, criador da teoria atômica, estudou nele próprio a doença que acabou conhecida como daltonismo.
Tipos de distúrbios dicromáticos • Protanopia: sem cones para o vermelho • Deuteranopia: sem cones para o verde • Tritanopia: ocorre raramente, sem cones para o azul
Tipos de distúrbios tricromáticos • Protanomalia: alteração na absorção da cor vermelha • Deuteranomalia: alteração na absorção da cor verde • Tritanomalia: alteração na absorção da cor azul
Outro quadro de Ishihara Nesse quadro, a pessoa normal lê 74, enquanto a pessoa com cegueira para as cores vermelha-verde (protanotrópica) lê 21
Visão protanotrópica Visão normal
Freqüência • Deuteranomalia (mais freqüente): 4 a 5% dos homens • Distúrbios relacionados com o azul (tritanopia e tritanomalia): 1/500 indivíduos de ambos os sexos (herança autossômica dominante) • Os outros distúrbios: 1% dos homens • Estima-se que 8% da população seja portadora de daltonismo, a grande maioria homens (as mulheres não passam de 1% deste total).
Genética • Distúrbios relativos a cor azul: herança autossômica dominante • Os outros distúrbios: herança recessiva ligada ao sexo (cromossomo sexual X) • Mulher portadora: possui um dos cromossomos X afetado, não tem a doença, mas pode ter filhos daltônicos • Mulher doente: possui os dois cromossomos X afetados • Homem doente: possui o cromossomo X afetado
Localização dos genes • Genes para protanopia, deuteranopia, protanomalia e deuteranomalia: braço longo do cromossomo X (Xq28) • Genes para tritanopia e tritanomalia: cromossomo 7 • Distúrbios tricromáticos moderados: devidos a números variáveis de genes presentes para essas três cores.