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ADJETIVO

O que voc ê deve saber sobre. ADJETIVO. Adjetivo é a classe de palavra variável que modifica o substantivo ou o pronome substantivo aos quais atribui características, estado, modo de ser, origem e aspecto variados. I. O adjetivo. Adjetivos qualitativos

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Presentation Transcript


  1. O que você deve saber sobre ADJETIVO Adjetivo é a classe de palavra variável que modifica o substantivo ou o pronome substantivo aos quais atribui características, estado, modo de ser, origem e aspecto variados.

  2. I. O adjetivo Adjetivos qualitativos Expressam propriedades, características ou circunstâncias ao substantivo a que se referem. • João é muito forte. • A proposta de trabalho é bem interessante. ADJETIVO

  3. I. O adjetivo Adjetivos determinativos Pronomes adjetivos que estabelecem uma distinção específica ou certa extensão ao substantivo a que se referem. • Este meu irmão trabalha muito. • Várias mulheres estão no mercado de trabalho atualmente. ADJETIVO

  4. I. O adjetivo A semântica do adjetivo Regularmente, os adjetivos são posicionados após o substantivo a que se referem. Se posicionados anteriormente, ou enfatizam ou alteram o sentido do sintagma. • Tive ideia brilhanteou Tive brilhante ideia. (ênfase de sentido) • Conheço uma moça pobre ou Conheço uma pobre moça. (alteração de sentido) ADJETIVO

  5. II. Classificação do adjetivo Quanto à forma Simples: apresenta um radical • branco / claro / feliz Composto: apresenta mais de um radical • azul-claro / greco-romano / agropecuário Primitivo: base para a formação de outros vocábulos • vermelho / leve / magro Derivado: formado regularmente a partir de substantivos ou verbos, palavras primitivas às quais se acrescentam afixos • carinhoso / entristecido / desconfortável ADJETIVO

  6. II. Classificação do adjetivo Quanto ao gênero Uniforme: • garoto alegre / garota alegre rapaz arrogante / moça arrogante Biforme: • jogador brasileiro / a atleta brasileira sonho belo / a nostalgia bela ADJETIVO

  7. II. Classificação do adjetivo Locução adjetiva Expressão que exerce a função de um adjetivo. É constituída regularmente de preposição + substantivo. • A estrada de ferro foi muito importante na formação do país. • A luz do sol em excesso pode provocar males à saúde. ADJETIVO

  8. III. Flexão do adjetivo Flexão de grau Adjetivos pátrios Formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de origem. Mato Grosso / mato-grossense Belo Horizonte / belo-horizontino Belém (do Pará) / belenense África / africano ADJETIVO

  9. III. Flexão do adjetivo Flexão de gênero Adjetivos biformes flexionam de acordo com o substantivo a que se referem. • homens bondosos / mulheres bondosas Adjetivos uniformes não flexionam em gênero. • problema difícil / questão difícil ADJETIVO

  10. III. Flexão do adjetivo Flexão de número O adjetivo simples concorda com o substantivo a que se refere. • rapaz feliz / rapazes felizes • roupa branca / roupas brancas ADJETIVO

  11. III. Flexão do adjetivo Regras para o plural dos adjetivos simples Aos adjetivos oxítonos terminados em -l substitui-se por -is: • sutil / sutis • infantil / infantis Aos adjetivos paroxítonos terminados em -l substitui-se por -eis: • dócil / dóceis • amável / amáveis Aos adjetivos terminados em -r ou -z acrescenta-se -es: • melhor / melhores • audaz / audazes ADJETIVO

  12. III. Flexão do adjetivo Regras para o plural dos adjetivos compostos Apenas o último elemento dos adjetivos compostos flexiona em número. • Lente côncavo-convexa / lentes côncavo-convexas • Criança mal-educada / crianças mal-educadas ADJETIVO

  13. III. Flexão do adjetivo Casos especiais São invariáveis os dois elementos dos adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste. • carro azul-marinho / carros azul-marinho • vestido azul-celeste / vestidos azul-celeste Os dois elementos do adjetivo composto surdo-mudo flexionam. • rapaz surdo-mudo / rapazes surdos-mudos Adjetivos compostos indicadores de cores são invariáveis se o segundo elemento for um substantivo. • saia verde-oliva / saias verde-oliva • sofá marrom-café / sofás marrom-café ADJETIVO

  14. III. Flexão do adjetivo Flexão de grau Grau comparativo: estabelece relação de igualdade, superioridade ou inferioridade de um substantivo em relação a outro. Igualdade: • Lídia é tão bonitaquanto Raquel.Ela é tão alegrequanto (oucomo) ele. Superioridade: • Lídia é mais bonita que Raquel.Ele é mais alegreque (oudo que) ela. Inferioridade: • Lídia é menos bonita que Raquel.Ele é menos alegreque (oudo que) ela. ADJETIVO

  15. III. Flexão do adjetivo Flexão de grau Grau superlativo: há intensificação de características atribuída pelo adjetivo. Relativo: qualidade de um substantivo que sobressai em relação a outro ou a um conjunto de outros, tanto na expressão de superioridade quanto de inferioridade. • Mateus é o mais inteligente da turma. (superlativo relativo de superioridade) • Mateus é o menos inteligente da turma. (superlativo relativo de inferioridade) ADJETIVO

  16. III. Flexão do adjetivo Flexão de grau Grau superlativo Absoluto: qualidade intensificada de um substantivo sem relação com outro ou outros. • Analítico: adjetivo modificado pelo advérbio muito, extremamente etc. Paula é extremamente bela. • Sintético: acrescenta-se o sufixo -íssimo, -imo ou -rimo ao radical do adjetivo. Conversa interessantíssima. ADJETIVO

  17. III. Flexão do adjetivo Flexão de grau: adjetivos bom, mau, grande e pequeno ADJETIVO

  18. III. Flexão do adjetivo Flexão de grau Alguns superlativos absolutos sintéticos agudo: acutíssimo cruel: crudelíssimo, cruelíssimo doce: docíssimo, dulcíssimo dócil: docílimo, docilíssimo fiel: fidelíssimo livre: libérrimo, livríssimo são: saníssimo ADJETIVO

  19. 1 (UFRJ, adaptado) Texto I A produção cultural do corpo Pensar o corpo como algo produzido na e pela cultura é, simultaneamente, um desafio e uma necessidade. Um desafio porque rompe, de certa forma, com o olhar naturalista sobre o qual muitas vezes o corpo é observado, explicado, classificado e tratado. Uma necessidade porque ao desnaturalizá-lo revela, sobretudo, que o corpo é histórico. Isto é, mais do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo é uma construção sobre a qual são conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais, étnicos, etc. Não é portanto algo dadoa priori nem mesmo é universal: o corpo é provisório, mutável e mutante, suscetível a inúmeras intervenções consoante o desenvolvimento científico e tecnológico de cada cultura bem como suas leis, seus códigos morais, as representações que cria sobre os corpos, os discursos que sobre ele produz e reproduz. Um corpo não é apenas um corpo. É também o seu entorno. Mais do que um conjunto de músculos, ossos, vísceras, reflexos e sensações, o corpo é também a roupa e os acessórios que o adornam, as intervenções que nele se operam, a imagem que dele se produz, as máquinas que nele se acoplam, os sentidos que nele se incorporam, os silêncios que por ele falam, os vestígios que nele se exibem, a educação de seus gestos... enfim, é um sem limite de possibilidades sempre reinventadas e a serem descobertas. Não são, portanto, as semelhanças biológicas que o definem mas, fundamentalmente, os significados culturais e sociais que a ele se atribuem. GOELLNER, Silvana Vilodre. A produção cultural do corpo. Em: LOURO, Guacira Lopes (Org.). Corpo, gênero e sexualidade; um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2003. p. 28-29. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS ADJETIVO — NO VESTIBULAR

  20. 1 Texto II A não aceitação Desde que começou a envelhecer realmente começou a querer ficar em casa. Parece-me que achava feio passear quando não se era mais jovem: o ar tão limpo, o corpo sujo de gordura e rugas. Sobretudo a claridade do mar como desnuda. Não era para os outros que era feio ela passear, todos admitem que os outros sejam velhos. Mas para si mesma. Que ânsia, que cuidado com o corpo perdido, o espírito aflito nos olhos, ah, mas as pupilas essas límpidas. Outra coisa: antigamente no seu rosto não se via o que ela pensava, era só aquela face destacada, em oferta. Agora, quando se vê sem querer ao espelho, quase grita horrorizada: mas eu não estava pensando nisso! Embora fosse impossível e inútil dizer em que rosto parecia pensar, e também impossível e inútil dizer no que ela mesma pensava. Ao redor as coisas frescas, uma história para a frente, e o vento, o vento... Enquanto seu ventre crescia e as pernas engrossavam, e os cabelos se haviam acomodado num penteado natural e modesto que se formara sozinho. LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 291. a) Do primeiro parágrafo do texto I, retire os quatro adjetivos que melhor caracterizam a noção de corpo nele apresentada. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: Os quatro adjetivos são: histórico, provisório, mutável e mutante. b) Estabeleça a relação entre esses adjetivos e a temática central do texto II. RESPOSTA: No texto II é abordada a transformação do corpo, que, com o passar dos anos, muda e envelhece, assim como mostram os adjetivos do texto I. ADJETIVO — NO VESTIBULAR

  21. 3 (Ufla-MG) Complete com locução adjetiva adequada: No romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, o autor faz referência aos olhos da personagem Capitu, “grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã”. Isso nos permite afirmar que eram olhos EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: De ressaca (ou olhos que atraem). ADJETIVO — NO VESTIBULAR

  22. 4 (Cesgranrio-RJ) Perfeição Vamos celebrar a estupidez humana A estupidez de todas as nações (...) Vamos celebrar a estupidez do povo Nossa polícia e televisão (...) Vamos celebrar a fome (...) Vamos celebrar nossa bandeira Nosso passado de absurdos gloriosos (...) Tudo o que é normal Vamos cantar juntos o Hino Nacional (...) Venha, o amor tem sempre a porta aberta E vem chegando a primavera Nosso futuro recomeça: Venha, que o que vem é perfeição. Legião Urbana No verso “Nosso passado de ABSURDOS GLORIOSOS” (v. 7), substantivo e adjetivo se associam de forma a criar uma figura que se caracteriza pelo(a): a) emprego de palavras desnecessárias ao sentido da frase. b) ênfase no exagero da verdade das coisas. c) interpenetração de planos sensoriais diferentes. d) relação de semelhança entre o sentido denotativo e o sentido conotativo do texto. e) reunião de ideias contraditórias num só pensamento. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: E ADJETIVO — NO VESTIBULAR

  23. 6 (Unirio-RJ) Antes do nome Não me importa a palavra, esta corriqueira. Quero é o esplêndido caos de onde emerge a[sintaxe, os sítios escuros onde nasce o “de”, o “aliás”, o “o”, o “porém” e o “que”, esta incompreensível muleta que me apoia. Quem entender a linguagem entende Deus cujo Filho é Verbo. Morre quem entender. A palavra é disfarce de uma coisa mais grave, [surda-muda, foi inventada para ser calada. Em momentos de graça, infrequentíssimos, se poderá apanhá-la: um peixe vivo com a mão. Puro susto e terror. PRADO, Adélia. Bagagem. As palavras INCOMPREENSÍVEL e INFREQUENTÍSSIMOS possuem o mesmo prefixo com valor semântico idêntico. Porém, seus sufixos apresentam funções distintas, uma vez que -(í)vel forma adjetivo a partir de: a) verbo e -íssimo atribui um valor de grau ao adjetivo. b) verbo e -íssimo atribui um valor de grau ao substantivo. c) substantivo e -íssimo atribui um valor de grau ao adjetivo. d) substantivo e -íssimo forma adjetivo a partir de adjetivo. e) adjetivo e -íssimo forma adjetivo a partir de verbo. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: A ADJETIVO — NO VESTIBULAR

  24. 10 (UFRN) Uma visão do futuro (1) Estamos às portas de um milênio miraculoso (2). A pessoa tem a mão decepada por uma serra elétrica, e os médicos conseguirão fazer crescer uma nova (3) no mesmo lugar. Casas e carros serão feitos de materiais (4) que podem consertar-se a si próprios. Um alimento em pó incolor com 90% de proteína em sua fórmula poderá ser modificado para ter o sabor que se deseje. As previsões acima podem parecer ousadas, mas, no fundo, são até conservadoras. Membros reimplantáveis? Os cientistas (5) começaram a regenerar a pele humana ainda nos anos 70, e atualmente alguns laboratórios conseguem produzir válvulas cardíacas com base em algumas poucas células. O dia chegará em que substituir órgãos humanos defeituosos será rotina. No campo dos materiais, já existe um metal, o nitinol, que consegue desamassar sua própria superfície sem esforço. Basta aplicar um pouco de calor. A comida milagrosa? Já existe. É um derivado (6) da soja produzido pela empresa Archer Daniels Midland desde meados dos anos 80. Especial do Milênio. Veja, ano 31, n. 51, p. 126, 23 dez. 1998. (Adaptado.) Do ponto de vista morfológico, o vocábulo que pertence à mesma classe de MIRACULOSO (ref. 2) é a) nova (ref. 3) b) materiais (ref. 4) c) derivado (ref. 6) d) cientistas (ref. 5) EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: A ADJETIVO — NO VESTIBULAR

  25. 12 (Fuvest-SP) Segundo a ONU, os subsídios dos RICOS prejudicam o Terceiro Mundo de várias formas: 1. mantêm baixos os preços internacionais, desvalorizando as exportações dos países POBRES; 2. excluem os POBRES de vender para os mercados RICOS; 3. expõem os produtores pobres à concorrência de produtos mais baratos em seus próprios países. Folha de S.Paulo, E-12, 2 nov. 1997. Neste texto, as palavras em destaque RICO e POBRE pertencem a diferentes classes de palavras, conforme o grupo sintático em que estão inseridas. a) Obedecendo à ordem em que aparecem no texto, identifique a classe a que pertencem, em cada ocorrência em destaque, as palavras RICO e POBRE. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS RESPOSTA: Seguindo a sequência temos: “ricos”: substantivo; “pobres”: adjetivo; “pobres”: substantivo; “ricos”: adjetivo b) Escreva duas frases com a palavra BRASILEIRO, empregando-a cada vez em uma dessas classes. RESPOSTA: Substantivo: Como o BRASILEIRO é solidário!Adjetivo: O povo BRASILEIRO quer justiça. ADJETIVO — NO VESTIBULAR

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