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Biografia de Augusto Comte. Augusto Comte nasceu em 19 de janeiro de 1798, em Montpellier, e faleceu em 5 de setembro de 1857, em Paris. Filósofo e auto-proclamado líder religioso, deu à ciência da Sociologia seu nome e estabeleceu a nova disciplina em uma forma sistemática.
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Biografia de Augusto Comte • Augusto Comte nasceu em 19 de janeiro de 1798, em Montpellier, e faleceu em 5 de setembro de 1857, em Paris. • Filósofo e auto-proclamado líder religioso, deu à ciência da Sociologia seu nome e estabeleceu a nova disciplina em uma forma sistemática.
Um de seus primeiros empregos foi o de secretário do Conde Henri de Saint-Simon, o primeiro filósofo a ver claramente a importância da organização econômica na sociedade moderna, e cujas idéias Comte absorveu, sistematizou com um estilo pessoal e difundiu. • Comte foi apresentado ao filósofo, então diretor do periódico Industrie, no verão de 1817, Saint-Simon. Comte tornou-se seu secretário e colaborador próximo, na preparação de seus últimos trabalhos.
Durante os anos 1830-1842, quando escreveu sua obra prima, Cours de philosophie positive, Comte continuou a viver miseravelmente à margem do mundo acadêmico. • Comte começou lentamente a adquirir discípulos. E mais importante para ele foi que, além de encontrar alguns discípulos franceses notáveis, tais como o eminente intelectual Emile Littre, era o fato de que sua doutrina positiva havia atravessado o Canal e recebera considerável atenção na Inglaterra.
Em 1857, Comte, após alguns meses de enfermidade, faleceu a cinco de setembro. Um grupo pequeno de discípulos, de amigos, e de vizinhos seguiu seu esquife ao cemitério de Pere Lachaise. Seu túmulo transformou-se no centro de um pequeno cemitério positivista onde estão sepultados, perto do mestre, seus discípulos mais fiéis.
Contexto Histórico • Surgimento das idéias iluministas • Rousseau em sua obra: “O Contrato Social”, afirmava que o interesse comum era a base da sociedade; esse pensamento serviu de apoio ao Iluminismo. • O poder da igreja passou a ser questionado como fonte de poder secular e político, diminuindo a intervenção clerical em assuntos civis e do Estado
No final do século XVIII e começo do século XIX, os antigos regimes totalitários começaram a ruir, no confronto com o liberalismo, em várias partes do mundo, pois este não reconhecia a origem "divina e suprema do Monarca", pois o considerava um "governante" e como tal "um empregado público", podendo ser dispensado, quando não estivesse prestando bons serviços.
A matriz histórica da organização sindical atual surgiu sintonizada com o desenvolvimento industrial, que tem por base a Revolução Industrial na Inglaterra no final do século XVIII e começo do século XIX. Ali nascia o capitalismo atual, ali nasceu o sindicalismo
PENSAMENTO DO AUTOR • Regeneração da humanidade pela ciência; • Observação, experimentação e comprovação; • APTIDÃO e SORTE; • Função moderadora das mulheres; • Evolucionista, baseia seu pensamento na lei dos 3 estados.
LEI DOS 3 ESTADOS: • Divide em: • 1- Estado TEOLÓGICO • 2- Estado METAFÍSICO • 3- Estado POSITIVO
ESTADO TEOLÓGICO • Explicação baseada na fé, Deus como única verdade; • IMAGINAÇÃO = papel relevante; • seres sobrenaturais; • mentalidade teológica fundamenta a vida moral da época; • crença em poderes IMUTÁVEIS • fase + desenvolvida ( monoteísta) ..... transição....
ESTADO METAFÍSICO • Substituição dos deuses por forças físicas, químicas e vitais; • NATUREZA = Deus (teológico) • explicar natureza íntima, ou seja, causa primeira e fim último; • substituição da imaginação pela argumentação; • homem se desvincula do sobrenatural.
ESTADO POSITIVO • OBSERVAÇÃO em troca da imaginação e da argumentação; • cada proposição positiva deve corresponder a um fato, seja ele particular ou universal; • foge ao empirismo, ou seja, não reduz o conhecimento a fatos isolados; • abandona a consideração das CAUSAS • impossibilidade de reduzir diversos tipos de fenômenos em um só princípio.
Continuação... • Cada ciência se ocupa de determinado grupo desses fenômenos naturais; • UNIDADE SUBJETIVA= apenas aliada ao método; • “ver para prover”; • ciência = investigação do real, do certo e do indubitável; • fato POSITIVO pode ser quantificado, analisado e comprovado.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS • Simples e Abstratas (matemática,física, astronomia, química,...) • evoluem-se... • Complexas e Concretas (biologia e finalmente sociologia) • SOCIOLOGIA = ápice da ciência e síntese de todo conhecimento humano. • Ainda divide-a em:
DIVISÃO DA SOCIOLOGIA: • ESTÁTICA SOCIAL, estudo das forças que mantém unida a sociedade • DINÂMICA SOCIAL, estudo das causas das mudanças
AMOR POR PRINCÍPIO, A ORDEM POR BASE, E O PROGRESSO POR FIM; TUDO É RELATIVO, EIS O ÚNICO PRINCÍPIO ABSOLUTO. INDUZIR PARA DEDUZIR, AFIM DE CONSTRUIR O ESPÍRITO DEVE SER SEMPRE, O MINISTRO DO CORAÇÃO, JAMAIS SEU ESCRAVO A SUBMISSÃO É A BASE PARA O APERFEIÇOAMENTO O HOMEM RESUME EM SI TODAS ASLEIS DOMUNDO; SATISFAZER OS POBRES,MAS MANTENDO OS RICOS CASO SEJA O CORAÇÃO QUE DEVA COLOCAR AS QUESTÕES, É SEMPRE O ESPÍRITO QUE DEVE RESPONDER NÃO É SOMENTE PARA MODIFICAR A ORDEM UNIVERSAL QUE NÓS NECESSITAMOS CONHECE-LA, MAS PARA USÁ-LA DIGNAMENTE Algumas máximas de Comte:
O Positivismo de Comte e o Direito O direito positivo é o direito vigente, garantido por sanções, coercitivamente aplicadas ou, então, o direito vigente aplicado coercitivamente pelas autoridades do Estado e pelas organizações internacionais, quando inobservado. É, finalmente, o direito que, historicamente, é obrigatório para todos.
O Positivismo Jurídico Surgiu na figura de Auguste Comte. Entre algumas características, podemos destacar: é baseado na totalidade completa, fechada (sem lacunas) do sistema jurídico, preserva a hierarquia das normas, corresponde ao direito positivo. O positivismo jurídico caracteriza-se por ser antimetafísico e antijusnaturalista, empirista, por considerar o direito positivo como único objeto da filosofia e das ciências jurídicas.
Escola Positivista ou Antropológica : Lombroso e Garofalo A ideologia vigente nesta época era a filosofia positivista que tinha por máxima a oposição ao racionalismo antes em voga, introduzindo em contra partida uma concepção naturalista, que visa explicar os fatos segundo o princípio da causalidade.