340 likes | 723 Views
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM PUBLICITÁRIA. Linguagem Publicitária. Os anúncios mais antigos para divulgação surgiram na Gazeta do Rio de Janeiro (Diário Fluminense/ Diário Oficial) 1º FASE Anúncios com: linguagem simples sem artifícios de convencimento informação objetiva e bem adjetivada
E N D
EVOLUÇÃO DA LINGUAGEM PUBLICITÁRIA Linguagem Publicitária
Os anúncios mais antigos para divulgação surgiram na Gazeta do Rio de Janeiro (Diário Fluminense/ Diário Oficial) 1º FASE • Anúncios com: • linguagem simples • sem artifícios de convencimento • informação objetiva e bem adjetivada (assemelha-se com a linguagem usada em Portugal) - de acordo com o gosto da sociedade daquele tempo
Primeiros reclames ilustrados com desenhos e litogravuras datam de 1875 nos jornais Mequetrefe e O Mosquito • No final do século XIX, alguns jornais já apresentavam páginas inteiras de reclames como os classificados de hoje
Outdoors: origem nas paredes (tapumes) de construções • Letreiros ou painéis públicos – linguagem própria e ilustração (difundidos pelos desenhistas franceses) Touluse-Lautrec, 1893
1º agência de propaganda fundada em 1891 – Empresa de Publicidade e Comércio: - corretagem de anúncios
Anúncios na revista A Cigarra: “Sede sempre breve e conciso nas vossas reclames, assim provareis que sois homem de negócio e não literato. Não copieis a reclame dos outros: não é isso correto e sereis desprezado. Um bello letreiro de negócio chama attenção como uma bella senhora.”
No início do século XX – a propaganda destaca-se: • pela criatividade • linguajar mais apurado e persuasivo (Assemelha-se com o modelo norte-americano)
Década de 20 “Departamentos de propaganda” nas empresas: Mesbla, GE, GM Agências estrangeiras: destaque para J. Walter Thompson
Década de 30 Criação de Associações de classe (ABP – Associação Brasileira de Propaganda) 2º FASE Participação de escritores e poetas, com textos literários, quadrinhas – Monteiro Lobato, Bastos Tigre (“Se é Bayer é bom”); além de jornalistas e artistas na elaboração dos anúncios.
Surgimento do outdoor de oito folhas – gerou impulso para o meio com a vida de anunciantes multinacionais (Rhodia, Alpagartas, Sidney Ross – Melhoral, Sonrisal e Sal de Fruta Andrews);
"Veja, ilustre passageiro, o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado; no entanto acredite, quase morreu de bronquite; salvou-o o Rhum Creosodato".
Cartazes das décadas de 30 e 40: bondes, cafés, teatros, estações – atração do público pela originalidade e colorido de suas mensagens.
1949 – ABAP e 1º Congresso Brasileiro de Propaganda • 1952 – Primeira Escola de Propaganda (MAM) e em 1961 passa a chamar-se Escola Superior de Propaganda de São Paulo e em 1970 transforma-se em ESPM
Os anúncios progrediram com a arte e a linguagem da imprensa e da comunicação de massa – tornando-se peças artísticas e técnicas sofisticadas. • A publicidade torna-se: • menos arte e mais técnica • fantasia e imaginação funcionam com o conhecimento das tecnologias (mundo da imagem, do som, do marketing e da produção
A linguagem publicitária toma outros rumos e apresenta mais requinte, mais apuro nas construções frásicas com o uso de jogo de palavras, polissemia, figuras e neologismos.
Atualmente: 3º FASE aplicação de recursos estilísticos vindos da Semântica, Semiótica, Estilística e Retórica Criatividade, inovação, busca de recursos inusitados Presença maior de profissionais formados em escolas de comunicação
Passamos dos reclames aparentemente ingênuos para os comerciais sofisticados.
Existe linguagem Publicitária? Não há língua própria, mas determinadas habilidades e técnicas linguísticas nos textos publicitários; Modalidade técnica que se adequou à mensagem a ser expressa.
Surge a linguagem publicitária para apresentar: • Características reais do produto, • Características subjetivas Finalidade: argumentar para persuadir e mudar as atitudes para consumir o que está anunciado.
A propaganda utiliza: - Nova linguagem (mutações nos modismos, nos costumes) - Originalidade nas mensagens (gosto pelo novo) - Promoção de novo consumo